Fanfic: Muse- For every aroma you exhale | Tema: Vondy

Capitulo 14:

Point Of View: Dulce Maria:

Dirijo o mais rápido que posso, enquanto me lembro do tom de angustia na voz de Ayla quando me ligou. Chego em frente a uma grande casa, há vários jovens em frente a ela com copos de bebida na mão. Tento ligar para Ayla novamente, mas o telefone cai na caixa postal.

Chegando em frente a porta da casa reconheço Emma, quando saímos Ayla havia me mostrado uma foto dela, entro na casa e vou em direção a garota que está conversando com um grupo de jovens.

-Emma?- chamo sua atenção, e a mesma se vira.

-Quem é você?- me mede da cabeça aos pés.

-Eu sou a...a tia da Ayla, ela me ligou, você a viu?- olho por cima do ombro da menina e consigo ver outras pessoas rindo.

-Ayla...Ayla está no banheiro lá no fundo- abaixa a cabeça- vem eu te levo lá- começo a caminhar atrás dela.

-Pensei que você estivesse com ela- afirmo.

-Eu estava, mas ela ficou muito estranha de repente, e sabe que isso não pega bem- dá um sorriso forçado.

Reviro os olhos com a atitude de Emma, e continuo a seguindo. Chegamos em frente a uma porta, e há um garoto batendo nela com toda força, e posso ouvir bem baixo o choro de alguém.

-ABRE ESSA PORTA, PORRA- dizia o menino que não parava de bater na mesma.

-Sai- o empurro e ele me olha assustado.

-Quem é você? O que faz na minha festa?

-Sou a tia da menina que está aqui dentro- aponto para porta- e mais respeito para falar comigo, porque aposto que sua mãe não sabe sobre essa festinha bosta sua!- levanto uma sobrancelha.

-Foda-se- e sai sendo seguido por Emma.

-Ayla, querida- encosto na porta- sou eu, estou aqui como me pediu- escuto a fechadura ser aberta, e alguns segundo depois sinto ela me abraçar fortemente.

-Dul-choraminga- me tira daqui.

E assim faço, passamos rapidamente por todas aquelas pessoas. Direciono-me a casa dos Uckermann´s e Ayla se pronuncia.

-Se encolhe no banco e encosta a cabeça no vidro- Dul, por favor, para minha casa não- e mais lágrimas caem.

-Tudo bem- faço o retorno e vou em direção a minha casa- Chegamos- toco o braço de Ayla, que cochilava- Fica a vontade- abro a porta.

-Nossa é muito bonito seu apartamento!- observa tudo em minha casa.

-E aconchegante- acrescento, e a mesma se vira para mim e sorri- Quer comer alguma coisa?

-Sim- e se senta no sofá.

Faço um lanche e um suco, Ayla come em silêncio, a observo. Quando a mesma termina de comer, arrumo minha cama, e empresto um pijama para ela.

-Até que ficou bom- vejo Ayla sair do banheiro com meu pijama.

-É bem quentinho- elogia.

-Bom está tudo prontinho, se precisar de alguma coisa, é só me chamar- e caminho para porta do quarto.

-Dulce- me chama, e me viro para prestar atenção- será que você pode ficar comigo?

-Ah... claro- volto para dentro do quarto. Ayla deita na cama e eu deito do seu lado- quer me contar o que aconteceu?

-Foi horrível, Dul- começa a chorar, e se vira de frente para mim- Estava tudo indo bem, até que eu olhei para um cômodo da casa e eu a vi- sussurra a última parte.

-Quem você viu?- estreito os olhos.

-Minha mãe, Dul- chora ainda mais, e me abraça- todos começaram a me chamar de louca quando comecei a chamar por ela- funga.

-Shiuu... já passou- passo a mão sobre seus cabelos- já passou- tento a confortar.

Ayla demora a pegar no sono, assim que ela dorme saio do quarto. Me sinto preocupada com o estado dela, mas sei que se falar para Christopher o mesmo irá dar uma bronca na filha, e Alexandra irá ficar desesperada.

