Fanfic: Fogo - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy

Como eu estou super boazinha, vou postar só mais um pouquinho...

Aproveito pra reforçar que a web já está na fase final e eu não sei se vou continuar postando mais algumas adaptações..

Enfim. Boa leitura

A maca foi trazida e os médicos trabalharam rapidamente, garantindo o colar cervical e, em seguida, dando-lhe oxigênio. Ela foi levada para fora com a mesma rapidez e carregada para a ambulância. Christopher mal teve tempo de saltar para dentro antes que eles rugissem em uma corrida de sirenes e luzes.

Ele enfiou a mão no bolso, procurando pela foto que Dulce tinha na mão. Alfonso tinha um monte de coisas para responder e, em seguida Christopher iria atrás do filho da pu/ta que tinha colocado as mãos sobre Dulce.

– O que diabos está acontecendo? – Christian perguntou enquanto entrava na sala de espera da emergência.

Christopher virou-se e, em seguida levou Alfonso e Christian para uma das salas privadas menores, onde os médicos se reuniam com as famílias.

– Nós temos um problema sério – Christopher disse severamente.

– O que diabos aconteceu com a Dulce? – perguntou Christian. – Alfonso ligou preocupado com Anahí e

Maytê, me disse para segurar ambas em casa e me certificar de que estariam a salvo. Liguei para Kaden Ginsberg e agora eu tenho duas mulheres muito pu/tas porque fiz Kaden sentar em cima das duas. Elas estão com medo e querem saber o que diabos está acontecendo, não pude dizer a elas porque eu também não sei!

Christopher levantou a mão e, em seguida, enfiou a outra mão no bolso. Ele tirou a foto que estava na mão de Dulce e estendeu-a para Alfonso. O rosto de Alfonso era uma mistura de choque e ódio. E, em seguida, estranhamente, culpa. Ele ficou cinza e, em seguida, cambaleou para trás para se sentar em uma das cadeiras. Ele enterrou seu rosto em suas mãos, a foto amassada em seu punho.

Christian arrancou a foto de Alfonso e então ficou pálido, enquanto olhava para a sua irmã nua, amarrada, com outro homem tentando se forçar para cima dela.

– Que Por/ra é essa?

A explosão de Christian ecoou pela sala.

– Dulce estava segurando essa foto quando cheguei até ela – Christopher disse calmamente. – E então disse que o homem que a espancara tinha uma mensagem para mim, você e Alfonso.

– O quê? – Christian disse, incrédulo.

– Ele disse a ela que nada que nós prezávamos estaria em segurança. Que nós o arruinamos e agora ele iria nos arruinar. Eu diria que Dulce foi provavelmente o primeiro alvo porque era o mais fácil.

Ela estava sozinha e vulnerável. Seria muito mais difícil chegar até Anahí ou Maytê.

– Eu quero saber de que diabos se trata essa imagem – Christian disse, em tom furioso. – É Charles Perrone que está nessa foto. Ele é o cara que machucou Dulce e agora está nos ameaçando?

– Sim – Alfonso disse friamente.

– O que você sabe que não nos disse – Christopher perguntou em um tom perigosamente baixo. Era óbvio pela expressão no rosto de Alfonso que havia muita coisa que Christopher e Christian não sabiam.

Alfonso passou a mão sobre o rosto cansado, os olhos doentes.

– O que eu tenho a dizer vai irritar muito vocês dois. Eu pensei que estivesse no passado, meu e de Anahí. Mas estava errado, aparentemente.

– Sim, eu diria que sim – Christian latiu. – Que merda você fez, Alfonso?

– Quando Anahí e eu estávamos juntos, antes, quando estávamos mantendo em segredo, pouco antes de irmos para Paris a negócios, minha ex-esposa entrou em meu escritório dizendo todos os tipos de loucuras. Então, me acusou de estar apaixonado por Anahí. Me acusou de estar apaixonado por ela quando eu ainda era casado. O que me atingiu bastante. Eu não estava pronto para admitir meus sentimentos por Anahí. E, em um esforço para nos afastar, para provar a mim mesmo que era apenas sexo, eu montei uma coisa em Paris.

– Que tipo de coisa – Christopher rosnou.

Alfonso soltou a respiração.

– Anahí e eu tínhamos discutido, anteriormente, o seu interesse em estar com outro homem. Comigo, quero dizer. Algo como você e Christian compartilhando mulheres, eu acho. Então eu arranjei para que Charles Perrone e outros dois homens fossem ao nosso quarto de hotel. Jesus, isso é complicado.

Christian olhou petrificado para Alfonso, seus olhos brilhando de ódio.

– As coisas fugiram de controle. Eu ia deixar que eles tocassem nela, mas nada além disso. Eu deixei claro que eles não fariam além disso, o que significava que eles manteriam suas picas em suas calças. Mas, assim que começou, eu percebi que algo estava errado. Eu entendi o que eu estava fazendo, mas antes que pudesse impedir, Charles pegou a Anahí com força. Ele estava tentando enfiar seu pa/u a força na garganta dela e bateu nela quando ela protestou.

– Filho de uma pu/ta! – Christian xingou. – Que cara/lho , cara? Como você teve coragem de fazer isso com ela? Que merda você estava pensando?

Alfonso levantou a mão.

– Tem mais. Ainda fica pior.

– Jesus – Christopher murmurou.

– Quando voltamos, Charles confrontou Anahí na entrada do prédio quando ela saiu para arrumar uma coisa para comer. Ele tentou chantageá-la para passar informações sobre o leilão. Sabia que eu não tinha a menor intenção de fazer negócios com ele, mas achou que se fizesse um lance baixo o suficiente nós não teríamos escolha. Ele mostrou essa foto para ela e disse que se não desse o que ele queria a tornaria pública.

