Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

Na manhã seguinte as duas já estavam saindo da casa de Mai com suas respectivas malas. No dia anterior tinham ajeitado tudo e comprado as passagens. Pegariam um vôo às sete horas, então precisavam ser rápidas na casa da morena. Já no avião, sentaram- se o mais rápido possível. Usavam óculos escuros e tentavam chamar o mínimo de atenção possível.

Já em Mérida, uma das cidades pelas quais passariam, ficaram em uma hotel no centro. Apenas deixaram as malas e foram a procura de um restaurante onde pudessem comer. Depois do almoço, andaram a esmo apenas curtindo a paisagem. Cerca de duas horas depois, resolveram voltar para o quarto onde passaram o resto da tarde juntas.

- O que acha de irmos a uma festa hoje? - perguntou a loira se virando na cama para encarar a namorada. 

- Pode ser. - não desviou os olhos da televisão. 

- Ei? - obteve apenas um murmúrio em resposta. - Ei, olha pra mim! - falou um pouco mais alto.

Maite a encarou com os olhos levemente arregalados.

- Linda! - deu um selinho na namorada. - Eu só queria que me desse atenção. - sorriu e se levantou indo até o banheiro. - Vou me trocar para sairmos.

Maite sorriu e negou com a cabeça. Após alguns minutos começou a se arrumar, já sabendo que com certeza a namorada demoraria bem mais que ela. Depois de prontas, foram de táxi até um lugar famoso por suas festas e não demoraram a estar completamente embriagadas e dançando como loucas.

- O que acha de voltarmos pro hotel e aproveitarmos o resto da noite? - questionou Mai, colando seu corpo nas costas da namorada.

- Ainda está cedo. - se virou para a outra. - Vamos aproveitar mais um tempo. - rodeou o pescoço da outra com os braços. - Só mais uma horinha, por favor? - disse com olhar pidão.

- Ok, mas eu quero aproveitar com você quando chegarmos. - disse ao ouvido da loira. - Vou pegar algo no bar, quer mais uma tequila?

- Não. - se afastou um pouco da namorada. - Já tem álcool demais no meu organismo. - gargalhou e voltou a dançar no meio da multidão de pessoas.

Maite se esgueirou pela multidão até o bar, onde logo pediu mais uma dose de tequila. Virou a bebida de uma só vez e sentiu o líquido queimar. Talvez ela também não devesse beber mais, já estava zonza o suficiente. Se apoiou no balcão e sorriu observando a namorada se divertir. Alguns homens tentavam se aproximar dela de minuto em minuto, mas isso não era uma novidade. Estava acontecendo desde que chegaram, mas a loira sempre era rápida ao se esquivar.

- Me dá mais uma por favor. - pediu ao barman.

Que ficasse mais zonza, não importa. Estavam ali para aproveitar e era isso que ela ia fazer. Seus olhos encontraram os de Any e a namorada sorriu, começando a caminhar até ela ainda mexendo o corpo no ritmo da música que tocava alta.

De repente, um homem se colocou na frente da loira, impedindo que continuasse seu caminho. Maite se remexeu desconfortável. Ela sabia controlar seu ciúme, mas agora já estava começando a ficar irritada com os investidas dos caras. Ela observou a loira se livrar do homem e continuar a caminhar em sua direção, rebolando discretamente.

- Por que você tem que ser tão linda? - perguntou quando a namorada parou a sua frente. - É impossível sair com você sem chamar a atenção de algum marmanjo.

- Sabe, eu poderia dizer o mesmo sobre você. Acha que eu não vi as secadas que você levou? - sorria.

- Eu não vi nada. - pediu mais duas tequilas e entregou uma para a namorada. - Só tinha olhos para você. - virou a dose com uma careta.

- E eu pra você. - virou a sua e riu da expressão da namorada. - Você já está bem louca, hein? 

- E daí? A proposta não era se divertir?

Anahí deu de ombros.

- Era. Por isso você vai dançar comigo mais um pouco. - puxou a mulher para a pista. - Só não vale cair ou vomitar em mim. - riu alto.

As duas voltaram a dançar animadamente. Mais uma vez, um homem se aproximou e se aproveitou do fato de que as duas estavam distraídas e rapidamente puxou o corpo de Any em direção ao seu. Após o susto repentino, a loira rapidamente o empurrou. Maite, que perdera o auto-controle que tinha em relação a seus ciúmes duas doses de tequila atrás, puxou a namorada para si e lhe deu um ardente beijo. As duas se esqueceram completamente do resto das pessoas e se concentraram apenas no contato que estavam tendo.

Se separaram ofegantes após alguns minutos e notaram que o homem já tinha sumido. 

