Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

Capitulo 3

Enquanto Dulce corria igual aquele famoso ditado pernas pra quem te quero, Christopher estava literalmente no fogo cruzado com aquele homem cheio de seguranças apontando armas para sua cabeça. 

- eu sou marido, da pra me soltar. – o homem o largou. – pode me explicar o que ta acontecendo, da pra pedir pros seus homens abaixarem essas armas? 

- pede pra gostosa abaixar a dela. – Maite cerrou os olhos e abaixou à pistola, Alfonso a puxou para perto de si ao ver olhares maliciosos dos homens em cima dela. - sua mulher me deve uma grana há uns três meses, agora você vai me pagar no lugar dela. – falou se sentando. – oh meu camarada. – chamou Paco. – me vê uma xícara de café na conta do meu amigo aqui. – falou batendo nas costas de Christopher que apertou os lábios para não arranjar briga. 

- quanto ela te deve, eu pago. – falou puxando sua carteira. 

- 10 mil dólares. 

Christopher deixou a carteira cair, Alfonso e Maite arregalaram os olhos e abriram as bocas. Puta merda Dulce estava até o pescoço nessa cidade. 

- como assim? – Alfonso falou. – não tem uma nota promissória senhor...- falou esperando o homem dizer seu nome.

- Christian, não, não tem eu sou a agiota não um banco. Ela me deva isso pelos juros, vai pagar ou não. – Christopher suspirou pelo visto não tinha jeito. 

- Maite vai ao quarto e pega meu talão de cheque. – Christian sorriu. E Christopher jurou enforcar Dulce com toda sua força que merda ela tinha na cabeça 10 mil dólares era muito. Ele estava ferrado.

Dulce correu até chegar em uma das avenidas mais movimentadas de Las Vegas, ela parou para respirar justamente na frente do hotel Novel. Um dos funcionários ficou a encarando. 

- perdeu alguma coisa meu amigo? – perguntou grosseira.

- seu nome é Dulce? Dulce Uckermann? – falou o rapaz.

- Savion. Espera como sabe meu nome de casada? – falou se aproximando ela nunca usou o nome de Christopher para nada. 

- seu marido está igual um louco atrás da senhora. Veio aqui a quase uma semana. – ele abriu o bolso do uniforme e tirou uma fotografia. – essa é a senhora não é? – ele mostrou uma foto onde ela estava ruiva, Dulce quase chorou faz tantos anos que ela não se via em uma fotografia. 

- sou eu. Você sabe o que ele quer? – perguntou curiosa finalmente um rosto conhecido depois de anos. 

- eu não sei, mas ele ta hospedado em um hotel a duas quadras daqui. – o jovem passou o endereço e o telefone que tinha passado. 

- você tem um celular para eu ligar? – o rapaz estendeu o aparelho e depois de uns quatro toques a voz de Christopher soou irritada do outro lado.

Ligação on: 

“quem ta me ligando?” 

“Christopher? Sou eu a Dulce.” 

“Dulce é você mesmo?”

“sim, soube que está me procurando.” 

“estou você pode vir até o cassino onde trabalha estou te esperando”

“não acho uma boa ideia... nós poderíamos.” 

“já paguei o Christian, vem até aqui. Agora Dulce.” 

A ligação foi encerrada e Dulce gelou, Christopher iria matá-la tinha certeza. Sem muitas escolhas agradeceu ao jovem em seguida pegou o caminho até o cassino se ele queria vê-la teria que esperar, pois andando levava uns 20 min. 

Christopher após ter pago a divida e ainda todo o café da manha consumido por aqueles homens, estava disposto a mandar Dulce a merda, chamou Alfonso num canto. 

- me diz o que eu preciso fazer pra essa mulher sumir da minha vida? – falou irritada.

- Christopher não faz nada com raiva, você vai se arrepender. – temeroso. 

- que Mané me arrepender eu vou é falir com ela. Eu quero saber o que você pode fazer? 

- olha, eu sou seu amigo e não concordo, mas eu posso fazer um documento onde ela abre mão de tudo que tem direito. Ucker isso não é uma boa ideia, ela pode estar em perigo! – comentou nervoso. 

- que se foda, que morra Alfonso. Ela deve estar até o pescoço com gente pior que esse cara, eu não vou me meter nisso. – ele passou a mão no cabelo. – se vai te deixar melhor eu deixo 500 pratas com ela. – falou e saiu andando.

Alfonso negou com a cabeça, ele não queria, mas infelizmente Christopher era seu cliente. Foi até o hall e fez um sinal para Maite, que se levantou e o seguiu até o elevador. 

- você precisa me ajudar morena. – falou olhando para ela.

- o que vocês conversaram. 

- ele quer que eu faça um documento onde a Dulce abdica dos direitos dela. –Maite arregalou os olhos.

- como é? Ele ta maluco? Ela pode estar em perigo nessa cidade. – falou indignada, ela olhou para Alfonso e o imprensou na parede do elevador. – você não vai fazer isso. Vai? – ela bateu o corpo dele na parede. – responde.

- ai Mai, eu tenho que fazer ele é meu cliente, eu quero que me ajude a colocar juízo nele. – falou arrumando sua roupa. – você é selvagem né morena?

- Alfonso vai tomar no rabo. – o elevador abriu e eles foram até quarto dos homens para Alfonso fazer o documento enquanto pensavam em como fazer Christopher mudar de ideia. 

Quase 10 min depois o celular de Alfonso tocou era o amigo avisando que Dulce tinha entrando em contado, o casal desceu para o hall para esperá-la quase 30 min depois, uma mulher pequena, com um uniforme surrado, magra, com os cabelos escuros presos em um rabo de cavalo entrou. Christopher arregalou os olhos ele não esperava ter aquela visão de Dulce, ela sempre foi animada, sorridente, o rosto delicado agora tinha olheiras enormes e desânimo nos olhos. Ela estava quase 10 kg mais magra. Sem dúvida nunca a reconheceria se a visse na rua. Ela se aproximou devagar.

- estavam me procurando? – falou baixo quase sussurrando.

- Dul, sou eu a Maite que fazia direito. – ela abraçou a outra mulher animada, Dulce precisava tanto daquele abraço que começou a chorar.

Christopher engoliu o seco ao vê-la daquela maneira, ele se virou para Alfonso que estava claramente emocionado ele e Dulce sempre foram os mais próximos quase como irmãos. Maite a soltou e o moreno se aproximou quase chorando.

-Ardilla, sou eu o... – a mulher nem o esperou terminar se jogou em seus braços soluçando de tanto chorar, Alfonso não aguentou e chorou se sentia péssimo vendo-a daquela maneira. Os dois se soltaram e ela se virou para Christopher. 

- oi Chris. – ela sempre o chamou assim de Chris.

Mesmo querendo negar não aguentou a puxou para um abraço, a mulher chorou ainda mais e murmurou um obrigada em seu ouvido. Christopher engoliu o seco, não poderia deixá-la a ver navio, se arrependeria amargamente. E Dulce depois de anos finalmente viu luz no fim do tunel.