Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

Oi, pessoas. Queria me desculpar por n ter postado antes. Eu estava/estou tão destruída pela Naya q esqueci completamente. Ela foi uma mulher tão incrível e a Santana foi tão importante pra tanta gente! Msm q eu já tivesse passado pela minha pior fase qnd conheci Glee, sei a importância q ela teve pra mt gente. Escrevi uma história completa sobre ela a anos atrás e uma pela metade e isso só me faz perceber o quanto ela foi/é/sempre vai ser muito importante pra mim tb. Não sou o tipo de pessoa q lida bem com a morte de pessoas q admiro pelo visto. Acho q nunca mais vou conseguir ver nada de Glee sem pelo menos ficar com os olhos marejados e por enquanto só me deixo chorar msm rs. Enfim, boa leitura. Espero q gostem :)

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Any acordou no dia seguinte sentindo uma brisa fria roçar seu corpo. Abriu os olhos e pode perceber que estava nua na cama de Maite, que dormia toda encolhida de costas para ela. A morena tinha puxado todo o lençol que antes cobria o corpo de ambas, mas ainda parecia sentir frio. A loira sorriu e acariciou os cabelos negros que estavam espalhados pelo travesseiro. 

Tomou a liberdade de pegar um cobertor dentro do guarda-roupa e jogar sobre o corpo da outra, que pareceu gostar do calor repentino que cobriu seu corpo. A loira foi até o banheiro onde tomou um rápido banho, se agasalhando logo em seguida. O tempo estava surpreendentemente frio, o que era estranho já que na noite anterior estava até um pouco quente.

Ela foi até a cozinha onde começou a preparar um café enquanto checavam seu celular. Tinha algumas mensagens pendentes de sua irmã, questionando o porquê de ela ter chegado e não ter entrado em contato antes. "Desculpa, estava muito cansada." enviou, logo deixando o aparelho de lado.

Abriu a geladeira de Mai e pode constatar que a outra estava certa, realmente tinha muito mais comida ali do que em sua casa. Ela apenas pegou algumas frutas e fez uma pequena salada para quando a morena acordasse. Não estava com fome então se contentou com café.

"Estou morrendo de saudades, a Ana também." dizia uma mensagem de sua irmã que chegara a pouco.

"Também estou com saudade de vocês. Que tal um almoço amanhã na casa dos nossos pais?" respondeu. Imediatamente pensou em convidar sua nova namorada para ir com ela, mas talvez não fosse uma boa ideia.

O olhar que sua mãe lhe lançou em Madri pareceu mais vivo do que nunca em sua mente. Um pressentimento ruim a rodeava ao pensar sobre isso, mas não tinha muito o que pudesse fazer. Talvez fosse muito precipitado de sua parte pensar que sua mãe não reagiria bem a revelação de seu relacionamento com Mai, mas algo lhe dizia que era exatamente isso que ia acontecer. 

Ela nunca admitiria, mas Perroni estava certa em dizer que teria muito trabalho para conquistar sua mãe e sua irmã. Mesmo que as duas aceitassem o fato de Any estar com uma mulher, seria difícil superarem Poncho. Elas gostavam muito do homem, mesmo antes de terem namorado. Maite também era muito querida por todos, mas com certeza a viam como uma grande amiga, seria complicada essa "transição".

 - No que pensa? - soou uma voz sonolenta da entrada da cozinha.

Anahí levantou os olhos e viu Mai escorada em uma parede, com os braços cruzados com força. Ela vestia apenas um roupão cinza e se encolhia, aparentemente por frio. Sorriu ao ver os olhos cansados da morena.

- Nada importante. Senta aqui. - puxou uma cadeira ao seu lado. - Fiz salada de frutas pra você, mas talvez seja melhor um café ou até um chá a julgar pelo frio que está sentindo.

- Provavelmente seria melhor mesmo. - se sentou ao lado de Any, lhe dando um selinho. - Mas eu não estou afim, então vou ficar com as frutas mesmo. - deitou a cabeça sobre os braços no tampo da mesa. - Ainda estou com sono. - fechou os olhos e logo sentiu afagos em sua cabeça.

