Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

Capítulo 2 

Christopher ainda estava sentado em choque, ele não tinha pensado em nada disso. Carla iria matá-lo, rezava a deus que Dulce não estivesse com dívidas altas. 

- o que você sugere que eu faça Poncho? – após alguns segundos conseguiu pronunciar.

- no momento não ficar martelando isso na sua cabeça, ainda não sabemos qual a situação dela nem temos ideia se vamos encontrá-la aqui. Então vai tomar um banho, deitar e depois almoçamos com a Mai, ela deve ter um plano de busca ou algo assim. 

Christopher concordou e fez só que era impossível não pensar se Dulce estava passando necessidade, ele não saberia o que fazer se ela estivesse em uma situação delicada, doente talvez. Ele não conseguiu dormir antes do almoço sua cabeça dava voltas imaginando as piores situações possíveis para uma mulher.

Chegando ao restaurante encontrou Maite com alguns papéis aguardando ele e o amigo. 

- boa tarde rapazes. – ela disse simpática. 

- boa tarde. – responderam juntos. – já pediu alguma coisa morena. –Alfonso perguntou. 

-ainda não, podem pedir pra mim enquanto eu termino de organizar essas folhas.?

Os dois pegaram os cardápios e resolveram pedir uma porção para quatro pessoas, enquanto isso Maite organizava as folhas que continham algumas informações sobre Dulce. 

- então, eu reuni tudo que consegui dela. Dulce Maria 34 anos, nasceu na cidade do México se mudou para Cabo São Lucas após a morte do pai aos 12 anos de idade, estudou na escola particular a vida toda, passou para faculdade do México no curso de psicologia, abandonou a faculdade um ano antes da formatura, casada, sua única ligação familiar é o marido, sem filhos. – ela suspirou era só isso. – olha eu perguntei na recepção e me garantiram que nunca a viram, eu reuni em ordem alfabética uma lista de alguns cassinos e boates da cidade dos mais badalados até os mais fuleiros, todos encontrei no Google. Então é provável que estejam faltando alguns. Outra coisa, eu acho que ela está na merda. 

- Alfonso comentou comigo que também tem essa opinião e com as circunstâncias eu concordo. Eu não sei o que vou fazer se encontrar ela em uma situação difícil. – comentou perdido.

- cara, eu já disse que não sabemos como ela está e se está aqui na cidade. Então calma nós vamos dar um jeito dentro das leis, fica tranquilo. – Alfonso falou tentando deixar o amigo calmo.

Eles almoçaram em silêncio a cabeça de Christopher rodava tentando encontrar uma solução para aquela bagunça, ele olhou a detetive que mexia no celular e resolveu tirar a dúvida que o perseguia.

-Mai. – a mulher o olhou. – em sua opinião qual a pior situação que eu posso encontrá-la? – a morena suspirou como mulher sabia sem duvidas. 

- se prostituindo. – Christopher ficou pálido era essa palavra que não queria ouvir.  – aqui é comum as mulheres se venderem durante as noites, muitas as vezes fazem por prazer outras por necessidade, homens contratam mulheres para orgias em hotéis. 

- isso é verdade. – Alfonso completou fazendo os dois se virarem para ele. – o que? Eu vivi minha vida. 

- você é nojento. – a mulher comentou fazendo-o lhe mandar um beijo. – não pensa nisso, como o senhor vivo La vida louca falou não sabemos nem se ela está aqui em Vegas. Mantenha a cabeça fria temos que ser racionais. – ela pegou as folhas e voltou a falar. – olha eu acho que hoje deveríamos ir para o mesmo hotel onde vocês ficaram quando se casaram. Como foi a primeira vez que vieram talvez a Dulce tenha se hospedado no mesmo hotel já que era o único que conhecia na cidade. 

Eles concordaram e combinaram de irem ao cassino aquela noite. Dulce estava naquele momento na cozinha comendo o que deixaram para os funcionários, era sua última refeição hoje se quisesse comer a noite teria que tirar a sorte nos caça-níqueis.  Ela voltou ao serviço para retirar as meses, ela não podia ficar com as gorjetas, tirou tudo levou os trocados para Paco que lhe deu 20 dólares para comprar um lanche durante a noite. 

Ela trocou de roupa e foi para a mesa de 21, onde virou a madrugada jogando as cartas. Era quase 4 da manhã quando o último grupo de homens subiu para o quarto, exausta, com dor nos braços e faminta. Resolveu tomar uma ducha na área de reforma.

