Fanfics Brasil - Capítulo 1 Egomaníaco - Vondy (Adaptada) [Terminada]

Fanfic: Egomaníaco - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 1

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Minhas amorasss... Espero encontar mais alguém por aqui! 


A web é bem dinâmica então espero que Vcs gostem!


Comentem e eu volto! Bjosss


 


Christopher


Odeio véspera de Ano-Novo.


Duas horas no trânsito para andar apenas quinze quilômetros de LaGuardia até em casa. Havia passado das dez da noite. Por que todas essas pessoas já não estavam em alguma festa? Qualquer que fosse a tensão que duas semanas no Havaí tinham feito desaparecer, já estava de volta se retorcendo cada vez mais forte dentro de mim, conforme o carro se movia lentamente.


Tentei não pensar em todo o trabalho para o qual estava voltando ― a lista infinita de problemas das outras pessoas para se juntar aos meus próprios:


Ela traiu.


Ele traiu.


Consiga custódia integral das crianças para mim.


Ela não pode ficar com a casa no Vale.


Ela só quer dinheiro.


Ela não me faz um boquete há três anos. Olha, babaca, você tem 50 anos, é careca, pomposo e sua cabeça tem formato de ovo. Ela tem 23, é gostosa e tem peitos tão firmes que quase batem no queixo. Quer consertar esse casamento? Chegue em casa com dez mil em notas vivas e novas e diga a ela para ficar de joelhos. Você terá seu boquete. Ela terá o dinheiro para gastar. Não vamos fingir que era algo mais do que isso. Assim não funciona para você? Diferente da sua futura ex-mulher, eu vou aceitar um cheque. Faça um para Christopher Uckermann, Advogado.


 Esfreguei a nuca, me sentindo um pouco claustrofóbico no banco de trás do Uber, e olhei para fora pela janela. Uma idosa com um andador nos ultrapassou.


— Vou descer aqui — anunciei para o motorista.


— Mas você está com mala.


Eu já estava saindo do carro.


— Abra o porta-malas. Não vamos nos mover mesmo.


 O trânsito estava completamente parado, e eu estava a apenas dois quarteirões do meu prédio. Joguei uma nota de cem dólares de gorjeta para o motorista, peguei minha mala e inspirei profundamente o ar de Manhattan.


Eu amava essa cidade tanto quanto a detestava.


Park Avenue, 575, era um edifício de antes da guerra restaurado na esquina da Rua 63, uma localização que dava noções preconceituosas sobre você para as pessoas. Alguém com meu sobrenome havia ocupado o edifício antes de o lugar ser convertido em apartamentos superfaturados de sócios-inquilinos. Esse era o motivo de o meu escritório ter tido permissão para ficar no térreo, enquanto outras salas comerciais foram expulsas anos atrás. E eu morava no último andar.


— Bem-vindo de volta, sr. Uckermann — o porteiro uniformizado me cumprimentou ao abrir a porta do lobby.


— Obrigado, Ed. Perdi alguma coisa enquanto estava fora?


— Não. Mesma coisa de sempre. Mas dei uma espiada na sua reforma outro dia. Está indo bem.


— Eles estão usando a entrada de serviço na rua de baixo como foram instruídos?


Ed assentiu.


— Com certeza. Quase não os ouvi nos últimos dias.


Deixei a mala no chão do apartamento, depois desci de elevador para ver como as coisas estavam. Nas duas últimas semanas, enquanto eu estava de folga em Honolulu, meu escritório passava por uma reforma completa. As rachaduras rebocadas no teto receberiam remendos e pintura, e seria instalado novo piso, a fim de substituir os tacos antigos e gastos.


Um plástico grosso continuava grudado em todas as portas quando entrei. O pouco da mobília que eu não tinha guardado no depósito também estava coberta com lonas. Merda. Eles ainda não haviam terminado. O empreiteiro tinha me assegurado de que só faltaria o acabamento quando eu retornasse. Eu estava certo em me manter cético.


No entanto, quando acendi as luzes, fiquei feliz ao ver a recepção totalmente finalizada. Finalmente, uma véspera de Ano-Novo sem surpresas horríveis, para variar.


Dei uma rápida olhada em tudo, satisfeito com o que vi, e estava prestes a sair quando notei uma luz debaixo da porta de uma salinha de arquivo no fim do corredor. Sem pensar, fui apagá-la.


Veja bem, eu tenho 1,88m, 102 quilos e, talvez, tenha sido meu estado de espírito, minha expectativa de não ver ninguém, mas, quando abri a porta da salinha e a encontrei lá, levei o maior susto da minha vida.


