Fanfic: Irmãos ao sul do Mason Dixon - Vondy(finalizada/adaptada) | Tema: Vondy, Romance

Dulce

O doce de maçã não era suficientemente azedo, as couves precisavam de mais sal, mas a nova salada de batata quente foi um sucesso. Isso pode ser porque o Lions Clube não estava comendo hoje. Era quase como se a maioria dos clientes soubesse que meu dia era uma merda e eu precisava que eles fossem tranquilos comigo. As reclamações sobre o doce, bem... Eu tive que concordar com eles. Não foi o melhor de Netty. Depois de comer o doce dela, você espera um delicioso.

Os dois idosos que se queixaram das couves mais do que provavelmente precisavam de menos sal em suas vidas. A maioria tinha sido fácil. Alguns me fizeram sorrir com seus comentários. Ethel gritou do outro lado do restaurante pedindo a Netty ou Jim que lhe trouxessem algo ou consertassem algo. Ela não tinha voz interior.

Foi Diesel quem dificultou o dia. Ele continuou me olhando como se esperasse que eu caísse em lágrimas a qualquer momento. Ele me estudou. Seu sorriso raramente está lá. Eu não tinha visto uma covinha o dia todo. Essa deve ser uma razão para comemorar. Ele normalmente usava suas covinhas como uma maneira de obter melhores dicas. Eles funcionaram melhor do que qualquer serviço que eu pudesse prestar.

"Pegue os dois velhos bastardos da mesa cinco com um pouco desse mirtilo e diga a eles que está na casa", Ethel me disse, nem mesmo tentando sussurrar. “E aqui estão alguns biscoitos de açúcar frescos para aqueles bebês doces na mesa sete. Eles estão voltando para casa de férias e precisam de um presente para alegrar o dia."

Peguei a bandeja dela e fui para a mesa onde George e Norman estavam sentados. George possuía o Feed and Seed do outro lado da rua. Norman foi aposentado do ministério. Eles se encontravam aqui para almoçar na maioria dos dias. “Ethel queria que vocês dois tivessem uma fatia do doce de Netty. Está muito bom hoje”, assegurei a eles.

Norman sorriu. "Bem, obrigada, Dulce."

“Ela nos chamou de bastardos. Eu a ouvi. A bruxa do mal,” disse George, pegando o garfo. "Parece delicioso."

Norman apenas riu, então deu uma mordida e terminou com um som de apreciação. "Netty se superou."

"Ela melhor depois de estragar o último", respondeu George.

"Vocês dois gostaram", eu disse a eles enquanto caminhava para a próxima mesa. Era uma família do Tennessee. Eles tinham meninas gêmeas com cinco anos de idade e estavam tristes com o fim das férias na praia.

"Sra. Ethel queria que vocês dois os tivessem. Ela disse que eles facilitam a viagem de volta para casa.” Coloquei um biscoito na frente de cada ruiva sardenta.

A faladora olhou para mim. Seu sorriso estava faltando um dente da frente. Mas apenas um até agora. "Eu gosto do seu cabelo. Eu gostaria que o meu se parecesse com o seu.”

O cabelo dela era de um laranja brilhante. Eu não podia ter certeza de que alguma vez escureceria, mas ela era adorável de qualquer maneira. A minha tinha sido dessa cor uma vez. Isso se transformou nisso quando eu tinha oito anos. Cabelo ruivo pode ser complicado. “Eu acho que a sua é linda assim. Assim como você. Vocês duas."

Essa resposta recebeu grandes sorrisos das duas garotas. A outra que estava com vergonha estava faltando os dois dentes da frente. Eu sabia muito bem sobre o sol do verão causando sardas. As duas seriam uma imagem perfeita de verão.

"Obrigada!" elas disseram em uníssono. Então a mãe delas também me agradeceu. Eu balancei a cabeça e voltei para a cozinha. Diesel estava lá me olhando novamente. Seus braços cruzaram o peito e uma careta no rosto.

