Fanfic: O Milagre do Reencontro - Ponny e Vondy | Tema: AyA

         Desde a noite anterior, Poncho estava tentando ser o mais natural possível para que sua esposa não questionasse sobre os seus sumiços. Ela parecia mais tranquila depois que todos foram embora.

              - Aquela Dulce é meio estranha, né? - Diana comentou  assim que eles saíram.

             - Você cismou com ela, hein? - Poncho deu risada. - Por que?

             -  Ela estava se engraçando para você e para o Christopher mesmo com o marido do lado. - Poncho franziu a testa ao ouvir. - Aí estava toda felizinha e do nada ficou toda acuada, triste. Eu

              - Devia estar cansada!

              - Acho que ela ficou mal porque vocês não deram a mínima pra ela!

             Poncho deu risada em pensamento. Ele sabia o que as saídas para o quintal queriam dizer.

              - Claro que não! - Poncho balançou a cabeça. - Você não percebeu como ela ama o marido?

           Diana apenas revirou os olhos e Poncho tratou de trocar de assunto antes que ela começasse a falar algo sobre Anahí. Tinha medo de deixar escapar alguma coisa.

            Porém, sua tentativa não durou muito tempo. No outro dia, enquanto brincava com Dani, Diana lembrou-se de Manu.

            - A Anahí me falou ontem que o Manu e o Dani se deram super bem!

           Poncho respirou fundo e torceu para não dar nenhuma mancada.

           - Sim! Foi mesmo!

          - Ela disse que queria trazer o Manu algum dia aqui para ficar brincando com o Dani!

          - Disse? - Poncho arqueou um sobrancelha.

         - Sim, quando foi se despedir de mim! - ela sorriu. 

         - Ah, sim... É, é uma boa ideia trazer o Manu aqui!

         - é uma pena que morem longe! Senão, eles poderiam se ver com mais frequência!

          -É... - Poncho respondeu sem estender. O medo de dar mancada prevalecia.

        Ter o filhos como desculpa para se verem nunca seria uma porta totalmente aberta, afinal, Diana poderia querer estar sempre presente junto ou algum outro conhecido de Anahí - já que acreditava que Velasco não voltaria em sua casa por ser muito ocupado. Além disso, seria impossível conseguirem ficar sozinhos sem as crianças.

        O que havia acontecido na noite anterior só poderia ter sido chamado de milagre.

       Dulce tomou seu café da manhã sem nem ao menos prestar atenção no que estava fazendo. sua mente parecia estar em branco. Não conseguia pensar em nada, estava totalmente dispersa.

       - Está preocupada com a Maite? - Paco perguntou quando viu Dulce com o olhar perdido.

      - Oi? - Dulce se despertou. - sim, er... sim! Estou preocupada!

       - Eu acho que você não deveria demorar em ligar! Se ela não está bem e está te chamando, você deveria ir!

       - Eu sei... - disse em voz baixa.

       - O que eu estranho é que a Maite e o Koko pareciam muito bem ontem! Tudo bem que toda hora ela saía para fumar!

       - Sim...

       - Ela falava dele?

      - Pouco! - Dulce respondeu. - Talvez quisesse distrair a cabeça.

       Então, mais uma vez a culpa bateu. Dulce lembrou as cenas que distraíram Maite naquela noite e sentiu um calafrio. O beijo do Christopher lhe causava uma queimação que não sabia explicar.

        Respirou fundo e olhou para o marido.

        - A Maite tem outras amigas! Fazia tempo que a gente não se via, não sei porque ela me chamou! 

         - Talvez porque vocês estiveram juntas ontem e seu nome lhe veio a mente quando ela precisou de ajuda!

       - Mas ela tem outras! - Dulce disse nervosa.

        - Você poderia dar valor a isso, amor! Lembra que você sempre dizia que na época de RBD as confidências era tudo entre ela e a Anahí? Ontem ela percebeu que pode ter confiança em você, então em um momento de necessidade, foi você que ela quis chamar! Não seja cruel com ela por coisas do passado!

