Fanfic: O Milagre do Reencontro - Ponny e Vondy | Tema: AyA

Depois de sair da casa de Anahí, Maite se sentia leve. Estar com Mane parecia ter renovado as suas energias. Chegou em casa radiante, porém a boa energia parecia ter dissipado quando olhou em casa e não viu Sancho, seu cachorro.

Procurou ele pela casa, chamava seu nome, no entanto não o via em nenhum lugar. Pegou o seu celular rapidamente para ligar para Koko e viu que em seu whatsapp havia uma longa mensagem do ex-namorado.

"Eu confiei em você cegamente e a decepção foi grande. Sempre soube da obsessão que Mane havia por você, mas percebia sua postura diante das palavras e atitudes dele, e me sentia completamente seguro, achando que você não correspondia.

Porém, a Maite que você me mostrou nestas últimas semanas é uma Maite totalmente diferente da Maite com quem convivi durante 7 anos. Isso me dói muito. Como eu não enxerguei isso antes? será que você me enganou por todo esse tempo e eu fui trouxa o suficiente para não perceber?

Fui até o apartamento buscar as minhas coisas e percebi que você havia dormido fora, deixando nosso cachorro sozinho. Uma atitude totalmente irresponsável.

Imagino onde e com quem esteja. Por isso eu vejo que não vale a pena tentar conversar e perdoar o que aconteceu. A dúvida sempre vai existir. Como manter um relacionamento se não existe mais confiança?

Já terminamos, mas agora oficialmente terminamos aqui. Já peguei tudo o que é meu, inclusive o Sancho. A partir daqui seguimos nossa vida separadamente. Para você isso deve ser um alívio. Afinal, agora pode ir atrás do cara que você ama."

- O Sancho! - os olhos de Maite encheram de lágrimas.

Lembrou-se das palavras de Anahí na noite anterior quando a encorajou para ir na festa: deveria aproveitar já que ainda não havia filhos envolvidos na história. Mas havia - Sancho era seu filho.

Era estranho pensar que de manhã estava correndo com Anahí para que Velasco não levasse Manu e estava vivendo na sua casa a mesma coisa. Entretanto, diferente de Anahí, não havia ninguém para avisá-la que Koko estava levando Sancho embora.

Começou a chorar. Não achava justo o que Koko havia feito.

"Koko, eu não fiquei fora de casa durante tanto tempo. Saí de noite para festa de Réveillon e voltei agora no começo da tarde. Sancho estava abastecido com água e comida. Ele já ficou sozinho várias vezes e isso foi com o seu consentimento. Afinal, como você sempre dizia, ele sempre foi um cachorro muito esperto.

Não admito que você o leve dessa maneira. Assim como um filho, diante da nossa separação, os dois tem direito a ficar com ele. Não sei como podemos fazer, pode ficar semanalmente com cada um, ou até quinzenalmente . Mas algum acordo teremos que fazer.

Quanto ao restante que você falou, eu acho uma pena que não tenha acreditado em mim. Eu posso te garantir que sempre fui fiel a você durante todo nosso relacionamento.

Eu espero que você nunca receba taxações por algo que não fez, mas se um dia você passar por isso, vai se dar conta do quanto foi injusto.

É isso que tenho a dizer! Fico no aguardo para resolver a situação com o Sancho".

Maite limpou as lágrimas, ainda que estivesse triste. Estava decepcionada com tudo o que estava acontecendo. 

Durante todo o trajeto até a casa do filho, Poncho foi extremamente ansioso. Tinha medo de como seria a reação do filho. Ver que Manu havia aceitado bem a separação trouxe um pouco mais de tranquilidade. Talvez com o filho não fosse diferente.

Também sentia receio de que Diana tivesse mudado de ideia e tentasse impedi-lo de alguma maneira.

Mesmo tendo a chave de casa, em respeito a família, tocou a campainha e esperou ser atendido. Que o recebeu foi Vera, mãe de Diana.

- Ah, é você... - ela disse desanimadamente.

- Oi... - Poncho disse constrangido. - Vim falar com o Dani.

- Sim, eu vou chamá-lo. - disse secamente. - Pode entrar.

Ela saiu e Poncho fechou a porta. Foi até o sofá e se sentou. Ali já não parecia mais ser a sua casa.

- Papaaaaaaaai! - Dani apareceu animadamente e o abraçou.

