Fanfic: Muse- For every aroma you exhale | Tema: Vondy

Capitulo 13:

Point Of View: Dulce Maria:

A semana tinha passado rapidamente, já era sexta-feira, e neste momento estava indo rumo á casa de Christopher. Quando chego, e começamos os exercícios, Alexandra adentra a sala e trás envelopes em suas mãos, segundo ela era os resultados dos exames que eu havia pedido a Christopher, no episódio que ele demonstrou sensibilidade nas pernas. Abro os envelopes e me sento na poltrona para poder ler calmamente.

Enquanto leio percebo Christopher me olhar atentamente, e de alguma forma ansioso, passa as mãos uma nas outras constantemente.

-Se continuar assim você vai enfartar- retiro os papéis que tampavam minha visão.

-É que estou ansioso, o médico leu, mas preferiu que você nos contasse- passa as mãos pelos cabelos- E aí Dulce, o que fala?

-Aqui diz o seguinte Christopher- ele se aproxima- que sua paraplegia é de origem flácida- aponta para o papel.

-O que isso significa?- a encara de forma confusa.

-Isso significa, que com estímulos e exercícios, ela pode ter uma reversão- percebe a felicidade dele- calma, você só pode reverter, se fizer exercícios e se submeter a uma cirurgi...- ele a abraça de forma inesperada.

Eu não esperava esse abraço, o abraço também, e consigo inalar todo seu perfume, que é maravilhosamente bom. Saio do abraço depois de alguns minutos.

-Christopher, entenda que isso não é uma certeza que você voltará a andar, apenas uma hipótese- adverte- há casos que as pessoas conseguem a recuperar o movimento das pernas, e também a casos que não.

-Não importa, estou muito feliz. Apenas com essa esperança. Obrigada Dulce, se não fosse você e seus exercícios chatos, nunca saberia disso.

-Chatos, mas necessários! Christopher apenas tome cuidado, não é certeza de nada- adverte novamente.

-Tá bom, tá bom eu já entendi- começa a demonstrar irritação.

-Vou conversar com seu médico, para ver quais passos devo tomar agora- informa. .

-Atrapalho?- Ayla entra na sala.

-Não, precisa de algo filha?

-Preciso de Dulce, papai- se aproxima de ambos.

-Só me deixe terminar alguns exercícios, que já subo para te ajudar com a roupa- sorri.

-Tudo bem, obrigada Dulce- se retira da sala.

-Vamos continuar então.

Por mais que eu diga para que Christopher não crie expectativas, em cima dos resultados, sei que ele já fez isso. Todos os exercícios que proponho a ele fazer, ele faz, até mesmo os odiados alongamentos. Enfim terminamos, e começo a guardar meus materiais.

-E como foi á primeira semana na empresa?- diz colocando os colchonetes empilhados.

-Foi melhor do que eu esperava- segura algo para a mesma que pega para guardar- os investidores estão animados com minhas ideias, mas vou esperar um pouco para relançar.

-Por quê?

-Olha vem aqui- chama a Dulce para mais perto, e baixa o tom de voz- quero que Maite, minha mãe e Ayla façam o comercial, porém quero que May esteja com a barriga maior.

-Nossa isso vai ser muito legal- sorri esperançosa- e pelo jeito elas não sabem ainda não é?

-Não, não sabe, mas como sabe disso?

-Ayla, não comentou nada comigo-dá de ombros.

-Ayla gosta muito de você!-afirma.

-Eu também gosto muito dela, e de sua família- confidencia.

-Até mesmo de mim?-indaga.

-Até mesmo de você!-afirma- Por que não gostaria?

-Às vezes só meu babaca- dá de ombros.

-Pode até ser, mas aqui dentro- coloca a mão sobre seu peito-sei que você só quer fazer a coisa certa. Bom até amanhã, preciso ir ajudar Ayla- lembra.

-Até Dulce!