Na cozinha posso ver o celular, da filha de Christopher, carregando em cima do balcão. Penso que talvez lá tenha o numero de alguém que eu possa ligar, e confidenciar o que aconteceu hoje com ela. Porém o celular tem senha, merda! Mas logo em baixo vejo “Contatos de emergência”, há três: Pai, Casa, e tia Annie...É isso, ela havia me dito o quando gostava desta tia, pego meu telefone e ligo para Anahí.

A primeira tentativa cai na caixa postal, na segunda após dois toques o celular é atendido. Uma mulher com uma voz sonolenta que atende.

-Anahí?-confiro- Meu nome é Dulce Maria, você não deve me conhecer- me desespero quando ela diz que irá desligar- por favor, Anahí não desligue, é importante, é sobre sua sobrinha Ayla. Calma, ela está bem, eu não a sequestrei- reviro os olhos- eu sou sou....- penso em uma rápida mentira- eu sou a mãe da Emma, amiga dela. Sim, então queria conversar com você- olho no relógio em cima do balcão e marca 4:00a.m.- sei que está tarde, mas é importante- afirmo- tudo bem, vou te mandar a localização. Te espero, tchau- envio minha localização a ela.

Após 15 minutos, meu porteiro avisa que Anahí está subindo, e escuto minha campainha tocar.

-Entre- abro espaço, para que a loira a minha frente, entre.

-Onde ela está?- procura aflita por minha casa.

-Calma- fecho a porta- ela está no meu quarto dormindo. Estendo minha mão- prazer, Dulce Maria.

-Prazer Anahí- aperta rapidamente- vamos, cadê minha sobrinha?- em tom aflito- pera onde está Emma?

-Bom, eu não sou mãe da Emma. Na verdade eu sou a fisioterapeuta de Christopher- vejo uma careta se formar na cara da mesma.

-QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI- joga sua bolsa sobre o sofá, e se altera.

-Tia?- Ayla aparece no topo da escada- o que faz aqui?

-Meu Deus, Ayla, graças a Deus- corre e abraça a sobrinha- vamos embora, o que essa louca fez com você- refere-se a mim.

-Calma tia calma- segura as mãos da tia que antes passeava por todo seu rosto- está tudo bem, ela- aponta para mim- é a Dulce, fisioterapeuta do papai e minha amiga- explica.

-Isso eu entendi, mas o que você faz aqui?- diz desconfiada.

-Eu estava naquela festa que eu falei- Anahí assentiu- e não me senti bem- abaixa a cabeça- Então a Dulce, foi me buscar, e eu quis vir para cá. Mas como sabia que eu estava aqui?

-Porque a Dulce me ligou pedindo para vir para cá- explica.

-Pedi para que sua tia viesse, porque acho que você confia mais nela, e se sentira melhor com ela aqui. Acho importante ela saber o que houve hoje- levo meu olhar a Ayla- fique a vontade para conversar no meu quarto.

-Ok- concorda- vamos tia- puxa a mão da mesma.Sabia que a conversa poderia demorar um pouco, por isso resolvo dormir no quarto de Benjamin. Acordo com meu pai me chamando.

-Filha- me cutuca.

-Oi?- abro os olhos vagarosamente.

-Você não tem consulta hoje?

-Tenho sim- me levanto após lembrar- já estou descendo- e vejo o mesmo assentir.

Quando desço já encontro a mesa de café toda arrumada, e meu pai terminando de fazer um chá que só pelo cheiro conheço.

-Alecrim- inalo todo aquele aroma- bom dia- passo por ele e sento-me à mesa.

-Porque dormiu no quarto de Benjamin?- coloca um bule na mesa.

-É que tive uma visita e cedi meu quarto- meu pai demonstra estar confuso- sabe Ayla, aquela menina, filha de um dos meus pacientes. Ela acabou pedindo para posar aqui- dou de ombros.

