Fanfic: O Milagre do Reencontro - Ponny e Vondy | Tema: AyA

             Maite foi fazer as compras e aproveitou o momento para refletir sobre tudo o que estava acontecendo. Não conseguia nem ao menos explicar para a si sobre toas as sensações que estava sentindo.

             Ao mesmo tempo que estava com uma imensa raiva de Mane e queria ele longe, sentia uma grande alegria por estar ao seu lado. Aquela sensação era muito louca, além de deixa-la completamente confusa.

             Pensou a respeito dos amigos que estavam traindo seus cônjuges e determinou a si mesma que não faria isso.  Respeitaria Koko até o fim.

             Voltou para o carro com várias sacolas. Colocou-as no banco de trás e depois voltou para o banco da frente, sentando no banco do carona.

              - Você deveria ter me chamado para carregar tudo!

            - Não precisava! - ela tremeu só de imaginar alguém a vendo ao lado de Mane. - Estão leves!

          Ele olhou para o banco de trás e viu o tanto de sacolas que Maite havia comprado.

             - Obrigada, - entregou o cartão de crédito para Mane. - Mas eu não usei!

             - Por que? - ele perguntou. - Era meu presente para eles!

             - Não achei justo! Isso foi ideia minha!

            - Comprou o seu presente, pelo menos?

             - Não... - ela deu risada.

            - Tudo bem, depois eu compro um e mando entregar na sua casa.

            Maite o olhou, arregalando os olhos.

             - Nem pense nisso! Por favor! - disse assustada.

            - Estou brincando.

             Durante o trajeto, Mane foi conversando com Maite normalmente e ela estava bem incomodada. Ele a tratava de maneira tão natural que até parecia que ainda namoravam.

               Quando ele estacionou em frente a  casa de Maite, Mane fez menção de sair do carro, mas Maite segurou em seu braço.

              - Não, por favor! Não vai junto... - ela suspirou. - Tenho medo que alguém nos veja junto e imagine algo que não aconteceu.

               - Só quero te ajudar com a mala! Está pesada!

               Eles continuaram se olhando e aquilo estava deixando Maite cada vez mais tensa. Ali, ela se lembrava do quanto seu amor por ele era forte. Seu coração já estava disparado e a mão que o tocava, já começava a liberar pequenas gotículas de suor devido ao seu nervosismo.

               Sem conseguir dizer nada, deixou com que ele saísse do carro e fosse até o porta-malas. Enquanto isso, ela pegou as sacolas que pertenciam a Anahí. Mane as pegou também para que ele carregasse.

                Tocou a campainha na casa da Sra. Marichelo e foi ela que atendeu. Ela demonstrou alegria em ver a amiga da filha ali.

                - Maite! Que coisa boa te ver! - disse a abraçando - Estava com saudades!

                - Eu também.

                 Marichelo saiu do abraço e tomou um susto ao ver Mane ao seu lado.

                 - Er... - alternando o olhar para ele e para Maite. -  Mane?

                 - Encontrei com ele no caminho e ele me ofereceu uma carona. É só isso! - Maite falou .

                  -  Olá! Como está? - Mane disse, sem poder cumprimenta-la por estar com as mãos ocupadas.

                   - Estou ótima! - Marichelo respondeu ainda confusa. - Bom, entrem! A Anahí está lá dentro!

                  Eles entraram e encontraram com Anahí na sala. Quando ela viu os dois entrando juntos, ficou perplexa. Abriu os olhos e boca demonstrando surpresa.

                  Mane deu uma leve risada e Maite ficou extremamente sem graça.

                  - Não me diga que vocês estão juntos?? - Anahí perguntou, ainda surpresa.

                  - NÃO! - disse morrendo de vergonha. - eu encontrei com ele pelo caminho e ele me ofereceu uma carona. Bom, na verdade fui com o Christian no hotel, lá encontramos Mane e ele ofereceu uma carona.

                  -Ah... - disse soltando uma risada - Nossa, isso é hilário....

