Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

maratona 6/6

Capitulo 55

Paco gerente do cassino Lunas.

Eu gosto de verdade da Dulce, ela é uma mulher incrível eu a ajudei tanto depois da morte de seu antigo namorado, ela me pediu ajuda e abrigo. Eu me apaixonei por ela, na época eu era casado. Infelizmente meu casamento não deu certo, infelizmente também eu e Dulce não tínhamos nenhuma química.

Durante todo esse tempo que ela ficou no Lunas, tudo que eu mais queria era vê-la feliz, quando seu marido apareceu não pude me conter. Mantemos o contato depois que ela saiu dos EUA, eu estava feliz de verdade por ela. Tinha se acertado com o homem que amava e isso era ótimo.

Foi então que ele me procurou um dos piores agiotas de Vegas um velho conhecido de Dulce. Ele me pediu informações a respeito dela, acreditando que ainda residia por aí. Acontece que quando ele soube que ela tinha ido embora sem lhe pagar me fez uma proposta irrecusável.

Só tem uma coisa que amo na vida é chama dinheiro, e eu não sou o cara mais louvável de todos então não hesitei em lhe passar todas as informações que eu tinha sobre ela, recebendo metade do dinheiro prometido. Ele pagou também minha ida ao México para tirar mais informações dela.

Meu sonho era sair da gerencia daquela merda de lugar, eu já estava de saco cheio. Sempre fui ambicioso e me deixei chegar aos 40 anos sem nada na vida, apenas um cargo que nem ganhava tão bem assim. Com o dinheiro que eu receberia por entregar a Dulce eu poderia abrir meu próprio cassino.

Quando cheguei ao México ela ficou muito feliz e acabou me revelando todos os detalhes de sua vida, exatamente o que eu queria. Contou-me todas as informações necessárias para o aquele homem a pegasse e eu recebesse meu dinheiro. Ainda bem que o Christopher não tinha ido até o restaurante seria difícil lidar ele parece centrado e reservado.

Marquei um encontro hoje bem cedo, para entregar tudo que eu sabia e cair fora, não queria essa merda respingando em mim. Acabei chegando atrasado afinal não conhecia o México, ele me aguardava escoltado por alguns homens. Veio especialmente para encontrar Dulce, eu me lembro de que na época avisaram que ela não deveria se meter com aquele namorado, ela não ouviu ninguém. Então que culpa eu tenho?

- desculpe o atraso. – me sentei em sua frente e já tinha prato de comida a minha espera.

- não quero saber, me de as informações. – peguei um papel de meu bolso e estendi em sua direção.

- todas as informações que arranquei dela, tem endereço, nome, números de telefone, local de trabalho, tudo o que você me pediu. – ele analisou o papel por trás dos óculos escuros e sorriu.

- coma, como gratidão. – em minha frente tinha um prato que eu nunca vi, provei era bom. – quem é Maite Perroni?

- uma amiga dela. Ela é detetive. – o senti ficar um pouco tenso.

- uma policial, um advogado, mulher de deputado. Ela tem boas fontes aqui no México que podem dificultar meu trabalho. – ele fechou o papel e entregou a seu homem de maior confiança. – a levaremos daqui.

- levar para onde? – não é só por que eu a entreguei que eu queria que ela morresse ou algo do tipo.

- se preocupe em comer, Dulce ficará bem. – resolvi confiar em sua palavra.

O agiota a minha frente passava ordem a seus homens, para que ficassem de olho em seus amigos e uma guarda extra no marido. Pediu fossem atrás dos pais dele também e até dos filhos de uma das amigas dela. Eu não sei bem quanto a Dulce o deve, mas isso tem a ver com a morte do namorado. Ele não se comoveria tanto por pouca coisa.

Não que eu ligasse necessariamente, afinal eu não o conheci e foi apenas um bandido a menos. Dulce sofreu, não sabia de seu passado nem o que fazia da vida. Apenas confiou cegamente no primeiro homem que lhe deu confiança, amor, carinho e sexo.

Despedi-me e sai andando eu tinha uma grana para gastar, não pretendia pisar em solo Americano nunca mais.  Segui para o grandioso hotel onde me hospedei agora era por minha conta, eu pagaria minhas despesas.

Eu nunca tive vida de regalias e esse seria meu momento de glória, mesmo tendo horas que minha consciência pesa avisando das consequências dos meus atos, mas eu estou determinado a viver isso. Que se dane Dulce Maria e sua vida!

Dulce Maria.

Depois da área de exatas, chegou a pior hora. Entregar o gabarito! É muita tensão, quando eu era jovem fui 100% segura a respeito dos meus conhecimentos e inteligência. Agora muitos anos depois eu não tinha mais tanta certeza de que me daria bem.

Christopher me aguardava na porta eu cheguei a casa e resolvi assistir um filme, queria livrar minha cabeça de ficar pensando na nota, até porque só sairia daqui a 60 dias. Não tinha motivo para ficar remoendo, Christopher preparou o almoço sozinho, comemos e deitados jutos no sofá.

- amo ficar assim com você. – ele murmurou em meu ouvido.

- e eu te amo. Nada nessa vida vai te fazer mal enquanto eu estiver aqui. – ele me olhou com estranheza.

Era uma promessa minha, eu nunca mais perderia um amor. Eu dormi boa parte da tarde e quando acordei me sentia mal, um aperto insuportável no peito e a promessa que fiz martelando fortemente contra mim. O destino não seria capaz de me pregar nenhuma peça eu seria muito mais esperta dessa vez.

Tentei conversar com Paco afinal ele era o único que sabia da história, pensei que fosse melancolia. Ele não me respondeu, ignorou minhas mensagens e minhas ligações, eu não entendi direito o que estava acontecendo. O que tinha acontecido? O que ia acontecer?

eu nao disse que o Paquito ia causar tambem, vamos ver o nosso casal sair dessa juntos?