- Eu não deveria ter feito isso. - disse a morena com uma das mãos na cintura da outra. - Não aqui. Qualquer um pode ter tirado uma foto ou sei lá. - já se mostrava apreensiva.

- Ei! - segurou o rosto da namorada entre as mãos. - Está tudo bem. Agora já foi. Não tem mais nada que possamos fazer. - mordeu os lábios reprimindo um sorriso. - Mas eu adorei a sua carinha de brava antes de me beijar, vou te deixar bêbada mais vezes.

- Tonta. - sorriu. - E eu não estou bêbada, só passei um pouco do meu normal.

- Ah é? - sorriu e se agarrou ao pescoço da morena.

Anahí jogou seu corpo levemente para trás puxando a outra junto. Gargalhou ao ver a morena se desequilibrando com mais facilidade que o normal.

- Ok, talvez eu realmente esteja um pouco bêbada. - sorriu. 

- Percebi. Que tal a gente voltar para o hotel agora? - enfiou o nariz no pescoço da namorada. - Aqui tem muita gente para o que eu quero fazer. 

Maite sorriu e a puxou porta a fora. Entraram no primeiro táxi que viram disponível e em menos de 20 min já adentravam no quarto que dividiam.

- Já falei que eu prefiro você de cabelo comprido? - sussurou Any com os lábios colados aos de Mai.

- Não. - retirou seus saltos os jogando longe e começando a levantar o vestido da namorada. - Mas por que você prefere assim? - acariciou a barriga já exposta da outra.

- Porque eu adoro fazer isso. - enfiou a mão em meio aos cabelos da morena. - E porque eu acho muito sexy o jeito que eles ficam caídos pelas suas costas.

Anahí virou com força o corpo da morena e retirou o vestido que ela usava de uma só vez. Se ajoelhou e beijou desde a cintura até a nuca da morena, abrindo seu sutiã enquanto mordiscava sua clavícula.

- Tira. - pediu depois de desabotoar a peça.

Maite deixou o sutiã cair pelos braços e logo retirou sua calcinha. Se virou para a namorada e retirou seu vestido e sutiã em rápidos movimentos a jogando na cama de costas.

- Essa noite vai ser longa! - disse a morena sorrindo.

Ela se aproximou da cama e se ajoelhou, cada perna de um dos lados da cintura de Any que segurou firmemente em suas coxas. Maite se sentou nas coxas da namorada e jogou os cabelos para o lado esquerdo do corpo com um rápido movimento de cabeça. Sorrindo, espalmou as mãos na barriga chapada de Anahí e se inclinou para iniciar mais um caloroso beijo.

Já era perto das duas da tarde quando acordaram no dia seguinte. Como no dia anterior já tinham tido algum tempo para aproveitar a cidade, decidiram ir até Izamal, seu próximo destino. No próprio hotel alugaram um caro e Maite dirigiu até a cidade que ficava a pouco mais de uma hora de distância.

- Onde exatamente nós estamos indo? - questionou a morena, atenta a estrada.

- Você vai ver quando chegarmos lá. - abriu a janela e deixou o vento bagunçar seus cabelos. - Eu estava precisando disso. Um tempo longe de toda a correria, dos ensaios e shows exaustivos…- suspirou.

Passou pela sua cabeça a fato de ter que ficar longe de sua mãe também. Por mais que isso parecesse rude, os pressentimentos ruim não paravam de percorrer sua mente e ela só queria um tempo disso tudo, só queria aproveitar Mai.

Ela encarou a morena que também tinha os cabelos esvoaçantes devido ao vento que entrava pela janela. Usava óculos escuros que combinavam bem com seu rosto e tinha no corpo um simples short e uma camiseta. Sorriu e tocou a coxa da namorada que a olhou por um breve segundo, sorrindo.

- Não vai me responder? - questionou Maite.

- Perdão, estava distraída e não ouvi o que perguntou. O que foi?

- Eu disse que é bom relaxarmos, mas pensei que você ia querer aproveitar com os seus pais. Como eles estão?

- Ahhh…- começou enquanto ponderava sobre seus próprios pensamentos. - Estão...estão bem. - se limitou a dizer. Não era a melhor hora para conversarem sobre isso.

Chegando na cidade, as duas trocaram de lugar e Anahí começou a dirigir para o lugar onde tanto queria levar Maite. Estacionaram e caminharam por uns 10 min até estarem diante de una grande praça com uma imponente construção em amarelo canário.

- Antigo convento de San Antonio de Padua. - disse Any segurando a mão da namorada.

- Caramba, é lindo! Olha esse céu!

- Vamos entrar, é mais lindo ainda. - arrastou a morena pela mão.

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N é possível q ninguém vai pegar.... Kkkk