Fanfics Brasil - Capítulo 22 Christopher (Adaptada)

Fanfic: Christopher (Adaptada) | Tema: VONDY


Capítulo: Capítulo 22

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Christopher


 


Dulce não era só uma mulher para ser fodida. E se subisse com ela, sabia que a foderia no meu sofá sem pensar no depois. Porra! Estava confuso demais para pensar com a cabeça de cima. Praticamente agradeci aos céus quando o nome de Rafael apareceu em meu celular. Assim que atendi, já adiantei que iria até ele para me falar o que quer fosse. Eu estava fugindo e estava em combustão.

Quando vi o olhar de Dulce na escada, pensei duas vezes em desistir da minha fuga. Eu veria aquela mulher sempre e... antes eu tinha que organizar a bagunça que estava minha mente.

─ Eu... ─ engoli a saliva para umedecer minha garganta que estava seca. ─ Eu vou resolver um problema, já volto.

Não deveria dar satisfação a ela, mas me senti obrigado, afinal bati em sua casa para reivindicar aquela boca tão gostosa.

─ Tudo bem. ─ O sorriso sincero estampou seu rosto e eu queria me socar, por estar correndo.

Desci mais alguns degraus e parei um abaixo do que ela estava. Aquele perfume suave e doce que não me fazia raciocinar direito, me nocauteou e antes que eu fizesse algo sem pensar, acenei sorrindo e terminei de descer as escadas.

Deixei para praguejar quando entrei no carro, não queria que ela escutasse, assim como escutei a mulher que esteve em sua casa, perguntando se eu era namorado dela. Acho que isso foi um dos motivos que me fez recuar.

Fui resmungando até a casa de Rafael, estava mais que frustrado com o que estava sentindo pela vizinha. Quem abriu a porta da casa foi Norma, minha cozinheira ou antiga, já que Rafael deixou bem claro que não pretendia devolvê-la.

─ Não acredito no que estou vendo. ─ a surpresa ao me ver era tão nítida, que seus olhos estavam brilhando com lágrimas não derramadas.

─ Christopher...

─ Eu mesmo. Envolvi-a em um abraço apertado.

─ Ah, moleque. Eu vou te bater, como já se viu passar tanto tempo sem me ver? Gargalhei quando realmente levei um tapa no braço. E ardeu.

─ Nó, sabe o motivo que me levou a isso.

─ Você foi um frouxo. Teria que levantar as mãos para o céus que não deu certo. Norma nunca gostou muito de Rebeca, mas a tratava bem por consideração a mim.

─ Nó...

─ Entre. Rafael está no escritório com uma mulher.

─ Genilda está aqui?

─ Não, uma outra aí que não conheço, mas disse que é do escritório. ─ enganchei o braço no dela e fomos andando até o escritório.

─ Você vai ficar para o jantar. Vou preparar um dos seus pratos favoritos.

─ Está bem. ─ Não adiantaria negar, ela daria um jeito de barganhar e acabaria ganhando então acabei cedendo logo de primeira. Beijei o rosto dela e bati na porta para ser anunciado. A resposta para entrar demorou um pouco e quando entrei, vi Paula, a recepcionista do escritório, sentada na cadeira em frente à mesa dele, o encarei curioso por aquela cena, afinal Genilda que resolvia tudo para ele. Dei boa tarde, e fiquei um pouco afastado da mesa, esperando Rafael começar a falar.

─ O dono do estabelecimento da Cafeteria da Avenida Paulista, está pedindo o ponto. Aquele era uma dos estabelecimentos que me dava mais lucros, não podia simplesmente ceder.

─ Ele disse o motivo?

─ Não.

─ E o contrato?

─ Venceu ontem e ele disse que não tem interesse em renovar.

Balancei a cabeça concordando, pensando em alguma solução. Peguei o celular do bolso, mandei mensagem para Cléber solicitar uma reunião com os funcionários na segunda às sete da manhã. Não queria ter que resolver nada relacionado à empresa, mas teria que abrir uma exceção dessa vez, afinal era um dos maiores pontos.

Fiz um gesto com a cabeça na direção de Paula que estava concentrada nos papéis a sua frente.

─ Genilda vai sair de férias. Paula vai ficar no lugar dela.

─ Podemos conversar em particular? ─ Já havia me acostumado com Genilda, não queria que outra pessoa soubesse da minha vida, não mais que o necessário.

─ Ah... eu já estou de saída. ─ A mulher se levantou recolhendo os papéis da mesa.

─ Obrigado Paula. Genilda ficou de separar o que você terá que fazer até ela voltar.

─ Está bem Doutor Rafael. Com licença.

─ Eu acompanho você até a porta. ─ Rafael se levantou para acompanhar a funcionária.

Uma mensagem do Cléber chegou informando que havia mandado mensagem para todos os funcionários, perguntou se tinha acontecido algo e contei o motivo. Solicitei a presença dele na reunião também e pedi que se ele soubesse de algum ponto para alugar ou comprar que me avisasse.

─ Está comendo a funcionária? ─ bombardeei Rafael com a pergunta assim que ele fechou a porta.

─ Claro que não.

─ Você pode enganar qualquer pessoa, menos a mim.

