Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

Palomo, acessora de imprensa do grupo, tinha mandado um SMS confirmando o horário em que deveriam se encontrar no estúdio para a gravação da entrevista de rádio daqui a um dia. Fora isso, não havia mais nada no aparelho. Ela sentiu falta de Maite e pensou em ir até a casa da morena, mas provavelmente ela estava aproveitando para descansar então preferiu só mandar uma mensagem, mas decidiu fazer isso só quando chegasse em casa.

Ao chegar, a primeira coisa que fez foi tomar uma banho. Logo depois, se jogou em sua cama pegando o celular para finalmente falar com a namorada e sorriu ao ver uma mensagem dela na tela.

"Te assustei pedindo em namoro? Jajaja" dizia o texto. Tinha sido enviado a 10 mins, provavelmente foi o tempo q Ela levou para tomar banho desde que chegou. "Parece telepatia. Ia te escrever a uns 10 min, mas decidiu tomar banho primeiro." Enviou enquanto sorria.

Ela segurou o pequeno pingente entre os dedos e o rodou calmamente. "Não assustou, mas me fez a pessoa mais feliz do mundo." Ela encarou o celular por apenas alguns segundos, esperando uma resposta que logo chegou.

"Esse é nosso nível de conexão!" recebeu. "Não tem como eu ter te feito a pessoa mais feliz do mundo, porque essa pessoa era eu quando você disse `sim`." A loira sorriu e se virou na cama, encarando um porta retrato que tinha uma foto sua e de seus pais. O sorriso logo se esvaiu e as lembranças da tarde tensa retornaram com tudo. Ela virou o porta retratos para baixo e encarou o teto. Pegou novamente o celular e discou o número de Mai. Ela já cogitava desligar, mas no que parecia ser o último toque antes da caixa postal, a morena atendeu.

- Te atrapalho? - questionou a loira enquanto mordia os lábios.

- Não. - soou a voz da morena, que parecia levemente fanha. - eu saí da cozinha e estava com umas coisas na mão, precisei deixar o celular pra trás. Como foi seu dia?

- Bom. - pensou em contar sobre os comentários de sua família, mas não parecia a melhor hora. - E o seu? Por que está com essa voz fanha? 

- Eu realmente estou ficando doente. - sorriu fraco. - Mas já estou me cuidando, logo vou estar melhor.

- Mas você está sentido algo? - questionou preocupada. - Precisa de alguma coisa? Posso ir aí se quiser.

- Não precisa, eu estou bem. Só minha voz que está ruim, mas acabei de fazer uma chá e deve ajudar. - tossiu. 

- Essa tosse me diz o contrário. - sorriu. - Mas vou confiar em você. - arrastou o dedo pelo lençol de sua cama.

As duas ficaram em silêncio por alguns minutos, mas era um silêncio confortável. Anahí podia ouvir o som de uma televisão ao fundo enquanto Maite se concentrava apenas na respiração da outra.

- Ana Paula gostou do cordão que você me deu. - começou a loira.

- Cordão? - questionou Maite. - Que cordão?

A morena se levantou e foi até a cozinha. Já tinha perdido as contas de quantas vezes já tinha tomado chá naquele dia. Ela estava bem pior do que admitiria para Any, afinal, o propósito de estarem separadas era para que descansassem e isso não aconteceria se a loira tivesse que cuidar dela.

- O pingente de sol. - respondeu a loira. - Eu coloquei uma corrente nele e estou usando como cordão.

- Ah, sim! Deve ter ficado lindo! - sorriu enquanto se apoiava na bancada da cozinha. 

- Sim, ficou. - disse abobalhada. - Ela disse que você tem bom gosto.

- Eu sei que tenho, por isso estou com você. - disse convencida.

- Idiota! - sorriu e ouviu uma gargalhada da namorada, seguida por um bocejo. - Já está com sono? Nem parece que dormiu o dia todo ontem.

- E hoje também. - sorriu. - Pelo menos a maior parte do dia. Deve ser por causa do remédio, mas não nego que o sono acumulado também ajuda.

- Vou te deixar descansar então. Você precisa estar bem para a entrevista.

- Nem tanto, vocês sobrevivem fácil sem mim. - sorriu fraco.

- Já falei pra não falar assim. Precisamos de você lá. - ela apenas ouviu um suspiro da namorada. - Então, vai dormir, você precisa estar bem logo. Depois a gente se fala.

- Ok. Boa noite, meu amor. Eu te amo. - sorriu.

- Eu também de amo Tita, demais! Até amanhã. - desligou o celular sorrindo.

Maite deixou seu aparelho em cima da bancada da cozinha e voltou para a sala com sua caneca de chá. Ela tomou o último remédio do dia e torceu para que ele aliviasse a dor no corpo que sentia e o enjôo que começava a aparecer. Desde que que acordou na noite anterior, parecia só piorar.

Depois que terminou seu chá, desligou a televisão e foi para o quarto, na esperança de que dormir resolvesse tudo. Ela realmente precisava estar bem para a entrevista, mesmo que pudessem fazer sem ela, Pedro não iria gostar nada disso.

Já Anahí rolava na cama a noite toda, relembrando a tarde na casa de seus pais. Ela realmente estava preocupada com o que aconteceu, como poderia resolver esse problema. Sua mãe sabia ser irredutível quando queria e seu medo era de que ela fosse irredutível quanto a esse assunto. Perto das 4 da manhã, ela finalmente conseguiu dormir, mas logo acordou. 

Passou o dia conversando com Maite por mensagem, mas evitaram ligações voará poupar a voz da morena que, segundo ela, estava melhor, mas era melhor não arriscar. 

A verdade era que Maite continuava com a voz fanha, mas agora parecia estar com mais enjoos e mais dor pelo corpo. Ela continuava tomando os remédios, então não tinha muito mais o que fazer, mas ela se recusava a preocupação Any por causa de uma simples gripe. Só tinha tido febre a dois atrás, então provavelmente logo melhoraria.

Logo o dia chegou ao fim e no dia seguinte seria a entrevista na rádio. Maite se agasalhou do melhor jeito que pode e foi até o local. Ao chegar, encontrou Ucker Chris e Dul já prontos no camarim.

- Bom dia esquiadora. - disse Chris sorrindo. - Está frio, mas não tanto.

- Eu não estou muito bem, preferi não arriscar. - se sentou ao lado de Dul em um sofá. 

- Você não parece nada bem mesmo. - disse a ruiva a encarando. - Tomou algum remédio?

- Tem dois dias e meio que estou tomando, mas parece que só adiantou para voz. E ainda assim pela metade. - jogou a cabeça para trás no sofá.

- Relaxa, você nem precisa falar muito, a gente desenvolve e você se poupa. - disse Ucker enquanto a encarava. 

A morena apenas sorriu como resposta.

- Ai, Dul…- começou a morena. - Eu não estou nada bem. - disse se sentando ereta no sofá.

- Vamos falar com o Pedro que você não está legal, talvez ele te libere. - tocou as costas da amiga suavemente.

Maite não respondeu e apenas saiu do camarim. Os três que lá estava apenas trocaram olhares preocupados. Dulce então se levantou e saiu atrás da amiga.

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Já adianto: CALMA, ela vai ficar bem! Só está doente msm, assim como todo mundo fica kkkkkk