                  - Muito! - Maite disse constrangida.

                Mane estava se divertindo com a situação. Estava se sentindo super bem ao verem as pessoas pensarem que ele e a Maite estavam juntos. Ele só queria que isso fosse realmente a realidade.

              - Oi Any! - disse Mane. - Eu vim para ajudar a Maite trazer as suas coisas, mas já estou voltando para o carro! Onde posso deixar?

             - Nossa! - Anahí disse surpresa novamente. - Eu estava tão distraída com vocês que nem vi esse tanto de coisa! Maite! O que é tudo isso?

               - São para você e para o Manu! Eu trouxe as minhas coisas, mas precisei passar no shopping para comprar roupa para grávida e de criança!

                - Você é maravilhosa! - ela abraçou a amiga. - Não precisava se preocupar! 

                - Eu não deixaria você na mão!

               - Pode deixar aqui no sofá, Mane! - Anahí indicou. - Vou olhar tudo.

               - Certo! - ele disse, enquanto colocava a mala e as sacolas em cima do sofá. - Mai, vou te esperar no carro, tudo bem?

               - Não precisa, eu volto de uber para casa!

               - Vou te esperar! - ele sorriu.

                Anahí nem esperou que Mane saísse direito e abraçou Maite com tudo.

               - Amiga!!!! Você e o Mane estão se pegando também??

                - Shiiiiiiu! - Maite tampou a boca da amiga com a mão. - Ele ainda consegue ouvir! - ela disse baixo.

                - Me conte isso!!!! - disse animada.

                - Foi só isso que aconteceu: Eu encontrei com ele no hotel e ele ofereceu uma carona!  Christian disse que ia vir comigo, mas me deixou na mão, fazendo com que eu tivesse que pegar carona com o Mane!

                 - Tadinho do Christian, teve que bancar o cupido sozinho dessa vez. 

                - Ai, Any! -disse sentando no sofá e apoiando a cabeça entre as mãos. - Parecia até pegadinha, sabe? Justamente quando eu falei que nunca trairia o Koko, Mane aparece na minha frente!

                - É o destino! - ela sorriu. - A Dulce que vai gostar de saber! Ela é a pessoa que mais shippa esse casal!

                   - Nem me fale! - revirou os olhos. - Ela vai adorar quando souber!

                   - Vocês já ficaram no carro? Ou você pretende ir com ele em algum lugar depois daqui?

                   - Vou para a minha casa! E de uber! - Maite suspirou. - Não vou trair o Koko de jeito nenhum!

                   - Ah que linda! - disse ironicamente. - Pimenta só é bom nos olhos dos outros, né? Quase enfiou a língua da Dulce na boca do Christopher e agora vem me falar que não vai trair o Koko?

                  - Ótimo que você deu o exemplo dos dois ao invés de falar de você e do Poncho. - Maite balançou a cabeça. - Esse eu não precisei nem insistir, né?

                  - Olha, eu disse "não" para mim mesma, por no máximo cinco minutos! Quando dei por mim, já estava aos beijos com o Poncho!

                 - Olhando agora tudo isso, eu estou vendo que eu estava totalmente fora de mim! Como assim eu fui apoiar uma traição??

               - Você está falando isso porque ela louca para dar uns pegas no Mane naquele carro!

               - Não, de verdade, eu não vou trair o Koko! Já disse que não!

               Marichelo apareceu na sala e viu as duas conversando.

              - Anahí, onde você está com a cabeça? - a mãe a repreendeu. - Traição virou algo normal, agora?

              - Mãe, a Mai foi a que mais incentivou para que eu e o Poncho nos encontrássemos!

               Ao ouvir isso, Maite ficou vermelha. Balançou a cabeça desacreditada.

              - O que sua mãe vai pensar de mim?

             - Bom, Maite! - olhou para ela. - Eu confio bastante em você! Espero que você tenha mais juízo que a Anahí!

               - Eu não sei de mais nada! - Maite suspirou decepcionada consigo mesma.