– Inacreditável – Christian rugiu.

– Anahí veio até mim em vez de aceitar e eu resolvi a questão. Ou pelo menos achei que tinha resolvido – Alfonso disse com tristeza.

A mandíbula de Christopher inchou. Raiva ardia através dele como um rastilho de pólvora.

– Eu vou lidar com isso – Alfonso disse calmamente. – Eu estraguei tudo. Vou ter certeza de que o filho da pu/ta não vai colocar as mãos em Anahí ou Maytê e vou garantir que pague pelo que fez com Dulce.

– Não – disse Christopher, a palavra chicoteando pela sala como um tiro.

Alfonso e Christian olharam para Christopher com os olhos apertados.

– Você teve sua chance – Christopher disse em um tom uniforme. – Eu vou cuidar desse merdinha.

O rosto de Christian brilhou com alarme.

– Não acho que seja uma boa ideia, cara. Suas emoções estão muito fora de controle. Deixe que eu e Alfonso cuidamos disso.

– Eu disse que não – Christopher surtou. – Ele é meu. Alfonso teve sua chance. Ele estragou tudo. Eu não vou deixar isso para ele.

– Christopher – Alfonso começou, mas Christopher o silenciou com um olhar.

– Se fosse Anahí ou Maytê deitadas em uma cama de hospital, com contusões, ossos quebrados, pulmão perfurado e só Deus sabe o que mais, você apenas sentariam e deixariam alguém cuidar do babaca que fez isso com ela?

Os lábios de Christian se contorceram e então ele suspirou.

– Não. Eu não faria isso. Mas, cara. Após o que aconteceu com Pablo, isso é muito arriscado. Você se safou com o primeiro. Não vai se safar dessa. Charles Perrone não tem nada a perder. Ele não vai ficar fragilizado com ameaças. Se você tocar nele, vai estar fodi/do.

– Quem falou alguma coisa sobre ameaças? – Christopher perguntou calmamente. – No meu mundo, ameaças não fazem sentido a menos que você tenha algo que as suporte. Não tenho a intenção de ameaçar Charles Perrone. Mas eu tenho toda a intenção de acabar com ele.

Alfonso e Christian trocaram olhares preocupados, mas Christopher os ignorou. Eles tentaram acalmá-lo, mas disso não poderiam dissuadi-lo.

– Isso não vai chegar até vocês. E ele com toda certeza do mundo não vai encostar um dedo em

Anahí, Maytê ou Dulce. Nunca mais. Vocês não precisam se preocupar. Vocês não estarão nem remotamente ligados a isso.

– Ah vai se fo/der – Christian disse rudemente. – Por/ra nenhuma que eu vou deixar você encarar essa merda sozinho. Nós já passamos por isso. Você nunca tem que perguntar. Nós sempre te daremos cobertura.

– Isso significa muito – Christopher disse calmamente. – Mas eu não vou levar a minha família para o buraco. Você e as meninas significam demais para mim. Não vou cair também. Você pode apostar nisso. De jeito nenhum vou deixar Dulce ficar por conta própria. Eu vou estar lá para ela em todos os passos do caminho e ela nunca terá que se preocupar com algum babaca com rancor contra nós que quer usá-la para nos atingir. Isso não vai acontecer novamente.

– O que você vai fazer? – Alfonso perguntou em voz baixa.

– É melhor você nem saber – respondeu Christopher.

Alfonso passou a mão pelo cabelo.

– Jesus, cara. Deixa eu resolver isso.

– Você teve sua chance – disse Christopher com cuidado. – Não estou dizendo que você fez errado, mas o que você fez não foi o suficiente. Eu vou ter que garantir que dessa vez seja. Ele não espancou sua mulher até quase a morte, mesmo que ela fosse o alvo preferencial. Ele fodeu com Dulce, e eu vou fazer muita questão que isso nunca aconteça novamente.

– Por que diabos você não nos contou isso antes? – Christian disse a Alfonso. – Não posso acreditar que você manteve isso em segredo de nós. Especialmente se você não se certificou de que Charles não seria uma ameaça no futuro.

– Eu não poderia te dizer na época em que aconteceu – disse Alfonso entre os dentes. – Anahí estava pirando porque não queria que você soubesse o tipo de relacionamento que nós tínhamos ou que ela sequer estava em uma relação. E depois de um tempo não parecia mais tão importante. Ele sumiu. Meses se passaram e ele tinha desaparecido da face do planeta. Eu pensei que não ia mais ser um problema.

– O que você fez foi irritá-lo a ponto dele bater pra cara/lho  em Dulce e agora estar mirando em Anahí e Maytê – Christian disse, em tom furioso.

– É preciso fechar o cerco em torno das meninas – disse Christopher, desviando o assunto para longe da fúria de Christian. Ele tinha o direito. Anahí era sua irmã. Mas isso não era o que importava agora. A segurança de suas mulheres era tudo que importava.

– Certamente – Alfonso rosnou. – Elas não vão a lugar nenhum até que tenhamos resolvido as coisas com ele.

Christopher assentiu.

– E eu vou deixar vocês saberem quando o problema tiver sido resolvido.

A expressão de Christian ainda estava apreensiva, mas ele se manteve em silêncio, embora fosse óbvio que ele e Alfonso não tinham ainda terminado com aquela conversa.

– Sr. Uckermann?

Christopher se virou para ver uma enfermeira de pé na porta. Ele correu para a frente.