Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

Capitulo 46

Dulce Maria. 

O que uma boa noite de sexo não faz, acordei feliz de mais, nem ligando para dor no meu corpo. Foi maravilhoso, Christopher ainda dormia quando eu acordei, fui ao banheiro e pelo espelho vi os tons de roxo nos meus seios. Isso deveria me irritar afinal meu uniforme de trabalho tinha um decote, mas me deixou feliz. Tomei um banho bem morno para relaxar meus músculos.

Cheguei à cozinha e tomei um susto ao ver que passava das 10h da manhã, hoje não teria café da manhã. Peguei meus materiais e resolvi estudar a minha prova se aproximava, eu tinha que estar com tudo em dia, liguei a TV na aula e me dediquei a estudar. 

Só parei quando senti o beijo em meu pescoço, Christopher estava de banho tomado quase 2h depois. O preguiçoso ficou no quarto enrolando, eu estava concentrada só o ouvi dizer algo a respeito de sair para comprar almoço, faltava 5min para o fim da aula. Ele saiu e eu voltei a me dedicar.

Quando acabou eu fui até a suíte pegar minha roupa te ontem, fui até o closet e não acendi a luz. E cai de bunda quando minha perna bateu em alguma coisa e eu cai sobre algo macio, parecia uma sacola! Levantei e acendi a bendita da luz.

- ah não acredito. – ali estava a sacola e a caixa de roupas que eu mandei Christopher jogar e doar. – mas que homem, pelo amor de deus! 

Bufando peguei e levei até a sala, eu iria olhar os bolsos e amanhã ele teria que dar o fim nisso, tem milhares de instituições pegando roupas e agasalhos para o inverno. Comecei pelas da sacola, na primeira camisa tinha um numero de telefone no bolso. Rolei os olhos eu falei para ele verificar e nem isso fez. Que merda de homem! 

Deixei a camisa jogada eu até poderia olhar, mas ele dobraria. Quase no fim da sacola encontrei uma calça jeans parecia nova e tinha um rasgo no joelho, dentro do bolso encontrei um cartão de visita com horário marcado.

Clinica pró-vida Dr. Gabriele Monteiro.

Fertilização in vitro.

No verso do cartão encontrei uma data e horário com nome de Christopher.

Christopher Uckermann, 23/05/2019 ás 15h. Sala 07.

Devido o nome da clinica cheguei à constatação que Christopher fez doação de esperma, que é um ato muito bonito. Fazia mais de um ano que ele tinha feito, ele que sonhava em ser pai também permitiu a algum casal ou mulher ter esse sonho realizado, me peguei sorrindo. Gabriele Monteiro, onde eu já ouvi esse nome?

Fui pesquisar no Google, e olha só a dona da clínica é prima de segundo grau da Carlota, por isso o mesmo sobrenome. Guardei o cartão, eu continuei a olhar as roupas. Christopher retornou quando eu estava quase acabando com sacolas que tinham um cheiro delicioso, quando viu a caixa e a sacola na mesa me deu um sorriso sem graça.

- culpado. – colocou a comida na mesa. – em minha defesa amor, eu ia arrumar isso essa semana. 

- mentiroso, sua empregada volta amanhã ela ia arrumar. – eu finalmente conheceria a dona Berta. -  você vai recolocar no lugar e amanha doara isso em um ponto da cidade. – ele fez uma continência para mim. – engraçadinho. 

- você não me deu um beijo, estava tão concentrada que nem me deu bola. – ele me puxou pela cintura. 

- você não está merecendo. – emburrei e virei o rosto. 

- estou sim!

- posso saber o motivo?

- te fiz ter uma noite incrível. – ele sussurrou em meu ouvido, contra fatos não há argumentos, certo? Sorri lhe dei um beijo bem gostoso. – vamos comer! – ele bateu em minha bunda e fomos nos sentar.

Comemos enquanto ele contava que o restaurante estava lotado e que tinha encontrado três pacientes na fila, comentamos também sobre meu apartamento e os primeiros móveis que compraríamos assim que meu salário saísse. Decidi por uma cama, sofá, espelhos, geladeira, fogão, ar-condicionado e uma mesa de jantar. Depois veríamos o resto, esse era o essencial.

- você não vai dormi Christopher. – estávamos discutindo eu o fechei do lado de fora do quarto, já que ele se negou a dobrar as roupas alegando que faria quando acordasse.

- Dulce para amor!

- arruma e eu abro!

- Dulce abre porta! – eu sorri e girei a chave, escutei um gemido dele e seus passos indo até a sala.