               - Mãe, olha quanta coisa a Maite trouxe para mim e para o Manu!

                - Nossa! É muita coisa, Mai!

                - Minha irmã trouxe de manhã algumas coisas dela e das crianças. Eu acho que nem vou precisar de mais nada. O Manu está dormindo, mas vai amar tudo!

                Elas ficaram olhando cada roupa e Anahí ficou super agradecida pela ajuda de Maite. Contou todos os detalhes de sua relação com Velasco e o que pretendia fazer quanto ao processo de divórcio.

              Antes de ela sair, ela ainda incentivou que Maite aproveitasse o momento e ficasse com Mane. Disse que aquilo era um presente do destino e ela deveria aproveitar.

              Quando Maite saiu da casa de Marichelo, ela viu que Mane ainda a esperava. Foi até ele e pediu que ele abaixasse o vidro.

            - Você pode entregar as coisas para o Christian? Eu vou pegar um uber!

           - Eu te levo, Mai! Não precisa se preocupar!

           - O Koko ficaria louco se visse eu chegando de carro com você! Ele vai imaginar mil coisas...

          -  Então entra no banco detrás! Finge que eu sou seu uber!

          Maite soltou uma risada.

            - Não é fácil fazer você desistir, né?

            - Nem um pouco! - ele sorriu.

           Ela entrou no carro e ele estendeu uma pequena caixa.

            - Enquanto eu esperava, comprei seu presente de Natal!

           -  Ah Mane! - ela riu. - Não precisava!

          Ela abriu e viu um par de brincos em formato de lua. Era pequeno e delicado.

          - Que lindo! Obrigada! - ela disse assim que viu.

          - Nem precisei escolher muito! Bati o olho e lembrei de você!

          Até o caminho de sua casa, Mane continuou conversando com ela, mas Maite se sentia um pouco mais calma. Imaginou que a tensão havia amenizado um pouco por não estarem um do lado do outro e assim, ela conseguia respirar um pouco melhor.

             - Foi muito bom te ver, Mai! Obrigado por esse momento!

              Ela sorriu. Naquele momento as tensões pareciam querer voltar. Não estava se sentindo tão bem como a alguns minutos atrás.

            Mane havia se comportado bem na visão de Maite. Imaginava que na sua frente, ele jogaria várias cantadas e ficaria a elogiando toda hora, como muitas vezes já fez. Porém, ele estava a respeitando e sendo muito educado com ela.

              Entretanto, uma coisa que era impossível de esconder era seu olhar. Mane deixava bem explicito nos olhos o quanto ainda era apaixonado por ela. Era algo que ele não tinha controle

              - Eu que agradeço por toda ajuda! E... obrigada pelo presente!

              - Não tem o que agradecer!

               Maite saiu do carro e voltou a ficar extremamente nervosa. Teria que voltar para  casa e encarar Koko.

             Deveria omitir a história sobre Mane? Ele não se importava quando via Mane todo carinhoso e apaixonado por Maite, por ter a segurança de ele é que era seu namorado. Mas será que se importaria em saber que pegou uma carona sozinha com ele?

             Suspirou.

             Não sabia bem o que fazer.

           Poucos minutos depois que Maite foi embora, a campainha tocou na casa de Marichelo e mais uma vez ela se surpreendeu ao abrir a porta.

            - Poncho? - Marichelo olhou surpresa.

            Ela sabia sobre a história dele com a filha, mas não imaginava que ele apareceria na sua porta. Olhou para as mãos dele e viu que ele possuía várias sacolas de presentes também.

             - Boa tarde! - ele sorriu. - Desculpa vir sem avisar! A Maite me passou o seu endereço e eu vi trazer algumas coisas para a Anahí e para o Manu.

             - Sim, claro... Pode entrar!

              Como o filho havia acabado de acordar, Anahí estava no quarto, conversando com ele. Ela ouviu algumas batidas na porta e avisou para que entrasse, achando que era sua mãe.

           - Alguém está precisando de roupas novas? - Poncho mostrou as sacolas.

