Fanfics Brasil - 3º conto - Policiais Fogo que não apaga

Fanfic: Fogo que não apaga


Capítulo: 3º conto - Policiais

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Anahí Giovanna sabia do perigo que aquele disfarce representava, contudo, tinha que arriscar-se. Era a missão na qual trabalhava há mais de um ano.


 


Policial considerada veterana apesar da pouca idade, 22 anos, Anahí desde os 18 anos se empenhava em combater qualquer tipo de crime, principalmente os tão hediondos quanto aquele: tráfico de mulheres. Por causa disso, seus namoros sempre minavam, nunca prosseguiam, pois o tempo lhe era muito curto. Sentia-se solitária muitas vezes e, para falar a verdade, não se entendia direito. O principal: como podia ainda ser virgem? Ela era uma loira linda com seus olhos azuis e cabelo com uma franja sensualmente caída sobre seus olhos. Maravilhosa com suas pernas grossas e seus seios bem proporcionados. Uma deusa de deixar o mais belo ator de Hollywood babando aos seus pés. Mas Anahí não conseguia conciliar carreira e namoro. Sempre encontrava alguma desculpa para não prosseguir seus namoros.


 


Naquele dia Anahí entraria no covil dos lobos: após uma denúncia anônima, a polícia descobriu a localização do núcleo da quadrilha de tráfico de mulheres, ou melhor, garotas com idade entre treze e dezenove anos. Anahí, com 22 anos, mas aparência de dezoito, se ofereceu na missão arriscada: filmar com a câmera botão acoplada à sua vestimenta o lugar, denunciando as atrocidades ali cometidas e, com isso, acabar de vez com aquela barbaridade.



_Pronto – o policial falou para Anahí – Já coloquei a câmera e a escuta. Agora, preste atenção, Any, isso é muito importante. Caso algo não dê certo, diga “quero vomitar”, entendeu?


_Sim – Anahí falou com firmeza.


 


Os bandidos já a conheciam. Ela entrara em contato com um deles através de um chat online, exatamente o que eles acessavam para buscar as informações sobre as garotas, e agora teriam um novo encontro. O terceiro, na verdade. Com certeza ele a levaria para o covil, pois o lugar era um deserto: um restaurante muito chique que ficava na parte nobre da cidade. Ou seja: ninguém nas ruas para escutar os gritos de uma jovem em desespero.


 


Anahí foi ao encontro. Após uma hora e meia de um almoço e um papo agradável, o bandido a convidou a darem uma volta na cidade. Bingo! Ele a levou exatamente para o local e não percebeu a presença de uma van preta logo atrás.



_Aqui, vadia – o homem, após entrar por um portão automático e seguir para uma mansão, puxou Anahí pelo braço, jogando-a ao chão – Fique com essas outras putas.


_Hã...? – Anahí não ensaiava seu papel muito bem. Estava realmente chorando e demonstrando desespero, apesar de seu papel ser exatamente isso. Contudo, ela estava apavorada – NÃO, POR FAVOR!!! Eu suplico!


 


Anahí não fazia ideia do que estava prestes a acontecer. Seu plano logo iria por água abaixo e ela enfrentaria o pior desespero da sua vida. Entretanto, ainda no controle da situação, pôde filmar tudo com clareza: havia ali seis camas nas quais seis jovens estavam deitadas. Todas usavam apenas sutiãs e calcinhas, quando usavam. Estavam violentadas, com marcas pelo corpo. Mas, o pior de tudo, foi ver em três das seis camas o sexo como ele realmente não devia ser: forçado.


