Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

- Poncho! - gritou Any enquanto se aproximava. - Oi, achei que ia ser a última a chegar como sempre. - sorriu.

- Dessa vez não. - sorriu e abraçou a loira pelo ombro. - Mas não se acostume, não vou roubar seu posto. - gargalhou.

- Idiota. - abraçou o amigo. - Pelo menos eu não chego atrasada, só em cima da hora.

O moreno riu e abriu a porta do camarim, onde ambos entraram.

- Ei, olha só, não fomos os últimos. - deixou o casaco que carregava no sofá antes ocupado por Dul e Mai, se sentando em seguida.

- Foram sim. - disse Chris. - A Mai e a Dul ja chegaram.

- Ué e onde estão elas? - questionou a loira, também se sentando.

- Saíram a uns 10 mins. Já tô ficando preocupado porque a Mai não está muito bem. - disse Ucker.

Chris estava pronto para dizer algo, mas a porta foi aberta e ele se calou. Maite entrou seguida de Dulce, que a olhava preocupada. Any correu até a morena e aproximou seus rostos, ignorando o fato de que Poncho e Ucker ainda não sabiam sobre elas. Ela ia dar um selinho na morena, até que foi empurrada pela mesma.

- Eu não faria isso se fosse você. - disse Dulce. - Ela acabou de colocar tudo o que tinha no estômago pra fora.

Any olhou novamente para Mai, preocupada. A morena apenas sorriu sem mostrar os dentes e caminhou até o sofá onde Poncho estava, pegou sua bolsa e foi até o banheiro do camarim.

- Acho melhor avisarmos o Pedro. - disse Chris. - Ela não está em condições de participar dessa entrevista.

- Sem falar que a voz dela também não está das melhores, forçar pode ser pior. - opinou Ucker.

- Mas o que ela tem? - perguntou Poncho.

- Aparentemente é uma gripe muito forte. - respondeu Dulce se sentando ao lado do homem. - Ela disse que já está melhor, que consegue participar. Não tenho muita certeza disso, mas ela não vai aceitar um "não".

- Não vou mesmo. - disse a morena saindo do banheiro. - Já estou bem, não precisam se preocupar.

Any continuava em pé perto da porta, observando enquanto a namorada retocava a maquiagem ao redor da boca e o batom, agora que tinha escovado os dentes. Ela caminhou até a única poltrona vaga da sala, já que o sofá com dois lugares estava ocupado por Poncho e Dulce e o de três estava com Chris em um canto em um canto e Ucker deitado ocupando os outros dois lugares.

Maite acabou a maquiagem e se virou para os amigos que a encaravam.

- Parem com isso! - suspirou. - Já disse que estou bem.

- Se você passar mal lá de novo vou fingir que nem te conheço. - brincou Chris. 

Todos riram. Ucker começou a levantar do sofá para que a morena pudesse sentar, parou no meio do caminho, estático.

- Perai, a Any disse que você está em outra agora. - disse apontando para Mai. - E se você estiver grávida? - disse em falso tom de surpresa, arrancando mais risadas de todos.

Chris se retorcia no sofá enquanto tentava verbalizar algo que nenhum dos outros entendia.

- Você…não….ai meu Deus! - o loiro ria histericamente.- Só...dedo….- e continuava rindo.

Maite e Any, ao entenderem o que ele queria dizer, se encararam com os olhos arregalados. Any jogou seu gorro contra o rosto de Chris enquanto os outros continuavam rindo do amigo.

- Vem aqui. - disse Any enquanto encarava Mai. - Senta comigo. - bateu de leve em suas pernas.

A morena sorriu e foi até a namorada, se aconchegando em seus braços. Ucker voltou ao se deitar quando percebeu que não precisavam mais do outro lugar e assim ficaram conversando por mais alguns segundos.

- Você está quente. - disse Any apertando a coxa de Mai e tocando sua testa. - Acho que está começando a ter febre. - sussurrou preocupada.

- Eu tô bem. - retirou a mão da outra de sua testa. - Estou tomando remédio pra isso, ele corta a febre. Deve ser só calor mesmo. - sorriu e beijou a testa da loira.

