Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

- Eu ainda não acredito que isso está acontecendo. - disse Maite enquanto saiam da sala.

- Eu também não, mas estou muito feliz por você. - disse Poncho a abraçando de lado. - Não me surpreende eles terem dado a música pra você, mas o fato de eles quererem que eu e o Ucker façamos uma música do zero…me assusta!

- Nem me fale! - exclamou Ucker. - Mas na verdade acho que vou me sair bem. Já tenho algumas ideias.

- Vocês vão se sair bem. - Dulce disse enquanto digitava algo no celular. - Mudando de assunto, o que vocês acham de irmos almoçar? Estou morrendo de fome.

- Acho uma ótima ideia, estou com muita fome. - disse Chris abraçado com Any, que só sabia sorrir para a namorada.

Os seis foram juntos para um restaurante qualquer onde comeram juntos e passaram um tempo conversando. Era bom poderem conversar tranquilamente sabendo que não precisariam correr para um compromisso depois.

- Estou tão feliz por você. - sussurrou Any no ouvido da namorada. - Eu te disse que você era importante pro grupo. - beijou suavemente seu pescoço.

Maite se encolheu ao sentir o toque.

- Obrigada. - sorriu. - Eu também estou muito feliz. - apertou a loira em seus braços.

- Vocês nunca pareceram tanto um casal quanto agora. - comentou Poncho enquanto as encarava, sorrindo. 

As duas se olharam por alguns segundos. Já estava na hora de contar para todos o que estava acontecendo entre elas e Maite tinha fortes suspeitas de que Poncho já sabia, só estava esperando a confirmação verbal delas.

- Então…- começou a morena. - A julgar por esse seu sorriso você já sabe, não é? - perguntou brincalhona enquanto encarava os olhos do amigo.

- Tenho minhas suspeitas. - sorriu mais. - Estou certo?

Maite sorriu em resposta e entrelaçou seus dedos aos de Any por cima da mesa quando sentiu sua mão ser segurada.

- Eu sabia que você tinha percebido. - disse Dulce. - O jeito que você estava encarando elas em Madri te entregou. - sorriu.

- Pelo jeito só eu que não sabia mesmo. - disse Poncho comendo mais um pouco de seu prato.

- O que isso quer dizer? - perguntou Ucker, apontando de Any para Mai. - Vocês estão brincando, né? 

- Depois vocês falam que eu sou o mais lerdo. - disse Chris.

- Você é o mais lerdo! - disseram todos em uníssono.

- Você só ficou sabendo antes porque a Mai te disse. - respondeu Any, rindo do amigo. - E Ucker, isso quer dizer que estamos juntas. Estamos namorando. - sorriu encarando a morena.

- Eu não esperava, mas também não estou surpreso. - sorriu. - Você realmente passou o rodo Any, só falta a Dul e o Chris.

- Se ela quiser, estou disponível. - disse Dulce piscando para a amiga. 

- Ei! - exclamou Maite. - Eu estou aqui.

- Não tenho ciúme, amiga. - Dul sorriu. - Estou brincando. Depois do que essa passou pra admitir o que realmente queria - apontou para Any. -, não dá nem pra brincar com isso.

Os 6 ainda passaram algum tempo conversando. Todos aceitavam bem o relacionamento de mão e Any, então não precisavam mais esconder. Após a sobremesa, todos foram para suas respectivas casas.

Cerca de uma semana passou e uma entrevista foi marcada em um programa de tv para divulgarem a tour que ainda não tinha chegado ao fim. No dia seguinte viajariam para uma outra cidade, no México mesmo, para fazerem mais um show. Depois, teriam aproximadamente mais um mês ainda de descanso, mas que provavelmente seria interrompido caso os produtores decidissem antecipar as gravações do próximo álbum, o que provavelmente irei acontecer.

- Maite, venha aqui por favor. preciso falar com você. - dias Pedro, parado a porta.

Estavam todos juntos se preparando para entrar ao vivo no programa, mas Maite não hesitou em sair da sala acompanhada do produtor. Ele a guiou até uma sala menor, que continha uma mesa de reuniões.

- O que eu tenho pra te dizer é meio delicado. - se sentou. - Eu estive conversando com o resto da produção do álbum e...bom, nós achamos melhor que você não cante Empezar Desde Cero sozinha.

- O que?! - disse exaltada. - Por quê? Pedro eu sou capaz! Já estava ensaiando e eu vou me sair bem, tenho certeza disso.

- Maite, eu acredito em você. Sei que é capaz. - a encarava. - Mas é a música que vai dar nome ao álbum. Por isso talvez seja melhor você cantar junto com a Anahí e a Dulce. Você pode cantar outra coisa. A sua música, a que você vai compor, pode entrar no álbum.

- Isso não é justo. - disse com raiva. - Eu não aceito isso. Vocês falaram que a música era minha e agora eu vou cantar! Coloque as duas pra cantarem os coros comigo, tenho certeza que vocês já iam fazer isso mesmo. Seria demais me deixar sozinha porque eu sou a mais dispensável, não é? - questionou triste.

Maite já podia sentir seus olhos se encherem de lágrimas quando alguém bateu na porta.

- Já está na hora, só faltava você. - disse um homem da produção olhando para Maite.

- Já estou indo. Pelo menos pra isso ainda precisam de mim. - disse amargurada enquanto encarava Pedro.

Ela saiu da pequena sala e seguiu o homem até a entrada para o palco. Pegou o microfone que alguém lhe ofereceu e parou atrás de Chris, esperando a hora de entrar. Assim que deu o primeiro passo, sentiu seu braço ser segurado por Pedro.

- Maite, não fale assim. Você é muito importante, sim! A banda não existe sem você.

- Não parece Pedro! Não entendo por que eu não tenho uma chance. Eu mereço isso! Me esforcei tanto! Cheguei em Rebelde do zero, comecei a cantar pela primeira vez e me esforço pra me dar meu melhor. Não vou desistir da música.

- Ué, mas está faltando uma. Onde está Maite? - soou a voz do apresentador do programa, do outro lado da parede de onde estavam.

Maite se soltou e entrou no palco, forçando um sorriso assim que apareceu em frente as câmeras. A plateia a aplaudiu e ela se aproximou dos outros, se sentando na ponta do grande sofá.

- Ah, já estava ficando triste. - disse o aprensetador. - Pensei que não viria. Como está Maite?

- Bem e você? - respondeu enquanto tentava engolir o nó que se formava em sua garganta.

- Estou ótimo! Agora, me contem, como está indo a turnê de vocês?

Maite não prestava muita atenção na entrevista. As palavras de Pedro não paravam de rodar por sua cabeça e ela precisava lutar contra a vontade de chorar. Ucker, que estava ao seu lado, tocou sua mão que descansava sobre o joelho, lhe lançando um olhar preocupado. Ela sorriu e recostou a cabeça no ombro do amigo, logo sentindo o peso da cabeça do mesmo sobre a sua.