Fanfic: Fogo - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Comenteeem e eu volto!

Dulce seguiu Maytê e Anahí, que acompanhavam Caroline e Brandon para uma sala privada situada acima da pista de dança. Embora você pudesse ver o andar de baixo, Brandon assegurou-lhes de que ninguém seria capaz de ver dentro do camarote, então elas tinham privacidade completa.

– Eu estarei de volta para ver como vocês estão daqui a pouco – Brandon disse a Caroline enquanto lhe dava um beijo nos lábios.

Caroline se jogou no sofá confortável ao lado de Dulce. Anahí sentou no outro lado de Caroline e Maytê empoleirou-se no braço.

– Então você está se mudando para Las Vegas – Anahí murmurou.

Lágrimas encheram os olhos de Caroline.

– É. Brandon quer se casar antes de irmos. Nós temos seis semanas para encontrar um lugar para morar lá, nos casarmos e nos mudarmos para lá antes que ele comece em seu novo emprego. O Sr. Wellington está sendo fabuloso sobre tudo. Ele está pagando pela transferência e também ajudando com o pagamento da casa. Ele é muito sério sobre Brandon e quer que ele considere esta como uma posição de longo prazo. Ele está dobrando o salário dele para que não tenha que se preocupar com dinheiro e eu tenha tempo de sobra para encontrar um emprego.

– Isso é maravilhoso, Carol – Anahí disse suavemente. – Mas vou sentir sua falta terrivelmente.

– Todas nós vamos – Maytê emendou. – A noite das meninas simplesmente não vai ser a mesma sem você!

Caroline abraçou-as e, em seguida, levantou-se.

– Eu vou dar um pulo no banheiro feminino e ver se as outras estão chegando. Eu também vou enquadrar a garçonete e dizer-lhe que todas nós queremos mais uma rodada. Volto em um segundo.

Anahí viu sua melhor amiga ir com uma carranca infeliz. Quando Caroline saiu da sala, Anahí suspirou.

– Droga, eu vou sentir falta dela.

– Eu sei – disse Maytê. – Eu também vou. Mas você ainda tem a nós, Anahí.

Anahí olhou para cima e sorriu e impulsivamente estendeu a mão para apertar as de Dulce e Maytê.

– Ok, então nós estamos sozinhas agora e eu tenho que admitir, Dulce, que Maytê e eu estamos cheias de perguntas curiosas sobre você e Christopher. Espero não te ofender, mas estamos morrendo de curiosidade para saber todos os detalhes!

Dulce riu.

– Eu não me importo. Mas receio que vocês fiquem desapontadas. Não há nada de realmente emocionante sobre o nosso relacionamento.

Anahí bufou.

– Você vai nos perdoar se não acreditarmos nisso. A primeira coisa que você tem que nos dizer é o quão bom ele é na cama. Suponho que Maytê já saiba, mas eu tenho que admitir, estou curiosa!

Em seguida, ela prontamente fechou a mão sobre a boca, os olhos se arredondando com horror.

– Oh meu Deus, Dulce! Sinto muito! – um gemido baixo escapou e Anahí escondeu o rosto entre as mãos. – Eu sou tão estúpida. Eu juro. Alfonso e Christian estão sempre me dizendo como eu deixo escapar o que estou pensando, sem qualquer consideração com o que eu estou dizendo.

Dulce sorriu ironicamente.

– Está tudo bem, Anahí. Realmente. Eu sei sobre a Maytê e o Christopher. – ela olhou para Maytê para ver a outra mulher ainda mais envergonhada do que Anahí. Suas bochechas estavam rosadas e seus olhos eram espelhos do desconforto.

– Eu espero que você entenda – disse Maytê. – Quero dizer, isso não significou nada para o Christopher.

Oh Deus, isso é ainda mais estranho do que a primeira vez em que Christian e eu vimos Christopher juntos depois daquela noite. Dulce estendeu a mão para apertar a de Maytê.

– Por favor, não. Está tudo bem, de verdade. Admito, quando Christopher me contou sobre o que aconteceu, eu temi encontrá-la. Eu não estava louca para passar meu tempo com uma mulher que tivera relações sexuais com Christopher. Eu odiava a ideia de imaginar vocês dois juntos. Mas depois de conhecê-la, vi que estava tudo bem. E eu acho que em diversas maneiras, ver como Christian é com você ajudou a cimentar para mim que não havia nada entre você e Christopher exceto profunda amizade.

– Fico feliz – Maytê disse sinceramente. – Eu amo o Christopher. Eu realmente amo. Mas como um amigo. Eu idolatro Christian além de toda razão.

– Acho que arruinei qualquer chance da gente descobrir a sujeira entre você e Christopher agora, Dulce – Anahí disse com tristeza.

Dulce riu.

– Bem, não, não se você me pagar com sujeira também. Eu também estou morrendo de curiosidade sobre os seus homens. Como por exemplo, isso é uma coleira que você usa, Maytê? Ou é apenas um colar?

As bochechas de Maytê ficaram rosadas quando ela tocou o diamante que descansava no vazio de sua garganta.

– É uma coleira – disse em voz baixa. – Christian queria que eu usasse. Eu nunca tiro.

