Fanfic: Muse- For every aroma you exhale | Tema: Vondy

Capítulo 25°: 

 Respiro fundo. Estou tenso —  Eu...eu —  pigarreio—  Sempre estamos em busca de algo, em busca de uma vaga de emprego, de uma inspiração, um novo amor. Sempre estamos buscando algo que julgamos que nos falta para sermos realmente feliz. Por um bom tempo deixei de procurar, não queria descobrir nada. E então uma pessoa me apareceu.— Solto um sorriso fraco, e olho para Dulce na lateral do palco que está atenta às minhas palavras—  Eu não procurei por ela, e creio que ela não esperava me achar também, mas cá estamos aqui, talvez ela seja a borboleta que eu tentei caçar minha vida toda. Não, talvez não, Dulce Maria. — Todos acompanham meu olhar para Dulce —   Você é minha borboleta, toda a metamorfose que ainda passo, sua garra me dá força, suas cores me fazem enxergar tudo diferente, e-e —  Pauso por um pequeno momento—   Eu te amo, Dulce, e quero que todos saibam disso! E agora que sabem nosso amor me trás um novo aroma —  Solto o microfone e vou em direção a ela ouvindo ao longe várias palmas.

Ela me olhou com os olhos marejados, as lágrimas caem e ela se pronuncia .—  Mi amor. —  E logo me abraça forte e inala todo meu perfume —  Eu te amo, te amo por sua coragem, te amo por nós —  Deposita um beijo em meus lábios.

Nunca me senti tão leve em toda a minha vida, é como se eu pudesse flutuar, o amor é isso não? Flutuar andando, eu sou completamente apaixonado nessa mulher.

—  Pai- a voz de Ayla invade meus ouvidos e os de Dulce, eu a olho —   Dulce- ela desvia seu olhar que antes estava em mim.—  Vocês são dois vadios. —  Ela cospe as palavras sobre Dulce, que me olhar de forma confusa —  Como pode ser tão vagabunda ao ponto de se aproximar de mim, para ganhar meu pai. —  Maite e Anahí começam a se aproximar, e minha filha continua se alterando.

—  Filha, podemos conversar com calma...—  Falei tentando acalma-lá mas sou interrompido pela mesma.

— Calma. — sorri de forma amarga—  FÚTEIS DO CARALHO. E VOCÊ DULCE MARIA- vejo uma lágrima cair de seus olhos-É A PIOR DAS VAGABUNDAS.—  Logo após de falar, ela se assusta quando sente alguém agarrar seu braço.

— CALA BOCA, AYLA.—Maite a chacoalha — Conversamos em casa. —  a arrasta pelo salão.

Point Of View: Maite:

Eu estava imensamente emocionada com cada palavra de Christopher, eu já sabia, mas não desconfiava que ele fosse anunciar hoje. Eu podia sentir a emoção em cada palavra, eu apenas conseguia sorrir. Todos ficaram um pouco chocados na mesa, porém percebi que Afonso continuava com a mesma cara.

Me aproximo dele, com os lábios perto de seu ouvido  e resolvo perguntar, em um tom para que apenas ele escute.

— Algo te incomoda neste anúncio?

— Não. — Ele me olha e nega com a cabeça— Só não me surpreendo, pois eu já sabia. — Dá de ombros, e solta um pequeno sorriso.

— Eu também. —confesso.

— Então podemos dizer que fomos o cupido do casal? Ou confidentes?— Ele finge pensar, e sorrimos confidentes. Torço por eles, mas se ele magoar Dulce, eu torço ele. — diz de forma ríspida, e dou uma risada com o trocadilho.

— Se ele magoar Dul, nós torcemos ele. — Saímos de nossa conversa porque é abafada pelos aplausos, que inclusive mamãe que começou.

Ainda batendo pequenas palminhas ela se vira para mesa.

—  Ai estou tão feliz, finalmente meu filho desencalhou.— Todos soltaram uma risada — E com Dulce, não poderia estar mais completa, não acha Anahí.— Se virá para mesma que tem um olhar apreensivo.

Annie não fala nada apenas leva seu olhar para Ayla, que continua sentada em sua cadeira, todos ficam em silêncio e eu resolvo me pronunciar.

— Ayla, está tudo bem?— Toquei  sutilmente em seu ombro e  em resposta ela levanta seu olhar para mim, e me faz uma feição indignada 

— Bem? Maite você não me perguntou isso né?— se levanta, e me encara de forma fria — Meu pai acabou de fazer a maior filhadaputagem.

—Ayla!— minha mãe a repreende, e sei que é por conta do palavrão.

— Eu que tenho que estar indignada vovó e não me digam que vocês sabiam!- ela me olha com raiva, e mantenho minha postura firme.

— Eu sabia, e estou muito feliz, não entendo toda esta surpresa! Seu pai não merece ser feliz?

 — Então ele encontrou a felicidade no meio das pernas da fisioterapeuta. — Aponta para o palco.

— Baixa a bola aí baixinha. — uma voz grossa invade o local, e olho para Poncho que parece impaciente- Você está falando da minha amiga, e da mãe do Benjamin, então eu exijo respeito. — Aponta Ben que estava adormecido na cadeira.

— Quem você pensa que é?— Caminha lentamente até Poncho ficando cara a cara .— VOCÊ NÃO É NADA NEM NINGUÉM PARA MIM.

— Eu posso não ser ninguém para você, mas as pessoas que você está desrespeitando uma é seu pai e outra é MINHA AMIGA, ENTÃO USE A PORRA DA EDUCAÇÃO.— Pega o braço de Ayla fortemente.

Anahí corre e tira as mãos de Poncho do braço de Ayla, e logo após da um tapa em seu rosto. Que porra ela está fazendo?

