Fanfic: O Milagre do Reencontro - Ponny e Vondy | Tema: AyA

Ao se despedir, Renata abraçou cada um e sendo um pouco mais ousada com Diego. Ele ficou sem jeito e deu um sorriso fraco, afastando-se dela. 

    Maite nem ao menos se importou com o abraçou que Renata havia dado em Mane, o que mais deixou agoniada foi ver como Renata estava tratando Diego e como ele não tomava nenhuma iniciativa para cortá-la.

     — Bom, vamos? — Maite disse, dando a mão para Mane. 

    — Vamos! — Mane respondeu e olhou para Diego. 

   — Sim, sim! Vamos... 

   Todos eles seguiram para fora do salão sem falar nada. Caminharam até a porta do elevador e Christopher apertou o botão para chamá-lo. 

     O silêncio entre eles estava deixando Diego agoniado. Ele sabia que todos não estavam aprovando o que havia acontecido. 

    Entraram no elevador e Dulce resolveu quebrar o silêncio, junto com aquele clima desagradável que havia se instaurado. 

      — Gostei dessa balada! Bem animada! Pouca gente, mas música boa e bebidas gostosas... Valeu a pena o lugar. 

      — Então já sabe que no nosso casamento eles vão caprichar! — Christopher disse, dando um beijo rápido nos lábios de Dulce. 

      — Vai! Vai mesmo... — Dulce suspirou. — Agora só vou pensar nisso!

      — Vai ser lindo! — Maite disse. — E eu estou feliz que desta vez estarei presente. 

      — Todos vocês! — Dulce sorriu, deixando os seus olhos brilharem. — Isso me anima mais ainda! Confesso que penso nas minhas amigas que eu gostaria de que estivessem aqui. A Zoraida, Sherlyn e a Fuzz, por exemplo. 

      — Por que não chamou? — Mane perguntou. 

      — Ainda dá tempo! — Christopher se mostrou solidário. 

      Diego gelou com a possibilidade de ter outras pessoas conhecidas no casamento. Apesar de Renata Notni estar no mesmo hotel, já lhe aliviava o fato de não estar na festa de casamento. Entretanto, imaginar que outras pessoas que ele conhecia estaria perto, fazia com que ele imaginasse um afastamento maior com o Christian. 

       — Na verdade eu não chamei porque imaginei que seria uma celebração íntima nossa... — Dulce suspirou. 

       O elevador chegou e eles saíram pelo corredor em direção aos seus quartos. 

      —  Mas tudo bem chamá-las? — Dulce perguntou. 

     — Por mim tudo bem! — Mane disse. Acredito que elas sejam de confiança e não vão falar nada sobre os casais...

      — Por mim tudo bem também! — Maite concordou. 

      — Também não vejo problemas... — Christopher respondeu. 

      Todos olharam para Diego. Imediatamente ele olhou para Christian que o mirava fixamente, também aguardando uma resposta. 

      — Er... Acho que tudo bem... — ele disse sem graça. — Elas são de confiança, né? 

      — Sim! Explicarei para elas e sei que vão guardar segredo sobre absolutamente tudo! — Dulce sorriu. — Obrigada, pessoal! Além de vocês, elas são muito importante para mim!

       — Nós sabemos! — Maite sorriu. Ela olhou para Mane e o abraçou. — Vamos, amor? Estou super cansada! 

      — Vamos! - Mane disse, dando um beijo em sua testa. 

      — Cansada? — Christopher deu um sorriso malicioso. — E a outra parte da comemoração? 

     Maite ficou sem graça e deu uma risada, dando um tapa no ar. 

    — Para com isso, Christopher... 

   — Tem que ter, não é mesmo, Mane? — Christopher disse no mesmo tom. 

   — Só se ela quiser! - Mane deu uma piscada e uma risada.  

  — Claro! Só tem se a mulher quiser! — Maite disse. — Aliás, você também, senhor Christopher! Só tem continuação da comemoração se a Dulce quiser. 

