Fanfic: Irmãos ao sul do Mason Dixon - Vondy(finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, Romance

Dulce

O café da manhã acabou e a corrida para o almoço começaria em uma hora. Este era o local de almoço mais popular da cidade durante os dias da semana. Joguei o lixo na lixeira e parei um momento. Estava quieto aqui fora. Ninguém pede mais café, água, manteiga, geleia, etc.

Alcançando meu bolso, peguei meu telefone para verificá-lo. Não que eu estivesse esperando que alguém me ligasse ou me mandasse uma mensagem. Dixie havia mandado uma mensagem ontem que estava em casa depois da lua de mel. Ela queria que eu ligasse quando tivesse tempo. Eu ainda não tinha feito isso.

"Esperando uma ligação?" Diesel perguntou interrompendo meu tempo sozinho.

Revirando os olhos, enfiei o telefone de volta no bolso. "Não." Eu tentei continuar falando com ele no mínimo. Tê-lo por perto era irritante. Ele deu um sorriso covarde e clientes do sexo feminino de todas as idades ficaram bobas. Não me inicie na coisa encantadora de todo mundo em que ele era tão bom.

Eu me virei para voltar para dentro, passando por Diesel e a sacola de lixo que ele estava carregando. Não devo ter entendido tudo.

"Por que você não gosta de mim, Dulce?" ele perguntou antes que eu pudesse chegar à porta.

"Não é verdade", eu menti.

"Sim, você sabe", ele respondeu com uma risada. "Não consigo descobrir o que fiz com você."

Usou sua aparência para obter melhores dicas, fez um café terrível, pensou que ele poderia sorrir para mim como fez com todo mundo e me fazer cair aos seus pés. "Nada. Você não fez nada." Cheguei à porta e minha mão estava na maçaneta quando meu telefone tocou. Parei, confusa com o som, porque era raro ouvi-lo.

Tocou de novo.

"Você vai responder isso?" Perguntou Diesel.

Eu o ignorei e tirei meu telefone do bolso para ver um número que não havia salvo no telefone, mas conhecia muito bem. Meu coração acelerou e meu aperto aumentou. Christopher.

Ele recebeu meu novo número.

Eu não conseguia falar com ele. Aqui não. Agora não. Eu não estava pronta. Eu não sabia se algum dia estaria pronta. Movi meu polegar sobre o botão de recusa e pressionei. Fechando meus olhos com força, respirei fundo e coloquei o telefone de volta no bolso.

"Eu não sou ele", disse Diesel, lembrando-me que ele estava lá.

"O que?" Eu perguntei confusa. Se ele tivesse dito algo mais que eu não entendi.

"O cara. Aquele que te deixou tão amarga e zangada. Eu não sou ele."

Eu não estava amarga e com raiva. Christopher não tinha feito isso comigo. Eu tinha. Eu fiz minhas próprias escolhas. Eu não era uma mulher ferida protegendo meu coração. Ele estava adivinhando e estava errado.

"Não, você não é", eu concordei.

"Então por que você parece que prefere me dar um tapa do que falar comigo?"

Ele não deixaria isso passar. Eu precisava de um momento sozinho. Para me recompor depois de descobrir que Christopher tinha meu número e tinha acabado de ligar para mim. Mas Diesel não me daria isso. Girando, eu olhei para ele.

“Nenhum cara me deixou com raiva e amarga. Fiz minhas próprias escolhas e estou vivendo com as consequências. E você me irrita. Não é ódio. É uma palavra muito forte."

Ele sorriu. Como se o que eu acabei de dizer fosse engraçado. “Como eu te irrito? Por favor, diga-me e farei o meu melhor para trabalhar nisso." Ele não parecia sincero. Desgraçado.

"Isto." Eu apontei para o rosto dele.

"Meu rosto? Te incomoda?”

"Sim! Suas covinhas e seu sorriso. Eles piscam e você recebe dicas melhores e todo mundo fala sobre como você é um cara legal. Eles ignoram completamente o fato de você estar na prisão. Prisão enlouquecida! Tudo bem, porque você é bonito. Você pode encantá-los. É irritante!"

