Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

Capítulo 33

Dulce Maria.

Que manhã meu deus, se eu disse que minhas pernas tão meio moles vai ser ridículo? Pois estão, me sinto imensamente feliz, energizada, bem humorada. Cheguei no meu segundo dia atrasada com a melhor cara de. FUI FODIDA HOJE!

Entrei na minha sala e Klebber veio falar comigo, eu ainda tinha que ter aquela conversa com ele. Só que não hoje eu estava muito bem humorada para isso.

– Dulce, você está bem? – ele falou me olhando de forma intensa, procurando alguma coisa. – eu não entendi direito sua mensagem, você disse só de acidente?

– sim, tinha um acidente perto do apartamento de Christopher e não deu para desviar, o trânsito ficou péssimo. – falei colocando a minha bolsa e olhando a tela, ele estava fazendo meu serviço! Que chefe atencioso!

– que susto! Achei que vocês tinham batido o carro. – ele soltou um suspiro de alívio! – bom, eu dei uma adiantada, agora é com você. – ele se virou para sair, mas desistiu. – você chegou as 7h então se não se importa em sair às 19h. Para compensar.

– tranquilo, eu fico sim. – sorri para ele, Klebber piscou, ele era lindo demais.

Mandei uma mensagem para Christopher avisando que sairia 15min mais tarde para compensar o atraso, ele me mandou um alerta de ambulância e um ok. Eu não entendi.

O dia hoje estava mais tranquilo, por ser terça muitos hóspedes estavam indo embora, então a maioria deles pedia o serviço se bagageiro. E logo no meu segundo dia recebi uma mensagem diferente mostrando que vinha da mais cara suíte presidencial do hotel, o homem queria um almoço para 15 pessoas. 15 eu disse 15 pessoas, para o meio dia. Era 11h15min, eu esperava que tivesse essa comida toda no restaurante ou eu estaria ferrada.

Levantei correndo e fui até o restaurante e conversei com o chef, o hóspede não pediu nenhum cardápio. O sous chef me deu os pratos do dia e garantiu que todos seriam servidos. Respirei e voltei informando tudo ao hóspede.

Eu descobri que era uma mulher pediu os pratos com frango, afirmando não comer carne vermelha. Ótimo, informei direito para um dos garçons, minha ida até a cozinha tinha deixado cinco pedidos atrasados.

Quando estava perto do meio dia a mulher ligou na minha sala pedindo minha subida imediata, meu sangue gelou. Essa não! Por favor não! Fui até o elevador suando frio, subi até a cobertura onde ficava a suíte, bati na porta e ouvi um suave entra e muitas vozes masculinas.

Abri e tomei um susto tinha uma mulher e 15 homens ali. Não sei que festa era aquela, mas eu não participaria.

–Bonjour, un problème? – um dos homens falou comigo, eu respondi com meu francês arranhado. (Boa tarde, algum problema?)

–Ne pas! Dominique m'a envoyé – o homem riu do minha péssima dicção, eu entendia a língua só não sabia falar mesmo. (Não, senhora Dominique mandou me chamar)

– ela está no escritório. – o cara falou na minha língua, que palhaço.

Segui até lá encontrando uma senhora que parecia quarentona, muito bem vestida, elegante, magra, parecia uma modelo aposentada. Ao lado uma mesa com todos os pratos que eu mandei servir, ali intocados.

– Olá, sou Dulce. – falei educada a mulher estava olhando uns papéis nem se deu ao trabalho de me encarar.

– achei que tivesse sido bem clara quando disse que não comia carne! – oi?

– a senhora disse que não comia carne vermelha, e pediu um cardápio de apenas frango. – falei com firmeza estava registrado no aplicativo.

– você me entendeu errado querida. – ela levantou o rosto e fez uma expressão desagradável. – o que uma mulher como você faz trabalhando nesse lugar?

– eu gosto de ser independente. – que vontade de quebrar o nariz perfeito dela. – a senhora quer que eu troque seu almoçou?

– não, eu perdi a fome ao ver esses cadáveres em minha suíte, esse hotel tem um serviço deplorável. – respira Dulce, respira.

– eu tenho certeza que a senhora disse que queria frango. – ela me olhou em desafio. – se a senhora quiser pode contactar o gerente, no aplicativo terá tudo a senhora me pediu.