“Você precisa dar um tempo. Eu posso lidar com o resto da multidão do almoço. Está diminuindo de qualquer maneira."

Eu não estava com fome Eu balancei minha cabeça. "Eu não preciso de um tempo. Eu posso esperar até as três.”

"Isso é em vinte minutos. Continue agora.”

“Não, Diesel. Eu não preciso,” respondi com firmeza. Ele não era meu chefe. Eu não precisava da preocupação dele. Ou o conselho dele.

"Você também não tomou café da manhã", continuou ele.

Eu não ia discutir aqui mesmo em frente a toda a sala de jantar. Em vez disso, passei por ele e entrei na cozinha. O chá estava ficando baixo e não ficaríamos completamente magros até as três e meia. Eu tinha planejado fazer mais uma vez que eu tinha minhas mesas cuidadas.

"Eu vi o tipo dele. Ele é um idiota. Você é melhor que isso."

Eu congelei, minha mão nos saquinhos de chá que peguei e respirei fundo antes de me mover novamente. Não era hora de perder a paciência com Diesel. Eu já tinha feito isso uma vez hoje. Ethel havia me perdoado. Eu precisava que ele se afastasse e me deixasse trabalhar agora.

"Diesel, eu conheci Christopher a maior parte da minha vida. Não há nada que eu não saiba sobre ele. Você, no entanto, me conhece há pouco tempo. Você conheceu Christopher brevemente. Então, por favor, recue. Cale a boca e faça seu trabalho. Deixe-me fazer o meu.”

Isso foi gentil o suficiente, pensei. Não é muito mandão. Não está com muita raiva. Apenas ao ponto.

“Garota está certa, garoto. Fique de fora dos negócios dela. Ela não está pedindo conselhos. A tabela seis acabou de sair. Vá de ônibus,” disse Ethel atrás de mim.

Dei um suspiro de alívio. Dizer obrigada a Ethel por se livrar do sobrinho parecia um pouco rude, então eu comecei a fazer a urna do chá como eu havia planejado.

“Ele quer dizer bem. Ele tem uma faixa de proteção quando se importa com alguém. Você entrou nessa lista. Receio que ele se importe demais. Eu vi você mal conseguir sorrir hoje. A tristeza nos seus olhos me diz que seu coração está doendo. Isso significa que foi tomada. Ele aceitará eventualmente."

Eu simplesmente assenti quando me virei para olhá-la. Não precisava me dizer que Diesel gostava de mim. Nenhum cara estaria envolvido nos meus humores e na minha vida se não o fizesse. Mas Ethel estava certa. Meu coração estava doendo. Mas mesmo que eu não amasse Christopher, nunca seria capaz de amar Diesel. Ele estava muito feliz. Não havia escuridão lá e ele estava na prisão. Mesmo isso não o derrubou. Ele me fez rir e sorrir quando eu precisei, mas isso nunca tirou o que estava por baixo. E eu sabia que era algo que ele nunca seria capaz de viver. Estava muito torcido.

"Obrigada pela compreensão", eu disse a ela.

Ela riu. “Somos mulheres com muita coisa acontecendo em nossas vidas. Esses homens não entendem. Temos que ficar juntas.” Ela piscou. Então ela saiu com um tapinha no meu ombro. "Você faz um bom chá doce, garota."

Eu queria encontrar um lugar tranquilo e verificar se meu telefone tinha ligações ou texto. E talvez chorar um pouco. Não o suficiente para deixar meu rosto vermelho e manchado, mas para aliviar um pouco a dor.

Christopher era um bálsamo para minha alma. Ele não fazia ideia. Mas ele era. Estar perto dele fez tudo doer menos. Muitas vezes, desapareceu. Em seu lugar, veio a felicidade. Excitação. Ir ao casamento de Dixie pode ser a pior coisa que já fiz. Porque agora eu me lembrei de como era bom estar em seus braços. Eu tive que superar isso de novo.