-Dulce, Dulce- balança a cabeça em negação- sei que você sabe o que faz, mas não se machuque- adverte.

- Não se preocupe- dou uma piscadela para ele.

-Bom dia- Ayla diz terminando de descer as escadas, junto com Anahí.

- Bom dia- Anahí diz quando finalmente está sentada a mesa.

-Bom dia, dormiram bem?- as duas assente com um sorriso- e você melhorou?- volto meu olhar a Ayla que apenas assente com a cabeça.

-Mamãe- escuto a voz manhosa de Benjamin me chamar, e logo depois ele aparece em frente à mesa- uau- diz quando olha para Anahí, e vem se sentar em meu colo- você é uma princesa?

-Não- Anahí responde risonha.

-Ei desse jeito vou ficar com ciúmes- digo de forma brincalhona.

-Não fique, mamãe- coça os olhinhos- você é uma super- heroína, e ela é uma princesa- explica.

-Ah tudo bem- concordo.

-Quer ser minha namorada?- Ben surpreende todo mundo, e todos soltam uma gargalhada.

 -Olha eu acho que sou muito velha- constata- mas eu posso ser sua amiga, o que acha?- propõe.

-Tudo bem- diz risonho.

Acabei de descobrir mais um lado parecido com Miguel em Benjamin, ele é galanteador, quase morro de amor com isso, mas fico alerta por ele ser muito novo para pensar essas coisas. Todos terminam de tomar café, Ayla sobe para trocar de roupa, Ben vai para sala.

-Dulce- Annie se pronuncia- eu queria conversar com você sobre a Ayla...

-Vou lavar a louça- meu pai se levanta e vai para a cozinha.

-Pode falar!- termino de tomar meu chá.

-Queria agradecer por ter me chamado aqui, realmente foi muito importante. Pedir desculpas pela minha grosseria quando cheguei...é...é que quando o assunto é minha sobrinha eu as vezes sou muito protetora e...- toco a mão dela interrompendo.

-Hey se acalme, eu entendo, também ficaria assim se alguém me ligasse no meio da madrugada dizendo nada com nada- nós duas rimos- está tudo bem. Te chamei porque ela sempre que fala de você é com muita confiança e carinho- explico.

-Desde que minha irmã partiu- hesita em falar- eu me tornei cumplice dela, mas as vezes não consigo estar sempre que necessário- abaixa a cabeça.

-Mas isso não importa, ela te ama e isso que importa.

- É você tem razão. Vou conversar com Christopher sobre o que aconteceu ontem, Ayla nunca tinha...- tenta procurar uma palavra- tinha alucinado, desta forma, talvez realmente agora seja necessário para que ela volte para a terapia.

-Eu concordo, acho que ela tem muita coisa guardada dentro de si, e ela é muito nova para guardar coisas tão pesadas. Fico feliz que consegui ajudar ela- sorrio.

-Vamos?- Ayla aparece em nossa frente já vestida.

-Vamos!- concordo- precisa de carona Anahí?- ela se levanta junto comigo da mesa.

-Por favor, só Annie- me corrige- já te sinto como uma amiga- me olha com ternura, e eu sorrio para ela- Vim com meu carro. Mais tarde passo na sua casa- se aproxima da sobrinha, e da um beijo em sua testa- fica bem- vem até mim e me abraça- Obrigada, Dul.

Point Of View:Christopher:

Estava na sala de estar à espera de Dulce para nossa fisioterapia. Escuto a porta se abrir atrás de mim, e me viro para ver quem era então vejo Ayla e Dulce entrarem, e Giovanni o cachorro do meu irmão corre até as duas. Estranho, por que Ayla estava com Dulce?

- GIOVANNI- minha filha se abaixa e pega o cachorro no colo- ai fofinho- o cachorro lambe sua cara.

-Dulce? Ayla?- expresso que estou confuso.

-Bom dia para você também, Christopher- Dulce se aproxima.

