Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

- E o Alfonso, Any? - Perguntou Sra. Maite. - Como ele está?

- Ahh…- começou enquanto se virava para a mulher. - ele está bem. Nós…- pigarreou. - Nós terminamos, mas continuamos bons amigos. - sorriu.

- Ah, entendo. - respondeu a mulher.

- Ele é um bom garoto, mas estraga tudo com as mulheres. - disse Javier enquanto continuava comendo.

- Pai! - repreendeu Maite. - Não fale assim do Poncho, ele é uma boa pessoa.

- Eu não disse que não é, minha filha. Disse que ele estraga tudo com as mulheres. Primeiro a Dulce, agora a Anahí. Você sabe que as duas são incríveis e mesmo assim ele ainda estragou tudo. - disse como se fosse a coisa mais natural do mundo, arrancando um sorriso de Any.

- Acredite, ele deu mais certo com a Dulce. - riu. - Eles tinham muito mais potencial do que eu e ele, mas ele vacilou mesmo com ela. Comigo também, mas isso não vem ao caso. Ele precisa melhorar mesmo.

- Bom, o importante é que vocês se entenderam, né? - disse Maite tentando cortar o assunto.

Seu tom de voz foi um pouco rude, o que fez Any lhe lançar um olhar com um pouco de dúvida. Logo eles terminaram o almoço e o casal Perroni foi embora. Se despediram das duas sem muita demora, já convidando Anahí para que ela fosse visitá-los quando Mai também fosse.

- Nunca me senti tão nervosa na frente dos seus pais. - disse Any se sentando no sofá. - Foi pior do que quando eu conheci os pais de qualquer um dos meus ex.

- Não sei porquê. Você sabe que eles gostam muito de você. - se sentou ao lado da loira, omitindo o fato de que também ficou super nervosa ao encontrar os pais dela em Madrid. Em seguida, deitou sua cabeça sobre as pernas expostas.

- Ah, mas agora era diferente. - acariciou os fios negros. - Eu não sei se fiquei mais nervosa pela pergunta sobre o Poncho, sobre o Chris ou só por já estar aqui. Queria sair correndo. - a morena se sentou rapidamente, assustando-a. - O que foi? - perguntou preocupada.

- Eu achei que eles iriam ser...não sei. Achei que não iriam reagir bem. Sobre o Chris. Não tinha nem ideia do que eles pensavam sobre isso. - apertava os próprios dedos enquanto os encarava. 

- Bom, pelo jeito você estava errada. - segurou as mãos da outra. - Eles reagiram bem até. - Mai apenas lhe deu um pequeno sorriso.

Provavelmente aquele era o momento de falarem sobre isso. A morena tinha medo do que poderia ouvir, mas depois de ver como seus pais reagiram, ela queria contar para eles o que estava sentindo, mas precisava saber a opinião de Any primeiro, afinal, ela não estava fazendo as coisas sozinha.

- Você... - começou. - Você acha que eu...deveria contar para eles? - encarou os olhos azuis da outra e pode ver o medo neles.

- Olha Mai, eu sinceramente não sei. - desviou o olhar. - Não quero que você pense que eu não gosto de você ou que quero esconder isso tudo pra sempre, mas…- suspirou enquanto procurava as melhores palavras. - eu não posso contar para os meus pais agora. Eu não estou pronta pra lidar com tudo, mas vou estar do seu lado se quiser que os seus saibam. - segurou o rosto da morena. - Eu te amo de verdade e estou disposta a continuar com você pra sempre se você topar, mas eu preciso de mais um tempo. 

- Eu te entendo. - disse a morena sorrindo. - Eu vou esperar o tempo que for preciso, porque eu te amo demais. - beijou a loira. - Só vou ter um trabalho enorme pra conquistar eles porque nunca vi gente pra amar mais o Poncho do que sua mãe e sua irmã. - riu.

