Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

maratona 2/6

Capitulo 51

Christopher Uckermann.

Depois do almoço eu resolvi mandar uma mensagem para Carla, ela não podia sair falando e fazendo o que bem entendesse principalmente se isso afetasse a mim ou a Dulce.

Christopher Uckermann enviado ás 13h20min.

Carla, vamos conversar. Venha em meu consultório até às 14h.

Carla Monteiro recebida ás 13h48min.

Estou aqui na frente! 

Respirei fundo antes de encarar a fera, liberei sua passagem pelo portão eletrônico e aguardei, Carla entrou triunfante ela estava maquiada, na certa acabou de sair de uma sessão de fotos. Ela usava um vestido justo e brilhoso só reforçando minha teoria, ela se sentou no sofá, onde eu tinha ótimas memórias de sexo com a Dulce.

- então você queria me ver? – ela sorria brilhante é impressionante como antes eu queria ser o motivo desses sorrisos. E pensar que nessa mesma sala foi a ultima vez que eu e Carla ficamos juntos.

- queria conversar, não te ver. Infelizmente o assunto é delicado para ser tratado por telefone. – seu sorriso fechou. – por que deu a entender que engravidaria por inseminação artificial com meu esperma? 

- eu nunca disse que faria isso. – ela desviou o olhar. – a Dulce que achou.

- e por qual motivo você não disse que jamais faria algo assim? – ela ainda tinha os olhos baixos. – o que pensa que está fazendo?

- eu não sei, estou perdida sem você Christopher. – suspirei. – eu preciso de você comigo. – me levantei e sentei ao seu lado. 

- Carla, o que está acontecendo com você. Sempre foi autossuficiente, nunca precisou de mim para nada. Da onde está vindo isso. 

- eu não sei, eu acho que é porque eu te amo. 

- mesmo assim, você nunca faria o que supôs a Dulce. – ela olhou para os lados como se escondesse algo. – desembucha Carla.

- um cara chamado Klebber foi me procurar, disse que queria uma arquiteta para fazer o designer de uma área na em sua casa. – filha da puta! – quando nos encontramos ele disse que te conhecia, que conhecia a Dulce e que sabia de nossa história.

- ele é chefe dela, um intrometido desgraçado que vai perder os dentes, o que mais ele te disse? 

- ele me pediu para ir ao hotel e chamar a Dulce e conversar. Pois acreditava que vocês tinham um relacionamento tóxico. – ela finalmente olhou para mim. – eu vi a anel no dedo dela e perdia a cabeça. Ele me disse que eu deveria encontrar um método para que você voltasse a me querer por perto.

- um filho. – ela concordou, klebbinho eu vou te matar! – ótimo, vou ligar para Dulce.

- Christopher, ele disse que faria sua parte pelo lado dela. – eu parei com o celular.

- como assim?

- eles trabalham juntos, é fácil ficar sozinho dentro de uma sala.

- ela não faria isso.

- ela pode não querer, mas ele quer. Isso basta. – eu acho que não processei direito suas palavras e fiquei olhando para ela, Carla bufou. – ele é duas vezes maior que ela, pode muito bem forçá-la Christopher. 

- está me avisando por quê?

- porque eu acho que vi o quanto estava sendo ridícula e vim aqui pedir desculpas, mas te ver me desestabiliza.  E nenhuma mulher deseja isso para outra. Eu te amo muito e quem ama deixa livre certo? – UAU! Isso foi muito maduro da parte dela, puxei Carla para um abraço. Ela cheirou e deu um beijo em meu pescoço, isso foi o fim de longo ciclo.

Carla foi embora e eu decidi ir até o serviço de Dulce, queria contar sobre nossa conversa e sobre Klebber ela teria que sair desse emprego. As coisas estavam ficando complicadas com ele, como pode existir pessoas que se dedicam a atrapalhar a felicidade alheia? Nem eu como psicólogo que já atendi pessoas rancorosas e amarguradas que queriam vingança entendo, a mente humana muitas vezes pode ser perversa.