Vera ficou no canto da sala observando os dois. Iria prestar atenção em tudo o que Poncho diria ao filho.

- Meu campeão! - Poncho abraçou. - Que saudade!

- Eu também, papai! Onde você estava? - ele puxou a mão de Poncho. - Vamos ver a mamãe, ela está dodói.

- Não, Dani! - Vera interveio. - Sua mãe não quer ver o seu pai.

- Por que, vovó? - perguntou preocupado.

- Ela está doente? - Poncho perguntou em seguida.

- Não, ela não está doente. Apenas está a abalada com o que você fez. Mas era de se esperar. - disse secamente.

- O que você fez, papai? - perguntou Dani.

-Filho, - Poncho abraçou Dani. - eu te amo muito.

- Eu também te amo, papai. - Poncho se emocionou ao ouvir.

- Eu sempre vou te amar! - ele continuou. - Só que agora, o papai e a mamãe vão morar em casas separadas. Você vai ter duas casas. Aqui e uma outra.

- A gente não vai mais se ver sempre? - essa perguntou fez o coração de Poncho apertar.

- Vamos, eu vou vim te ver todos os dias! Pode ter certeza! - Poncho o abraçou.

- E a mamãe?

- A mamãe vai morar aqui com você!

- Mas você vai vir ver a mamãe todos os dias também?

- Sim, se ela quiser me ver, é claro.

- Ah... - Dani disse tristemente. - por isso que a mamãe está chorando?

- É sim! - disse Vera friamente. Dava para sentir que ela havia mágoa em sua voz.

- Mas eu vou fazer de tudo para estar sempre presente aqui com vocês, viu, filho? - Poncho o abraçou novamente.

Antes de ir embora, Poncho ainda ficou um pouco com o filho. O olhar de Vera o incomodava, mas ele entendia a sua postura. Afinal, qualquer mãe tomaria as dores da filha.

Poncho prometeu a Dani que voltaria todos os dias. Saindo de lá, ele voltou para a casa de Marichelo. Anahí o esperava ansiosamente para saber como havia sido.

- Que bom que o Dani aceitou bem a situação. - Anahí disse depois de ouvir a história.

- Será que eles entendem? - Poncho perguntou. - Ou só se dão conta depois que procuram pela casa e não encontram?

- Não sei... - Anahí suspirou. - Para o Dani vai ser bom porque vai continuar morando na mesma casa e verá você todos os dias. Já o Manu vai enfrentar várias mudanças.

- Mas eu vou estar presente, - Poncho abraçou Anahí e deu um beijo em sua testa. - Vou dar o apoio que precisarem.

- Obrigada, meu amor! - ela deu um selinho em Poncho. - Eu me sinto muito mais segura ao seu lado.

- Eu também! - ele sorriu. - Agora preciso saber o que você quer fazer. Minhas coisas ainda estão no carro e eu estou indo para um hotel. Vou ficar lá até decidirmos aonde vamos morar. Você quer ir comigo junto com o Manu, ou quer ficar aqui?

- Por que você não fica aqui até nos mudarmos?

- Eu não vou me sentir tão a vontade, meu amor! - ele deu mais um beijo em Anahí - Mas se você quiser ficar aqui, não tem problema.

- Prefiro ir com você! - Anahí sorriu. - Quero aproveitar cada segundo ao seu lado! Mas... O Manu tem que ir junto!

- Claro! - ele deu risada. - Somos uma família!

Anahí tremeu ao ouvir isso e puxou Poncho para um beijo.

- Você é perfeito! - Anahí sorriu. - Eu vou arrumar minhas coisas e do Manu para irmos. Vou avisar a minha mãe!

No horário combinado, Diego chegou ao hotel onde Christian estava hospedado. Estava nervoso, sem saber como deveria reagir com Christian. Não sabia se deveria falar sobre o beijo, mas sabia que em algum momento teriam que tocar sobre esse assunto.

Refletiu se beijaria de novo caso o clima conduzisse os dois para isso. Não conseguia chegar a uma conclusão. Sentia-se confuso e perdido em relação aos seus sentimentos.

Quando o telefone do quarto de Christian tocou, seu coração deu um pulo. O recepcionista avisou sobre a chegada de Diego e ele pediu para que o visitante subisse.

Ficou andando de um lado para o outro até que ouviu alguém bater em sua porta. Assim que abriu, perceberam que os dois estavam na mesma situação: nervosos e sem saber como agir.