─ Eu sei, mas realmente não. Sei dos processos que posso receber, e por esse motivo dei a ela, um dos casos que estou trabalhando com esse mesmo motivo. A garota é estudante de direito, quis dar uma oportunidade a ela, mesmo com ela jogando o charme para cima de mim.

Quem vê Rafael com cara de bom moço, não imagina o que ele pode fazer quando o assunto é o tribunal.

─ Agora me conte, por que fez questão de vir aqui, já que não gosta de sair de casa?

Caminhei até próximo à mesa dele e me sentei largado na cadeira que a funcionária estava.

─ Beijei a Dulce.

─ Até que fim! ─ Rafael se sentou na cadeira dele e me encarou com um sorriso enorme no rosto.

─ Não posso me envolver com ela.

─ Está com medo de ser largado de novo? Olhei de a cara fechada para meu amigo.

─ Eu não quero me casar.

─ Ah, vai viver putão para sempre agora?

Me perguntei por que eu vim mesmo conversar com esse idiota.

─ E por que você não casa?

─ Porque ainda não encontrei uma pessoa que me fizesse pensar no passo adiante.

Parando para pensar na vida do meu amigo, acho que só o vi namorando sério uma vez. Gostava de viver sua vida livre, sem compromissos, mas nunca perguntei se havia algum motivo específico.

─ Um beijo não leva ninguém para o altar, Christopher.

─ Mas a Dulce...

─ Você já está gamado nela, por que foge? Fechei os olhos e respirei fundo.

─ Porque sou babaca. Tratei a mulher mal e agora, bato na casa dela dizendo que quero beijá-la.

─ Você fez isso? ─ Rafael se endireitou na cadeira me olhando atento. Balancei a cabeça confirmando.

─ Vocês... você seguiu adiante com o beijo. Rafael quando quer, sabe ser intrometido.

─ Eu vim aqui conversar com você.

─ Tá de brincadeira comigo? Está parecendo adolescente quando vai perder a virgindade que fica nervoso. A mulher é gata e gostosa. Se não quer, libera a fila.

Num movimento rápido agarrei meu amigo pelo colarinho. Olhei bem nos olhos dele e me controlei para não socar aquela cara.

─ Ow... calma aí grandão.

─ Se atreva a jogar seu charme para cima dela. Soltei e voltei para meu lugar. Rafael só fazia rir como se achasse aquela situação engraçada.

─ Avise o Cléber para pedir a transferência daquele Ruy para alguma outra unidade.

Escutei um assobio e quando voltei a encarar meu amigo, ele estava se controlando para não continuar a rir.

─ Sinto informar meu amigo. Mas o Ruy é filho do dono da delicatessen. Levantei-me da cadeira possesso com aquela informação.

─ Só é contratado pela empresa, a Catarina, o Leo e a outra caixa que fica a noite.

─ Por isso aquele babaca fica flertando com todas as mulheres, sem ter medo de ser demitido.

─ Seu incomodo é com uma mulher em questão, não é?

Fiquei em silêncio. Mudo de assunto, porque falar do que Dulce me causa, me deixa mais confuso ainda.

─ Você tentou convencer o proprietário da prédio da Avenida Paulista para renovar o contrato?

─ Sim. Mas não tive sucesso. Ele apenas alegou que vai reformar.

─ E se oferecer seis meses de adiantamento do aluguel?

─ Fiz, mas não surgiu efeito. O homem está irredutível.

Nossa conversa mudou realmente de rumo e focamos no problema da cafeteria. Tentando arrumar uma saída, ficamos perdido no horário e quando Norma, bateu na porta para informar sobre o jantar, foi que percebi que já era quase sete da noite. O “eu já volto” que disse a Dulce latejou em minha cabeça. E se ela estivesse me esperando? Concentrei-me na deliciosa refeição e acabei levando uma marmita feita pela Norma para casa. Rafael fez o favor de me lembrar de convidar a Dulce para o casamento do meu primo, mas ainda estava balançado quanto a isso. Somos apenas amigos e convidá-la, daria abertura para algo mais.

 

 


 


 


 


 


 


 


E aí, o que estão achando??? 


será que chris vai convidá-la pro casamento?


 


 



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Autor(a): beatriztinoco

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • binha1207 Postado em 17/04/2021 - 08:30:13

    Tô achando que merecemos uma maratona pelo tempo que você ficou longe? Pensa com carinho

  • ssvonuck Postado em 17/04/2021 - 02:18:34

    Meu deus você voltou, nem acredito

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:08:39

    Necessito de mais uns 10 capítulos haha

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:08:22

    Nunca te pedi nada kkkkk

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:08:10

    Continua

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:07:58

    Não nos abandone NUNCA MAIS

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:07:26

    Que sonho que vou poder terminar essa história haha

  • lariiidevonne Postado em 16/04/2021 - 23:07:08

    Nem acredito que voltou

  • binha1207 Postado em 15/04/2021 - 19:25:31

    O Rafael é demais.... Posta mais...

  • binha1207 Postado em 13/04/2021 - 21:58:43

    Óbvio que sim....mais que ansiosa para a continuação....que bom que vc voltou....


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