Cheguei ao hotel e não tinha estacionamento por perto, como era meio da tarde eu teria que pagar um a quase duas quadras da dali, que maravilha! Eu preciso de uma academia só fazer sexo com Dulce não vai me manter em forma, eu caminhando pelo mar de gente que andava nas calçadas centrais, cheguei a recepção do hotel e uma recepcionista com cabelo ruivo me atendeu, perguntei de Dulce e ela disse que Klebber e ela estavam em reunião.

Não gostei, ela me mandou aguardar, tinha recebidos ordens que ninguém poderia acessar a sala enquanto ele não saísse. Foi nesse momento que as palavras de Carla começaram a rodar minha cabeça. 

“ele é duas vezes maior que ela, pode muito bem forçá-la Christopher.”

Senti uma súbita falta de ar, eu tinha que entrar naquela sala. A recepcionista vez ou outra olhava em minha direção enquanto minha mente pensava em uma forma de tirar ela da minha cola. Foi quando eu vi uma menina indo para o elevador, ela deveria ter uns 10 anos. Fui até ela fingindo a conhecer para não pensar que sou um maníaco.

- hey, nossa como você cresceu como está seu pai? – a menina levou as sobrancelhas e olhou ao redor e todo mundo estava observando.

- está ótimo senhor. É amigo dele. – eu me abaixei na altura dela.

- sou, fizemos faculdade juntos. – eu puxei uma nota de 100. – te dou isso se você distrair a recepcionista. 

A menina me olhou e sorriu, pegou os 100 e me abraçou e ficou animada como se tivesse me reconhecido. Logo depois se despediu e foi até o banheiro e voltei a me sentar, demorou uns 2min a menina veio correndo e puxou a recepcionista até o banheiro alegando ter algo horrível lá dentro. 

Aproveitei a deixa e fui até a sala, com a porta entre aberta eu via os braços de Dulce fazendo força para empurrar quando abri a porta, senti todo o sangue do meu corpo secar. QUE PORRA ERA ESSA! Como ele tem a audácia de fazer isso? Dei um soco na porta ele soltou Dulce assustado e me encarou com um olhar debochado. 

Antes mesmo de eu levantar para dar um soco memorável nele Dulce fez isso, o cara segurou o nariz enquanto eu a via se segurar parecendo tonta. Eu parecia travado, só acordei quando Dulce me chamou eu deveria ter a pior cara possível, pois ela ficou a ponto de chorar. Eu estava com raiva! Klebber babacão se levantou e aproveitei a deixa dando outro soco nele, senti minha mão doer como um inferno, ele acabou caindo e derrubando tudo de cima da mesa. 

Sai da sala minha respiração estava ofegante, eu não tinha crise de asma desde a infância. Meus pulmões pareciam fechados, Dulce falava atrás de mim eu não escutava, eu não sei o que estava acontecendo. Eu nunca senti tanta raiva e repulsa. 

- Christopher, por favor me escuta. – levantei a mão pedindo para ela parar, eu não tinha como escutar agora.

Senti meu celular vibrar em meu bolso, por puro instinto peguei e atendi.

Ligação on:

“alô”

“doutor Uckermann?” – era uma voz de menina, estava fraca e chorosa.

“sim, quem é?”

“Amanda Rivera, neta da sua paciente Aurora Rivera.” – meu pulso acelerou mais.

“oi Amanda, o que houve?”

“eu tomei alguns remédios não estou passando bem, eu não sabia a quem ligar. Achei seu cartão.”

“que remédios você tomou Amanda?” – Dulce estava atrás de mim.

“eu misturei vários o senhor poderia vir até aqui, eu to com medo.”

“claro, me diz onde você mora?”

“estou na casa da minha avó.”

“chego em 10min.”

“trás a sua esposa!”

“claro, eu e Dulce vamos até você”.

Ligação off:

- Amanda Rivera tomou remédios, vamos até lá. 

Dulce e eu saímos correndo, cheguei ao carro e sai parecendo um piloto de fuga. Por favor, que dê tempo, por favor, dê tempo! 

Todos prontos para o fim do mistério dos Rivera?