          Os olhos de Anahí brilharam ao vê-lo. Era estranho para si mesma perceber toda a mudança que Poncho lhe causava. Sorriu e viu seu filho correr até ele.

           - Tio Poncho!

            - Olá Manu! - disse Poncho, agachando para ficar na altura da criança. - O tio trouxe um monte de presente para você!

               - Presente? - ele olhou animado.

               - Sim! - Poncho entregou duas sacolas e deu para a criança abrir.

                - Uma bola! - Manu pegou animado.

              Enquanto a criança abria os brinquedos que Poncho havia lhe dado, Anahí caminhou até ele. Sentiu uma imensa vontade de beijá-lo, mas não poderia fazer isso na presença do filho.

            Ao invés disso, o abraçou. Ela se sentiu tão bem nos braços se Poncho. Ele lhe passava muita confiança e ela se sentia segura ao seu lado.

            - Obrigada por ter vindo!

             - Eu não te deixaria sozinha nesse momento! - ele acariciou o cabelo de Anahí. - Queria muito conversar com você!

              - Vou pedir para minha mãe ficar com o Manu!

                Ela chamou a mãe e pediu para ela cuidar um pouco do filho, enquanto conversaria com Poncho. Com a voz muito baixa, Marichelo disse "você está se divorciando, mas o Poncho não. Por favor respeitem!".

                 Anahí assentiu, mas como se fosse uma adolescente rebelde, assim que fechou a porta, fez tudo aquilo que a mãe não queria que ela fizesse.  Foi até Poncho, o abraçou e aproximou-se para um beijo.

              Deliciava-se com cada movimento que fazia. O beijo lhe causava várias sensações internas. Desfrutava de seu gosto e do seu toque.

             - É incrível! Ficamos tanto tempo longe um do outro e agora eu sinto sua falta mesmo que tenha sido apenas um dia longe!

               - Eu também tive a mesma sensação! - ele acariciou o rosto de Anahí e lhe deu um selinho demorado.

               - Obrigada pelos presentes! Não precisava se preocupar! A Mai e a minha irmã trouxeram várias coisas também!

                 - Que bom! Está bem amparada! - ele sorriu.

               - Sim! - ela disse o abraçando. - Estou!

              - E eu estava te devendo um presente! Vi que a compra foi cancelada na loja! Liguei para lá e eles explicaram que você tinha cancelado a compra e pago no seu cartão!

               - Eu não queria problemas com o Velasco e queria ficar com o presente. Então achei que era a atitude mais sensata. Mas também, não adiantou nada! - ela riu. - Por que quando ele veio me pedir a nota fiscal do vestido, eu fiquei com tanto ódio que discutir com ele e decidi me divorciar! Acabou que ele nem viu a nota!

                 - Bom, mas ele pode conferir na fatura do cartão! - Poncho disse.

                 - Isso é verdade!

                 - Mas me conte! O que houve entre vocês?

                Eles se sentaram na cama e Anahí contou toda a história que havia acontecido entre ela e o ex-marido. Explicou sobre sua decisão e contou sobre as ameaças que ele havia feito. Falou também da sua preocupação a respeito do dinheiro.

              - Any! Mas como assim você não tem nada?

              - Eu fiz investimentos que eram furada! - ela deu um suspiro alto. - Perdi meu dinheiro e o casamento com o Velasco foi a salvação da minha vida! Mas... - ela suspirou. - era outra furada! A única coisa que me consola é que dessa relação vieram meus bens mais preciosos: O Manu e Emiliano! - ela alisou a barriga.

              - E como você vai fazer em relação ao dinheiro?

             - Ele vai ter que pagar uma pensão para os meus filhos! Talvez eu tenha que esperar o Emiliano crescer um pouco, mas pretendo voltar para a carreira artística! Eu não tenho medo, sabe, Poncho? Não tenho problema nenhum em recomeçar do zero! É muito estranho para mim estar dependendo do teto da minha mãe e da doação de vocês. Eu não me orgulho disso. Porém, estou ciente de que preciso enfrentar tudo isso se quero ver uma mudança!

