Fanfics Brasil - Capítulo 11 Christopher (Adaptada)

Fanfic: Christopher (Adaptada) | Tema: VONDY


Capítulo: Capítulo 11

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Christopher


Fiquei observando- a descer as escadas furiosa comigo. Estava começando a gostar de tirá- la do sério. Mas no fundo, eu estava odiando vê- la saindo tão linda e cheirosa para encontrar com aquele paquerador de merda. Quando lembro, ele cheio de sorrisinho para cima dela quando foi entregar o café... meneei a cabeça e entrei no meu apartamento.

Catarina teve a audácia de me convidar para a tal noitada entre amigos, ainda me disse que a minha vizinha também iria.

Assisti pela janela da sala Dulce saindo do prédio e entrando em um carro. Que ela se divertisse, só espero que não chegue passando mal, pois não a ajudarei novamente.

Aproveitei a noite para ler alguns novos contratos da empresa que Rafael tinha me entregado. Deixei claro que aquele ano era para manter os mesmos fornecedores, pois não queria me envolver com nada em relação a empresa, mas foi a mesma coisa que falar sozinho. Rafael não me escutou. Isso é o que acontece quando seu advogado é seu amigo de longos anos e tem total liberdade na sua vida.

Mal consegui me concentrar, por olhar o celular a cada minuto. Já tinha se passado três horas desde que me esbarrei com Dulce, na escada.

Respirei fundo.

Não gostava nada da sensação que a presença dela me causava. Tentei esquecer a vizinha e me concentrei nos papéis da mesa.

Assinei alguns que realmente precisava, e quando comecei a guardá- los de volta a pasta alguém bateu a minha porta, puxei o celular para conferir o horário e já era pouco mais de uma hora.

Estranhei e andei cautelosamente para verificar no olho mágico e ignorar quem quer que fosse. Reprimi um sorriso sarcástico, quando a vi parada segurando a alça da bolsa.

─Abra logo essa maldita porta. ─a voz arrastada e alta, demonstrava o quanto não estava em seu estado normal. Virei as costas e me afastei da porta. Não iria abri- la, a casa dela era do outro lado. Batidas mais fortes.

─Vizinho... Ela iria acordar o prédio daquele jeito, e uma coisa que evito é problemas.

Girei o corpo e voltei.

Fui recebido pela sua beleza magnífica quando abri a porta.

Puta merda!

Rafael vai pagar por ter alugado o apartamento para essa mulher.

─Eu sei o seu nome, mas enquanto eu não ouvir dos seus... ─ela tentou se equilibrar em cima dos saltos ─... lá... lábios. Eu não... vou... falar. ─Dulce tocou o dedo no peito. Essa era a segunda vez que me tocava.

─Então vai continuar sem falar. Agora pare de causar problemas e vá para sua casa. ─Apontei para a porta da casa dela. Sorriu sedutoramente. Fechou os olhos e mordeu o maldito lábio inferior. Caralho, eu também me vi querendo morder aqueles lábios. Espantei meus pensamentos e voltei a focar no problema.

─Você está sendo um péssimo vizinho.

─Que bom. ─Cruzei os braços e continuei olhando a cena a minha frente. Ela até que ficava engraçada, bêbada.

─Me dê licença. ─Me empurrou, entrou na minha casa e se sentou no sofá.

─O que está fazendo?

─Ai, eu preciso tirar essas sandálias ou vou cair a qualquer momento.

─Se não tivesse enchido a cara, conseguiria se equilibrar.

Dulce se levantou do sofá e parou na minha frente. Se ela soubesse o quanto estava me controlando para não segurar esses cabelos e beijá- la, não ficaria a poucos centímetros de mim.

─Por sua culpa, Catarina não me deixou ficar com o Ruy.

Devo lembrar- me de agradecer aquela mulher. Continuei observando- a e sorri.

─Mas da próxima vez, vou sair para beber sem ela. Agora, eu só preciso dormir. A voz embolada por estar alta, fazia com que a situação se tornasse um pouco engraçada.