Ficaram olhando um para o outro desconcertados. Sem saber muito o que fazer, Christian deu um rápido abraço em Diego e o convidou para entrar.

- Oi Diego! Que bom que veio. Você quer ir até o restaurante ou quer pedir comida para comermos aqui?

Diego olhou para a mesa e viu que dava para fazerem uma refeição tranquilamente. Achou que era melhor, já que assim poderiam conversar sem medo de serem escutados. Além disso, Diego tinha receio de que alguém que tinha visto o beijo, estivesse no hotel, já que ele sabiam que alguns convidados estavam hospedados.

- Vamos ficar aqui mesmo. Er... - ele olhou em volta, um pouco perdido. Era como se procurasse algum refúgio.

- Fica tranquilo. - Christian tocou seu ombro. - Eu vou pedir para entregarem aqui. Eles tem o cardápio online, vamos escolher e fazemos o pedido.

Eles foram até a mesa e cada um se sentou. Christian procurou o cardápio no celular e entregou a Diego.

- Pode escolher! - Diego pegou o celular e ficou escolhendo em silêncio.

Na verdade, ele não conseguia se concentrar em ler nenhuma palavra. Estava muito nervoso e aquele silêncio estava lhe incomodando.

Chegou uma notificação no whatsapp de Christian e os olhos de Diego foram direto para a mensagem. Ao ler o nome de "Maico" na tela, sentiu um grande calafrio. Não sabia explicar o que era aquilo, mas parecia uma raiva por ter visto. Questionou-se porque sentiria raiva daquilo, não via uma razão lógica. - pelo menos é o que dizia para si mesmo.

- Você recebeu uma mensagem do Maico. - Diego estendeu o celular.

- Ah! - Christian mostrou desprezo com as mãos e não pegou o celular. - Não estou atendendo e nem lendo as mensagens dele. Preciso de um tempo para mim!

- Não conversou com ele hoje?

- Não! Por mim eu já teria terminado faz tempo. Mas ele não aceita! - disse decepcionado.

- Ah... - ele suspirou e voltou a olhar o cardápio. - Podemos escolher a "sugestão do chefe"? Não consigo decidir .

- Claro! - Christian pegou o celular e fez o pedido através do aplicativo. - E foi tudo bem ontem? Estava bem mesmo? Achei que sei lá, tinha comido algo estragado, ou...

- Christian! - Diego interrompeu e tomou coragem em dizer. - preciso ser sincero com você! Eu não sei o que aconteceu comigo ontem! Eu não sei explicar! Quando dei por mim, estava te beijando.

- Mas o que você sentiu?

- Fiquei confuso! Por isso eu fui embora! Fiquei com vergonha do que eu fiz.

- Você se arrependeu? Foi isso? - Christian perguntou.

Diego ficou em silêncio e percebeu o quanto sua demora fez com que a expressão de Christian mudasse. Ele se entristeceu visivelmente.

- Não...- disse timidamente. - Não é que eu me arrependi... Fiquei com vergonha por ser algo novo... Mas...Er... Eu...- ele respirou fundo. - Eu gostei!

Christian sorriu. Impulsivamente, ele segurou na nuca de Diego e o aproximou para iniciarem um beijo.

Talvez por estarem sozinhos no quarto, sem medo de serem visto por outras pessoas assim como na festa, Diego se sentiu muito mais a vontade para beija-lo. Correspondeu Christian na mesma intensidade.

A cada segundo Maite olhava no celular para ver se Koko havia respondido. Não queria ligar para ele, pois não sentia vontade de escutar a sua voz e muito menos tinha ânimo para discutir algo.

Ligou para Jessica Coch, já que precisava falar para a amiga o que havia acontecido entre ela e Mane, além de desabafar sobre Sancho.

- Amiga... - Jessica disse ao atender. - Pensei que não ia me ligar nunca! Estava só esperando para ver quanto tempo ia demorar para me contar da festa de ontem!

- Por que? - Maite estranhou. - Como você sabe que eu fui?

- Como você acha? - Jessica riu. - Mane me ligou aqui todo eufórico para contar o que aconteceu. 

- Que fofoqueiro! - Maite deu risada.

- Ele sabe que você é um assunto proibido, mas ele já me ligou dizendo "agora eu posso falar dela". Amiga, ele está tão animado que eu achei que ia anunciar o casamento!