         Dulce olhou para Paco sem acreditar no que estava acontecendo. Ele estava levando a sério a história e incentivando para que ela seguisse em frente. Tinha vontade de contar toda a verdade para ele, mas sabia que isso seria pior, pois arruinaria o seu casamento!

         - Você tem razão! Eu vou na casa dela!

         - Você se sentirá muito melhor depois disso! - Paco deu um beijo em seus lábios e a culpa lhe causou uma leve vertigem.

           Dulce enrolou bastante para sair de casa. Tomou café de manhã devagar, arrumou toda a cozinha, tomou banho, e arrumou seu quarto. Quando olhou no relógio e percebeu que estava perto da hora do almoço, preferiu preparar o almoço e almoçar. Repetiu toda a rotina de arrumação da cozinha, tomou um novo banho, para aí então sair de casa.

          Já era perto das três da tarde quando Dulce entrou no seu carro e ficou ali, parada, refletindo. Ainda sem conseguir pensar em nada, ligou o carro, deu partida e saiu de sua garagem para que o marido não ficasse preocupado com a sua demora. Algumas quadras dali, Dulce estacionou o carro e finalmente ligou para Maite.

           - Duuuuuuuuul! Quando vai vir aqui me ajudar??? - Maite atendeu em tom de deboche.

           - Deixe de ser palhaça! - Dulce disse nervosa. - Por que você fez isso?

          - Eu é que te pergunto! - Maite disse em tom divertido. - como você deixa a sua amiga sofrendo um dia inteiro e não manda nem uma mensagem de consolação!

          - Eu tenho mais o que fazer do que perder tempos com sua palhaçadas, Mai! E fora, que se isso estivesse acontecendo, você ligaria para qualquer amiga, menos pra mim.

           - Ai, meu deuso, quem é essa amiga má que abandonou minha pobre Maria?

           - Mai! Você está cheia das gracinhas! Para com isso que está me irritando!

           - Eu acho que você estressada demais, amiga! Nada como uma boa noite de sexo para resolver o problema! E se você estiver procurando por um, tenho um endereço ótimo!

           - Sexo eu já tenho na minha casa! - Dulce disse irritada.

           - Que com certeza não rolou essa noite!

          Dulce não respondeu, o que fez Maite rir.

          - Mai... por favor... não faz mais isso! Por que você não ajuda a Anahí a encontrar o Poncho já que eles estão super afim de se pegar?

           - Eu bem que queria! - Maite suspirou. - Mas não consegui pensar em nada! E para piorar, nenhum dos dois está cooperando comigo!

            - Você não presta, Mai...

           - Eu vou pensar em algo! E quem sabe nesse plano você se empolga em me ajudar! Mas vamos ao que interessa, está indo para o apartamento do Ucker?

            - Claro que não!

           -E vai para onde? - Maite estranhou.

          - Não sei, mas tive que sair de casa para fingir que ia te ajudar! Meu marido estava me achando cruel demais por eu não querer vir.

           - Hum... Você podia ter pego o telefone, fingir que me ligou e falar para o seu marido que eu já estava bem.

           - Isso nem passou pela minha cabeça.

          - E nem ia passar! Você está doida para ir naquele apartamento...

         - Óbvio que não! - falou secamente. - Eu vou dar uma volta, passar um tempo e depois volto para casa para dizer que você está bem!

          - Entendi. Então está bom. Curte seu passeio. Só me faz um favor?

          - Qual?

          - Manda um beijo para o Christopher por mim! - disse rindo.

         - Ah, vá a merda! - Disse Dulce desligando o telefone com raiva e jogando o celular no banco ao seu lado.

            Dulce respirou fundo, ligou o carro e começou a dirigir sem rumo. Achava que precisava esfriar a cabeça. Ela sabia que no dia seguinte se arrependeria ter sido grossa com Maite, mas achava que ela não estava respeitando nem a ela, nem ao seu casamento.