 


Sim. Numa das camas um homem gordo fazia sexo anal com uma garota, que não demonstrava qualquer emoção em seu semblante, nem mesmo dor. Na outra uma garota já não tinha mais força para gritar como o fazia assim que Anahí entrou naquele lugar. A garota apenas deixava as lágrimas rolarem enquanto um homem muito forte e de aparência rude a comia com força. Aquilo com certeza doía como ferro quente. Na terceira cama, uma garota, chorando, gozava com o sexo oral que um outro gordo completamente nu fazia nela. Era inevitável, apesar de se odiarem naquela situação, que as garotas tivessem prazer. Sentiam muito mais dor, é verdade, e o gordo não fazia sexo oral porque queria satisfazê-la, mas porque já começava um sexo anal brutal e queria a garota de bico calado, pois ela estaria “anestesiada” com o gozo.


 


Anahí chorava muito.



_Any, procure filmar o suborno! – o delegado encarregado da missão falou.


 


Anahí, tremendo-se por completo por ver aquelas cenas chocantes, andou cambaleante para próximo do homem que a trouxe até aquele local.


 


_... o dinheiro do nosso cliente VIP, o senador Peter Jackman. Aqui do empresário Victor Oxford e esse montante... hehe, beleza, do dono do City Hawk Hotel – Anahí olhava pela fresta da porta um homem alto de cabelos loiros falando, enquanto um homem de cabelos negros e olhos azuis juntava a grana, estando sentado em um birô.


_Muito bom – o homem sentado falou.


 


Foi aí que o homem que trouxera Anahí, cuja cabeleira também era negra, abriu a porta.



_Tá fazendo o que aqui??? – o homem falou irritado.


_E-eu...


_Any, saia imediatamente daí! – o delegado falou agitado através da escuta.


_Cale-se! – o homem estapeou Anahí – Vai aprender como as coisas funcionam aqui!


 


De repente a blusa de Anahí foi arrancada, em um só movimento do homem, revelando seu sutiã na cor azul claro. Anahí se desesperou.


 


_Hum... Sutiã azul, sinto cheiro de virgenzinha no ar...


_NÃO, por favor! – a Giovanna chorava.


 


Àquela altura o sistema de comunicação – escuta e câmera – não funcionava, pois a câmera fora encoberta pela blusa caída no chão e a escuta apenas dava sinais de estática, fazendo com que Anahí a jogasse fora pela dor aguda que estava causando. O delegado esbravejava dentro do carro, mas não podia tomar nenhuma atitude precipitada: ainda faltavam reforços, que chegariam em pouco tempo. O imprevisto era que estava havendo um funeral: a avenida estava praticamente interditada e a polícia não teria como passar com os carros, necessários para a prisão, captura, comunicação e procedimentos técnicos. Pobre Anahí!


 


Anahí estava de costas para a parede e o homem logo abaixou sua saia também, revelando a calcinha azul com detalhes em branco que fazia par com o sutiã no conjunto de lingerie.

_Na..a..ão – Anahí chorava amargurada, tentando encobrir seus seios. O homem já a virava de costas e havia colocado seu dedo na calcinha dela. Iria arrancá-la à força caso não tivesse sido impedido pelo outro homem de cabelos negros, que parecia comandar o local.


_Deixe essa vadia para o novato, Freddy. Ralph, essa é toda sua. Uma virgem adorável para você, só para você.


 


O cara chamado Ralph era um rapaz aparentando seus vinte e cinco anos de idade no máximo. Usava um gorro que encobria toda sua cabeça e tinha uma cara pior do que a de todos ali presentes, pois uma cicatriz enorme cortava o lado direito do seu rosto de cima a baixo. Estava vestindo uma calça jeans e uma camisa branca completamente suja, revelando uma imagem que dava nojo a qualquer um.


 


_Valeu, Turgrey – Ralph respondeu com uma voz grossa, terrivelmente assustadora – Vem, vadia.


 


O rapaz puxou Anahí pelos cabelos.