Antes que Any pudesse protestar foram chamados para a entrevista. Ao fim, todos se despediram e foram para suas respectivas casas. Depois de muito discutir, Any finalmente aceitou que Maite fosse para casa sozinha. A morena insistia que já se sentia melhor e que ficaria bem, apesar de começar a acreditar que estava mesmo com febre. 

Quando o táxi onde estava parou no último semáforo antes de sua casa, Maite notou o carro preto que parou logo atrás. Ela se virou e pode ver Any batucando calmamente sobre o volante e enquanto cantava algo. É, não tinha como dispensar a loira mesmo. Na entrada de seu condomínio, ela pagou o motorista e desceu do carro, indo até o banco do carona do carro da namorada, que tinha acabado de chegar também.

- Você poderia te avisado que vinha. - disse fechando a porta. - Teria economizado o dinheiro do táxi.

- Você não ia aceitar. - disse manobrando o carro para que o motorista do táxi pudesse sair. - E pelo menos o moço ganhou uma corrida. - riu.

Ao chegarem na casa da morena, Anahí não quis guardar o carro na garagem e ignorou todas as perguntas de Perroni. Ela entrou na casa e foi direto para o quarto da outra, que observava seus movimentos confusa.

- O que você está fazendo? - perguntou parada na porta do quarto.

- Pegando seus remédios. - já saía do quarto com várias caixas de medicamentos nas mãos. - Se você quiser levar mais alguma coisa, pegue logo. Ou vai ficar sem.

Maite riu e foi até o sofá onde se deitou calmamente.

- Eu já disse que não vou, Any. Desista. - ligou a tv.

A loira passou por ela e apenas a encarou, recebendo um olhar indiferente como resposta. Ela continuou juntando todos os remédios que achava pertinentes e tomou a liberdade de pegar algumas langeries nas gavetas da namorada. Não fez questão de pegar roupas, pois ela poderia usar as suas. Depois que colocou tudo no carro, ela voltou até a sala e parou entre a televisão e a mesa de centro.

- Vamos Maite, você já enrolou demais.

- Any, eu já disse que não. Eu vou ficar bem, você pode ir pra casa descansar. - respondeu ainda deitada no sofá.

Anahí permaneceu imóvel por alguns segundos, encarando a namorada. Ela suspirou e colocou as mãos na cintura.

- Não vai mesmo? - perguntou e viu a namorada acenar negativamente. - Ok.

Ela se aproximou e pegou Mai no colo enquanto ouvia incontáveis protestos. Ignorando-os, ela carregou a namorada até o lado de fora, onde seu carro já se encontrava com a porta traseira aberta. 

- Anahí Giovanna, se você me deixa cair eu te bato. - gritou Maite agarrada ao pescoço da namorada.

Any parou de andar e encarou o rosto da outra, enquanto um sorriso se formava em seu rosto.

- Anahí Giovanna?! Sério? - questionou.

- Sim, por que?

- Ninguém me chama assim, às vezes até esqueço que faz parte do meu nome. Mas eu adorei como soa na sua voz. - beijou a namorada suavemente.

- Bom saber. - resmungou entre o beijo. - Agora me coloca no chão Giovanna. - mordeu suavemente os lábios da outra.

- Não. - sussurrou com os lábios colados nos da namorada.

Habilmente, Anahí colocou Maite sentada no banco traseiro de seu carro e a empurrou para o meio do banco, fechando a porta e trancando o carro em seguida.

- Não acredito que você me trancou aqui. - foi possível ouvir a voz abafada da morena através do vidro.

Any apenas sorriu e voltou para dentro da casa, se certificando de desligar a televisão, pegar os celulares de ambas e fechar toda a casa. De volta ao carro, ela o abriu e se sentou no banco do motorista, observando a namorada pelo retrovisor. Maite agora estava deitada no banco, toda encolhida.

- Está com frio? 

- Um pouco, mas eu tô mais é inconformada com o fato de você ter praticamente me sequestrado. - arrancou uma risada da namorada. - Para de rir e vamos embora logo, antes que eu saia desse carro correndo, mesmo que eu precise quebrar o vidro.

Anahí apenas sorriu e ligou o carro, partindo para sua casa.

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Eu tinha planos pra essa entrevista, ia encaixar uma entrevista real deles ali, mas estava com preguiça qnd escrevi então deixei pra lá e talvez entre mais na frente, provável que fique até melhor...