Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

Capitulo 49

Dulce Maria. 

A cara de sonsa dela me embrulhou o estomago, ela me deu passagem na porta minha mente gritava SEJA RECIONAL Dulce SEJA RACIONAL, É SEU TRABALHO! Respirei fundo e coloquei o tom profissional e indiferente em minha voz.

- pois não senhora? Em que posso ajudá-la? 

- entre Dulce não seja acanhada. – ela se virou e foi se sentar em uma poltrona, fechei a porta e aguardei. – aceita alguma coisa?

- desembucha Carla. – minha mente perdeu. 

- apenas estava com saudades. – ah não acredito que ela veio aqui me fazer perder tempo. – belo anel, devo supor que Christopher tem igual? 

- como adivinhou? Você é tão esperta Carla. – meu tom de doboche a fez fechar a cara.

- sabe Dulce há um tempo eu disse que você não me conhecia. – ela serviu uma dose de alguma bebida. – você gosta de jogos, certo? Então eu tenho algumas cartas na manga.

- meu deus, o que você quer para deixar Christopher em paz? – ela me deixa nervosa.

- não vou deixar, eu daria tudo a ele, eu fiquei anos o moldando para ser meu homem perfeito e você chega e o vira do avesso. – ela bateu o copo fazendo o liquido transparente cair.

- se acalma Carla! – era só o que me faltava ela estar desequilibra. – Carla, vou ser sincera. Você é linda, tem um corpo escultural, é rica, se você é gente boa eu já não sei, mas tenho certeza que é. Você pode ter qualquer homem, deixa o Christopher viver a vida dele, pode ser comigo ou com outra. 

- eu não serei feliz sem ele, estou vivendo um inferno longe do meu homem. – seu o cassete! – e eu faço qualquer coisa para o ter por perto.

- você só pode estar maluca, a não ser que você arranje um jeito de ter uma conexão eterna com ele.

Sabe quando sua mente da um giro que você sente até uma dor de cabeça, eu voltei a mais de um mês atrás quando encontrei um cartão perdido em um bolso de Christopher, o da clinica pró-vida. Se bem me lembro a prima da Carla era a dona, aqui no México é escolha do doador ser ou não identificado, mas é proibido que a pessoa o procure exigindo qualquer vinculo com a criança gerada. Pai! Ele sempre sonhou com isso. Essa vaca não seria capaz? Seria? 

- se você ta pensando em usar aquele esperma congelado para engravidar pode ir se despedindo da sua sanidade. – sua cara pálida entregou. – Carla! Ficou louca? Christopher jamais aceitaria isso!

- claro que aceitaria, já pensou ele amaria! – ela estava louca. – ele ficaria sempre perto de mim, vendo minha barriga eu seria mãe! 

- eu entendo que queira ser mãe, mas você esta exagerando. 

- não é exagero sua viciada, é apenas uma medida para ter ele de volta e de quebra o ter para sempre. Ele jamais rejeitaria a criança. 

Eu tinha certeza disso, Christopher poderia ficar furioso no começo, mas com o tempo amoleceria e daria tudo para o bebê. Eu sei que as inseminações tem uma margem de erro, e que a essa altura o esperma dele já poderia ter sido usado. Mas a indignação me bateu forte, é nessa hora que se liga para o manicômio?

- Carla, você vai ter o ódio eterno do Christopher. Ele pode aceitar e amar o bebe, mas e você? – ela me olhou com uma cara pensativa. – você precisa pensar com clareza não tome medidas desesperadas demais. Aceite que e se liberte para encontrar um homem que vá te amar. 

- é ele quem eu amo. Então trate de preparar o quarto de hospedes para o bebe, compre as primeiras roupinhas. – depois de todo meu discurso ela ainda insiste nisso?

- escuta bem Carlinha, se você conseguir engravidar depois de tomar altas doses de hormônios na bunda, tenha a certeza de que eu vou te colocar na justiça. Alfonso é um ótimo advogado é fácil provar seu parentesco com Dr Gabriele e após isso é um passo para que o juiz veja que você escolheu para recorrer aos apelos paternais. E eu vou tirar esse bebe de você, e vou cuidar com muito prazer como se fosse meu. – ela engoliu o seco. Vaca! – sabia que há um tempo Christopher me disse que eu seria uma mãe melhor que você? – ela andou rápido até mim e levantou a mão para me bater. Segurei seu pulso com firmeza. – minha mãe esta coçando para te dar uma surra pelo ultimo tapa, não abusa.

Ela abaixou a mão, com o rosto vermelho de raiva, Dulce a empurrou fazendo a mulher cair de bunda no chão.

- já chega! Vou contar tudo isso ao Christopher e você vai sumir da vida dele e não volte a se hospedar aqui. – Dulce deu as costas saiu bufando da suíte.

Que mulher mais abusada, ela se virou no corredor e deu de cara com Klebber, puta merda! Hoje era dia!

- algum problema Dulce? Parece nervosa. – ele não tinha mais ultrapassado a linha tênue entre chefe e amigo.

- uma conhecida minha está hospedada e nós não nos damos bem, então me deixou assim. – ela sorriu sem graça.

- seja profissional e respire, vai conseguir lidar. – ele ia passar por ela. – sei que pediu para sermos chefe e empregado, mas se quiser conversar.

Eu estava brava, irritada com aquela mulher que perdeu os escrúpulos. Klebber estava com um olhar preocupado para minha carranca. Eu sabia que seria errado se eu contasse eu estaria dando passe livre para ele. Ainda mais nessa história que envolvia o Christopher. 

Christopher Uckermann.

Meu dia foi ótimo, eu estava super sorridente pela noite de ontem passamos ela rolando na cama e Dulce estava feliz. Não tinha ninguém para atrapalhar nossa vida, eu estava comendo um sanduiche quando meu celular tocou era Carla, ohh boca maldita em Christopher! 

Ligação on:

“o que foi?”

“sua mulher, foi ela.”

“o que você fez com a Dulce?”

“eu não fiz nada, essa mulher que me ameaçou.” - onde elas tinham se visto?

“como assim? Você a viu onde?”

“eu estou hospedada no hotel onde ela trabalha.” – que mulher.

“deixa a Dulce em paz Carla, chega. Some.”
  “Christopher ela me falou coisas horríveis” 

“se falou teve motivo. Adeus.”

Ligação off:

Quando chegasse a casa Dulce teria que me explicar sobre essa conversa, do jeito que ela anda nervosa e irritada capaz de ter batido na Carla. Eu ri disso! Que errado. Cheguei em casa e Dulce já estava La com o rosto molhado em lágrimas. 

- o que houve amor? – eu me sentei ao lado dela.

- Carla, ela que aconteceu!