   Os dois deram um olhar cúmplice e Dulce sorriu, meio sem jeito.    

   — É... Só se eu quiser... — respondeu com um sorriso nos lábios. 

   — E ela quer! — Mane deu risada. — Bom, vamos deixar os dois pombinhos que eles estão em clima pré-nupcial! Vamos para o nosso quarto! Boa noite, pessoal! 

    Todos deram boa noite e entraram em seus quartos. Menos Christian e Diego que continuavam parados no corredor. 

    Christian foi em direção a porta do seu quarto, enquanto Diego o olhava caminhar, tirar o cartão de acesso e abrir a porta. 

     — Hey! Nós não vamos conversar? — Diego perguntou. 

     — Se você quiser! 

     Christian fez sinal com a cabeça, indicando para que ele entrasse me seu quarto e Diego assim o fez. 

      Ao entrar no quarto, Dulce abraçou Christopher e ele ficou de frente para ela, segurando em sua cintura, enquanto ela passava os braços em volta de seu pescoço. Deram um beijo repleto de carinho, a cada toque de línguas, eles percebiam o quanto a sintonia entre os dois era pura e verdadeira. 

     Eles encerraram o beijo e ficaram com as testas coladas. 

     — Agora já passou a festa da Mai e eu posso pensar inteiramente no nosso casamento! Eu e você! 

     — Sim! Agora está livre para focar em nós dois! — ele sorriu. 

     — Estou tão animada e ansiosa! — ela saiu dos braços de Christopher e começou a andar pelo quarto. — Eu te juro que mesmo achando que eu amava o Paco, eu não senti essa mesma sensação! É totalmente diferente agora! Eu estou casando com o meu amor de adolescência! É assim, algo inexplicável! É tudo o que eu sonhei, tornado-se real! 

     Christopher olhava Dulce andar pelo quarto e sorriu. Ela falava com empolgação e sua alegria exalava em sua voz e em seus olhos, que brilhavam cada vez mais. 

     — Eu não me canso de repetir isso! — Dulce continuou. — Eu falo isso pra todo mundo que eu posso! Minha mãe e minhas irmãs já estão cansada de ouvir. Evitei contar para as minhas amigas, porque não queria falar do casamento. Mas agora, eu não vejo a hora de chegar amanhã de manhã e poder contar tudo para elas.

      Mantendo o sorriso, Christopher se aproximou e a abraço novamente. 

      — Acho ótimo te ver feliz desse jeito! Ainda mais porque é comigo que você está casando! E, bom, eu compartilho da mesma felicidade. Também é meu sonho de adolescente.  Por várias vezes eu fico lembrando de nós dois juntos naquele set de gravação. Nossas cenas românticas em que, mesmo quando não estávamos bem, eu podia tirar uma casquinha.

       — Tinham dias que a briga de Roberta e Diego eram reais e eu nem queria te ver... Mas tinha que te aturar na gravação! — Dulce riu. 

       — E me beijar... — ele disse se aproximando de Dulce para beijá-la.

       — Bom, mas isso não era tão ruim assim... mesmo quando eu estava com raiva...

       Christopher se aproximou mais perto dos lábios de Dulce e iniciou um beijo. Dessa vez era um beijo quente, que rapidamente deixou Dulce sem ar. Ela o trouxe para mais perto de si, puxando o seu corpo e ficando com os corpos colados, enquanto deixava que ele, com passos lentos, a conduzisse em direção da cama.

       Perto da cama, Dulce tirou com cuidado a camisa de Christopher, acariciando lentamente o seu tórax. Sentiu a mão quente de Christopher, escorregar as mãos pelo seu corpo a fim de tirar o seu vestido, enquanto os seus beijos caminhavam pela bochecha de Dulce e indo em direção a sua orelha. 

