Fanfic: STAY - VONDY | Tema: Vondy RBD

Acordei com a bexiga gritando, mesmo ainda com os olhos pesados de sono eu tive que levantar pra ir ao banheiro.

Christopher: Onde vai? – me virei pra olhar, ele estava deitado na cama ainda com os olhos fechados. –

Dulce: Ao banheiro

Ele balança o cabeça, eu sigo até o banheiro e não acendo as luzes pra evitar uma dor de cabeça maior.

Me olho no espelho e estou péssima, mas não estava em condições para tentar arrumar isso, caminho novamente para o quarto e me deito me aconchegando em Christopher mais uma vez.

Não queria ter que acordar, não queria ter que acordar e encarar a provável conversar que Christopher ia querer ter, eu não queria ter que ir para realidade.

...

Na segunda vez que acordo o quarto já está claro com a luz do sol e estou sozinha na cama.

Demorei alguns segundos para me situar.

Minha cabeça doía menos comparando com a primeira vez que acordei.

Me sento na cama olhando ao redor, o quarto de Christopher era organizado, mas continha muitas bizarrices enfeitando, coisas de lugares diferentes de mundo, de culturas diferentes... Era um bonito estranho. É tão Christopher.

Me levantei sentindo o chão gelado nos meus dedos, apertei mais o roupão que estava frouxo, fui até o banheiro e passei a pasta de dente na boca, lavei o resto e penteei o cabelo com os dedos. Fiquei me encarando no espelho alguns segundos tentando pensar em algo que pudesse falar pra Christopher, mas não conseguia pensar em nada que tenha sentido.

Saio do quarto, passando pelo corredor escuto barulhos de talher, ao me aproximar mais vejo Christopher cantarolando na beira do fogão.

Sorri vendo ele só mover distraída mente pela cozinha, o quão leve ele é.

Ele despeja ovos mexidos da frigideira para um prato grande e se vira com o prato trazendo para a mesa que estava posta e é nessa hora que ele me vê.

Christopher: Bom dia – ele sorri e coloca o prato na mesa. – Já ia te acordar pra ver se queria comer...

Dulce: Bom dia – minha voz sai mais baixa do que eu pensei. Caminho até a mesa sentindo o cheiro dos ovos. –

Christopher: Café? – ele estende balança a garrafa de vidro de café em minha frente. –

Dulce: Sim. – me sento em uma das cadeiras e ele despeja café na caneca em minha frente. – Que horas são? – corto um pedaço de queijo e enfio na boca logo em seguida. –

Christopher: Dever ser umas 10:30... por ai -ele se senta bem na minha frente com um copo grande de um suco verde e grosso. –

Dulce: É isso que tem que ser feito para ter uma barriga dessa? – Aponto com garfo para o suco dele depois de enfiar um pouco de ovos na boca. –

Christopher: Talvez – ele ri. - Melhora minha ressaca – ele pisca pra mim e pega um mamão já cortado e coloca em seu prato. -

Dulce: Então deveria fazer um desse pra mim então – ele ri. –

Christopher: Pode beber do meu – ele estende o copo pra mim, eu nego mostrando minha xicara de café. – Imaginei.... – ele enfia um pedaço de mamão da boca e despeja o suco logo em seguida. Eu fico analisando ele mastigar. – O que? – pergunta quando pega olhando pra ele. – Estou com a boca suja ou o que?

Dulce: Nada... – suspiro e volto a comer. – Gosto de te ver comendo – Bebo mais um gole de café. –

Christopher: A é? – ele ri. – Algo que eu me deva preocupar? – eu nego. – Ótimo.

Volto a olhar ele comer, mas agora ele esta me olhando também, me olhando como se quisesse me decifrar, um olhar curioso.

Estendo a mão para tocar na mão dele, ele não fala nada, apenas me esperar falar.

Dulce: Sobre ontem... – ele se vira mais pra mim como se estivesse curioso pelas minhas desculpas. – Eu... Bom, me desculpa – peço sinceramente, quase não consigo suster seu olhar. – Eu não sei te explicar o porquê, nem como, mas foi por medo. – ele suspira. –

Christopher: Medo de que? Do que vai sair nos sites de fofoca? – ele solta minha mão e se encosta na cadeira. –

Dulce: Nem eu sei – murmuro. –

Christopher: Você sabe, você só não quer admitir – ele passa as mãos pelo rosto e olha pro teto por alguns segundos. – Não sei mais o que fazer para você esquecer entender...

Dulce: eu não sei o que dizer – digo sinceramente. –

Christopher: Foi por isso que veio até aqui? Por que não sabe o que dizer? – Ficamos em silencio, sou a primeira desviar o olhar, ele ri com ironia e se levanta da mesa logo em seguida. – Inacreditável – ele caminha até a pia e deixa o copo agora vazio lá. – Não tem ninguém aqui, somente eu e você, ninguém vai sair contando por ai o que você me falar – ele se vira pra mim encostando na pia. –

Dulce: O que quer que eu diga? – Passo as mãos pelo meu cabelo – Que eu sou uma covarde? – volto a olhar pra ele. - Quer que eu diga que vim até aqui porque não tenho desculpas, mas estava desesperada só de pensar em te perder que tive que vim aqui apelar pro sexo imaginando que você cederia e esqueceria o quanto eu fui idiota na noite anterior? É isso que você quer ouvir de mim?

Ele solta uma risada nasal e revira os olhos, ainda balançando a cabeça negativamente ele se vira para a pia e começa a lavar a louça.

O silencio parece um buraco negro.

Christopher: Você fala como se tivesse medo de me perder, mas não tem medo de me machucar – sua voz sai dura e apesar de não poder ver seu rosto sei exatamente como ele está. – Você consegue perceber o quanto isso é egoísta pra caralho?