           Enquanto dirigia, bateu em Dulce a curiosidade. Talvez pudesse ir até o prédio de Christopher só para ver onde ele morava. Isso não seria nada demais.

           Foi até lá e ao olhar aquele prédio seu coração disparou. Era a sua oportunidade, por que não aproveita-la?

         Poderia ir apenas para conversar com Christopher: dizer que a noite passada foi um erro e não voltaria a se repetir. Eles eram amigos e nada mais!

             Estacionou e caminhou até a portaria do prédio. Seu coração parecia que iria ultrapassar sua pele de tão forte que batia. Escondeu-se por trás de um óculos escuros e o cabelo preso em um rabo de cavalo, ainda que não disfarçasse tanto como gostaria.

              - Boa tarde. - disse o porteiro.

             - Boa  tarde. Cobertura, por favor! Quero falar com o Christopher.

            - Claro! - ele disse pegando o interfone para avisá-lo. - Qual é seu nome?

            - Alicia! - e seu coração deu um aperto, antes de disparar em uma velocidade três vezes maior do que antes.

           - Certo. - ele colocou o número do apartamento de Christopher e espero. - Boa tarde Sr. Uckermann, a Srª Alicia se encontra aqui na portaria. (...) Ok, certo.

            O porteiro sorriu e olhou para Dulce.

            - Pode subir, ele está lhe esperando!

Capítulo 17

         Maite ficou pensando sobre como ajudar Anahí e Poncho a terem pelo menos um reencontro a sós. Seu desejo maior era que ficassem juntos eternamente, mas não via isso como uma possibilidade tão próxima da realidade.

       Pegou seu celular e se jogou no sofá. Precisava fazer uma ligação para conversar sobre algo que era, acima de tudo, mais importante do que qualquer relação extra-conjugal. 

        - Mai? - ele perguntou.

       - Oi Chris! Está podendo falar agora? Estou preocupada com você!

      Christian suspirou. 

      - Não... 

      - Mas precisamos conversar! Quando podemos nos encontrar?

      - Você que está bem ocupada com toda sua divulgação e trabalhos. Como está sua agenda?

     - É... - Maite suspirou. - bem cheia! Ainda mais se aproximando das festas de final de ano...

    - Mai, tenho que desligar agora! - Christian falou rápido. - vamos pensar em uma maneira de nos encontrar!

      Ele desligou e Maite ficou preocupada. Precisava se um jeito para encontrar o amigo e conversarem. E essa conversa tinha que ser o mais rápido possível, pois sabia que ele estava precisando.

       Queria aproveitar seu tempo de descanso para ligar para Anahí, mas sabia que ela não falaria livremente por ligação já que sua casa era um Big Brother cheio de câmeras.

 [16:02, 22/12/2019] Maite: oieee Any! 

[16:05, 22/12/2019] Any: Maaiiii, como você está???

[16:06, 22/12/2019] Maite: Estou bem, e você??? Já superou a noite de ontem??

[16:07, 22/12/2019] Any: Não vou conseguir tão cedo!! Acredita que sonhei com ele essa noite?? Mas o meu marido me acordou!!! Disse que eu estava agitada!😬

[16:07, 22/12/2019] Maite: Sério?????? Já até imagino o sonho 🔥🔥🔥 E você disse o nome do Poncho?

[16:07, 22/12/2019] Any: Sorte que não! 🙏🏻🙏🏻  Mas olha o perigo!!!

[16:07, 22/12/2019] Maite: Com certeza!!! Falando em perigo e 🔥. Adivinha aonde está indo nossa amiguinha Dulce nesse exato momento?

[16:07, 22/12/2019] Any: MENTIRAAAAAAAA!!!!! É O QUE EU ESTOU PENSANDO???? COMO ?? QUANDO??

