Fanfics Brasil - Capítulo 50 Toma mi mano! - Portirroni

Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni


Capítulo: Capítulo 50

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Como tudo o que é bom dura pouco, precisaram retornar para a cidade do México. 


Anahí sorria de orelha a orelha dentro da taxi enquanto ia para casa, lembrando de todos os momentos bons que viveu durante os últimos dias. Se sentia tão feliz que parecia bom demais para ser verdade. Ao chegar em casa correu para tomar um banho e decidiu ligar para a irmã, para saber se poderia visitar Ana Paula.


Conversaram por alguns minutos e combinaram de se encontrarem daqui a alguns dias, na casa da mais velha, para um almoço apenas entre as três. Any ainda tentava evitar ao máximo a mãe. Ela sabia que em algum momento precisariam conversar sobre, mas não estava preparada para isso ainda.


No dia marcado, ela acordou cedo e foi o mais rápido possível até a irmã. Era muito apegada a sobrinha e queria muito vê-la novamente.


- Tia! - gritou a menina correndo até ela.


- Bom dia, meu amor! - pegou a garota no colo. - Senti tanto a sua falta.


A loira caminhava até a cozinha enquanto conversava animadamente com a pequena. Ao chegar na porta, sentiu seu corpo gelar. Sua mãe estava sentada a mesa e a encarava mais séria do que nunca.


- Mãe? - questionou. - Eu... não... não esperava te encontrar aqui. - engoliu em seco.


- Eu vim justamente porque queria conversar com você. - se levantou. - Vamos até a sala. Deixe a Ana Paula com sua irmã.


Any encarou a irmã que parecia extremamente confusa em relação ao clima pesado entre as outras duas mulheres. Sobre protestos de Ana, Anahí a colocou no chão e seguiu a mãe até a sala, se sentindo mais nervosa a cada minuto.


- Viajou com Maite esses dias? - questionou Marichelo.


Ela se sentou no sofá e encarou a filha friamente. Sua postura era rígida e seu olhar não pareciam buscar nada a não ser os olhos da filha que, em contra partida, evitava o olhar da mãe, encarando toda a sala. Anahí se manteve de pé enquanto tentava fazer seu corpo parar de tremer a todo o custo.


- Sim. - começou com a voz fraca. - Nós aproveitamos os dias livres pra viajarmos um pouco, sem ter compromissos oficiais atrapalhando a programação.


Ela levantou os olhos e se arrependeu no mesmo instante. Sua mãe ainda lhe encarava duramente, parecia ficar mais irritada a cada minuto. Trocou o peso do corpo de uma perna para a outra, sem coragem de se sentar ao lado da outra mulher.


- Senta, Anahí. - soou firme a voz da mulher.


Any engoliu em seco e se sentou rapidamente. Ainda olhava para baixo quando sentiu a mão de Marichelo agarrar seu queixo e virar seu rosto para que se encarassem. Os olhos de sua mãe exalavam irritação, qualquer um que entrasse no ambiente perceberia isso facilmente.


- Eu preciso que você me diga exatamente o que está acontecendo. Me diga que o que eu estou imaginando é só coisa da minha cabeça mesmo. Me diga que você NÃO ESTÁ se envolvendo com uma mulher. - disse ameaçadora.


- Não. - disse em um sussurro. 


- Fale direito! - segurou a filha pelos ombros. - Diga em alto e bom som. Você não está se envolvendo com ela, não é Anahí?! - sacudiu o corpo da filha com certa força.


Any deixou uma lágrima escorrer por seu rosto e soluçou audívelmente. Depois disso, não conseguiu mais se segurar e se entregou ao choro. Seu corpo todo tremia enquanto mais e mais lágrimas caiam descontroladamente por todo o seu rosto.


Ela sentiu as mão da mãe se afastarem e percebeu que ela se levantou do sofá. Logo uma mão agarrou novamente o seu queixo, dessa vez com mais força. Ergueu os olhos para encarar sua mãe, que parecia impassível.