_Não faça isso, por favor – Anahí suplicava e tentava soltar seus cabelos. Suas lágrimas desciam aos borbotões pelo seu lindo rosto. Ralph puxava com muita força a garota pelos corredores, subindo três escadas até chegar a um quarto vazio e trancá-lo. Logo largou a moça e começou a tirar a calça com pressa – Pelo amor de Deus... – Anahí olhava ao redor procurando uma saída. Não havia sequer uma janela. Quando olhou de volta, o rapaz estava vestindo uma calça de nylon e retirava o gorro, revelando uma enorme cabeleira de cor acastanhada – POR FAVOR! – Anahí sentou-se na cama, fechando os olhos e chorando desesperada. Sabia o que viria a seguir.


 


A garota só chorou. E chorou. E chorou.


 


De repente, sentiu duas mãos fortes segurando-a pelos ombros. Seu desespero elevou-se ao pior dos níveis, pois agora teria que encarar o pior dos seus medos: o estupro.


 


_NÃO! – o grito agudo de Anahí, misturado às lágrimas, invadiu o aposento. Ela havia aberto os olhos e se deparado com algo completamente estranho.


           


            O rapaz não possuía mais uma cicatriz no rosto. Seus cabelos grandes e castanhos foram substituídos por cabelos curtos, levemente espetados e pretos. Sua camisa branca e suja estava jogada no chão, juntamente com a calça, e ele simplesmente deixava seu tanquinho à mostra.



_Ei, calma.


 


A voz dele não era mais assustadora também. Era suave, sensual. Atraente, na verdade.

_O que... – Anahí tentava se acalmar com seus olhos azuis arregalados a encararem os olhos castanhos do rapaz – Quem... é... você...?


_FBI, senhorita Giovanna. FBI. Soubemos do risco a que estariam expondo você e seu pessoal e tentamos reclamar a situação, mas nossos superiores não nos deram ouvidos. Eu e minha equipe estamos agindo por conta própria há dois meses, quando foi seu primeiro encontro. Consegui me infiltrar, sou o único. Seus companheiros estão lá fora, não estão?


_Sim – Anahí falava pesadamente. Ainda soluçava um pouco.


_Calma – o rapaz a abraçou – Não vou deixar que te façam mal algum.


 


Por mais estranha que parecesse a situação – Anahí de lingerie e o policial com uma calça de nylon e sem camisa –, Anahí não teve medo. Encostou seu rosto no ombro do rapaz e começou a chorar novamente.



_Shh-shh... Não chore, eu estou aqui – o policial agora a acalmava passando a mão por entre os fios lisos de cabelo daquela jovem, que o abraçava com mais força ainda – Eu mato qualquer um que tentar encostar um dedo em você.


 


Ficaram assim, ele alisando os cabelos dela e ela com a cabeça encostada no ombro dele, por alguns minutos, até que ela parou de soluçar e seu coração voltava ao normal. Foi quando ouviram alguns barulhos e gritos. Com certeza o destacamento de Ino invadia o local.



_Vem – o moreno a tomou pela mão – Temos que sair daqui.


 


Logo o moreno olhava pelos corredores. Freddy e Turgrey estavam vindo com pressa, armados, quando o policial empurrou Anahí de volta ao aposento em que estavam, trancando-a por fora e dizendo “fique quietinha aí”.



_Ei! – Turgrey gritou para o moreno. Naquelas vestimentas e desarmado não parecia um policial – Quem é você??? Atire nele, Freddy!


 


Freddy disparou três tiros que acertariam o policial caso ele ficasse parado ao invés de jogar-se para o quarto da frente. Na verdade, um dos tiros acertou de raspão a perna do policial, bem na coxa.


 


_Merda – Freddy reclamou e logo se aproximou lentamente do quarto em que se escondia o policial.
_Vamos – Turgrey bradou – Não temos todo o tempo do mundo!