Dulce: Sim... – mantenho meus olhos nas costas dele. Meu sentimento é de vergonha, de dor, de raiva. Eu não queria ter feito isso com ele, não queria que ele se sentisse assim. –

Christopher: Sabe porque te chamei pra jantar comigo aquele dia em Nova Iorque? – ele se vira para me olhar novamente e continua a falar quando eu balanço a cabeça dizendo que não. – Assim que coloquei o olho em você eu decidi que te queria. – mordo meu lábio sentindo meu coração saltar. – Te encontrar ali não foi por acaso, estamos em momentos tão diferentes da vida e o universo nos uniu ali, naquele lugar, naquele dia e eu sei que tem um motivo. – ele caminha até mim. – Estamos mais maduros e mais vividos, já amamos outras pessoas e outras pessoas nos amaram, estamos experientes... – ele se agacha na minha frente e me olha nos olhos, sem desviar. - A vida está dando uma nova chance pra gente e quando eu te vi aquele dia eu entendi que não ia deixar isso escapar, que essa segunda chance que estávamos recebendo eu ia fazer valer a pena – ele segura minha mão – e você está jogando isso fora por conta de um medo que você não consegue nem me dizer o motivo? – ele se levanta novamente e anda de um lado pro outro até parar na minha frente novamente. – Eu quero um motivo melhor que esse. Quero algo que ao menos faça sentido, caso contrário eu não aceito, porque sei que mexo com você no mesmo nível que mexe comigo.

Meu queixo esta tremando, mesmo assim eu consigo segurar as lagrimas que começaram a brotar nos meus olhos.

Dulce: Tenho medo que as pessoas estraguem tudo que temos ou tudo que vamos ter – minha voz sai tremula. – Tenho medo que as mentiras inventadas se percam no meio da verdade e no meio dessa bagunça eu já não consiga dizer o que é verdade ou mentira – molho meus lábios enquanto Christopher me observa. – Eu tenho medo que a gente estrague tudo e que o universo não nos dê uma nova chance.

Christopher: e por medo vai desperdiçar a chance que está tendo agora? – ele se abaixa novamente em minha frente segurando minhas mãos. – Infelizmente o trabalho que escolhemos vem com essa desvantagem, mas você sabe que podemos passar por isso... que dessa vez é tudo diferente.

Dulce: eu já te perdi uma vez e não foi nada legal. – Sinto a lagrima escorrer pelo meu rosto. – não estou pronta para te perder novamente, nunca vou estar.

Christopher: Então não me perca agora! – ele segura meu rosto juntando nossas testas. – Não me perca... – ele pede enquanto distribui beijos pelos meus lábios.

Christopher se coloca de pé me puxando com ele. Iniciamos um beijo nada gentil onde parecia que nossas línguas estavam em ringue se golpeando, enrosquei meus braços em volta do pescoço dele enquanto ele me apertava cada vez mais contra ele como se isso fosse fazer a gente se ligar. 

Nesse momento só existe ele pra mim.

Christopher soltou o roupão do meu corpo e rapidamente eu senti a peça caindo no chão, ele soltou meus lábios e começou a distribuir beijos em meu pescoço, meu colo até chegar aos meus seios onde ele manteve sua falta de gentileza ao pôr a boca ali.

Meu corpo corresponde a seus toques com uma intensidade que a poucos segundos eu ja estou sentindo aquela pressão no meio das minhas pernas, minha pele se arrepia ao sentir sua língua quente percorrendo pelo vale dos meus seio.

Ele soltou um gemido satisfatório e com facilidade ele me pegou segurando minhas coxa e me posicionou em cima da pia.

Christopher apertava minhas coxas enquanto mantinha as chupadas, mordidas e lambidas nos meus seios, apoiei os braços na pia e me arqueei mais para ele enquanto tentava tirar a calça de moletom dele com os pés.

Era fácil de perder qualquer pudor com Christopher, quando eu estava come ele, eu só queria me deixar levar, não pensava em nada só no quanto meu corpo precisava dele. Nosso contato carnal era nossa verdadeira química.

Em determinado momento Christopher me ajuda a abaixar sua calça e como tudo que estávamos fazendo até agora ele me penetra ali mesmo sem nenhuma delicadeza me mostrando que precisava daquilo tanto quanto eu.

Gememos juntos e a sensação é deliciosa. Meu corpo agradece quando ele está dentro de mim, parece clichê, mas me sinto completa.

Christopher: Você nunca me perdeu porque uma parte de mim sempre foi sua – ele fala com nossos lábios quase colados. –

Dulce: Sou louca por você – admito. –

Não duramos muito tempo. As poucas investidas rápidas e fortes foram o suficiente para chegarmos ao nosso limite juntos.

Em poucos segundos estávamos um apoiado no outro e só nossa respiração alta e descompassada preenchia o ambiente.

Dulce: minha bunda esta doendo aqui nessa pia. – digo e Christopher gargalha jogando a cabeça pra trás. –

Christopher: Acabamos de transar como loucos depois que me declarei e é isso a primeira coisa que você tem para me falar? – ele me segura pela cintura e me desce da pia me fazendo sentir o vazio entre minhas pernas. – Melhor?

Dulce: Preciso me limpar – pego o roupão do chão e vou até o banheiro me limpo rapidamente e volto encontrando Christopher na sala deitado no sofá. –

Christopher: Vem cá – ele estende o braço e eu me ajeito ao seu lado. – Não quero rotular nada, não agora, mas já te disse antes e vou dizer novamente. Eu quero estar com você.

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EU AMO ESSE CAP!

bom, agora acabaram as atualizações, essa foi a ultima!

agora volto a postar Capitilos uma vez por semana.

não deixem de comentar.

até semana que vem ;*