Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

Hoje às coisas começam a se desenvolver pra valer, mas ainda tem bastante coisa pra rolar até ficarem juntas msm. Vou adiantar os vários caps q já estão escritos, mas dps n sei como vai ser. Aparentemente n tem mt gnt curtindo então n sei bem q rumo tomar e nem sei se vou tomar algum. Enfim, espero q gostem doq já tenho.

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- Oi. - disse a morena. - Entra, eu não mordo.

- Eu sei que não. - respondeu Any entrando e fechando a porta. - Mas magoa bastante.

- Desculpa. - disse suspirando. - Eu sei que fui cruel, mas eu estava com raiva. - disse tentando se sentar e falhando miseravelmente

- Deixa isso pra lá. - disse se aproximando. - Deixa eu te ajudar.

Any segurou Mai pela cintura com uma mão enquanto amparava suas costas com a outra mão. Após colocá-la sentada ficou encarando o rosto bem desenhado da morena.

- Olha, eu sei que você não está muito feliz comigo, mas você poderia me fazer um favor? - Perguntou Mai

- Diga

- Enche a banheira pra mim por favor. Acho que não consigo tomar um banho no chuveiro, mas preciso tirar esse cheiro de hospital de mim. 

Any não respondeu e apenas andou até o banheiro imediatamente ligando a torneira da banheira. Ela se sentou na beirada da mesma e ficou observando enquanto a água caía da torneira. Ela estava realmente chateada com Mai, mas vê-la daquele jeito estava cortando seu coração.

Quando a água já chegava quase até a borda ela desligou a torneira e voltou pro quarto vendo Mai já de pé, escorada na mesa do quarto que ficava no meio do caminho entre a cama e o banheiro. Suas pernas tremiam horrores e ela parecia lutar muito para se manter de pé. Any correu até ela e a amparou.

- Poderia ter me chamado que eu te ajudaria. - disse segurando Mai pela cintura.

- Já explorei demais você. Só vou tomar banho porque eu realmente preciso e eu acho que vai me ajudar a melhorar. - já no banheiro, se sentou na beirada da banheira. - Obrigada pela ajuda. Pode ir pro seu quarto, você precisa descansar.

- Acho melhor não. Você está muito fraca ainda. - disse se aproximando. - Deixa eu te ajudar a tirar isso.

Any se aproximou de Mai e retirou a camisa que a morena usava. Levou as mãos até os botões da calça da outra e lentamente desabotoou-a. Mai apoiou os as mãos nos ombros de Any e impulsionou o corpo para cima para que a outra pudesse tirar sua calça.

Quando Any se afastou para puxar a calça mais para baixo, Any e Mai ficaram cara a cara, com centímetros separando-as. Mai ainda se sentia um pouco tonta e, ao encarar os olhos de Any, sentiu a tontura aumentar de repente. Seu corpo pendeu para trás e Any rapidamente segurou-a para que não caísse na banheira.

- E você ainda quer ficar sozinha. - disse Any rindo.

- Ok, talvez não tenha sido uma boa ideia. - riu também.

Mai se virou lentamente e entrou na banheira, mesmo de calcinha e sutiã, e suspirou ao sentir a água quente em contato com seu corpo. Ela levou as mãos desajeitadamente até as costas para tentar desabotoar o sutiã falhando miseravelmente.

- Quer ajuda? Posso sair também se você quiser. - disse Any vendo o esforço da amiga.

- Aceito a ajuda, mas você não precisa ficar aqui. Até porque não é bem isso que você planejava ver ou fazer essa noite né - riu brincalhona.

- Para de ser besta! - disse desabotoando o sutiã da amiga. - Vou sair, mas vou te esperar no quarto. - retirou de vez a peça e perdeu alguns segundos olhando para os seios da morena.

Mai percebeu o olhar sobre si e sentiu vergonha de estar exposta daquele jeito sem poder se mover direito. Any, percebendo o que fazia, levantou-se da banheira e caminhou para a porta do banheiro.

- Qualquer coisa me chama. - disse saindo e fechando a porta.

Tampou os olhos e suspirou com vergonha. Ela tinha literalmente secado os seios de Mai. Não era como se não tivesse visto antes, mesmo de relance entre os shows, pois precisavam se trocar muitas vezes e bem rápido, mas dessa vez era diferente. Ela realmente tinha encarado descaradamente! E tinha sim desejado tocá-los. Sacudiu a cabeça para espantar esses pensamentos e se sentou na cama, lingando a televisão do quarto.

No banheiro, Mai suspirava lembrando de sua proximidade de Any e de seus olhos azuis encarando ferozmente seu corpo. Ela queria que a loira tivesse feito mais do que só olhar, mas isso não era coisa para se pensar de Any! Ela se lembrou das palavras de Christian e, por uns minutos, desejou que houvesse a possibilidade de se envolverem.

Sacudindo a cabeça, retirou sua calcinha, última peça que ainda usava. Ela deixou seu corpo cair sobre a banheira enquanto a água relaxava todo o seu corpo. De olhos fechados, começou a lembrar do olhar de Any quando estavam próximas a alguns minutos atrás, o carinho que recebeu na van a um dia atrás, o contato da mão da loira com sua cintura nua no show do dia anterior. Quando percebeu, estava roçando suas pernas uma na outra numa tentativa de satisfazer o incômodo que sentia em sua intimidade.

Assustada com sua atitude, forçou seu corpo para cima numa tentativa de se sentar mais ereta. Com isso acabou derrubando um vidro de shampoo que estava numa prateleira ao lado da banheira. Any, ao ouvir o barulho, correu para perto da porta.

- Mai? Tá tudo bem? - perguntou preocupada.

- Tá sim! - suspirou com vergonha. - Eu só derrubei um negócio aqui, mas já estou saindo. 

- Ok, se precisar de ajuda grita.

Mai suspirou e afundou na banheira de novo morrendo de vergonha.

Após alguns minutos, Any viu a porta do banheiro se abrir e Mai sair usando um roupão. A morena andou até a cama e se sentou. Parecia aliviada de não ter q carregar mais seu corpo. 

- Está muito fraca ainda? - perguntou Any.

- Estou. - suspirou- Mas eu precisava de algum remédio. Não estava aguentando minha cabeça doer.

- Provavelmente é porque você não está dormindo.

- Pode ser, mas acho que hoje vou conseguir dormir.

- Espero que sim, mas primeiro…. - pegou um prato na bandeja ao seu lado. - você vai comer. Toma sua sopa.

- Eu não tô com muita fome na verdade. E eu nem gosto muito de sopa.

- Não interessa. Você vai comer pelo menos um pouco. Toma - disse levando uma colher cheia até os lábios de Mai.

- Você é muito grossa as vezes sabia? - riu, mas comeu a sopa.

Após comer tudo Mai se deitou e Any foi em direção a porta. 

- Bom, agora é melhor você dormir. Vou embora se você não precisar mais de mim.

- Dorme aqui comigo. Não quero ficar sozinha. - disse sincera enquanto olhava para a loira.

- Ah meu Deus! Tão fofa! - riu. - Parece um bebê pedindo - riu mais ainda.

- Idiota! - riu também. - Não precisa ficar se for pra ficar me zoando sua palhaça!

Any riu mais uma vez e se aproximou da cama. Deitou ao lado da morena que se arrastou para perto, aconchegando a cabeça sobre os seios da loira. Any suspirou e beijou os cabelos de Mai. Nenhuma das duas demorou para dormir.