– O seu também é uma coleira, Dulce? – perguntou Anahí.

Dulce concordou.

– Que louco – Anahí murmurou. – Eu quero uma também. Eu acho elas tão legais. Eu adoraria que Alfonso escolhesse uma e a colocasse em mim. Mas ele não é muito interessado em coleiras. E, para ser honesta, eu também nunca fui até ver a de Maytê. O significado por trás disso é bem legal.

Maytê e Dulce, ambas, concordaram.

Dulce botou para dentro o último gole de sua bebida e a colocou sobre a mesa na frente do sofá. Ela estava tendo uma boa onda, mas não estava nem perto de ficar embriagada. Ela tirou os saltos dos seus pés doloridos e esticou os dedos dos pés, quase suspirando de contentamento.

– Ih, olhe, lá está Christian – disse Anahí.

Ela tinha se levantado e caminhado até a área envidraçada do camarote para olhar para o andar de baixo.

Ela voltou até Maytê.

– Ele chegou cedo não? Ou será que não estamos bebendo o suficiente?

– Eu acho que nós não estamos bebendo tanto – Maytê disse com tristeza.

– Fazer o quê? Temos que corrigir isso. E a única maneira que eu conheço para ficar alucinada em um curto espaço de tempo é virando umas doses!

– Oh céus – disse Dulce. – Eu nunca nem tomei uma dose de nada.

– Você vai ficar bem – disse Anahí. – Depois da primeira, você realmente não sente mais o gosto.

Só então a porta se abriu e o resto das mulheres entrou ruidosamente. A garçonete estava com elas e distribuiu bebidas e, em seguida, ouviu quando Anahí lhe deu a seguinte série de ordens.

– Doses? – perguntou Caroline. – Desde quando bebemos isso?

– Desde que não estamos nem perto de ficarmos bêbadas o suficiente – Anahí disse secamente. –

Christian já está aqui, o que significa que não temos muito tempo. Temos que alcançar o bonde!

– Traga a garrafa – Chessy disse para a garçonete. – Melhor, traga duas! Temos um monte de mulheres aqui esta noite.

A garçonete sorriu.

– Pode deixar.

Todas se empilharam sobre os sofás e cadeiras, sapatos voando em todas as direções. Alguns momentos depois, a garçonete voltou e começou a enfileirar os copinhos de shots sobre a mesa.

– Todo mundo tem um? – Trish gritou.

Depois de um coro de “sim”, Gina ergueu o copo num brinde. Todas levantaram os delas e, em seguida, em meio a gritos de “Vai, vai, vai!”, elas desceram a primeira dose. Fogo ardia na garganta de Dulce. Ela tossiu e cuspiu tanto que seus olhos lacrimejaram. Podia sentir em sua barriga. Inferno, ela podia até sentir que havia viajado até sua bexiga. Tinha estacionado lá, queimando e girando. Ela já precisava ir fazer xixi.

– Vamos para a próxima! – Trish encorajou.

Elas pegaram os próximos copos, os ergueram como fizeram da última vez e, em seguida, jogaram o conteúdo para dentro. Uma risada baixa soou da porta. Todo mundo se virou para ver Christian parado ali com Brandon. Os dois pareciam estar se divertindo. Christian estava rindo abertamente. Então Christian se afastou e Brittany apareceu na porta, com o rosto cor-de-rosa, com os olhos brilhando.

Atrás dela, estava Kai Wellington. Ele a segurava pelo cotovelo, mas a deixou escapar, quando ela começou a avançar.

– Desculpe o atraso – disse sem fôlego. – Sobrou alguma coisa para mim?

Gina jogou um copo na direção de Brittany. Brittany o pegou e, em seguida, o colocou para baixo para que Anahí pudesse derramar uma dose da garrafa de tequila que a garçonete trouxera. Elas estavam loucas. Todas elas. Dulce incluída. Ela precisava ser louca para estar fazendo isso. Ela ia ter uma pu/ta ressaca na manhã seguinte. Mas, por enquanto? Estava se divertindo demais.

– Eu estava com tanta inveja de vocês – Brittany disse melancolicamente.

Maytê inclinou a cabeça para o lado.

– Por quê?

– Porque todas vocês têm um homem esperando em casa. Tudo o que vocês falaram é sobre o quão bonitinho eles acham vocês quando estão bêbadas. Como vão rasgar seus vestidos fora e comê-las em seus saltos. – sua expressão foi escurecendo. – Eu nunca tive um homem que quisesse fazer isso comigo.

– Você tem agora – disse Kai lentamente da porta.

Brittany ficou vermelha, mas o calor penetrou no seu olhar quando ela se virou para olhar para ele, que ainda estava de pé na porta.

– Oh meu Deus – Anahí murmurou. – Brittany, minha garota, eu diria que você se arrumou para a noite.

Brittany sorriu.

– Talvez!

– Sem talvez sobre isso, gata – disse Kai em um rosnado baixo. – Divirta-se com suas amigas, mas quando acabar? Você vem pra casa comigo.

– Eu acho eu acabei de gozar – Gina murmurou baixinho.