             - Sim, com certeza!               

             - Mesmo que exista um contrato, Manuel é pai das crianças e precisa pagar uma pensão. Assim que esse dinheiro sair, eu vou conseguir me organizar melhor, até que eu volte a trabalhar.

              Poncho a olhou admirado. ela falava com muita garra e determinação. Gostou de ver Anahí assim.

               - Já consigo imaginar sua volta aos palcos... - ele sorriu.

               - Eu também! - falou animada. - É algo que desejo tanto! Estou com tantos planos, sabe? Vou aproveitar esse momento para estudar mais, me aperfeiçoar e então fazer uma volta triunfal!

              - Eu não esperava menos de você! - ele deu uma risada.

               Ela sorriu. Era muito ver Poncho a olhar com tanto orgulho. Sentia que estava no caminho certo.

                - Tudo isso está bem estranho! - Anahí disse. - Estou com medo em relação ao Manuel de que ele faça algum mal para mim ou para os meus filhos. Tenho uma equipe de segurança que me acompanha vinte quatro horas, mas mesmo assim eu sinto receio!

                - É melhor ter essa proteção mesmo! Pela segurança de vocês!

                - Sim! - ela suspirou. - Fora isso, eu estou totalmente tranquila quanto as minhas decisões!

               - Que bom, Any! - ele acariciou o cabelo dela.

                Eles ficaram em silêncio e Anahí sentia a garganta coçar. Pensava em mil formas de tocar no assunto do divórcio de Poncho. Queria saber se existia essa possibilidade.

                  - Tenho uma dúvida! Como ficarão as coisas em relação a gente? - ela decidiu começar por esse caminho. - Por mais que o divórcio ainda não tenha saído, eu já me considero divorciada!

                   Novamente Poncho ficou em silêncio. Ele não tinha uma resposta. Respirou profundamente e Anahí segurou a sua mão.

                    - Não estou te pressionando a fazer nada! Só quero saber como ficaremos!

                     - Anahí... Eu te amo! - ele disse e Anahí sentiu seu coração tremer. - Eu te amo muito e você sabe disso. Saber que você está divorciada, faz com que eu tenha vontade de largar tudo e ficar com você! Porém...- ele deixou o corpo fraquejar. - Eu não consigo pensar na ideia de estar longe do meu filho!

                  Ele olhou para as coisas de Manu que estavam em cima da cama e voltou a olhar Anahí que fazia carinho em suas mãos.

                   - Você se divorciou e trouxe seu filho para cá! A Diana fará o mesmo! Ela simplesmente pegará o Dani e levará embora. Posso ter o direito de vê-lo a cada uma semana ou duas, mas isso me mata! Como eu vou ficar sem ver meu filho? - sua voz ficou fraca. - E pior: e se a Diana me impede de ver o Dani e eu tenho que brigar na justiça pelo meu direito? Tudo isso me assombra! Se eu não tivesse um filho, não prensaria duas vezes em estar ao seu lado.

                    Anahí continuou acariciando os dedos de Poncho e então entrelaçou suas mãos.

                      - Eu te entendo. Eu nunca me separaria dos meus filhos!  - ela suspirou. - Eu te amo e agora que estou separada, a vontade de te ver aumentou 100%. Só que eu penso na Diana também... não é justo o que estamos fazendo com ela!

                        - Não... Nem com meu filho!

                         - Com nossas famílias! - Anahí suspirou. - Eu te amo muito, Poncho, muito mesmo! Mas, como eu disse, eu entendo! Se sua decisão for ficar ao lado dela, eu vou aceitar! Com certeza vou sofrer, só que sei que o amor que você sente pelo seu filho está em primeiro lugar. Quanto a isso, eu nunca vou te julgar!

                         Poncho conduziu Anahí para um abraço. A vontade de beija-la era imensa, entretanto, sentiu que aquele não era um bom momento para isso.