Fanfic: Irmãos ao sul do Mason Dixon - Vondy(finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, Romance

Dulce

Eu também senti falta dele. O tempo todo.

É por isso que eu estava sentada aqui. Na caminhonete dele. Tomar uma decisão potencialmente terrível. Mas ele apareceu depois do trabalho e, embora eu estivesse rindo da impressão de Ethel por Diesel, vê-lo fez todo o resto desaparecer.

Ele se sentiu quente, cheirava ao ar livre e tempero, e fez meu coração palpitar. Era onde eu queria estar. Perto dele. Meu humor estava em todo lugar ultimamente. Por causa dele. Ele era dono do meu coração e eu não conseguia voltar.

“Encontrei seu trabalho. Não sei onde você mora. Você terá que me dizer,” ele disse enquanto sua mão descansava na minha coxa, apertando-a.

"Vire à esquerda no próximo sinal vermelho, vire à direita no segundo sinal de parada e ele estará no estacionamento de trailers à sua direita imediata."

Seus lábios tocaram minha cabeça enquanto eu descansava contra seu ombro. Ele não disse mais nada. Com a mão, ele puxou minha perna sobre sua coxa direita, o que me aproximou mais dele. Seu aperto na minha coxa aumentou mais e minha respiração engatou. Ele estava perto e meu corpo estava ciente de sua proximidade.

Eu não tinha certeza de que meu coração aguentaria se fosse uma chamada inicial. Quando estávamos juntos sexualmente, isso significava mais para mim do que era saudável. Eu estava me conectando a ele. Permitindo-o dentro de mais do que minhas pernas abertas, mas também meu coração, minha alma. Tornando ainda mais difícil vê-lo partir. Eu não consegui mantê-lo aqui. Ele tinha uma vida atrás, onde eu nunca mais viveria. Eu teria que vê-lo ir embora. Estava chegando.

"Que pena que você não usa saias naquele lugar", disse ele com uma voz rouca. Eu tremi com a ideia. Eu me senti vulnerável, mas a emoção estava lá. Sempre com ele. Quando ele chegou ao primeiro sinal de parada depois de acender o sinal vermelho, ele moveu a mão mais alto e estava roçando o tecido do meu short. Eu queria me pressionar, mas não o fiz. Inspirei profundamente e tentei me controlar.

"Você continua fazendo esses barulhos e tremendo e eu tirarei esses shorts de você no próximo sinal de parada", alertou.

"Estamos quase lá. E foi você quem me provocou,” respondi com minha voz sem fôlego.

“Jesus, Dul. Vou acabar te fodendo na caminhonete antes que possamos entrar,” ele jurou.

Incapaz de detê-lo, tremi de novo. O pensamento de Christopher estar dentro de mim me fez reagir mesmo quando não queria.

Ele não parou no próximo sinal, mas virou à direita e imediatamente acelerou para virar à direita novamente no estacionamento de trailers em que eu morava. Ele ficou tenso e diminuiu a velocidade. "Por favor, diga-me que não é onde você está morando", ele disse lentamente, quando parou na cerca em ruínas.

"Terceiro, à esquerda." Eu apontei já me preparando para ele ficar chateado. Eu deveria ter pensado sobre isso. Acabei de me acostumar com o lugar e a ideia de estar com Christopher me fez esquecer todo o resto. Como a reação dele ao meu espaço aqui.

"Filho da puta", ele murmurou baixinho.

"Não é realmente ruim", assegurei a ele. Foi um paraíso. Meu paraíso.

"É uma merda. Não pode ser seguro para você aqui. Caramba, Dul, a qualquer momento um desses trailers pode explodir de um laboratório de metanfetamina que deu errado.”

Eu mentiria se não me perguntasse sobre o último trailer à direita. Eles tinham uma quantidade anormal de companhia e eu conheci a garota que morava lá. O dente dela... Eles não eram exatamente saudáveis. Ela disse que morava lá com o namorado.

"Acho que estou longe o suficiente de um possível trailer de metanfetamina aqui", respondi em vez de discutir.

Ele xingou de novo, depois estacionou sua caminhonete do lado de fora do meu trailer. "Este nem é um trailer de verdade. É um campista." Ele estava com raiva.

