Fanfic: Juntos pelo casamento – vondy | Tema: Vondu rbd

E vamos de surto, após eu ter me recuperado da gravidez da Dulce, consegui escrever. Eu como fã do trabalho dela desejo tudo de ótimo para a gestação e que o marido dela seja um pai melhor do que demonstrou ser com seus outros filhos. E como um puxa saco do Christopher assumida, espero que ele seja muito feliz com a Muriel.

Capitulo 56

Dulce Maria. 

Dormimos no sofá mesmo, minha cabeça pesava toneladas, Christopher sempre compreensível me mimou, tomamos banho de banheira abraçados, comemos chocolate e quando era quase hora do jantar me surpreendeu com um presente.

Um vestido, novo com sapato e tudo. Tenho quase certeza que foi Anahí quem escolheu, era bonito preto e básico. Ele me disse que levaria para jantar e a expectativa começou a me matar. O que teria de especial? Esqueci alguma data? Aniversario? 

Chegamos a um belo restaurante brasileiro, eu amo comido brasileira. Tudo foi conformes as etiquetas. Abriu e fechou a porta para mim, puxou a cadeira, se levantou quando eu levantei. Isso servia para que? Deixar-me mais apaixonada por ele? Conseguiu, eu não cansava de admirá-lo.

Comemos um pouco de casa comida dos estados, foi delicioso. Dividimos uma sobremesa, nada parecia estragar essa noite perfeita. Bebemos vinho e caipirinha. Eu amo caipirinha. Christopher parecia um príncipe, vestido de calça, camisa social e um blazer para dar um charme já que a noite jazia fria. 

Estamos em uma mesa afastada, não tenho certeza de como ele conseguiu um lugar tão bom em um restaurante cara, eu acho que tem dedo do Poncho nisso. Fico admirada de ver como ele se esforça para fazer pequenas coisas especiais, eu amo demais. E faria tudo por ele.

Trocamos beijos leves e carinhosos, tudo discreto. Colocou comida em minha boca, me elogiou, segurou minha mão por cima da mesa. Conteúdo leve e tranquilo sobre nosso futuro. Sim NOSSO, eu não imagino um amanhã sem Christopher ao meu lado, quero casar. De verdade! Quero ter filhos! Quero envelhecer ao seu lado! Quero que compremos nossa primeira casa!

Sobre tudo falamos e eu nunca me senti tão encantada por alguém, meu coração parecia prestes a explodir de amor. Se morre de amor? Eu morreria por ele, eu viveria por ele e com ele. 

Nosso encontro terminou na cama, um delicioso e romântico sexo, fizemos amor, com calma, carinho, toques suaves. Tudo me fez chegar ao ápice com dizendo o quando me amava, o quanto me queria, o quanto eu era linda. 

Eu não seria capaz de perdê-lo, seria minha ruína. Quando adormeceu, eu passei boa parte da noite apenas o admirando. Era lindo! Gentil! Amoroso! Me amava! Tudo, absolutamente tudo que eu sempre busquei para o amor.

Eu não sei qual foi a piada do destino em nos unir quando tão jovens e sem maturidade. É o que dizem quando se ama alguém tem sempre uma linha que te liga a ela, e se for sua ela volta. Eu acho que Christopher era para ser meu. 12 anos, muitos amores e nada superou.

Um casamento meio desconjuntado, que tinha tudo para dar errado foi sem duvidas a melhor coisa que fiz em minha vida. Viva Anahí!  Se não fosse por ela e sua loucura de conquistar o Poncho eu não estaria nos braços do meu homem.

Maite não estaria com Alfonso e ela não teria acordado para vida. Eu não veria que eu me afundo fácil nas coisas e que não sei lidar com dinheiro. Eu não teria percebido que eu precisava de amigos e de gente que me ama ao meu redor para me ajudar. 

Todos os meus sonhos nas madrugadas frias naquele colchão velho e rasgado pareciam se realizar. Eu não via o amanhã e nessa noite eu planejei meus próximos 20 anos ao lado do Christopher. Quanto uma pessoa pode mudar nossa vida? Eu digo muito!

A noite foi ótima, na manhã seguinte éramos só amor e carinho. Fizemos café juntos, preparamos nossos pratos favoritos e fizemos um sexo ardente e rápido na bancada. Eu tinha que ir ao mercado e Christopher ao trabalho. Agora desempregada eu ficaria em casa até o resultado da prova.

