Fanfic: Toma mi mano! - Portirroni | Tema: Rebelde; RBD; Portirroni

No dia seguinte, Any acordou com Mai deitada sobre ela. Seus braços envolviam a barriga da loira e uma de suas pernas estava sobre a de Any. A loira então percebeu que Mai estava nua por baixo do roupão, já que podia ver perfeitamente sua perna e sua bunda, porque o roupão tinha deslizado.

Ela sentiu seu corpo esquentar e uma vontade imensa de tocar a pele exposta. Se contorcendo um pouco, ela olhou para o rosto de Mai e viu que esta dormia profundamente. Não queria acordá-la, mas precisava sair daquela posição.

Mexeu seu corpo para o lado numa tentativa e sair um pouco do "abraço" que Mai lhe dava, mas a morena se arrastou na cama também e abraçou-a  mais forte ainda. Ao pressionar mais sua perna contra a de Any, Mai acabou roçando sua intimidade de leve na perna da outra que mordeu os lábios para reprimir um gemido.

Após alguns segundos de "tortura" para Any, Mai finalmente acordou. Ela levantou o olhar e encontrou o de Any que sorria lindamente, mesmo tensa.

- Bom dia! - disse Mai

- Bom dia! - respondeu Any. - Pelo jeito essa noite você conseguiu dormir bem.

- Com certeza. - tirou sua perna de cima da de Any que respirou aliviada. - Tinha tempo que eu não me sentia tão descansada!

- Isso é ótimo! Assim você não fica igual um panda andando por aí.

- Idiota! - disse rindo e batendo de leve no braço da loira.

Ambas ficaram se encarando por um tempo consideravelmente grande, mas nenhuma das duas parecia constrangida. Any levou a mão até o rosto de Mai e tirou uma mecha de cabelo que caía sobre seus olhos, colocando-a atrás da orelha.

As duas começaram a se aproximar e lentamente trocaram um beijo calmo. Era apenas um toque de lábios, mas significava muito para ambas. Separaram os lábios continuando com os corpos próximos. Mai olhava fixamente para os olhos de Any.

- Que se dane! - exclamou a morena avançando sobre Anahí, que rapidamente correspondeu ao beijo.

Cada uma explorava cada canto que podia da boca da outra. Aproveitavam ao máximo o contato pelo qual tanto aguardaram. Any empurrou Mai para a cama e rapidamente colocou o próprio corpo sobre o da morena. Mai não perdeu tempo e desceu a não até a bunda de Any apertando com vontade e arrancando um gemido da outra.

Any controlava o beijo, mas sentia necessidade de mais! Ela desceu os lábios até o pescoço da amiga e posicionou a coxa contra a intimidade de Mai na mesma hora em que deu uma forte mordida em seu pescoço. Mai não resistiu e gemeu alto, chamando Any de volta para a realidade.

A loira pulou da cama e ficou olhando assustada para a amiga que agora se sentava na cama, também assustada. Mai estava com o cabelo todo desgrenhado e com um seio de fora devido ao roupão já desajustado em sua corpo. Any imaginou que deveria estar até mais descabelada do que Mai. Sem dizer nada, ela apenas saiu correndo do quarto.

Assim que entrou em seu quarto Any se sentou no chão encostando as costas na porta e segurando a cabeça com as mãos.

- Que merda eu fiz?! 

Já Mai continuava deitada na cama atônita. Se Any não tivesse se afastado, ela não teria parado. Se ela não tivesse gemido, talvez Any não tivesse corrido. Agora era tarde demais para pensar nisso. Ela pegou o telefone e entrou em seus contatos rápidos.

- Bom dia morena! Está melhor? - disse Chris animado.

- Eu beijei a Any. - disse sem rodeios

- VOCÊ O QUE?!

- Eu beijei ela. Foi sem querer! Na verdade não foi, eu queria muito e ela também pelo jeito…. - silêncio na linha- Chris?

Ela ouviu batidas na porta 

- Abre essa merda logo Mai!- disse Chris do outro lado.

- Tá aberta. - disse ajeitando seu roupão para não mostrar nada demais.

- Como assim você beijou ela?! - disse entrando e correndo para a cama da amiga

- Ela voltou aqui ontem pra me ajudar e…

- Eeeee…? Fala Mai, ta me deixando doido.

- Ela dormiu aqui aí hoje de manhã a gente se beijou. Só um selinho, mas eu não resisti e beijei ela de novo.

- Ai meu Deus! - disse sorrindo. - Não acredito que realmente rolou! Vocês seriam um casal muito lindo!

- Não viaja Christian. Ela foi embora. -disse triste. - parece que ela teve um choque de realidade, sei lá. Saiu correndo e nem falou nada.

- Mas e você? Falou algo? 

- Eu não! Eu tava….toda perdida.

- Mas o que fez ela sair assim, do nada? - perguntou vendo a amiga ficar vermelha imediatamente. - Maite Perroni, o que você fez? - perguntou sorrindo.

- Não fiz nada Chris. - disse abaixando a cabeça com vergonha

- Essa mordida aqui - tocou no pescoço da amiga. - diz que as coisas estavam indo bem.

- Que?! - perguntou assustada e andou até o banheiro para olhar o pescoço no espelho. Caminhou com certa dificuldade porque ainda estava fraca. - Merda. - disse passando os dedos sobre a marca, mas na verdade estava feliz. Acabou deixando escapar um pequeno sorriso.

- Acho que esse sorriso quer dizer que você gostou, né sua safada - brincou

- Seu idiota, claro que não….ok, eu gostei sim. Se não tivesse gostado nem teria te contado.

- Vou fingir que não ouvi e não me senti ofendido, mas o que foi que vocês fizeram hein?! Sua roupa está toda jogada pelo banheiro….- disse malicioso fazendo Mai corar de novo e voltar para o quarto.

- Nada Chris, eu já disse. A gente só se beijou.

- Eu não acredito em você, mas ok. Só quero que saiba que tô feliz por vocês e, se quiser, te ajudo a conquistar ela. - piscou.

- Não vou conquistar ninguém Chris. - suspirou. - Ela foi embora bem quando….- percebeu o que ia dizer e parou, mas decidiu contar para o amigo. - ela foi embora quando as coisas começaram a esquentar e eu gemi. -disse envergonhada.

- Mas Mai, pensa comigo. Se as coisas começaram a esquentar a esse ponto, quer dizer que ela estava gostando também. As vezes foi só um choque porque ela não está acostumada.

Os dois ficaram mais um tempo conversando e Mai parecia cada vez mais confusa com tudo o que aconteceu.

De tarde todos receberam uma mensagem de Pedro dizendo que precisava encontrá-los em 5 min em frente ao elevador. Quando Mai chegou Any já estava lá sendo abraçada por Poncho. A loira rapidamente desviou o olhar para o chão quando percebeu que Mai estava ali.