[16:10, 22/12/2019] Maite: Eu mandei mensagem falando que tinha terminado com o Koko e pedi para ela vir aqui em casa, passar a noite comigo porque eu estava mal. Mandei o endereço do Ucker! Ela sabia que era dele e ligou me xingando. Disse que não vai lá. Mas já está na rua, dentro do carro... você acha que vai pra onde? Pra minha casa com certeza não!

[16:10, 22/12/2019] Any: Ela não resiste! Já quero detalhes!! E ela vai até passar a noite mesmo??

[16:12, 22/12/2019] Maite: Não sei, mas eu já dei a oportunidade, é só ela aproveitar! 🤣🤣 Espero que aproveite!!!

[16:12, 22/12/2019] Anay: Também espero! 🙏🏻🙏🏻 

[16:14, 22/12/2019] Maite: E por você e o Ponchito? O que podemos fazer?

[16:15, 22/12/2019] Any: Não sei amiga... A única coisa que pensei foi em levar o Manu pra brincar com o Dani, mas o convite tem que partir dele! Todas as minhas casas são vigiadas por questão de segurança, então nem vai rolar nada

[16:16, 22/12/2019] Maite: Mas um rolê de criança também não vai rolar nada ne?

[16:18, 22/12/2019] Any: É o que resta....

[16:20, 22/12/2019] Maite: não, não... vamos me usar como desculpa! Diz que vai vir aqui em casa e se encontra num motel com o Poncho!

[16:20, 22/12/2019] Any: Motel?? está louca??

[16:20, 22/12/2019] Maite: Hotel, que seja!

[16:21, 22/12/2019] Any: Não sei se é uma boa ideia! 

[16:22, 22/12/2019] Maite: melhor do que ficar brincando de corre cotia, né amiga!!! Vou falar com o Poncho, peraí!

[16:23, 22/12/2019] Any: Mai, você ainda me mata! 

       Anahí começou a rir ao olhar seu celular. Era lógico que queria encontrar Poncho, mas a ideia de dar uma fugidinha de casa lhe causava um certo nervosismo que não sabia se estava disposta a encarar. 

        - Ponchitoooo! - Maite disse ao ligar para Poncho. - Está sozinho? pode falar agora?

        - Oi Mai! - disse Poncho falando pelo viva-voz do seu carro.  - Pode falar, estou dirigindo.

       - Sozinho?

        - Sim, estou indo para uma reunião de trabalho.

       - Ótimo! Quer estender essa reunião em uma reuniãozinha particular com a Anahí em um hotel?

       Poncho deu risada.

      - Maite, quanto você está ganhando para fazer esses trabalhos?

      - Infelizmente, nada! Mas percebendo o dom natural que tenho para isso, creio que devo abrir uma empresa especializada em encontros extra-conjugais. 

       - Ficaria rica!

       - Com certeza vou ficar! Ainda mais porque absolutamente ninguém tem a iniciativa de ligar para o outro e dizer "vamos nos encontrar daqui a uma hora?".

        Mais uma vez Poncho deu risada.

         - A vida de casado impede de muita coisa!

         - É, infelizmente sim! - Maite suspirou. - Mas e aí? A reunião particular está de pé?

        - Por sua conta? É um presente de Natal?

        - Claro que não! Já estou oferecendo meus serviços gratuitamente, ainda quer hotel incluído? Isso é só pra pacote premium, querido! - Maite disse, fazendo Poncho soltar uma risada. - Mas e aí? Rola o after?

         - Claro! - Poncho disse. - Vou pensar em algum lugar e mando o endereço e horário. 

        - Mande para mim que eu mando pra ela. Faz parte dos meus serviços. - Maite soltou uma risada divertida.

         Na  mesma hora, Maite avisou para Anahí, que ficou em uma mistura de sentimentos dentro de si: estava feliz, com medo, ansiosa e aflita, mas estava decidida a ir.

         A cada andar Dulce estava mais tensa. Algo dentro de si dizia para apertar novamente o botão do térreo e voltar para casa. Porém, tinha que por um fim nisso e achava que ver Christopher pessoalmente e conversar sobre o assunto era a melhor solução.