Depois eu veria como arrumaria um emprego, talvez de meio período. Isso foi uma das nossas decisões de ontem. Quando Christopher saiu, dei uma arrumada rápida na casa, resolvemos também dispensar dona Berta. Ela viria apenas poucos dias da semana e não todos os dias como antes. Ela concordou, claro que não diminuímos seu salário.

Afinal não queríamos prejudicar ninguém, só que como eu ficaria em casa não tinha necessidade dela vir de longe todos os dias eu gostava dos afazeres domésticos e Christopher ajudava bastante. Menos com a bagunça! Ohh homem que gosta de deixar as coisas jogadas.

Quando desci para compara o que precisava, na esquina quando virei a pé achei ter visto um homem, tomei o maior susto da minha vida. Havia um fluxo muito grande de pessoas e eu não consegui encontrar a pessoa, em passos rápidos me dirigi ao mercado. Apavorada! Ele não podia ter me encontrado.

Voltei o mais rápido que eu pude para casa de Christopher e estava me sentindo vigiada. Eu não queria ninguém aqui, então se fosse para me falar algo que fosse longe dele, eu não deixaria minhas coisas o atingirem.

Peguei o carro e fui até meu apartamento, fiz o almoço por lá e fiquei no telefone. Queria avisar Maite, mas soube que ela estava em um caso complicado e o um dos maiores de sua carreira, não queria incomodá-la.

Quando estava prestes a ir embora, alguém bateu na porta e meu coração falhou uma batida. Caminhei lentamente até ele e peguei um dos enfeites da casa para usar como arma. Quando abri a porta eu definitivamente não estava pronta para vê-lo. O meu pior pesadelo Pedro 

- se você fechar a porta vai ser pior doce. – ele falou com seu sotaque carregado. – me deixa entrar. – sem escolhas cheguei para lado.

Sozinho ele entrou e se sentou no sofá olhou ao redor e eu agradeci por não ter colocado fotos na casa ainda.

- o que você quer Pedro? – ele pegou o celular e começou a olhar algumas coisas como se eu não tivesse importância. 

- eu quero que volte comigo ou pague sua dívida. – o que?

- voltar com você? – ele assentiu ainda sem me olhar. – nem morta! Me diz quanto é eu pago. – fui até minha bolsa pegar o talão de cheque.

- 185 mil dólares. – senti todo o sangue do meu corpo parar, parecia que até mesmo meu nome eu avia esquecido. Eu só não cai pelo sofá. – então, o que vai ser? 

- fora. – apontei a porta furiosa.  – anda, to te mandando sair Pedro. – ele somente riu e virou o celular para mim, lá uma imagem de vídeo era o Poncho.

- talvez se eu der um tiro no seu amigo, ou quem sabe. – ele mudou a tela do celular e Maite apareceu, dentro da casa dela. – sua amiga policial. Ou até mesmo um deles. – apareceram os dois filhos de Any na tela, eu me sentia zonza. – sua amiga te perdoaria por dar o tiro em um dos seus filhos. 

- está blefando. 

- quem sabe seus sogros, Marie e Luis possam levar o tiro. – eu podia vomitar nesse momento. – ou então ele!

Na tela apareceu Christopher em seu escritório digitando algo em seu celular ele sorria, segundos depois meu celular apitou na tela a mensagem brilhou fazendo eu acordar para vida.

Marido, recebida ás 13h:

Eu te amo.

- não mete o Christopher nisso. 

- venha comigo e eu deixo todos em paz, eu só quero que você pague por todos os danos que me causou. 

Eu sabia isso não era só pela divida, era por Pablo eu jamais deveria pensar que ele deixaria isso para lá. Então eu colocaria um ponto final nessa historia agora!

- deixe-me pegar umas coisas e já te acompanho. – corri para o quarto.

Peguei algumas roupas intimas e escrevi um bilhete para Christopher ele morreria de preocupação.

Dulce.

Meu amor eu preciso que você confie em mim, eu te amo como nunca amei ninguém.

Eu vou voltar para você eu prometo.

98775566

Ligue nesse telefone após uma semana. 

Esse era o número de um celular de Christian, o agiota que Christopher pagou ele me sedia quando precisava. Peguei minha bolsa e sai com Pedro meu coração apertava só de pensar nisso.