Voltou para o sofá e se deitou. Fiquei parado olhando aquele corpo encolhido no meu sofá. E então, o que era engraçado havia se dissipado.

─Ei, a sua casa é do outro lado. O que ela pensa que está fazendo? É a segunda vez que invadiu minha casa sem ser convidada.

─Dulce vá para sua casa!

─Eu já estou em casa. ─disse com os olhos fechados.

─Não. Você está na minha casa.

─Ei bonitão, largue de ser um péssimo vizinho e me traga um cobertor.

Chega! Amanhã mesmo quero ela fora do prédio.

Sem permissão, abri a bolsa dela e peguei a chave que encontrei lá. Maldita hora que não peguei as chaves daquele apartamento, quando assinei o contrato de compra e venda. Se tivesse pego, não teria uma vizinha me causando problemas. Com as chaves em mãos, fechei a bolsa dela e a peguei no colo.

─O que está fazendo? Não quero ir para cama... é tão bom dormir no sofá.

─Estou te levando para sua casa. Minha paciência já estava se esgotando com ela. Coloquei- a em meu ombro e segurei só com uma mão enquanto saía da minha casa, em direção a dela.

─Me largue seu ogro. Ignorei a reclamação e abri a porta da casa dela. Colocando- a no chão da sala.

─Está entregue. ─Entreguei a bolsa e a chave.

─Minha sandália. Saí de sua frente e fui pegar a maldita sandália.

─Pare de se fazer de minha amiga.

─Somos vizinhos. Ela cruzou os braços, fiz igual.

─Existe alguma regra que vizinhos tem que ser amigos? Se um olhar matasse, eu estaria morto.

─Eu te odeio. Arqueei uma sobrancelha. Não iria levar aquela discursão adiante. Dei um passo para trás e me virei em direção a minha casa.

─Você vai me deixar falando sozinha? Eu odiava aquela vizinha. Dei um passo para entrar em casa, quando a mão dela agarrou meu braço.

─Estou falando com você!

Apertei os olhos. Mesmo que ela me tirasse do sério, não iria puxar meu braço com força para ela cair. Girei meu corpo sobre meus pés e me aproximei do rosto dela. Aquele maldito perfume estava me enlouquecendo.

Dulce piscou várias vezes, olhando entre minha boca e meus olhos. Por mais que aqueles lábios fossem tentadores, não iria tirar aproveito. Eu não queria confusão e mulheres eram confusões. Desviei até o ouvido dela e falei bem próximo, para que talvez me escutasse e entendesse.

─Não somos amigos. Então, se você colaborar e for uma vizinha invisível, iremos nos dar bem. Boa noite, Dulce.

Me afastei, trocamos um olhar cheio de farpas. Ela fechou aquela boca tentadora e virou as costas, entrando em sua casa e batendo a porta na minha cara.

Respirei aliviado, por não ter que continuar com esse papo na madrugada. Rafael, amanhã se veria comigo. Entrei em casa e fui direto para cama. Toda essa conversa, me deixou cansado.


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Autor(a): beatriztinoco

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • binha1207 Postado em 17/04/2021 - 08:30:13

    Tô achando que merecemos uma maratona pelo tempo que você ficou longe? Pensa com carinho

  • ssvonuck Postado em 17/04/2021 - 02:18:34

    Meu deus você voltou, nem acredito

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:08:39

    Necessito de mais uns 10 capítulos haha

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:08:22

    Nunca te pedi nada kkkkk

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:08:10

    Continua

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:07:58

    Não nos abandone NUNCA MAIS

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:07:26

    Que sonho que vou poder terminar essa história haha

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:07:08

    Nem acredito que voltou

  • binha1207 Postado em 15/04/2021 - 19:25:31

    O Rafael é demais.... Posta mais...

  • binha1207 Postado em 13/04/2021 - 21:58:43

    Óbvio que sim....mais que ansiosa para a continuação....que bom que vc voltou....


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