-O que vocês estão fazendo juntas?- realmente estou confuso. As duas se olham de forma cumplice, e Ayla vai para cozinha, procurando minha mãe- Ninguém vai me explicar?

-É uma longa história Christopher. Prometo que te explico depois da nossa consulta- e me empurra até a nossa sala.

Dulce me explica o exercício que vamos fazer hoje, se chama FNP, facilitação neuromuscular proprioceptiva. É uma terapia manual, que estimula meus receptores neurais e aumenta a amplitude de meus movimentos e a estabilidade do meu corpo. Depois da breve explicação, Dulce coloca um colchonete no chão, e me coloca deitado e assim começamos os movimentos.

-Por que Ayla estava com você? Não ia posar na casa de Emma?

-Levanta meu braço- ia, mas no meio da noite ela me ligou desesperada- no mesmo momento paro de fazer o exercício.

-Dulce, o que aconteceu com a minha filha?- vejo o olhar de desaprovação sobre mim.

-Continue fazendo os exercícios e eu continuo contando- assim eu faço- Então ela me ligou chorando, e eu fui a tal festa- me coloca de lado, e estica uma das minhas pernas- Eu ia trazer ela para casa, mas ela não quis então fomos para minha, ela acabou posando lá- diz simples.

-Por que ela estava chorando?

-Se sentiu mal no meio de tantas pessoas- muda minha posição- Anahí vai vir mais tarde conversar com você- avisa.

-Peraí como você conhece Anahí? Por que ela vai vir falar comigo?- estou cada vez mais confuso.

-Meu Deus- diz em um tom cansado- quantas perguntas. Anahí foi a minha casa porque eu pedi, sabia que Ayla gosta muito dela, então a chamei- dá de ombros- e sobre a conversa que ela vai ter com você aí eu já não.

-Preciso conversar com Ayla- afirmo.

-Dulce para os movimentos- Christopher a escute, não de bronca nela. Isso vai acabar afastando mais vocês dois.

-É, pode ser - Dulce vai até minhas pernas, e pressiona uma delas sobre minha barriga- Aí minhas costas.

-Ela sorri largo- viu você teve um reflexo- diz contente.

-Isso é bom?

-Sim, seu corpo está começando a responder- ela se aproxima mais, acaba se desequilibrando e caindo em cima de mim- meu Deus, me desculpa Christopher- quando ela levanta a cabeça nossos lábios ficam a centímetros de distancia.

-Dulce- sussurro.

Eu poderia ficar o dia todo, olhando a imensidão que tinha dentro dos olhos de Dulce, eu sabia que ela me atrai, mas não tanto quanto eu percebo agora. Seu cheiro invade minhas narinas, e meu coração dispara, ela não se move, mas sinto que tenho necessidade de me mover, e acabar com a distancia entre nossos lábios.

O hálito quente dela bate em meu queixo, e minha vontade de beija-la apenas aumenta. Ela desvia o olhar para meus lábios, eu necessito beijar está mulher, meu Deus. O que está acontecendo? Eu quero beijar Dulce Maria? Sim, eu quero!

Oi meus amados, sério amei a interação de vocês comigo, estava sentindo falta. Desculpa a demora em postar capitulo, mas em compensação estou pensando em dar um presente a vocês, o que acham de uma maratona? Mas para ela acontecer eu quero que vocês comentem MUITOO, eu amo comentários, deu para perceber né?

Hoje é dia 29/ 06 dia do nosso trauma querido PORTIÑÓN, eu amo esse trauma, amo a amizade e conexão que elas tem. E destino ou não, rolou na nossa fanfic o primeiro encontro das duas, que eu achei fofo!

Amados será que vem beijo vondy por aí? Comentem!!! Boa leitura e até o próximo capitulo.

P.s: Troquei meu nome antes era Atena_, mas não estava me agradando muito, então mudei para Ardilla ( apelido da Dulce, que eu amo).

Ardilla, besos!