Subo as escadas, com um sorriso no rosto, de alguma forma essa conversa com Christopher me trouxe algo bom. Chamo por Ayla, quando chego ao topo da escada chamo por ela. Escuto sua reposta “Aqui, Dul”, e sigo o som.

Chegando ao quarto, encontro várias roupas jogadas sobre a cama, Ayla de roupão, se maquiando com os cabelos presos em um coque. Riu com a cara de desespero que ela está.

-Precisa de ajuda?- se aproxima da mesma- é assim que passa- pega o pincel da mão da menina e passa em sua bochecha.

-Pode me ajudar com a maquiagem também?-se vira para Dulce.

-Sim!

Faço uma maquiagem bem leve em Ayla, mas com um olho bem marcado para destacar os olhos azuis. Por fim escolhemos a roupa que ela iria usar. Quando ela termina de colocar, se olha por uma última vez. Ela está vestindo um vestido preto colado, de mangas compridas, com um cinto que demarca bem sua cintura. Nos pés botas longas que vão até metade da cocha, e por fim uma pequena bolsa branca.

Ela vai até frente sua penteadeira, tira uma foto e manda para suas tias.

-Você está linda!-afirma.

-Obrigada pela ajuda, Dulce- abraça-a.

Escutamos Alexandra avisar que Emma, já estava a esperando. Descemos e no final da escada encontramos um homem de cabelos escuro, óculos, e bem forte. Nos seus braços tinha um lindo cachorro.

-Tio!-Ayla corre e o abraça.

-Uau... Você está linda!- se afasta e visualiza a sobrinha- Olá- se refere à Dulce.

-Olá tudo bem?- estende a mão que é logo é apetada.

-Essa é a fisioterapeuta do papai, e minha amiga- apresenta Dul.

-Então você é o anjo que aguente meu irmão- todos riem.

-O que faz aqui tio? Aconteceu algo com ele- aponta para o cachorro.

-É que certo alguém combinou de cuidar do Giovanni lembra?

-Ahh verdade- se lembra do combinado- mas eu vou cuidar prometo, é que hoje eu já tinha combinado de sair- em tom de desculpa.

-Tudo bem, eu vou amanhã de manhã só passei, para deixar ele, porque amanhã não dará tempo.

-E para passar um tempo com sua mãe- Ale acrescenta.

-Claro, meu amor- Christian a abraça de um com apenas um braço.

-Pessoal agora tenho que ir. Dul, muito obrigada novamente- a abraça e faz isso com a avó e seu tio- Onde está papai?

-Está no quarto...- vê o filho entrar no cômodo.

-Estou aqui...-para de falar quando olha a filha- Nossa você está muito linda- se emociona.

-Não precisa chorar- brincar- papai vou posar na casa de Emma, e falando nisso ela já está ai- beija a bochecha do pai.

-Se precisar de algo me avisa- Dul indica.

-Tudo bem, tchau pessoal- e sai.

Point Of View:Christopher:

Minha semana estava mais agitada que o de costume, mas quando resolvi voltar aos negócios sabia que levaria um tempo até me adaptar a tudo, e ficar por dentro dos assuntos.

Estava nervoso por novamente depois de dois anos, enfrentar uma sala de reuniões, mas sabia que isso era necessário. Ao entrar na sala percebo os olhares confusos de todos, por esperarem Maite.

-Bom dia senhores!- se posiciona na ponta da mesa- Sei que deve ser uma surpresa a todos, minha presença, e a ausência de Maite. Por conta de assuntos pessoais, eu e ela decidimos que o melhor a se fazer era eu retornar aos negócios- todos assentem- podemos começar a reunião?

-Falta a parte de marketing de sua empresa senhor Uckermann- um dos sócios afirma.

-Não temos tempo para esperar William- diz entre dentes- vamos começar.

-Vamos ao ponto, nós fomos claros esperamos um lançamento de sua empresa Uckermann.

-E vocês terão.

-Por favor, não me diga que seja algo desastroso como o ultimo- todos riem menos Christopher.

-Creio que não, e por incrível que pareça, vou atender a vontade do mercado- todos começam a prestar mais atenção a Ucker- vou relançar Angel- informa.