"Christopher", eu disse, agarrando sua mão que descansava na minha coxa. “Eu posso pagar esse lugar. É meu. Ninguém me incomodou aqui e nunca me senti insegura. Diferente de todos os dias da minha vida anterior na casa em que cresci.”

Ele olhou para mim. "Ele esteve aqui?" Seus olhos estavam brilhantes de ciúmes. Também estava em seu tom.

“Se você quer dizer Diesel, não. Nós somos amigos. Novos amigos. Nós não nos damos bem no começo. Mas ninguém além de mim esteve aqui. Não precisava ficar com ciúmes. Não de mim. Eu não estou procurando por um homem. Estou procurando por solidão. Proteção. Segurança.”

"Eu não gosto dele", disse Christopher.

Isso me fez rir. "Eu imagino que não. E eu não gosto das inúmeras garotas com quem você dorme. Os que aparecem em casamentos para os quais não são convidadas, para que possam vê-lo." Eu não costumava dizer essas coisas para ele. Eu aceitaria e lutaria tentando machucá-lo igualmente. Eu estava diferente agora.

Sua mão apertou minha coxa novamente, depois subiu e bateu na minha vagina.

"Ai!" Eu gritei apenas porque essa área já era sensível por perceber que ele estava perto.

“Isso foi uma merda. Eu não te via há sete meses. Ela era uma pessoa bêbada que eu não esperava vir atrás de mim. Mas você não me deu tempo para explicar."

Ele me empurrou de volta no assento e me cobriu com seu corpo. “Deus, Dulce, o que eu tenho que fazer para passar por sua cabeça, tudo o que eu quero é você. A única boceta que quero foder é a sua. Eu nem consigo ver o rosto delas. Nenhuma delas. Você era tudo que eu podia ver.” Sua boca cobriu a minha então, e eu passei meus braços em volta de seus ombros enquanto ele afundava entre minhas pernas abertas. Mesmo com nossas roupas, senti-lo completamente contra mim foi incrível.

Nem uma vez ele alegou me amar.

Ele nunca chegou nem perto dessas três palavras.

Mas o que ele havia dito era muito. Estava perto de admitir. Ele não podia dizer essas palavras? Como eu poderia viver sem ele, se ele já viveu? Como eu poderia estar com ele e não contar tudo a ele... As coisas que eu jurei que nunca falaria. Se ele soubesse que me veria diferente. Que eu não aguentava.

Christovão me amava, mas eu nunca quis o seu amor. Ele não era Christopher. Eu não estava preocupado com as emoções de Christovão porque, na minha cabeça, sabia que não o amar estava salvando-o de uma escuridão que ele não queria. Minha cabeça nunca estaria certa. Sempre carregaria pesadelos. Os monstros que me deformaram.

Christopher tinha sido mais forte. Mais difícil. Realizou sua própria escuridão. Não era tão emaranhado e profundo como a minha. Ele também não estava cheio de alegria e admiração como Christovão. Ele foi quem viu mais.

Christopher me provou como se estivesse morrendo de fome. A mistura de uísque e chiclete de menta estava em seu hálito e eu não conseguia pensar em um sabor mais perfeito neste mundo. Sua boca saiu da minha e ele rapidamente desceu pelo meu pescoço para começar a tirar a minha camisa.

"Leve-me para dentro", eu disse a ele, ofegante.

Ele assentiu. "Provavelmente uma boa ideia com os vizinhos que você tem."

Eu ri baixinho quando ele se sentou me puxando com ele. Abrindo a porta, ele desceu com o aperto ainda na minha mão, me puxando para trás dele. Com a mão firmemente apertada sobre a minha, ele me arrastou para a única porta do trailer. Eu rapidamente tirei minha chave da minha bolsa. Minhas mãos tremiam quando eu me atrapalhei com a fechadura. Christopher pegou de mim e abriu, depois me empurrou para dentro com ele estampado nas minhas costas.

A porta bateu atrás dele e a trava se abriu. Seus olhos estavam me comendo quando ele deu três passos largos e depois me pressionou contra a pequena mesa que se transformava em cama, se eu precisasse de uma extra. Eu esperava que ele sacudisse minha camisa. Ou meu short. Ou diga algo sobre precisar me foder.

Em vez disso, ele segurou meu rosto em suas mãos. Seus olhos seguraram meu olhar. "Você é a única coisa especial na minha vida."

Eu era a coisa mais danificada da vida dele. Ele simplesmente não percebeu.