           


Numa sequência de ações, o policial moreno conseguiu se apossar da arma de Freddy, que era idiota o suficiente para entrar no quarto com a arma à frente, como se a arma tivesse olhos para enxergar qualquer coisa. Depois daí foi fácil render Turgrey, acertando-lhe um tiro na canela e fazendo com que o homem suplicasse pela própria vida enquanto o policial pensava realmente se valia a pena. Por fim, apareceram outros policiais, que algemaram Turgrey e Freddy. O policial avisou que havia uma moça no quarto e desceu mancando para prestar explicações sobre as ações sem o consentimento do FBI.


 


Após a prisão de todos os envolvidos, a imprensa lá fora e ambulâncias para socorrerem os feridos, Anahí saiu da mansão, vestindo um enorme casaco que lhe arranjaram. Onde diabos estava o agente do FBI de cabelos pretos!?



_Ah! Até que enfim te achei! – Anahí sorriu ao encontrá-lo sentado com as pernas para fora de uma ambulância, ela corando com as roupas ainda menos apropriadas que ele usava: ele agora estava com uma bermuda, deixando suas pernas musculosas e com pêlos que lhe davam “aquele charme masculino” à mostra. Também havia uma atadura em volta da sua coxa, na região em que fora ferido.


 


_Vão já pedir um strip-tease – o policial sorriu com a ruborização da loira.


_Tem razão – ela sorriu tentando disfarçar e fez um breve silêncio – Obrigada...


 


O policial a fitou nos olhos. Só agora ambos haviam realmente parado para pensar na beleza um do outro. Ele, rosto delicado, olhos castanhos, cabelos um pouco espetados, apesar de curtos, corpo forte e pele morena. Ela, face angelical, olhos azuis muito claros, franja a cair sobre o rosto, deixando-a com um ar tímido, pele perfumada e de um bronzeado encantador. Foi nesse silêncio que tudo realmente começou entre aqueles dois jovens.



_Não precisa agradecer. Por você faria tudo novamente, quantas vezes precisasse – ele respondeu ainda a olhando nos olhos – A propósito, meu nome é Alfonso Herrera.


_Prazer – Anahí estendeu a mão – Anahí Giovanna.


_Encantado – Alfonso beijou as costas da mão dela.


_B-bom... – Anahí corava como um tomate, enquanto ele ainda segurava a mão dela – Acho... Que tenho que ir... – ela olhou para a roupa – Não estamos adequados, não é mesmo? – sorriu.
_É verdade – ele sorriu também.


_Pois é... – Anahí queria, ou melhor, não queria sair dali e ele ainda segurava a mão dela.


_Ah, desculpa! – Alfonso soltou a mão dela – Acho que o tiro afetou meu cérebro – ele deu um meio sorriso.


_Não tem problema – a moça falou – ‘Tem sim! Por que não continuou segurando???’


_Então, até qualquer dia desses...


_É, qualquer dia desses... – Anahí respondeu.


 


Passaram-se dois meses. Anahí, sempre muito esperta, já sabia que Alfonso morava na mesma cidade que ela, Nova Yorque, mas que havia viajado em missão especial – que ela descobriu a muito custo: era uma missão muito arriscada, considerada risco máximo, na tentativa de proteger o presidente dos Estados Unidos de um atentado – e que não se sabia quando ele iria voltar. A loira também já sabia que o rapaz morava só, apesar de ter um irmão que morava em outra cidade. Ficou sabendo que ele não sorria muito, que era muito reservado. Quase ninguém acreditou quando ela contou que Alfonso Herrera sorriu para ela!


 


Alfonso voltou da missão de risco máximo com sucesso e, por isso, fizeram uma festa para comemorar. O presidente dos Estados Unidos custeou tudo: era uma homenagem aos policias e agentes que trabalharam no caso das garotas e no mais recente, no qual quarenta homens foram presos portando armas de vários tipos e com um plano bem elaborado para assassinar o presidente dos EUA.


 


Anahí sabia que ele estaria na festa e queria muito revê-lo. Não sabia o que estava acontecendo, mas aqueles olhos castanhos a hipnotizaram de forma única, como nenhum outro rapaz fora capaz. E logo ele, um agente especial do FBI! A festa começou às oito horas da noite e o presidente começou com um discurso solene. Anahí estranhou o recebimento de uma medalha por um policial que ela sabia muito bem não ser da FBI. Quem devia ganhar a medalha era Alfonso!