Ela gritou.


Eu dei um passo para trás.


Ela se levantou, ficou em pé na cadeira e começou a gritar para mim, balançando o celular no ar.


— Vou ligar para a polícia! — Seus dedos tremiam quando ela apertou o um, depois o nove e parou sobre o último número. — Saia agora, e não ligo!


Eu poderia ter ameaçado ir para cima dela, e o celular estaria fora da sua mão antes de ela perceber que não tinha digitado o último número. Mas ela parecia tão assustada que voltei mais um passo e ergui as mãos como se me rendesse.


— Não vou te machucar. — Usei minha melhor voz calma e tranquilizadora.


— Não precisa ligar para a polícia. Este escritório é meu.


— Eu pareço idiota para você? Você acabou de invadir o meu escritório.


— Seu escritório? Acho que você virou na rua errada na esquina entre a Loucura e a Maluquice.


Ela oscilou em cima da cadeira, erguendo ambos os braços a fim de recuperar o equilíbrio, e, então… sua saia caiu aos seus pés.


— Vá embora! — Ela se abaixou e segurou a saia, puxando-a para cima até sua cintura, e virou de costas para mim.


— Você toma algum remédio, senhora?


— Remédio? Senhora? Está brincando?


— Sabe de uma coisa? — Apontei para o celular que ela ainda estava segurando. — Por que não digita o último número e faz a polícia vir até aqui? Eles podem te levar de volta para qualquer que seja o hospício do qual fugiu.


Ela arregalou os olhos.


Para uma pessoa doida ― agora que eu estava realmente olhando ―, ela era bem bonita. O coque ruivo cor de fogo no topo da cabeça parecia combinar com sua personalidade forte. No entanto, pelo olhar em chamas vindo dos seus olhos azuis, fiquei contente por ter me segurado e não dito isso a ela.


Ela apertou o zero e prosseguiu, a fim de denunciar meu crime de entrar no meu próprio escritório.


— Eu gostaria de denunciar um roubo.


— Roubo? — Arqueei uma sobrancelha e olhei em volta. Uma única cadeira de dobrar e uma mesa barata de metal dobrável eram os únicos móveis no espaço inteiro. — O que estou roubando exatamente? Sua simpatia?


Ela complementou sua reclamação à polícia.


— Um arrombamento e uma invasão. Gostaria de denunciar um arrombamento e uma invasão na Park Avenue, 575. — Ela parou e ouviu. — Não, acho que ele não está armado. Mas ele é grande. Realmente grande. No mínimo, um e oitenta. Talvez mais.


Dei um sorrisinho.


— E forte. Não se esqueça de dizer também que sou forte. Quer que eu mostre meus músculos para você? E talvez deva dizer que tenho olhos verdes. Não gostaria que a polícia me confundisse com todos os outros ladrões realmente grandes que estão andando pelo meu escritório.


Depois que ela desligou, ficou parada em pé na cadeira, ainda olhando para mim.


— Também tinha um rato? — perguntei.


— Um rato?


— Considerando que você pulou em cima da cadeira. — Dei risada.


— Você acha isso engraçado?


— Estranhamente, sim. E não tenho a mínima ideia do porquê. Deveria ficar irritado por chegar em casa depois de duas semanas de férias e encontrar uma posseira no meu escritório.


— Posseira? Não sou posseira. Este escritório é meu. Me mudei há uma semana.


Ela oscilou de novo em cima da cadeira.


— Por que não desce daí? Vai cair e se machucar.


— Como sei que não vai me machucar quando eu descer?


— Querida, olhe o meu tamanho. Olhe o seu. Ficar em cima da cadeira não está adiantando merda nenhuma para te manter segura. Se eu quisesse te machucar, você já estaria fria no chão.


— Eu faço aula de Krav Maga duas vezes por semana.


— Duas vezes por semana? Sério? Obrigado pelo alerta.


— Não precisa me ridicularizar. Talvez eu pudesse te machucar. Para um invasor, você é bem mal-educado, sabe.


— Desça.


Depois de um minuto me encarando, ela desceu.


— Viu? Está tão segura no chão quanto estava lá em cima.


— O que quer de mim?


— Você não chamou a polícia, não é? Por um segundo, quase me enganou.


— Não. Mas eu posso.


— Por que faria isso? Para que eles te prendam por arrombamento e invasão? Ela apontou para sua mesa improvisada. Pela primeira vez, notei papéis espalhados por todo o lugar.


— Eu te disse. Este escritório é meu. Estou trabalhando até tarde porque a equipe de reforma fez tanto barulho hoje que não consegui terminar o que precisava. Por que alguém iria arrombar e invadir para trabalhar às dez e meia da noite na véspera de Ano-Novo?