- Pare com isso. Imediatamente. - disse seca. - Pare, agora. Ou esqueça que tem uma família.


Marichelo soltou o rosto da filha e caminhou até a cozinha. Any chorou mais ainda enquanto se encolhia no sofá, tentando fazer o mínimo de barulho possível. 


Após alguns minutos chorando, sentiu um afago em seu cabelo. Percebeu que era Ana que a encarava preocupada. Ela abraçou a menina e se deixou chorar por mais alguns minutos sentindo seus leves carinhos.


Quando se acalmou, lavou o rosto e foi até a cozinha, ignorando as perguntas da irmã sobre sua cara de choro. Depois de muito questionar e ser totalmente ignorada pela mãe e irmã, Marichelo também se cansou. 


As quatro almoçaram em completo silêncio, cada uma imersa em seus próprios pensamentos, suas próprias incertezas e em seus próprios medos.


Ao fim da refeição, Anahí apenas anunciou que levaria Ana até um parque e nem esperou uma resposta, só saiu com a menina o mais rápido que pode da casa da irmã, que não protestou, afinal, precisava falar com a mãe.


Já no carro, com a criança dando pequenos pulinhos no banco detrás de seu carro, Any pegou o celular já sentindo os olhos marejarem mais uma vez. "Está ocupada? Se não estiver, me encontre no parque Alameda Central. Preciso de você" digitou rapidamente ao parar em um sinal vermelho, logo voltando a dirigir rapidamente. Estava torcendo para a namorada não estar ocupada.


Maite viu a mensagem cerca de 15 minutos depois que ela tinha chegado. " Está tudo bem?" enviou enquanto se apressava para trocar de roupa. Dez minutos depois, rodeava a casa em busca das chaves de seu carro, chegando pela terceira vez o celular em busca de uma resposta da namorada, que não chegou. "Ei, está aí?", "Estou ficando preocupada".


- Que droga! Onde eu deixei essa chave? - gritou para si mesma.


Já andava pela casa sentindo o nervosismo se espalhar cada vez mais por seu corpo. Quando finalmente encontrou as chaves, dirigiu o mais rápido que pode para o parque, mas ainda assim demorou quase uma hora para chegar ao destino. 


Era uma tarde ensolarada e quente. Várias crianças corriam pelo parque enquanto adultos conversavam animadamente sobre as sombras das árvores. "Estou aqui, mas não te encontro" digitou enquanto olhava rosto por rosto, buscando aquele que já lhe era tão familiar. Ligou para a namorada, mas o celular tocou até cair na caixa postal.


Suspirando, Maite continuou ligando enquanto procurava a namorada atentamente. Foi surpreendida por dois pequenos braços que a agarraram por trás. 


- Ótimo! - pensou. - Era tudo o que eu precisava agora, ser reconhecida.


Ela se virou com um sorriso no rosto, já pronta para encarar algum fã, mas se surpreendeu ao ver que quem a abracava era Ana Paula.


- Ana! Que bom te ver! - sorriu.


- É bom te ver também! - respondeu a menina. - Veio encontrar a tia Any? Ela não está muito bem. - disse tristonha.


- Por que? O que aconteceu? - questionou a morena ainda mais preocupada.


- Não sei. Ela estava chorando na minha casa. Acho que ela e minha avó brigaram, aí ela me trouxe pra cá. - a menina agarrou a mão de Mai. - Ela me disse pra ir brincar que ela ia ficar descansando, mas eu não quis deixar ela sozinha. - caminhava pelo gramado enquanto arrastava a outra atrás de si.


Maite sentiu seu coração se apertar ao entender o que tinha acontecido. Se Any estava chorando logo depois de ter conversado com a mãe, provavelmente tinha algo a ver com a relação das duas.


Ana Paula a guiou até uma área um pouco mais vazia do parque e, de longe, apontou para a silhueta de uma mulher que estava sentada sob a sombra de uma árvore. Maite imediatamente reconheceu os cabelos loiros da namorada e os traços de seu rosto, mesmo que estivessem um pouco escondidos pelos grandes óculos escuros que ela usava.