Esperei cerca de 15min, antes de destravar a porta. Ele entrou com um bico logo em seguida, tirou a camisa e deitou na cama. Pegou o celular e começou a jogar alguma coisa que eu não sabia o que era. Ué ele não ia dormir? 

- pensei que fosse dormir. – falei colocando a cabeça em seu ombro.

- depois dessa partida eu vou. – na tela eu o via atirando para todo lado, revirei os olhos entediada. 

Acabei pegando no sono, na segunda-feira na hora do almoço fomos correndo de baixo de chuva tirar a nova foto da minha carteira de motorista, pagamos a taxa de renovação e sai com ela nas mãos, maravilhada. Agora eu poderia dirigir sem me preocupar. 

Klebber somente me deu bom dia e não apareceu com regularidade na minha sala, isso me deixou feliz. Acho que ele entendeu que as coisas entre eu e ele nunca passaria disso, não vou mentir ele é lindo e me senti atraída por ele. Só que eu amava o Christopher! 

Na hora de ir embora a chuva tinha parado, eu estava na porta do hotel esperando ele aparecer, já tinha se passado 10min. Ele nunca se atrasava, quando um carro diferente do dele apareceu, era vermelho e pequeno. Uma graça é aquele famoso carro de mulher, ele buzinou e fui correndo entrando no banco do passageiro.

- trocou de carro? – ele sorriu e estendeu a chave para mim. – o que? - NÃO ACREDITO. – você não fez isso. – meu sorriso chegou a doer em meu rosto.

- claro que fiz, chega de andar de Uber e táxi. O carro é seu. – ele saiu e eu fui para o banco do motorista. – vamos para casa amor!

Eu poderia querer mais alguma coisa, eu tinha um namorado perfeito. Mesmo nenhum de nós pedindo ele era meu namorado, eu estava conquistando algumas coisas, com a ajuda dele que me torna eternamente grata. Meu emprego me deixava feliz, meus amigos são incríveis tínhamos um grupo agora e ficávamos o dia todo alfinetando um ao outro. 

Uma semana depois 

Nem tudo são flores, hoje eu não poderia estar pior. Minha cabeça doía, meus olhos queimavam, me sentia doente, estava quase na hora de ir embora e minhas mãos tremiam, eu quero jogar! Uma imensa vontade chorar me consumiu e sou fraca! Eu não posso decepcionar o Chris! Cheguei ao meu carro e minha mão falhou ao colocar a chave na ignição, respirei fundo e dirigi devagar até em casa.

Subi e me deitei no sofá, deixando todas aquelas sensações me dominarem, a raiva se fez presente, raiva de mim. Eu tenho tudo como eu posso querer voltar para aquela vida desgraçada e miserável, culpa por um amor do passado, angústia por querer me sentir bem, nervosa. Tudo se misturou as lágrimas eu apertava uma almofada com força.

- Dulce. – Christopher tocou meu ombro.

- me deixa em paz. – eu não queria ninguém perto de mim. 

- tudo bem! – ele levantou e foi até seu quarto.

Fui até o de hospedes, tinha um vaso de flor sem nem pensa joguei com tudo na parede e gritei. Todos esses sentimentos estavam me sufocando, eu tinha que resistir era difícil, Christopher apareceu pouco tempo depois com um copo d’água e um comprimido.

- bebe, vai te fazer dormir. 

- ta querendo me dopar? – quem ele pensa que é?

- te acalmar, você acabou de quebrar um vaso. – ele falava calma fazendo o diabinho da discórdia dar voltas dentro de mim.

- pegue esse comprimido e enfie no rabo. – bati no copo fazendo-o se quebrar e derramar o líquido e avancei nele.

Eu batia e me debatia Christopher me segurou e me levou até a cama, eu não sei bem o que aconteceu só senti o comprimido descendo pela minha garganta eu tossi enquanto ele saia de cima de mim e me sentava na cama. Eu fiquei tossindo enquanto sentia o gosto amargo do remédio preso em minha garganta, quando Christopher colocou água na minha boca. Tomei querendo tirar o gosto horrível, senti meu corpo amolecer.

- é um calmante, eu não te faria mal. Você esta nervosa amor! Pode dormir, está tudo bem! – eu ouvia a voz dele.

Senti meu corpo ser empurrado enquanto minhas roupas saiam de mim, Christopher falava algumas coisas como, fica tranquila, eu te amo, eu estou aqui. De repente me senti exausta, minha mente parou de dar voltas e eu fechei meus olhos. 

Nesse capítulo temos algumas informações que vocês devem guardar elas vão ser importantes.