          Quando a porta do elevador abriu, Christopher já a esperava com a porta aberta.

          - Boa tarde, Alicia... - Christopher pronunciou o nome com malícia.

         Dulce respirou fundo para ter coragem. Saiu do elevador e entrou direito no apartamento - o mais rápido possível para não desistir.

        - Bom, eu vim apenas conversar! - disse rápido - Era o que devíamos ter feito ontem: conversar!

         Ela olhou para Christopher e ele estava lindo. Já tinha o olhado na noite passada, mas ali tão de perto e sozinhos, podia olha-lo mais detalhadamente e assim, admira-lo. Apesar de sempre gostar de sua pele lisinha, achou que ele ficava bem de barba - deixava-o com a aparência mais madura, ainda que mesmo assim não perdia sem traços de garoto.

        - Conversar? - Christopher sorriu. - Claro!

       Após fechar a porta. Ele caminhou até Dulce e segurou em seus braços.

      - Sobre o que quer conversar? - ele perguntou.

      Aquela aproximação não lhe fazia bem. Engoliu seco, tentando deixar com que sua respiração voltasse ao normal, mesmo sendo impossível.

       - Sobre nós! 

      Christopher abraçou Dulce pela cintura e a trouxe mais perto do seu corpo.

       - Sobre nós... - ele disse. - Sim, realmente precisamos!

      O coração de Dulce estava acelerado e Christopher conseguia sentir isso. Ele se animava em ver Dulce tão nervosa em seus braços. Isso aliviava todos os pensamentos que teve na noite anterior quando a viu "tão bem" com o marido do lado.

         - Onde está sua namorada? - Dulce olhou para os lados como se estivesse procurando-a.

         - Ela não está aqui! E... ela não é minha namorada.

         - Mais uma que você não assumiu? - perguntou ironicamente.

        - Eu assumo minhas namoradas... - Christopher disse.  - Quando elas permitem!

        Dulce balançou a cabeça em sinal negativo. Christopher trouxe Dulce mais para perto do seu corpo, ainda segurando em sua cintura. Enquanto ela, moveu seu corpo para trás, com os braços ainda soltos para não encostar nele.

         - Fica calma, Dul! - disse fazendo carinho em suas costas com os polegares. - Por que está assim tão tensa?

         Ela deu uma respirada profunda, enquanto percebia que o rosto de Christopher se aproximava do seu. Finalmente encostou em Christopher, mas não foi para se aproximar e sim para afasta-lo, dando um leve empurrão e saindo dos seus braços.

          - Não, Ucker! não podemos continuar!  - ela disse, indo se sentar no sofá. - Precisamos dar um fim nisso! Eu sou casada, você tem uma namorada linda ao seu lado e é isso! Esse é o fim da nossa história: cada um vai viver a sua.

           Ele se sentou ao seu lado e olhou para ela.

          - Já estamos vivendo assim a muito tempo e me atrevo dizer que nossa história nunca terminou. Ontem isso ficou bem evidente.

          - Mas precisa! - ela disse nervosa. - Precisa! Precisamos colocar um ponto final! nós... não podemos ficar juntos, Ucker!

           Suas palavras começaram a se embolar em meio a seu nervosismo. Christopher percebeu que algumas lágrimas começavam a aparecer no olhos de Dulce. Ele segurou sua mão e a beijou.

            - Calma, Dul! - disse fazendo carinho em suas mão. - Não precisa ficar nervosa isso. Mas por que você veio no meu apartamento para essa conversa? Por que não ligou, mandou mensagem ou algo assim?

          - Não sei! - disse ainda nervosa. - eu não sei porque eu estou aqui, não sei o que tenho pra te dizer, eu não sei de nada! Eu só sei que sou casada, não devia ter traído meu marido e não quero trair novamente.

             Christopher colocou a mão na coxa de Dulce e fez um leve carinho.

             - Ok, fica calma! Eu entendo que você não queira que aconteça novamente!