Enquanto a água gelada caia em seus cabelos pensou seriamente em sua vida, nada tinha sentido, o que ela fazia viva? Estudou psicologia sabia que estava em depressão. Como ficou durante a noite não precisava trabalhar, mas também não tinha para onde ir. Então ficou andando pelo cassino ela não podia sair de lá tinha algumas pessoas atrás da mesma. Como estava morrendo de sono ela foi até o armário de limpeza e se trancou, sentou no chão e pegou uma foto de seus pais bem velha que ela tinha. 

- me perdoem, olhem o que eu me tornei. – ela chorou até adormecer exausta. 

Christopher e seus amigos durante aquela noite também se cansaram, hotel onde ficaram anos atrás descobriram que Dulce era conhecida por alguns frequentadores. Ela foi uma das únicas a perder uma fortuna tão alta em apenas uma noite e quebrou alguns recordes da casa. 

Tudo deixou Christopher ainda mais nervoso ele estava ficando temeroso a respeito de seu dinheiro. Ela podia ferrá-lo e Carla o mataria. Um dos homens recomendou outro cassino onde Dulce também era conhecida, por ganhar e perder em alta velocidade. No total foram em 5 estabelecimentos e ficaram em ping-pong cada lugar recomendava outro. 

E isso se arrastou uma semana, o que eles não sabiam e que tinha uma pessoa bem mais interessada em encontrar Dulce do que eles, Maite percebeu que o homem sempre estava onde eles estavam. Achou estranho, porém preferiu deixar em segredo. No sábado pela manhã os três estavam destruídos sentados em uma cafeteria em um bairro mais afastado. Quando um homem de 40 anos entrou com um uniforme de cassino, Maite percebeu que não conhecia o nome nem mesmo de sua pesquisa. Se levantou com uma foto e se aproximou deixando Christopher e Alfonso confusos. 

-oi senhor, bom dia. – ela falou gentil. 

-bom dia, posso ajudar? 

- eu queria uma informação, o senhor trabalha nesse cassino? – apontou para o nome no uniforme. 

- sou o gerente. – falou desconfiado. – algum problema? 

-não, na verdade eu procurei alguns aqui na cidade e não vi o nome no Google. 

- sim é verdade, não estamos na localização. Mas enfim o que a senhora deseja? 

- eu gostaria de saber se conhece uma pessoa. – ela mostrou a foto de Dulce o homem arregalou os olhos e negou com a cabeça. – não mente, eu estou maluca atrás dela. – ela virou para os amigos e sussurrou “ele a conhece” os dois se levantaram, fazendo o homem recuar um passo. – senhor, já disse que não somos amigos dela.

- eu não conheço nenhuma Dulce, nunca vi essa mulher. – falou nervoso. Ele nem percebeu que falou o nome. Isso fez os três sorrirem.

- senhor, eu sou o marido dela. – Christopher falou fazendo o homem arregalar os olhos. 

- você é Uckermann? 

- sou. – ele pegou a identidade. – aqui Christopher Uckermann, casado com a Dulce, estou atrás dela há quase um ano. Se souber alguma coisa fala. -  falou nervoso. 

- eu vou levá-los até ela, Dulce trabalha no meu cassino. – ele se virou e os três suspiraram. Finalmente. 

Os três saíram do estabelecimento, enquanto isso um homem fez uma ligação no fundo. 

- chefe, eles encontraram. Está no cassino Lunas. – ele sorriu. 

Dulce estava limpando a parte de trás do balcão da recepção, quando viu pelas câmeras de segurança o agiota que ela devia. Merda como ele a tinha achado, ela não pensou duas vezes antes de engatinhar para a saída. Correu como uma bala para fora do lugar sem ter mais aonde ir. Ela chorava e corria não tinha como pagar a dívida e o homem já tinha deixado um aviso que a mataria. 

Christopher, Maite, Alfonso e Paco chegaram ao hotel. O gerente foi até o balcão e chamou Dulce pelo alto falante. “Dulce compareça à recepção”. Passaram quase 10 min e nada, Paco preocupado chamou outra funcionária. Que informou que não via Dulce desde cedo. 

- ela não ta no hotel, acho que ela ta fugindo de vocês. – ele comentou. 

- fugindo por que? – Maite perguntou.

- talvez esteja com vergonha. – Alfonso comentou.

Nesse momento um homem alto com mais quatro homens enormes se aproximou do grupo, Paco arregalou os olhos. 

- você é marido daquela  vagabunda não é? – falou puxando Christopher pela camisa, o que fez Maite pegar sua pistola, os homens fizeram o mesmo. 

- ninguém vai atirar em ninguém aqui. – Paco comentou nervoso. – responde ele pelo amor de deus.

Christopher engoliu o seco, Dulce nem tinha aparecido e já tinha o deixado em uma bela furada.