Foi bom tirar isso do meu peito. Eu provavelmente não deveria ter dito isso em voz alta, mas ainda me senti bem. Agora, se eu tivesse um saco de pancadas, poderia me frustrar um pouco, então seria ainda melhor.

"Você me acha bonito?" Ele parecia que estava prestes a rir.

“Isso é sério tudo o que você ouviu? Você sabe que é bonito. Você o usa como uma arma. Isso me irrita. Precisamos entrar lá e nos preparar para a multidão do almoço. Tenho certeza de que a nova caçarola de milho que Ethel estava decidida a mudar causará confusão com alguns dos frequentadores. Não teremos tempo quando todos chegarem aqui para fazer as coisas. Vou entrar agora."

Abrindo a porta, entrei e a deixei bater atrás de mim. Gostei da ideia de bater na cara dele. Talvez atrapalhe seu nariz perfeito. Os homens não deveriam ser tão bonitos. Estava errado. Além disso, era difícil acreditar que ele estivesse na prisão. Ele não parecia forte o suficiente para sobreviver a isso.

"Você parece pronto para a batalha", disse Ethel quando entrei na cozinha.

"Mentalmente me preparando para o drama que a caçarola de milho criará", eu disse a ela com um sorriso que tive que forçar.

Ela riu alto. "Essa é minha garota. Seja dura,” ela disse, depois olhou em volta. "Você viu Diesel?"

Ugh. "Sim, ele está de volta."

Ela assentiu e depois se dirigiu para lá. Eu usei isso como minha chance de escapar para a sala de jantar sem ter que falar com mais ninguém. Limpar as mesas e colocá-las para a multidão do almoço me daria tempo para atender a ligação de Christopher, pois Diesel não me deu um segundo de paz.

Quando a porta giratória se fechou atrás de mim, parei e puxei meu telefone novamente para olhar a chamada perdida. Eu debati ligar para ele de volta sabendo que não. Gostaria de saber quem lhe deu esse número. Eles achavam que ele deveria tê-lo?

Uma mensagem apareceu quando eu estava olhando para o meu telefone, lutando contra o desejo de ligar de volta.

Eu sinto sua falta.

Foi tudo o que disse. Christopher poderia enviar três palavras e meu peito se apertou. Meus olhos ardiam com lágrimas não derramadas e eu tive que me encostar na parede e me recompor. Isso machuca. Simplesmente porque eu também sentia falta dele. Eu sabia que, se não ficasse longe, me machucaria muito pior do que isso.

Eu olhei para as palavras dele por mais alguns segundos, depois desliguei o telefone. Pensar nisso não estava me ajudando a curar. Eu queria dizer a ele que também sentia falta dele. Mas isso só tornaria as coisas mais difíceis.

A porta atrás de mim se abriu e eu fechei meus olhos brevemente, respirei fundo outra vez para me acalmar, depois me endireitei antes de sair da parede.

"Não se importe comigo. Continue encostado na parede. Vou pegar meu lindo rosto e preparar essas mesas. Eu gosto de ser o mais irritante possível,” disse Diesel. Ele já foi embora?

"Eu entendi", eu disse a ele e peguei o balde de sabão. "Vá fazer outra coisa."

Eu não olhei para ele. "Não posso. Ethel me disse para vir ajudá-lo.”

Ótimo. Fodidamente ótimo.

"Eu não contei a ela seu aborrecimento com meu rosto bonito. Ela não sabe que não está ajudando você.” Ele estava tentando não rir de novo.

Peguei o balde e o enfiei em suas mãos. "Bem. Limpe as mesas. Vou pegar os talheres."

"Sim, senhora!" ele disse, pegando o balde e não reclamando quando alguns caíram sobre a camisa. Eu deveria ter me desculpado por ser tão agressiva. Eu não me desculpei e saí me sentindo culpada por isso. Maldito seja suas covinhas.