Equipe de reforma? Minha equipe de reforma? Estava acontecendo alguma coisa.


— Você estava aqui com a equipe de reforma hoje?


— Estava.


— Qual é o nome do contramestre?


— Tommy.


Merda. Ela estava dizendo a verdade. Bom, pelo menos alguma coisa era verdade.


— Você disse que se mudou há uma semana?


— Isso mesmo.


— E alugou o espaço com quem, exatamente?


— John Cougar.


— John Cougar? Ele tirou o sobrenome Mellencamp por acaso?


— Como posso saber?


— E você pagou para esse John Cougar?


— Claro. É assim que funciona quando se aluga um escritório. Dois meses de calção, o primeiro e o último aluguel.


Fechei os olhos e balancei a cabeça.


— Merda.


— O que foi?


— Você foi enganada. Quanto tudo isso custou para você? Dois meses de calção, o primeiro e o último aluguel? Quatro meses no total?


— Dez mil dólares.


— Por favor, não me diga que pagou em dinheiro.


Alguma coisa finalmente fez sentido, e a cor foi drenada do seu lindo rosto.


— Ele disse que o banco dele estava fechado à tarde e que não conseguiria me dar as chaves até meu cheque cair. Se eu desse em dinheiro, poderia me mudar imediatamente.


— Você pagou quarenta mil dólares em dinheiro para John Cougar?


— Não.


— Graças a Deus.


— Paguei dez mil dólares em dinheiro.


— Pensei que tivesse dito que pagou quatro meses.


— Paguei. Eram dois mil e quinhentos por mês.


Foi a gota d’água. De toda aquela maluquice de merda que tinha ouvido até então, ela pensar que poderia alugar um espaço na Park Avenue por dois mil e quinhentos por mês foi o fim. Comecei a gargalhar.


— O que é tão engraçado?


— Você não é de Nova York, não é?


— Não. Acabei de me mudar de Oklahoma. O que isso tem a ver? Dei um passo adiante.


— Detesto ter que dar a notícia, Oklahoma, mas você foi enganada. Este escritório é meu. Estou aqui há três anos. Meu pai ficou aqui trinta anos antes disso. Eu estava de férias nas duas últimas semanas e mandei reformar o escritório enquanto estava fora. Alguém com nome de cantor te deu um golpe e fez você dar dinheiro vivo para alugar um escritório que ele não tinha direito de alugar. O nome do porteiro é Ed. Entre pela entrada principal, e ele irá confirmar tudo que acabei de dizer.


— Não pode ser.


— O que você faz que precisa de escritório?


— Sou psicóloga.


— Sou advogado. Deixe-me ver o contrato. Ela baixou a cabeça.


— Ele não trouxe ainda. Disse que o proprietário estava de férias no Brasil e que eu poderia me mudar, e ele voltaria no dia primeiro para receber o aluguel e me trazer o contrato para assinar.


— Você sofreu um golpe.


— Mas eu paguei dez mil dólares!


— Que é outra coisa que deveria ter acionado um alerta. Você não conseguiria alugar nem um closet na Park Avenue por dois mil e quinhentos por mês. Não achou estranho conseguir um lugar como este por uma mixaria?


— Pensei que fosse um bom negócio. Balancei a cabeça.


— Você conseguiu um negócio, sim. Um mau negócio.


Ela cobriu a boca.


— Acho que vou vomitar.



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Autor(a): Primasvondy

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Bem vindaaaaas... Estamos estreando muito bem hein! Tô gostando de ver... DULCE Me senti uma perfeita idiota. Uma batida leve soou à porta do banheiro. — Tudo bem aí? — Estou bem. — Envergonhada. Idiota. Ingênua Falida Mas bem Lavei o rosto e me olhei no espelho. O que eu iria fazer agora? Minha linha de telefone finalment ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1562



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  • lukinhasmathers Postado em 17/10/2020 - 13:23:04

    Linda acabei de ler pela terceira vez kkk amo demais essa historia

    • lukinhasmathers Postado em 09/01/2021 - 20:55:49

      Q bom linda rsrsrs

    • Primasvondy Postado em 18/11/2020 - 20:37:33

      Não julgo... Sou igual hahaha

  • alicia_moura Postado em 18/09/2020 - 02:33:35

    amei esse final! muito lindo, já é a segunda vez que leio a historia e nao me canso, ela é encantadora, intensa e com certeza uma das minhas favoritas. Parabéns!!!!