- Obrigada, Ana. - se abaixou na frente da menina. - Pode ir brincar agora, eu prometo que vou cuidar da sua tia. - sorriu e acariciou o rosto da menina.


Ana também sorriu e logo correu até um grupo de crianças que estava por lá. Maite a observou com um sorriso no rosto e, suspirando, foi até a namorada. Ao se aproximar, pode ouvir o barulho de choro que a outra fazia, alto o suficiente pra ser ouvido a uma certa distância.


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Tinha muitos planos pra essa história ainda, mas não sei se quero mantê-los. Ficaria mais extensa e confesso q gosto bastando do q tenho em mente, mas n sei se vale a pena :/



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Autor(a): AndC

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N decidi q rumo vou dar pra essa história e tô com a cabeça meio ruim pra escrever. Não sei se continuo ela como tinha planejado ou se reduzo e continuo a one Adicta (está no Spirit, é uma one shot Portirroni q me deixa realmente orgulhosa pq eu gostei bastante doq fiz), então enquanto n consigo escrever vou posta 2 vezes na se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 121



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  • Furacao Maite Postado em 15/08/2020 - 08:49:51

    Tadinha da Any!!! Realmente é preocupante o q está acontecendo com ela, ainda mais com historico!!

    • AndC Postado em 17/08/2020 - 04:46:15

      Pse :/

  • Furacao Maite Postado em 09/08/2020 - 02:34:06

    Familia da maite é muito amorzinho, pena q a da anahi nao. Cade sua outra fic? Quero ler

    • AndC Postado em 10/08/2020 - 11:59:32

      Sim, fzr oq né :/ Está no Spirit é só procurar por Adicta no meu perfil :) (só queria entender oq esse site buga com aspas e emojis -_- )

  • Furacao Maite Postado em 06/08/2020 - 01:22:54

    Cade tuuuu

    • AndC Postado em 07/08/2020 - 02:43:32

      Olá, brotei de nv kkkkk

  • Furacao Maite Postado em 03/08/2020 - 06:27:41

    Tadinha delas!!!!! Espero q a familia aceite logo!!!!

    • AndC Postado em 07/08/2020 - 02:43:05

      Vish.....

  • Furacao Maite Postado em 30/07/2020 - 10:35:41

    Elas tiveram sorte qto as fotos 😂😂

    • AndC Postado em 02/08/2020 - 04:33:57

      Sim, muita sorte. Pelo menos devem ficar mais alertas agr :)

  • Furacao Maite Postado em 30/07/2020 - 10:28:26

    Que linda foi a mãe da Maite. É normal se assustar neh mas que bom q deu certo

    • AndC Postado em 02/08/2020 - 04:33:16

      Sim, n tem como n estranhar considerando o caso dela

  • Furacao Maite Postado em 30/07/2020 - 10:20:21

    Vou me atualizar

  • Furacao Maite Postado em 24/07/2020 - 02:24:14

    Que situação em Maite kkkkkkk nao acredito q elas interromperam bem nessa hora kk

    • AndC Postado em 25/07/2020 - 00:26:43

      Acontece, né kkkkkk

  • Furacao Maite Postado em 22/07/2020 - 05:35:18

    A Anahi foi bem insensível mesmo! Nao percebeu q a namorada estava mal e ainda fica de carinhos com Poncho????? Eu nao perdoo. Facil assim nao kkkkk

    • AndC Postado em 23/07/2020 - 23:38:32

      Isso se chama ser trouxa por amor kkkkk as vezes a gnt simplesmente n resiste e errada vc n ta de não perdoar tão fácil kkkkk

  • Furacao Maite Postado em 22/07/2020 - 05:34:25

    Eu acho que a Maite é mais amiga da Chris e a anahi é mais amiga da dulce

    • AndC Postado em 23/07/2020 - 23:36:11

      Obg pela dica, tô pensando em como desenvolver a história deles sem fugir mt do foco


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