- Credo! - Maite riu. - Ai Coch, nem sei o que faço! Eu sei que ele está muito apaixonado...

- Nunca deixou de ser.

- Pois é, nunca deixou de ser! Mas eu não sei se quero voltar com ele!

- Por que?

- Porque por mais que eu o ame e tenha muita vontade de estar com ele, estou bem confusa! Tudo o que aconteceu no passado foi a mesma coisa que aconteceu com o Koko. Ambos falavam de traição e não acreditaram na minha palavra.

- Mas com o Mane você continuou namorando, mesmo com ele desconfiando de você!

- Continuei e continuaria com o Koko se ele não tivesse saído de casa. O problema do Mane é que ele estava com a intenção de me trair para revidar. Eu sempre achei que ele tinha me traído, mas ontem ele me disse que não chegou a fazer, ainda que estivesse com a intenção.

- Isso ele sempre me falou! - Jessica suspirou. - Dizia que pensou em te trair para revidar o que ele achava que você fazia com ele, mas não teve coragem porque te amava muito.

- Ele pensou em revidar e o Koko foi embora. Quem fez pior? - Maite revirou os olhos. - Bom, talvez o pior tenha sido Koko que veio aqui enquanto eu não estava e levou o Sancho embora!

- Sem seu consentimento?

- Nenhum! - disse com raiva. - Simplesmente veio aqui buscar as coisas dele e levou o Sancho junto! Já chorei tanto de raiva! Ele não podia fazer isso sem me perguntar ou sem fazer nenhum acordo! Sancho não é apenas um cachorro, é nosso filho!

- Com certeza, amiga! Mas olha, ele deve estar de cabeça quente e chateado. Com certeza quando a poeira baixar, ele vai conversar para resolver a situação. Aliás, não duvido nada que ele queira voltar!

- Eu não quero! - disse com raiva.

- Ah é! Esqueci! Você voltou com o Mane!

- Não voltei com ele! Só que não quero voltar com o Koko porque ele não me respeitou em várias coisas! Você acha que uma pessoa assim merece meu amor?

- E o Mane merece?

- Não sei... - Maite suspirou. - Eu estou muito chateada com o que aconteceu em relação ao Sancho, não estou raciocinando direito.

- Tudo bem, amiga! Descansa e depois tenta falar com o Koko! Vai ser melhor!

- Sim! Obrigada, amiga! - Maite disse. - Beijos.

Assim que Maite de desligou, ouviu a campainha tocando. Ela tinha esperanças que seria Koko, querendo conversar ou trazendo Sancho de volta. Porém, ela já imaginava quem estaria ali.

- Oi Mane! - disse desanimada ao abrir a porta. 

Ainda na casa da mãe, Anahí arrumava tudo para que pudessem ir para o hotel.

- Tem um hotel aqui que se chama "Four Seasons Hotel Mexico City". - Poncho disse olhando o celular.

- Sei qual é, perto de La Condesa, não é?

-Sim, esse mesmo! Tem a opção de quarto com duas camas ou um quarto comunicante. Aí o Manu ficaria em um quarto separado, óbvio com acesso nosso.

- Melhor! - Anahí sorriu. - ele está acostumado a dormir no quartinho dele e assim a gente tem a nossa privacidade!

- Com certeza! - ele retribuiu o sorriso. - Esse hotel é ótimo! Tem piscina, sauna, academia e até sala de recreação!

- Perfeito! Vamos morar lá, nem precisa de casa! - ela deu risada.

- Seria ótimo! Já estaria tudo pronto! - ele riu. - Mas em breve teremos nosso cantinho! Para nós dois e nossos três filhos!

- Três filhos! - Anahí deu risada. - Quem sabe em breve teremos o nosso?

- Serei pai de quatro filhos! - Poncho coçou a cabeça. - Será que dou conta?

- Até cinco! - Anahí riu.

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Oieeeee!!! Como estão???

Chegando com mais um capítulo e cada vez mais ansiosa para a live do RBD hahaha

Já compraram o boleto? Como está a expectativa??

Gente, fiz um cronograma de escrita e vou me organizar para escrever todos os dias!! Espero que dê certo rs

obrigada pelo apoio de sempre!!!!!

Amoooooo os comentários e isso sempre me incentiva muito!!

Obrigada por tudo!!!

beijoos