    • Primasvondy Postado em 23/09/2020 - 17:43:00

      Ai, nem fala. Sou tão viciada nessa história que leio quase toda semana! Ela é certeira pra me tirar da ressaca literária!

  • lukinhasmathers Postado em 07/09/2020 - 10:07:56

    Linda, acabei de ler novamente essa lindo história... Daqui a um tem vou ler de novo kkkk

    • Primasvondy Postado em 10/09/2020 - 11:47:37

      Tão eu, tão eu, tão EUUUUUUUUUUUUU! hahaha

  • lukinhasmathers Postado em 03/09/2020 - 14:18:52

    Ja vou ler essa web de novo kkk

    • Primasvondy Postado em 10/09/2020 - 11:47:13

      Essa web sempre consegue me tirar da ressaca literária. SEMPREEEEE

  • lukinhasmathers Postado em 03/09/2020 - 14:18:21

    Adapte essa NA SUA PELE... E essa AS BATIDAS PERDIDAS DO CORAÇÃO: BATIDAS PERDIDA vol 1 e A ESCOLHA PERFEITA DO CORAÇAO: BATIDAS PERDIDAS vol 2.... Tinha essas sp q a menina q adaptou acabou apagando sua conta

    • lukinhasmathers Postado em 16/09/2020 - 11:13:32

      Ok to esperando linda

    • Primasvondy Postado em 10/09/2020 - 11:46:47

      Oie, vou dar uma olhada nesses que Vc indicou sim. Eu particularmente não sou muito adepta de histórias dramáticas, não estou prometendo que vou adaptá-las pra postar, mas prometo que vvou ler com todo carinho!

  • natty_bell Postado em 03/09/2020 - 10:40:32

    Mano essa fic é incrível e eu passei a madrugada toda lendo e putz QUE MARAVILHOSA

    • Primasvondy Postado em 10/09/2020 - 11:45:05

      É incrivel mesmo não é? Eu sou SUPER suspeita pra falar desta Fic, mas puts, eu sou viciada kkkkk

  • thailavondy Postado em 04/08/2020 - 07:28:21

    Amiga eu nunca vou cansar dessa história! Eu a amo demais. Cada vez que vejo alguma das meninas no twitter dizendo que leu me dá um orgulho!

    • Primasvondy Postado em 05/08/2020 - 16:58:46

      Oi amoraaaa... Tô sendo comentada no twitter? QUE TOPPPPP! Vou dar mais um tempinho, mas eu volto...

  • lukinhasmathers Postado em 23/07/2020 - 21:20:37

    Vey eu fiquei pensando algumas vezes se lia ou não essa obra de arte... Ainda bem q eu escolhi ler e n me arrependir disso vey, esses momentos finais eu fiquei tenso pra caraio kkk eu amo demais esse dois e fico muito feliz q deu tudo certo pra eles... Chorei pra carai no final vlw pela historia linda

    • lukinhasmathers Postado em 03/09/2020 - 14:17:32

      Adapte essa NA SUA PELE... E essa AS BATIDAS PERDIDAS DO CORAÇÃO: BATIDAS PERDIDA vol 1 e A ESCOLHA PERFEITA DO CORAÇAO: BATIDAS PERDIDAS vol 2.... Tinha essas sp q a menina q adaptou acabou apagando sua conta

    • Primasvondy Postado em 05/08/2020 - 16:59:45

      Obaaaa, pode mandar que eu adapto sim! Venho pensando em postar umas que postaram aqui tipo uns 10 anos atrás hhahahaha

    • lukinhasmathers Postado em 03/08/2020 - 12:42:10

      Tmj... Eu gostaria q vc adaptasse umas historias q tinha aqui no site so que apagaram... Quando lembrar eu te falo

    • Primasvondy Postado em 25/07/2020 - 18:49:44

      Ahhhh que lindo Vc! Eu sou super suspeita pra falar, mas eu AMO essa história. Ainda bem que Vc decidiu ler e compartilhar sua opinião! Bjs

  • vondyvick Postado em 23/06/2020 - 03:44:56

    Eu li a fic toda em um dia e nunca vou superar dela ter acabado😭. Foi perfeita!!

    • Primasvondy Postado em 30/06/2020 - 09:53:59

      Ahhhj, que bom que gostou! Quem me dera todas as pessoas que lessem comentassem oq acharam, mesmo depois de terminada. Muito obrigada

  • Marcelly Postado em 09/06/2020 - 11:00:07

    Tombada com esse fim junto com gravidez da Dulce não tenho estrutura

    • Primasvondy Postado em 09/06/2020 - 11:29:17

      Nem me fale, ainda estou com as pernas bambas...


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