Fanfic: O Milagre do Reencontro - Ponny e Vondy | Tema: AyA

       No primeiro dia de fevereiro, Maite já estava com as malas prontas. Estava animada para viajar com as suas amigas, Jessica Coch e Liliana, uma amiga de infância.

       Mane estava ao seu lado, junto com Benancio e com Manola, a nova cadelinha adotada pelo casal. 

      - Vamos sentir saudades da mamãe!- Mane disse dando um beijo em Manola em seu braços. 

      - Eu também vou! Queria levar todos vocês e o Sancho! - Maite disse. - Mas combinei essa viagem  com as meninas faz um tempo! Não posso levar a minha família inteira!

       - Nós te desculpamos, porque iremos fazer a nossa viagem em família logo em seguida! - ele sorriu. - O hotel de Acapulco que eu escolhi é perfeito! Podemos levar Benancio , Manola e Sancho... Isso é, se o Koko autorizar.

     Maite deu um suspiro. 

     - Bom, quanto a isso não posso garantir nada! Koko é uma caixinha de surpresas! 

     - Ainda mais porque eu vou estar junto! - Mane deu risada. 

     - É... Infelizmente isso é um agravante! - Maite acompanhou. 

Anahí sorria o tempo inteiro, suspirou mais uma vez ao ver as malas de maternidade arrumadas. Estava sentindo contrações frequente nas últimas semanas e sabia que Emiliano poderia chegar a qualquer momento. 

- Já está tudo pronto?  - Poncho perguntou, dando um beijo em seu rosto e a abraçando.

- Tudo! - ela disse empolgada. - Eu estou ansiosa para ver a carinha do Emi! Senti-lo em meus braços!

- Também estou ansioso! - Poncho disse. - Que Velasco nunca me escute, mas estou na expectativa como se fosse meu filho!

- É seu filho! - ela sorriu e logo deu um suspiro entediado. - Dói tanto quando vejo o Manu te chamar de "Pa" e logo corrigir para "tio Poncho". 

- Sim, me dói também! Porque a gente vê que ele quer muito me chamar de pai e ele é tão esperto que ele mesmo se corrige! 

- Deve lembrar da bronca do pai dele! - Anahí balançou a cabeça decepcionada. - Deve estar traumatizado, tadinho...

Poncho deu mais um beijo em Anahí e acariciou sua barriga. 

- O que importa é que eu dou todo o meu amor para os dois! 

- Sabe, - Anahí virou-se para Poncho, abraçando o namorado. - eu quero dar um tempo de dois anos e depois quero ter mais um... Um nosso!

- Sim! - ele sorriu. - Quem sabe uma menina? 

- Eu quero! Já estou rodeada de filhos e sobrinhos. Minha Ana Paula, já é uma adolescente! Quero uma filha para brincar de boneca! - Anahí riu.

- Nós teremos! - ele sorriu e logo em seguida acariciou a barriga de Anahí. - Como estão as contrações? 

- Intensas! - Anahí puxou o ar, ao senti-las novamente. - Exatamente agora estou sentindo!

- Acha que devemos ir no médico? 

- Acho que sim! - Anahí disse. - Sei que o médico disse que está tudo certo! Mas ele também disse que talvez Emiliano queira vir antes e eu acho que é isso mesmo! Sinto que virá essa semana! Se não vier hoje... - ela riu.

- Pode vir que estamos prontos para recebê-lo! - Poncho deu um beijo na barriga de Anahí, conversando com Emiliano e voltou a olhar para ela. - Você pode ficar tranquila porque o médico deixou bem claro que Emiliano já está com o corpo formado e saudável! 

- Sim! - ela sorriu. - Eu estou tranquila! Ainda mais por saber que você estará ao meu lado!

   Dulce estava com a agenda apertada em meio as gravações de Falsa Identidade. Como Christopher teria outro compromisso mais tarde, preferiu ir com seu próprio carro. 

    Saiu da garagem e ao sair do prédio, ao passar de carro em frente da recepção, viu Muriel. 