- Besta. - sorriu e bateu no braço da morena. - Não tem que conquistar ninguém, só eu. - se sentou no colo da outra, com uma perna de cada lado de seu corpo. - E pode ter certeza que já estou completamente rendida. - sorriu em meio a um beijo.

Maite não perdeu tempo e retirou a blusa que a loira usava com tanta pressa que quase rasgou a peça. Logo levou os lábios aos seios de Any, imediatamente jogando o sutiã longe também. 

- Mai? - chamou a loira enquanto tentava controlar os gemidos. - Tita... - a morena continuava a deslizar os lábios pelos seios da outra enquanto deslizava suavemente as mãos pelas costas expostas. - Mai...- chamou Any mais uma vez. - A janela Tita…

Maite finalmente se afastou e olhou para o lado. A grande janela de sua sala deixava tudo exposto para quem passasse pelo quintal, mas o muro da casa ainda escondia tudo.

- O muro esconde, meu amor. Ninguém vai ver nada. - começou a beijar o pescoço da loira enquanto desabotoava o short da mesma.

- Assim como sua mãe que já estava aqui dentro, né? - riu.

Maite suspirou e tirou Any de seu colo. Aparentemente tinha ficado um pouco irritada, o que arrancou uma risada de Anahí. Se levantou e foi até a janela, fechando a cortina. Logo ela sentiu o corpo da outra sendo forçado contra o seu e as mãos juntando seu cabelo e o jogando por cima do ombro. Os seios da loira deslizavam suavemente por suas costas ainda por cima da blusa enquanto os labios distribuíam pequenos beijos por todo seu pescoço e costas.

- Era brincadeira. - começou Any enquanto desabotoava a calça de Mai hábilmente. - Eu só queria que você levantasse mesmo. - puxou de uma só vez a calça da outra junto com sua calcinha.

Ainda agachada, Anahí virou o corpo de Mai para sí e começou a beijar suas pernas enquanto subia os lábios. Maite olhava atordoada para as íris azuis que brilhavam intensamente. Ela levou a mão até os cabelos loiros e os acariciou pouco antes de os lábios de sua dona chegarem onde tanto queria.

- Cristo! - exclamou a morena deixando o corpo pender para trás e se encostar no vidro da janela. - Você  não tem jeito mesmo, Anahí. - sorria sentindo os primeiros toques dos lábios da outra em sua área mais sensível.

- E você me ama assim mesmo. - se levantou e aproximou seus lábios. - Estou mentindo? - sorriu.

- Com certeza, não. - sorriu também e iniciou um caloroso beijo.

Com os pés, a morena se livrou de sua calça e calcinha e levou as mãos até o botão do short da outra. Ela começou a empurrar Anahí de volta para o sofá, ainda desabotoando a peça.

- Agora você vai ver que não é a única que sabe provocar. - disse Maite retirando o short da outra.

Ela empurrou suavemente os ombros de Any, para que ela se sentasse no "braço" do sofá, logo se ajoelhando no meio de suas pernas. Com um sorriso travesso, Maite começou a chupar loucamente toda a intimidade de Any, se deliciando com seus gemidos.

- Isso Tita! Isso….- resmungava a loira.

Logo Maite sentiu Any se desmanchar em seus lábios. Depois de recuperada, a loira retirou a blusa e o sutiã da outra e jogou seu corpo sobre o sofá, se deitando por cima. Assim passaram boa parte da tarde, adormecendo em seguida.

Perto das seis, Maite acordou e logo percebeu que estava espremida no sofá com Any, deitada sobre o corpo da loira. Com cuidado, se levantou e se sentou na poltrona que ficava ao lado do sofá.

"Tão linda!" pensou enquanto observava a outra dormir. A amava tanto que não sabia mais como poderia tentar expressar isso. Maite então se levantou e foi até o banheiro, onde tomou um banho e vestiu uma roupa simples. Voltou para sala com um lençol na mão. Ela jogou o tecido em cima corpo de Any e depositou um leve beijo em seu rosto antes de sair.