            Dulce estremeceu com aquele toque. Precisava tirar a mão dele em cima de si, mas achou que seria muito grosseiro da sua parte, afinal, ele não estava fazendo nada demais, era um carinho como o que estava antes recebendo em suas mãos. Qualquer um poderia notar que aquele toque não era malicioso, no entanto, só o fato de aquele carinho estar vindo de Christopher já a deixava excitada.

              - Ucker... - ela respirou fundo e tirou a mão dele, era o melhor a se fazer. - Isso não está me ajudando.

              - Por que? - ele perguntou, apenas para atiça-la a dizer o que estava querendo ouvir.

              - Porque não... 

            - Meu carinho mexe com você de alguma maneira?

            Ele sabia a resposta e Dulce estava ciente disso, principalmente quando ele voltou a tocá-la, porém dessa vez o toque veio carregado de malícia. Sua mão percorria a coxa de Dulce do joelho até a sua virilha, trazendo um arrepio por cada dedo que ela sentia suavizando pelo seu corpo.

            - Ucker! - ela fechou os olhos, demonstrando nervosismo. - você estava concordando comigo sobre pararmos....

           - Em nenhum momento eu concordei! Eu disse que te entendia... é bem diferente.

          Ele continuou com os carinhos e levou suas mãos até o meio de suas pernas. Dulce as travou, na tentativa vã de impedir com que Christopher a acariciasse ali, por cima de sua calça. Tentou tirar a mão dele, mas não conseguiu. Ela mesmo não tinha força para isso, já que seu desejo era muito maior.

          Christopher se aproximou dela, dando beijo em seu pescoço, fazendo-a amolecer. 

           - Não... - Dulce disse já sem forças. Sua barriga estremecia internamente e o arrepio, que ia da nuca até a sua intimidade, suplicava pelo calor de Christopher. 

            - Permita fazer o que corpo está lhe pedindo. - Christopher sussurrou em seu ouvido. - Deixa eu matar minha saudade que é a do seu corpo também.  

            Ela sabia. E sabia que não era apenas do seu corpo - era também da sua mente e da sua alma. 

             Dulce segurou na nuca de Christopher e enfim, permitiu ser beijada. Ali no sofá mesmo, despiram a roupa. Em nenhum momento Dulce pensou no marido ou na culpa da traição, apenas estava aproveitando seu momento com Christopher e todas as sensações que ele a fazia sentir.

         Ao arrancar o sutiã de Dulce,  Christopher deslizou as mãos suavemente em seus seios e os beijou, fazendo com que arrancasse suspiros e gemidos da morena, que até tentou se controlar, mas não conseguiu por muito tempo. Na verdade, não tinha porquê ter controle, já estava completamente fora de si.

              Quando Ucker parou de acariciar e beijar os seios, Dulce lhe ajudou a tirar a calcinha e ele voltou a beijá-la nos lábios. Ele achava impressionante como o beijo de Dulce tinha um encaixe tão perfeito. 

         Ela se ajeitou entre as pernas de Christopher e logo o sentiu dentro de si.  As mãos dele deslizavam sobre o corpo de Dulce enquanto ela pressionava os dedos em suas costas. Os gemidos se misturavam com a respiração ofegante dos dois. A movimentação dos corpos  tinham a harmonia perfeita. 

         Em meio ao beijo, Christopher se afastou levemente, deitou-se no sofá e trouxe Dulce para cima de si, envolvendo-a em um abraço.

          - Você é perfeita! - disse com a boca muito próxima a dela. 

         Dulce queria se declarar também e até dizer que o amava, mas naquele momento não conseguiu. Apenas disse em pensamento e permaneceu em silêncio, enquanto tentava com que sua respiração voltasse ao normal.

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Oieeeee!!! Tudo bem???

Como vocês estão???

Ah gente, tenho que confessar, tenho tanta ideia na cabeça e na hora de digitar demoro tanto que nem dá para postar tudo que eu quero!

Obrigada pelos comentários!!!

Beijoos