     Ao ver Dulce nua, Christopher deslizou as mãos suavemente em seus seios e os beijou. Ela se sentou na cama, recebendo os carinhos e lentamente foi deitando, para que pudesse desfrutar ainda mais daquelas carícias. Soltou alguns leves suspiros e gemidos que aumentavam a cada gesto que Christopher fazia.

      Tirou sua própria calcinha em um rápido movimento das mãos que suas pernas deram segmentos para arrancá-la de vez. Depois disso, ajudou Christopher a tirar a calça e a cueca, para então senti-lo dentro de si. 

       A transa aconteceu de modo intenso e os dois não pensavam em parar tão cedo.

     Maite entrou no quarto, deixou a bolsa em cima da mesa e se sentou na cama, com o olhar perdido. 

    — Estou preocupada com o Chris... — ela suspirou. — Sinceramente? Não acho que o Diego esteja tão afim dele...

    — Você acha? — Mane foi até a cama e se sentou ao seu lado. — Eu acho que o Diego está afim, mas está muito confuso sobre os sentimentos. E parece ter muito medo de declarar abertamente que gosta de outro homem. 

     — Hoje ele não deu nenhum corte na Renata! — Maite disse com aflição. — Ele se afastou do Chris descaradamente e deixou se levar totalmente pela sedução dela!

     — Ela acho que ele estava solteiro... Talvez já tenha despertado um interesse, então deve ter achado que esse era o momento...

      Maite revirou os olhos com raiva. 

     — Pelo menos ela seduziu o Diego... E não eu... — Mane deu risada. 

     Ela se virou para ele, com os olhos semi-cerrados e cruzou os braços em uma expressão divertida.

     — Ah, então você queria que ela te seduzisse...

     — Claro que não! — ele deu risada e um beijo em Maite. — Mas eu vi como você ficou quando ela chegou. 

     — Ela pulou em seus braços! — Maite disse indignada. — Se ela não tivesse me visto ali, era capaz de te dar um beijo na boca!

      — Não diga isso! — ele riu mais uma vez. — Nós já ficamos sim, mas foi coisa de momento. Os dois estavam sofrendo uma desilusão amorosa e tentamos suprir nossa carência um com o outro. 

      — Ela ficava te seduzindo na cara dura também? — Maite perguntou. 

      — Não! Ela era simpática e eu estava sempre junto com ela fazendo alguma brincadeira, falando algo para diverti-la. Até que um dia nos beijamos. Para falar a verdade, eu nem sei como foi. Simplesmente aconteceu ! Ficamos um tempo junto, mas não dá certo! Eu te amava muito e nela eu só via amizade! Não conseguiria enganá-la e nem a mim mesmo. 

        Maite passou a mão no rosto de Mane e sorriu. 

       — Você me esperou esse tempo todo, né? 

       — Sim!  Bom, tentei até me apaixonar novamente. Mas não durava! Era muito difícil ficar com alguém pensando em você o tempo todo. O piro para elas não era isso... Era FALAR de você o tempo todo! 

        Ela riu e balançou a cabeça, enquanto ainda acariciava o rosto de Mane. 

       — Deve ser difícil mesmo! 

      Maite deslizou a mão pela nuca de Mane e o trouxe para um beijo calmo e apaixonado. Era bom estar com ele e sempre sentia isso quando estava ao seu lado. Abriu os olhos devagar e percebeu que os dele deixavam claro o quanto era apaixonado.

       — Vamos tomar banho? — Maite perguntou. 

      — Claro!

     Os dois se levantaram e, de mãos dadas, foram até o banheiro. Mane abriu a torneira da banheira e deixou a água escorrer para que a enchesse. Voltou para Maite e se aproximou para um beijo que foi totalmente correspondido. Em meio ao beijo, despiram suas roupas e entraram na banheira, deixando com que aumentasse o volume da água ao decorrer da transa. O encaixe entre os dois era perfeito. 

      Com ele, Maite não pensava em mais nada e nem em ninguém. Com ela, Mane se sentia o homem mais realizado da face da terra.