-Muito inteligente, mas como fará isso?-indaga.

Explico cada detalhe da minha ideia, percebo que alguns acham interessares, outros que não botam fé, porque preveem um fracasso. Isso não me importa, confio no que estou fazendo. Quando a reunião acaba, vou para minha sala, e peço para que minha secretária mande um William até minha sala.

Alguns minutos depois ele entra na minha sala, com a maior cara de vagabundo que alguém pode ter.

-Me chamou Christopher?- fecha a porta atrás de si.

-Senhor Uckermann aqui, por favor, mandei chamar sim- retira os olhos do seu computador-por que não compareceu a reunião?

-Eu acabei de esquecendo da reunião- se senta na frente de Christopher- acho elas tediosas, Maite sabia disso.

-Maite podia saber, mas quem está aqui agora sou eu. E quero que você cumpra com suas obrigações! Onde você estava?

-Estava em minha sala-dá de ombros.

-Você mentiu, seu carro deu entrada no estacionamento, faz vinte minutos. Onde estava?-diz nervoso.

- Olha aqui Christopher- se levanta, dá a volta na mesa e fica de frente para o cunhado- eu não te devo satisfações, mas já que quer tanto saber, estava com Maite em minha casa.

-Está errado você me deve explicações sim, porque você é meu funcionário. Ao contrário do que você pensa você não tem nenhum direito sobre está empresa, você é apenas casado com minha irmã por isso te tolero- diz entre dentes.

-Acha que não sei disso? Sei que todos vocês me toleram, mas isso não é uma escolha minha é de vocês- aponta o dedo na cara de Christopher- uma escolha sua, se tivesse me deixado ir. Nem eu e nem você teríamos que tolerar a presença um do outro.

-Vá se fuder, você não foi obrigado a ficar, ficou pela sua ambição.

-O que me arrependo amargamente, porque além de tolerar você e sua família, tenho que aguentar Maite- solta sem querer, e se arrepende.

Ele me levou a isso, por estar tão próximo de meu rosto acerto um murro em sua cara, o que faz o desiquilibrar, e se apoiar em minha mesa.

-MAIS RESPEITO POR FALAR DE MAITE- se inclina para mais perto de William- QUE VOCÊ ERA UM BABACA EU NÃO TINHA DUVIDA, MAS QUE ERA UM CAFAJESTE ACABEI DE AFIRMAR- respira fundo- escute bem, é bom que você trate minha irmã como a pessoa especial que ela é, entendeu?- William assente e sai da sala com a mão no rosto.

Quando fiz o acordo com William pensei que era um bom negocio, mas só hoje percebo que o melhor era este acordo nunca ter existido.

A semana se passa. Chega sexta e estou animado, para ver Dulce, é sempre bom conversar com ela. Mamãe entrega meus exames que a mesma analisa, e da uma ótima noticia. A abraço porque me sinto bem em compartilhar minhas conquistas, e derrotas com ela.

E por algum motivo espero que ela também se sinta assim, quando está comigo. Quando ela coloca a mão sobre meu peito, meu coração dispara com o toque, que porra é essa?

Point Of View:Dulce Maria:

Chego em casa e de alguma forma ainda tenho energia para brincar com Benjamin, que fica feliz. Depois de um longo banho me deito e durmo rapidamente.

Escuto meu celular tocar, bem longe, abro meus olhos e o som fica mais nítido. Olho no relógio em cima de minha cômoda, e ele marca 2:00 a.m. Procuro meu celular com a mão sobre a cama, e enfim o acho. Quando olho no visor “Ayla”.

-Alô?- esfrega os olhos- o que houve Ayla? Por que está chorando? Calma, calma- senta-se na cama- eu estou indo te buscar, me manda sua localização- tira o celular do ouvido, e vê a notificação de localização- estou indo fica aí onde está- se levanta apressadamente.

O que será que aconteceu com Ayla? Gente será que vondy está começando? Boa leitura amores!

Atena_