Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

1° capitulo

Las Vegas 5h da manhã.

Dulce saia de fininho da ala em reforma do cassino onde trabalhava como faz tudo, fazia cerca de dois meses desde que foi expulsa do seu último quarto em um pensionato. Como não tinha para onde ir ela se esgueirava para a parte de trás do prédio onde tinha um colchão usado pelos operários para descansar. Aquele colchão era sua cama, ela saiu e foi até onde tinha uma torneira para escovar os dentes e arrumar o cabelo. Ela se sentou ali no chão pensando mais uma vez em como ela mesma tinha destruído sua vida, tudo culpa daquele maldito vicio.

Ela trabalhava no cassino apenas para pagar sua divida de jogo, sim ela era viciada em jogos de azar. Ela chegou a Las Vegas com o dinheiro da venda da casa de sua mãe e uma boa conta bancária, ela tinha ido até a cidade para espairecer antes de voltar para a universidade. O que não esperava é que ela que aquele dia ela perderia tudo em uma das bancas. Todo o dinheiro da casa se foi em uma noite. Desesperada ela precisava recuperar e fez uma atitude impensada jogou outra vez e continuou perdendo, perdendo, perdendo e perdendo outra vez. Até que chegou naquela situação ela trabalhava no hotel para pagar suas dividas de jogo, e todos os dias ela tenta recuperar e só se afunda. É um clico vicioso e todo dinheiro que ganha gasta novamente nos jogos. O cassino Lunas ela é um dos mais porcarias cheios de gente mal encaradas e agiotas.

No começo ela tentou fugir dos agiotas que pagavam suas jogas, mas descobriu da pior maneira que eles sempre vão achar. Tudo que ela mais queria era uma luz. Sua única companhia era Paco o gerente do cassino ele que permitia que trabalhasse para pagar seus jogos, duas refeições por dia e as roupas que nada mais era do que o uniforme de trabalho.

Ela deixou de se lamentar e levantou, precisava de uma ducha infelizmente tinha acordado tarde então teria que deixar para a noite. Saiu em direção à cozinha onde o café da minha já era preparado, ela tinha que esperar o que voltava das mesas para comer. Foi até ao balcão da recepção para ver qual seria sua função do dia.

- bom dia, no que precisa de mim hoje. – perguntou se escorando no balcão.

- hoje é sexta noite de 21 então durante a noite terá que ficar na mesa, agora pode arrumar as mesas, depois servir o almoço, limpar os quartos usados. – Paco respondeu sorrindo, Dulce detestava limpar os quartos muitos homens levavam prostitutas e faziam festas particulares. Era nojento limpar os resíduos dos outros.

- ta ok, eu vou poder jogar hoje ou... – não terminou após ver a cara do homem.

-Dulce sua conta já esta muito alta, é melhor se segurar durante umas semanas não acha.

-eu preciso de dinheiro Paco.

- você precisa largar de jogar, ai arranjar um emprego e aí sim terá dinheiro, enquanto gastar tudo nas mesas não adianta. – ele falou sincero.

- não quero receber bronca antes das 7 da manhã, eu sei o que eu preciso fazer então eu vou nessa. – ela se virou e foi arrumar a mesa enquanto o gerente negava com a cabeça Dulce não tinha jeito.

Ela era conhecida nos cassinos quase todos a mulher frequentou na tentativa frustrada de ter algum lucro, o maior problema dela como de qualquer outro viciado era não saber quando parar. Após servir o café da manhã, era a pior hora do dia limpar os quartos. Como sempre tinha muitas sujeira, peças de roupas, garrafas de bebidas, camisinhas, tudo jogado. Mesmo com asco a mulher fez seu serviço aproveitou o banheiro mais limpo e tomou uma ducha rápida, e vestiu uma calcinha inteira que ela tinha achada á alguns dias.

Em outro lugar um grupo de três pessoas se hospedava em um dos melhores hotéis de Vegas, Christopher estava determinado a não ir embora sem pelo menos um número de telefone. Alugaram dois quartos um para os homens e outro para Maite.  A morena foi a primeira a se pronunciar.

- olha, sei que estamos em Vegas a cidade do pecado e toda essa loucura, mas eu sou policial então por favor não façam nenhuma loucura.

- Maite que loucura acha que eu Poncho vamos fazer. – Christopher comentou entrando no elevador acompanhado dos amigos.

- se casar em comunhão universal de bens é uma boa opção. – falou debochada fazendo Alfonso revirar os olhos e Christopher ficar sério. – só não vão beber demais, perder muito dinheiro em bancas ou jogar com agiotas. Tomem cuidado.

- pode deixar Maite eu sou advogado e estamos aqui para procura a Dulce, vamos ser maduros. Fique descansada. – a morena assentiu, eles foram para seus quartos.

Christopher e Alfonso entraram no deles, o moreno foi abrindo a mala para pegar trocar de roupa. O loiro remexia na sua em busca das fotos de Dulce que imprimiu, era uma das fotos da época de faculdade. Era antiga, mas tinha que servir, ele encontrou e foi saindo do quarto.

- onde você vai?

- vou perguntar por ela na recepção talvez ela possa ter vindo aqui nos últimos anos.

- Christopher, lembra o que a Maite disse sobre o boletim de ocorrência. – o homem falou se sentando na cama e tirando a camisa.

- que ela teve um carro furtado?

- não, que pegaram o carro como pagamento de dívida, e era um carro velho. Nós conhecemos a Dulce ela não era metida, mas ela tinha dinheiro.

-Poncho aonde você quer chegar?

- eu to querendo dizer que talvez a Dulce tenha perdido a fortuna dela, e que você provavelmente não vai achá-la em um hotel de luxo como esse, por que você acha que eu vim? Para vê-la? – o outro deu ombros. – meu amigo se tiver falida esse divórcio vai vir uma ótima hora, e sua ideia de vocês trocarem ações de valores parecidos não vai servir, e não se esqueça de que as dividas dela são suas.

Christopher caiu sentado, puta merda ele não tinha pensado nisso. O que ele faria se Dulce estivesse sem grana, ou pior endividada.

Perdoem qualquer erro de português.
Beijos celly