Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

primeiro capítulo da maratona de sábado 1/6

Capitulo 50 

Dulce Maria.

Eu não contei nada a Klebber apenas disse que a hospede era uma conhecida de Christopher e que não nos demos muito bem, ele não pareceu muito convencido. Ele disse que estava me procurando e que eu podia ir embora, pois Gustavo tinha algumas horas para pagar e chegou mais cedo.

Agradeci, minha cabeça estava latejando, tudo que eu queria era um delicioso banho de banheira. Eu ainda teria que contar a Christopher a respeito do encontro nada agradável com Carla, aquela pilantra maluca! Maluca mesmo! Carlota que me perdoe, mas ela precisava urgente de um tratamento psiquiátrico ou quem sabe uma terapia para recuperar o amor próprio.

No caminho para casa fui pensando em como essa mulher faria de nossa vida um inferno caso ficasse grávida, eu não queria isso. Christopher jamais deixaria um filho com ela, quando cheguei a sala de casa meus olhos já estavam marejados. Eu queria viver um romance tranquilo, onde as coisas poderiam se desenrolar com calma, sem pressão e sem interrupções externas.

Sentei no sofá e pus toda a magoa para fora, eu andava chorona demais. Tudo que eu sinto vira lágrimas, pelo menos eu nunca mais tive uma crise nervosa, isso me deixava um pouco mais tranquila aquela mistura de sentimentos sendo controlada era um ótimo sinal.

Eu estava aos prantos quando Christopher chegou, ele como sempre um anjo paciente se sentou comigo e aguardou eu xingar a Carla com todo o dialeto dos palavrões em inglês e espanhol. Ele ficou apenas ouvindo e riu de algumas palavras.

- tudo bem, agora me diz o que aconteceu amor. – ele se sentou e me puxou para seu colo. – Carla me ligou e disse que vocês brigaram. – isso me fez adicionar mais um insulto a extensa lista dela. Fofoqueira! 

- ela se hospedou no hotel e pediu meus serviços apenas para me provocar. Você acredita que ela me chamou apenas para dizer que ainda lutaria por você e que tinha cartas nas mangas, para te reconquistar ela tentou me bater de novo, mas eu fui mais rápida que quebrei aquela bunda seca dela no chão com um empurrão. – eu sentia o sangue correndo rápido, me soltei de Christopher e comecei a andar e falar. – eu disse a ela que ela precisaria ser muito idiota e que deveria seguir a vida dela e encontrar outro homem, enquanto ela insistia que esse homem era você. – eu estava me tremendo, culpa da Carlota! – ela me disse que vai ficar grávida de você! – Christopher que até o momento estava neutro teve uma crise de tosse.

- ela ta grávida? – ele perguntou vermelho e pálido ao mesmo tempo. 

- não, ela quer engravidar do seu esperma doado a mais de um ano.

- O QUE? – ele berrou que eu tomei um susto. – Dulce não exagera, seria muita loucura, isso não é crime?

- não estou exagerando Christopher, quando eu cogitei a ideia ela disse que não poderia fazer nada para impedir e que quando você visse o bebê seu instinto paterno te faria aceitar a gravidez. 

- Dulce ela não faria isso, seria idiotisse e ainda colocaria a carreira da prima do pai dela em risco. – eu me irritei com ele.

- ta achando que eu to mentindo por acaso? – falei nervosa, só podia ser brincadeira.

- claro que não amor, só que eu não sei acho que eu não espero essa atitude dela.

- pois ela está louca, maluca, pirada você destroçou o coração dela. – ele apontou a si mesmo.

- eu destrocei o coração dela? Fala sério como se eu tivesse contente com o rompimento, eu só tinha alguém muito melhor para curar meu coração. – ele me olhou a apaixonado e minhas paredes caíram, ele não tinha culpa, voltei a me deitar encostada nele. – o que faremos se ela engravidar bebe?

- eu não sei Chris. - sussurrei com a voz embargada. – você não pode conversar com ela?

- eu vou tentar, talvez seja isso que ela queira. Uma conversa. – concordei querendo firmemente concordar com aquilo.

Depois disso nos dois perdemos a fome e fomos dormir cedo, eu ainda chorei mais um pouco, essa história me pegou desprevenida. Eu sei que poderíamos levar ela a justiça, mas a mãe sempre tem direito sobre o filho. Eu não suportaria ela entrando e saindo de nossa vida, plantando discórdia, me humilhando. Já imaginou o tanto que ela encheria a cabeça do filho contra mim. Seria horrível.

- amor, para de pensar nisso. – eu concordei com um aceno. – meu sonho sempre foi ser pai eu me imagino com 5 filhos sabe.

- meu deus, coitada da sua esposa. – eu falei sem nem pensar, quando levantei o olhar Christopher me encarava com as sobrancelhas arqueadas. – ah sou eu a sua esposa.

- sim é você, cinco filho anota. Quero     que se chamem Luis, Henrique, Bruna, Pedro e Alexandra igual minha mãe. – ele falava super empolgado sobre como queria ser pai. 

Eu sorri vendo aquele homem falando e falando, enquanto minha cara deveria ser de idiota eu não deixaria ninguém machucá-lo jamais, nem nos separar o que temos é eterno. Se 12 anos não puderam apagar uma chama jovem imagina agora, eu teria 20 filhos com ele, desde que eu o veja feliz assim.

Dia seguinte.

A conversa com Christopher me deixou mais leve e tranquila, eu estava em minha sala arrumando porque novamente Gustavo deixou tudo uma bagunça, ele me lembra Christopher bagunceiro e avoado a diferença é que ele 19 anos, eu catava as embalagens vazias quando escutei um pirrago atrás de mim.

- oi senhor Toledo, não te vi desculpa. – ele sorriu simpático e fechou a porta. – posso ajudar?

- na verdade eu vim aqui para ajustarmos seus horários, como o Gustavo estava com algumas horas pendentes eu coloquei ele em seus horários e na próxima festa, então você vai precisar trabalhar em uma das madrugadas queria saber qual a melhor para você. – ah que beleza!

- claro vamos ver. – ele se sentou em umas cadeiras e eu sentei ao seu lado para podermos discutir melhor.

Olhamos varias datas que combinassem como eu não receberia extra, seria praticamente um favor a Gustavo e eu não me importava o horário da noite era o mais calmo, em determinado momento reparei que Klebber estava quieto. Achei que tinha falado alguma besteira, foi quando ele me surpreendeu colando sua boca na minha enquanto me segurava. 

Arregalei os olhos e me debati tentando me soltar, ele a todo custo tentava colar a língua na minha boca enquanto a vontade de vomitar surgiu e eu tenho certeza que só não fiz isso pelo som de soco na porta. Quando me virei Christopher estava atrás de nós olhando Klebber como se ele fosse o pior dos monstros.  Parece que minha consciência voltou e meto um soco na cara do meu chefe e levantei, me sentindo tonta. Christopher lançou um olhar duro para mim, não por favor! Que ele não tenha entendido errado!