- Dá pra perceber. - a loira sorriu. - Come e depois volte a dormir. Temos que aproveitar enquanto dá pra descansar. - a morena levantou a cabeça e a encarou. - O que foi?

- Nada. - puxou o pote com as frutas e começou a comer. - Eu só queria ficar por pelo menos um mês sem sair de casa, mas logo já começa tudo de novo.

- É, mas vale a pena no fim. - olhou para seu celular constatando que sua irmã tinha confirmado o almoço para o dia seguinte e já tinha avisado a seus pais. - Vou pra casa. - largou o aparelho na mesa. - Você estava certa, realmente tem mais comida aqui do que lá, com toda certeza. - riu, acompanhada da outra.

- Sabe que não precisa ir se não quiser, né? - questionou, já terminando de comer.

- Eu sei. - deu um selinho na morena. - Mas você precisa descansar e eu também. E, convenhamos, não vamos fazer isso juntas. - disse iniciando um beijo mais caloroso.

- Tem razão. - disse se separando. - É melhor você ir. - sorriu. - Vou tomar um banho pra espantar esse frio e vou voltar pra cama. - se levantou e já ia até o banheiro. - Me espera, hein! Não vai embora antes de eu sair. - gritou já dentro do banheiro.

A loira apenas sorriu e lavou as poucas louças que estavam sujas. Pegou seu celular e voltou para a cama de Maite, onde a esperou vagando pelos canais da televisão. Um canal anunciava uma entrevista com eles em uma rádio parceira daqui a alguns dias e, a julgar pelos comentários dos apresentadores do programa de notícias do canal, essa entrevista seria bem…"inconveniente".

Especulavam muito sobre os romances dentro da banda e agora sobre o casamento de Chris. Como sempre, ela e Poncho negariam qualquer relacionamento, assim como faziam mesmo quando estavam juntos. Não seria legal dar grandes esperanças para os fãs caso pudesse dar errado no futuro e realmente deu. Dul e Chris também negariam tudo, mas pra variar, continuariam acreditando que era mentira.

 Ela sentiu um agradável aroma tomar o quarto quando a morena entrou apenas enrolada em uma toalha.

- Eu acho…- começou Maite até que foi interrompida por um espirro. - que vou ficar doente. - fungou. - Isso não é bom, talvez eu realmente deva ficar embaixo das cobertas o dia todo. - vestiu um conjunto de moletom e se jogou ao lado da outra.

- É melhor mesmo. - abraçou a morena, ajeitando o cobertor sobre seu corpo. - Agora durma de novo, você tem 3 dias até termos que voltar pro "trabalho escravo". - brincou, arrancando um sorriso da outra. 

- Essa entrevista vai ser mais do mesmo pra vocês. - comentou a morena. - Como sempre, né.

- Sim. Você tem sorte de não ter que aguentar essa chatisse sempre. - bufou.

- Seria bom ser mais notada as vezes. - resmungou. - Aparentemente eu não faço muita diferença lá, então não se preocupam muito comigo. - disse com o tom um pouco triste e sentiu os braços da namorada apertarem seu corpo.

- Ei, não fale assim! Não somos o RBD sem você. Acha mesmo que eu e a Dul não teríamos matado o Ucker, que eu e o Chirs já não teríamos feito alguma merda ou a Dul não teria mandado o Poncho pros quintos dos infernos se você não estivesse lá? - comentou sorrindo e ouviu a outra gargalhar. - Acredite, você faz a gente funcionar. Somos um quebra cabeça de 6 peças. Sem um de nós, tudo desanda. - encarou a morena que se contorceu para ver seus olhos.

- Obrigada. - sorriu. - Vocês são parte da minha vida e sempre vão ser. - se aconchegou no peito da namorada.

Logo Any percebeu que a outra já dormia então se levantou com todo o cuidado, a ajeitando na cama. Beijou suavemente a testa de Mai e pegou sua mala para ir embora. Ao passar pela sala, viu a camisa que usou na noite anterior jogada sobre o encosto do sofá. Pegou a peça e a cheirou, ainda tinha o cheiro inconfundível de Perroni. Ela sorriu e carregou a peça junto com suas outras coisas. Guardou tudo em seu carro e dirigiu calmamente para casa.