   Imediatamente sentiu um aperto. Começou a montar uma teoria na sua mente: Christopher avisou Muriel que estava sozinho e ela foi encontrá-lo. 

    - Não pode ser! - pensou alto com raiva. - Homens são todos uns canalhas! Não acredito que Christopher está fazendo isso comigo novamente. 

     Estacionou o carro na mesma hora, em frente ao prédio. Precisava se recompor antes de voltar a dirigir.  E também porque queria observar o que iria acontecer. Não se importava em chegar atrasada ao trabalho. Queria pegar os dois no flagra. 

       O interfone de Christopher tocou e ele se assustou ao receber o recado de que Muriel estava lhe aguardando na recepção. 

       - Eu não quero recebe-la! - Christopher disse. - Por favor, pergunte o que ela quer e peça para ela ir embora. 

      - Sr. Uckermann, - o porteiro disse. - ela disse que precisa falar com o senhor. 

     - Então por favor, passe para ela que vou falar por aqui!

     Muriel pegou o aparelho e começou a falar com Christopher. 

     - Ucker! Eu preciso conversar a sós com você! Não é justo que eu tenha esse tipo de tratamento! 

    - Conversar o que, Muriel? - perguntou entediado. - Já terminamos....

    - Mas eu quero conversar com você! Não acho que tenha que ser assim...

    - Assim como? Você sabe, eu já estou com outra pessoa!

    - Eu quero conversar com você pessoalmente, Christopher! Não acho justo que eu fique me humilhando aqui na sua portaria. Você não tem consideração nenhum por mim? 

    Ele suspirou e pensou em Dulce. Sabia que ela não iria gostar de saber que ele e Muriel se encontraram. Ficaria decepcionada e sabia que isso poderia afetar o relacionamento deles. Lembrou-se também da época que estava com ela e Dulce foi lhe procurar, também não havia aceitado que ela entrasse.

       - Olha, não temos nada para conversar, acho que já ficou bem claro que terminamos. Por favor, não volte a me procurar! - e desligou. 

     Muriel não aceitou aquela resposta de Christopher, ainda tentou insistir  para entrar, porém o funcionário do prédio não permitiu. 

     Dulce observava nervosa. Seu coração batia rapidamente e estava imaginando mil coisas que poderiam estar acontecendo. 

     Começou a se sentir mal. uma vontade imensa de chorar e a raiva consumia o seu corpo. 

      Viu Muriel indo embora e imediatamente ligou para Christopher, precisava se acalmar de alguma maneira para poder dirigir. 

     - Oi amor! - Christopher atendeu prontamente. 

     -  O que a Muriel estava fazendo aqui no prédio? 

    Christopher percebeu o nervosismo impregnado na voz de Dulce e agradeceu a si mesmo por não ter deixado Muriel subir. 

     - Aquela louca veio me procurar! Queria falar comigo de qualquer jeito, mas por interfone mesmo eu disse que já tínhamos terminado e não tínhamos mais nada para conversar. 

      - Eu estava saindo e vi ela aqui na portaria.

      A voz de Dulce continuava trêmula. 

      - Amor, - Christopher tentou acalmá-la. - essa mulher está louca! Pode ficar tranquila que o meu amor por você é maior do que qualquer coisa! Não esquece disso, por favor!

      - Eu sei... - ela respirou fundo para se acalmar. - Só não gostei de vê-la aqui!

      - De noite conversamos melhor, tudo bem? Fique tranquila que não vou encontrar com ela na sua ausência! - ele disse, pois sabia que esse era o medo de Dulce.  - Eu te amo!

       - Eu também te amo! 

      Dulce respirou mais uma vez para se acalmar e voltou a dirigir. Estava atrasada para o trabalho e agora precisava ir mais rápido.  No caminho, sentiu-se péssima por todos os pensamentos que teve. Não queria desconfiar de Christopher, mas todo o passado infelizmente ainda assombrava a sua mente.