Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

Escrevi algo q puts....Daria uma baita história! Mas vai ficar no limbro pra sempre provavelmente kkkk

---------------------------

Any procurou desesperadamente o celular e ligou o mais rápido que pode para Chris. Logo o amigo atendeu já chorando.

- Any…- disse em meio ao choro.

- Fique calmo Chris, vai dar tudo certo no final. Pelo menos agora vocês não precisam esconder. - disse triste pelo amigo já no viva voz.

- Eu não estava pronto ainda Any! - chorava desesperado.

- A gente sabe amigo, mas infelizmente estamos sujeitos a isso. - disse Mais também triste.

- Eu não sei o que fazer agora. O Pedro vai querer me tirar da banda, eu nunca mais vou receber mais nenhuma proposta de trabalho, minha carreira já era! 

- Chris não é assim! Você é muito talentoso e vai conseguir fazer muitas coisas ainda! E não existe RBD sem você! - disse Any.

- Exatamente! Nós não te deixamos antes e não vamos deixar agora! - disse Mai. - Tenta se acalmar, amigo. Você está sozinho? Quer que eu vá para sua casa?

- Não, o BJ está comigo. Podem ficar tranquilas. A Dul não para de me ligar também. Vou atender ela e depois vou falar com o Pedro. Obrigado por se preocuparem comigo. - disse ainda chorando.

- Pode ligar a qualquer hora que precisar ou pra qualquer coisa. - disse Any. - Estamos aqui pra você.

- Nós te amamos Pollito! - disse Mai e em seguida Any finalizou a ligação.

- Não acredito que isso aconteceu. Ele deve estar tão mal. - disse a loira triste enquanto se encostava no sofá.

- Espero que o Pedro não faça um alarde. Na verdade, minha preocupação nem é ele, são as outras pessoas mesmo. Podem ser bem cruéis. - tapou os olhos com as mãos.

Any encarava a televisão sem prestar muita atenção no resto da reportagem. Desligou rapidamente o aparelho quando o repórter começou a tentar inferiorizar Chris por sua homossexualidade. Ela encarou Mai e viu que a morena parecia extremamente triste.

- Vai dar tudo certo. - disse a loira para consolá-la.

- Eu espero que sim. - respondeu a morena. - Espero que isso não prejudique ele.

Any começou a acariciar os longos cabelos de Mai enquanto encarava seu rosto. Ela estava extremamente triste pelo que o amigo estava passando, mas não podia negar que estava feliz por Mai ter aceitado lhe dar uma chance. Maite também encarou Any e se perdeu nos intensos olhos azuis. Ela se aproximou e iniciou um calmo beijo com a loira.

Any acariciava as costas da outra enquanto puxava seu corpo para cada vez mais perto. Mai empurrou o corpo da loira para que ela se deitasse no sofá e, sem rodeios, deixou seu corpo cair sobre o da outra enquanto intensificava mais ainda o beijo. Separou seus lábios e começou a beijar suavemente o pescoço da loira que, em resposta, soltava alguns suspiros. Any levantou a blusa de Mai e roçou as unhas suavemente pelas costas da outra enquanto sentia os suaves lábios em seu pescoço. Mai voltou a beijar os lábios de Any pela última vez antes de quebrar o contato.

- Acho melhor a gente parar por aqui, né. Temos muitas coisas pra fazer ainda. - disse encarando Any ainda com seus corpos sobrepostos.

- Ahh nãoooo. - resmungou. - Fica aqui comigo. Daqui a pouco já vamos começar a ralar igual a umas loucas de novo. - disse triste.

- Vamos ter tempo depois. - acariciou o rosto de Any e se levantou. - Eu preciso arrumar minha mala e você também precisa arrumar a sua.

- Já está pronta. - disse se sentando. - Está até no carro na verdade. Eu vim preparada pra não precisar te perder de vista de novo.

- Ok, achei possessivo. - brincou. - Mas admito que fiquei feliz, gosto de ter sua atenção. - se inclinou e deu repetidos selinhos em Any.

- Eu me acostumaria fácil com isso. - disse quando Mai parou com os beijos, ainda de olhos fechados. 

Mai sorriu com a atitude da loira. Não tinha nem meia hora que elas tinham decidido tentar ter algo de verdade e ela já estava completamente derretida.

- Vem. - puxou Any pela mão. - Já que você está livre vai me ajudar a fazer a mala. - já ia para o quarto arrastando a loira junto.

- Afe, se eu soubesse que você ia me explorar não teria vindo. - brincou.

- Nossaaa! Se você não quer me ajudar então pode ir embora. - disse com falsa chateação.

- Eu não sou nem doida. - beijou Mai novamente. - Você é tão linda que as vezes eu me sinto besta na sua frente. - disse depois de se separar e observou a outra corar. Ela então viu a marca no pescoço de Mai. - Então realmente ficou marcado. - disse acariciando a mancha. - Desculpa, não foi proposital. - beijou o pescoço da outra.

- Não precisa pedir desculpas. Não é como se eu não tivesse gostado. - acariciou o rosto de Any e lhe deu um selinho.

As duas então foram para o quarto de Mai e terminaram de arrumar a mala da morena. Pediram algo para comer e almoçaram tranquilamente. Perto das cinco, chamaram um táxi e foram até o aeroporto de onde sairia o seu avião privado. Estavam completamente anestesiadas pelo tempo que passaram juntas, mas a felicidade deu lugar a preocupação ao encontrarem Chris extremamente desanimado, enquanto era consolado por Dulce.

- Vai dar tudo certo. Nós estamos aqui pra você e vamos te apoiar em tudo o que você fizer. - dizia Dul acariciando a mão do amigo que estava sentado ao seu lado.

- Obrigado, Dul. Muito obrigado mesmo! - disse Chris abraçando a amiga.

- Como você está? - perguntou Mai se aproximando.

- Não sei na verdade. - respondeu o loiro. - Eu me sinto mal, mas também me sinro bem. É um alívio, mas também é muito...angustiante.

- Mas o que você vai fazer? - perguntou Any. - Falar com a imprensa sobre numa nota, numa entrevista, ignorar?

- O Pedro vai soltar uma nota no site da banda. Já esta pronta. Agora é só esperar pelo melhor né. - sorriu triste deitando a cabeça no ombro de Dul.

A ruiva apenas acariciou o cabelo do amigo. Não tinha muito o que fazer agora. O máximo que as três poderiam fazer é apoiarem o amigo e estarem presentes. Logo Oso chegou para guiá-los até o avião. Ao entrarem na aeronave, Poncho e Ucker já estavam lá e demonstraram total apoio a Chris também. O loiro se sentou nos fundos da aeronave e encarou os amigos que o olhavam preocupados. 

- Obrigado pelo apoio. Não poderia ter amigos melhores. - disse com um fraco sorriso. 

Todos sorriram e começaram a se acomodar. Any se sentou de um lado de Chris e Dul do outro e, durante os primeiros minutos de voo, as duas fizeram de tudo para distrair o amigo. Mai se sentou de frente para Dul, no único lugar vago e sorriu observando a interação dos amigos. 

Após um tempo, todos já dormiam. Mai encarava Any, que dormía apoiada em Chris, que estava apoiado em Dul, que estava espremida entre os amigos e a parede do avião. Com certeza os três acordaram doloridos. Era inevitável pensar que, se sua relação com Any fosse realmente para frente, elas teriam que passa o mesmo processo que Chris. Mai estremeceu só de pensar. Ela preferiu deixar esses pensamentos de lado para tentar dormir e, para sua surpresa, rapidamente conseguiu.