—  NÃO TOQUE NA MINHA SOBRINHA.

Neste momento olho para mamãe que está sentada na cadeira, com um olhar distante, sinto sua decepção. Porém saio da minha concentração em mamãe e levo meu olhar para Ayla que atravessa o salão como um furacão.

Aproximo de Anahí e Alfonso que discutem 

—  Annie precisamos ir atrás de Ayla, isso não vai dar certo.

Anahí assentiu com a cabeça para mim, mas antes de sair avisa Poncho- Nunca mais toque na minha sobrinha.- puxo a mão dela, e atravessamos o salão rapidamente.

Assim que nós aproximamos posso ver o olhar pesado de Christopher e Dulce, a merda já estava feita eu sabia!

—  Filha, podemos conversar com calma...-Christopher é interrompido por Ayla.

— Calma. — Diz de  de forma amarga com um sorriso falso nos lábios — FÚTEIS DO CARALHO. E VOCÊ DULCE MARIA- vejo uma lágrima cair de seus olhos. —É A PIOR DAS VAGABUNDA.—Logo após de falar, ela se assusta quando sente minha mão pegando fortemente seu braço.

Como ela achava-se no pode de falar assim com eles. Não consigo me controlar.

—CALA BOCA, AYLA.— A chacoalho. Respiro fundo tentando me acalmar- Conversamos em casa.—  E a arrastou para longe dali para não causar mais problemas.

Passo pela mesa e mamãe que me olha assustada, talvez pela forma que arrastava Ayla pelo braço. Passo por Afonso, que apenas abaixa a cabeça.

   Point Of View: Dulce Maria:

Eu estava tremendo, minha mente estava confusa, meu coração estava acelerado pela emoção de toda a declaração e de poder viver esse amor. Porém meus pulmões se apertavam e o coração doí nos intervalos, Ayla era especial para mim. Nunca pensei em roubar o lugar de sua mãe, as palavras dela cortaram minha alma.

Depois de Maite tirá-la de perto de nós, pequenos minutos de silêncio se estenderam sobre eu, Christopher e Anahí.

—Annie não entendo-a. —Christopher passa a mão pelos cabelos, e solta o ar.

Anahí abaixa o olhar. —Não a reconheço, sei que não seria fácil, porém não pensei que fosse tão difícil.— Ela se aproxima, e me abraça.— Torço por vocês.— Me solta e abraça Christopher— Porém desejo força mais do que qualquer coisa, porque não sei o que esperar de Ayla.

—Eu também não sei. —Ucker diz de forma decepcionada.

—Dulce.—Me chama, o que faz meu olhar se levantar para ela.- Fale para seu amigo que me perdoe, talvez eu tenha exagerado.- fico confusa, por não saber o porque,  mas assinto. —Tenho que ir.— Se afasta de nós, e vai rumo a porta.

Olho para o lado e vejo uma cadeira vazia, sento nela e solto todo o peso, não só o do meu corpo, mas também de meu coração. O salão começa a se esvaziar, e Christopher fica parado em minha frente, acariciando meu rosto. Quando não há quase ninguém, afundo meu rosto em minhas mãos, quero chorar!

—Dulce!— Ucker me chama, e levanto meu rosto.

—Está doendo. —Confesso— Mas estamos juntos não?—Ele pega minha mão e aperta firme.— Então vamos passar por isso.—Dou um sorriso fraco, e depois um selinho.

Não, não sabia como passaríamos por isso, e nem se passaríamos. Mas eu precisava ser forte, ele iria enfrentar muitas coisas em casa, eu precisava ser acalmaria agora.

—Por favor, vamos para casa comigo.— Fez uma carinha manhosa  e me permiti rir um pouco.

—Christopher, você sabe que isso não vai dar certo...

—Eu sei, porém tentei. —Rimos com a forma que ele fala.

—Eu te amo!- Encostou nossas testas.Aquilo era tão significativo...

Ele acaricia meu rosto e me beija.—  Eu te amo.

Me levanto e começo a empurrar a cadeira de Christopher, e vamos rumo a Alexandra e Afonso que segurava Benjamin nos braços. Quando nos aproximamos, afasto de Christopher, e pego Ben, precisava do calor de seu corpinho.

—Dulce, por favor, desculpe minha neta. —Ale se aproxima e acaricia a cabeça de Ben. E sorri- Ele é um ótimo menino, assim como a mãe, é uma honra te ter em nossa família.—Disse e eu apenas sorri..

—Vamos Poncho! — Ele pega minha pequena bolsa, na cadeira e a chave do carro.

Me aproximo de Christopher, me inclino um pouco.—Eu te amo, fica bem e descansa. —Ele assente e beija a cabeça de Ben.

-Boa noite amigão.- Afonso se aproxima dele.

—Ucker, eu quero pedir desculpas.— Disse Poncho com uma expressão arrependida e eu apenas me atentei a escutar. — Eu fui um pouco rude com a sua filha, acabei pegando no braço dela, é que não gosto que falem mal da Dulce, na verdade eu não aceito. Mas enfim eu me excedi.

— Eu te desculpo.—Pega a mão dele e aperta—Obrigado por ter vindo. 

 Oi amados tudo bem? Estava sumidinha né, me perdoem. Estou iniciando muitos projetos e parcerias, e resolvi adiantar alguns e acabei sem tempo para atualizar Muse, mas aqui está no novo capitulo. Muse se encaminha para resta final já. 

Quero muito comentários para o próximo capitulo que vem na segunda hein!

Me sigam no twitter: @VondyArdilla

Boa leitura meus amados, bebam água, protejam os animais, e exalte cada vez mais o trabalho dos nossos artistas! Até segunda!

Ardilla_