Falei firme, ela estava me chamando de louca? Eu me lembro perfeitamente disso, ela pegou o telefone e digitou 1 o número da sala de Klebber, queria que aquela amizade pegasse agora. Ela trocou poucas palavras, apenas pediu que ele subisse. Em 3min ele entrava no escritório.

– mamãe, o que foi? – mamãe? Que brincadeira é essa, quarentona nada, oitentona mesmo.

– essa mocinha incompetente que fez uma bagunça com meus pedidos. Demita. – abri minha boca em choque, que mulher. Klebber me deu um sorriso sem graça.

– mamãe eu ainda não sei o que houve. – a mulher olhou irritada para o filho.

– demita Klebber. – ela se levantou parecia que ele tinha 10 anos.

– mãe, não começa. Dulce o que houve? – ele perguntou a mulher me olhou com uma cara ameaçadora, se ela acha que ia ficar calada tá errada!

– ela solicitou um almoço para quinze convidados, mandei os pratos do dia. Ela me disse que não comia carne vermelha e pediu tudo com frango. Depois que chamou dizendo que não comia carne.

– desde quando você não come carne mamãe? – ele falou em tão indignado.

– desde agora! Não posso? – ela falou dando a volta e parando em frente ao filho. – vou precisar ligar para seu pai Klebber?

– mãe, quer parar. Dulce pode descer eu resolvo, não se preocupa ninguém será demitido. – ele abriu a porta do escritório e eu não tive escolha a não ser ir embora. Dei uma olhada e ninguém vinha.

Colei meu ouvido na porta e o ouvi perguntar quem eram os homens e sua mãe dizia que eram amigos, cheguei a conclusão que ela fez de propósito. Sai da suíte sobre olhares maliciosos de alguns homens. Talvez eu não devesse usar aquela saia, tinha realmente ficado apertada.

Fui até o banheiro e percebi que estava pálida e tremendo, a mulher conseguiu me desestabilizar. Nesse momento que vontade de jogar, droga! Eu daria tudo por uma partida. Abaixei a cabeça e molhei minha nuca, eu tinha voltar para minha sala. Respirei fundo e sai! O estresse tomou conta de mim.

Fui até minha sala e peguei meu celular, tinha poucos pedidos a maioria de crianças pedindo sobremesa, olhei a mensagem de Christopher. Que merda aquela sirene queria dizer? Socorro? SOS? Carla!

Tentei ligar ele me atendeu no primeiro toque.

Ligação on:

"Você está bem?"
"Você não sabe o alívio que é ouvir sua voz"
“aconteceu alguma coisa?”
“seu apartamento ficou pronto, Carla veio até aqui pessoalmente me informar.”
“oh coisa chata.” – falei alto sem querer arrancando uma risada de Christopher.
“espero que seu dia seja melhor que o meu.” –lembrei da mãe de Klebber e meu sangue ferveu.
“quem me dera, uma riquinha insuportável me aprontou uma graça”
“mal de quem tem dinheiro, tem que se acostumar.”
“eu sei, ela é a mãe de Klebber, se não tinha me ouvido.”
“a mãe do chefe, péssima ideia para um confronto"
“eu sei, eu sei, ela me tirou do sério.” – ouvi uma batida na porta. “vou desligar, até mais tarde.”
“até, dulce.”
Ligação off:

– entra. – Klebber passou pela porta sem graça.

– me desculpa pela minha mãe, eu estou tão sem graça Dulce. – ele falou sorrindo amarelo e se sentando.

– está tudo bem, foi só uma sacanagem. Já esqueci. – mentira, eu subiria e afogaria sua mãe.

– é que sabe eu sou filho único e ela é bem ciumenta. – que?

– não entendi! – eu não queria entender.

– é que eu comentei em casa que tinha contratado uma nova funcionária, falei de você e minha achou que eu estava falando bem demais. E veio aqui ver pessoalmente trazendo consigo um monte de amigos de meu falecido pai.

– espera, sua mãe acha que temos outra coisa? – só por dia ser brincadeira.

– não, eu garanti que somos amigos, acontece que mãe sente quando duas pessoas tem uma conexão. – Oi?

– conexão? – eu parecia uma idiota.

– sim, nós temos uma química e bom, se um dia você quiser sair eu estou disponível. – e falou se levantou e veio até mim me dando um beijo demorado na bochecha.

Eu fiquei igual um imbecil, o cara falou de mim para a mãe. A ponto de vir aqui me prejudicar por ciúmes, Christopher iria surtar. Ele não podia saber disso.