_Ai meu Deus... – a garota falou para si mesma, arregalando os olhos e sentindo seu coração bater descompassado – Ele morreu...


 


Anahí paralisou. Não conseguia respirar direito e quase derrubou o copo de champagne que segurava, não tivesse passado um garçom com uma bandeja vazia para ela colocar o copo.



_O que foi...? – uma voz sensual sussurrou ao pé do ouvido de Anahí – Que eu saiba Deus não é seu e muito menos mortal para morrer... – a voz dava a impressão de diversão. Anahí sentiu seu coração se desequilibrar no seu peito, bater com muito mais força. – Posso saber em quem estava pensando...? – Reconhecia aquela voz: era Alfonso!


_Hum... – a garota sorriu, fingindo pensar. Ainda não o tinha visto, mas ele já havia deslumbrado aquela doce jovem trajando um vestido longo de cor preta – Talvez... – Anahí falou. Sim! Ele a correspondia nos sentimentos dela, pois acabara de insinuar que ela pensava nele com aquela pergunta atrevida!


_Então... – Alfonso enlaçou a cintura da jovem, encostando o queixo no ombro dela e sussurrando com sua voz atraente, que a deixava completamente louca para beijá-lo de uma vez, pela primeira vez – Talvez eu dance essa música com você... talvez...


 


A música que passava era lenta, romântica, própria para dançar sem quase se mexer. Eles ficaram dançando daquele jeito, sem trocarem palavra. Ela revirava os olhos por ele estar cheirando o pescoço dela, parte tão sensível. Ele fechava os olhos por sentir aquele perfume tão embriagante dela.


 


_Vamos lá para casa... – Anahí abriu os olhos e falou. Na verdade, não sabia se era aquilo que queria, mas, não tinha medo dele.


_Tem certeza...? – ele retirou seu rosto do pescoço dela. Estava assustado com o pedido, apesar de só pensar nela nos últimos dois meses e ter ido em uma missão com a única vontade de voltar para vê-la mais uma vez.


_Tenho...


 


Alfonso foi guiado até o carro dela, pois ele tinha vindo de carona com o presidente e sua turma. Respondeu que a medalha realmente era para ele, só que ele era um agente especial e não entendia como Anahí podia saber tanto ao seu respeito. ‘Contatos!’, foi o que a moça disse num sorriso majestoso antes de ser encostada contra o carro.


 


Alfonso segurava o rosto dela em suas mãos, encostando seu corpo ao dela. Olhava para os olhos dela e o beijo que queria dar seria inevitável naquela situação. Ambas as respirações estavam fora de ritmo.



_Não sabe como eu quis isso – Alfonso falou enquanto roçava a maçã de seu rosto com a maçã do rosto da loira, que o abraçava com mais força.


_Não... – ela fraquejou ao falar – Você não sabe o quanto eu quis isso...


 


Anahí segurou o rosto dele e fez com que ele parasse o movimento. Logo abriu a boca e sugou os dois lábios dele. Alfonso permitiu a abertura da própria boca e pôs sua língua dentro da boca da jovem, unindo ainda mais seus corpos ao encostá-la mais ainda contra o carro, segurando na cintura da moça sobre o vestido de um tecido leve que aumentava as sensações do toque. A língua de Alfonso se enroscava na de Anahí, explorando até o fim cada gota de saliva, desejando-a mais ainda, quando suas mãos a enlaçaram e fizeram seus corpos se aproximarem descomunalmente. O rapaz ora a beijava lentamente, demoradamente, fazendo com que a moça seguisse seu ritmo leve, ora a beijava com volúpia, com paixão, como se fosse perdê-la a qualquer momento. Terminaram o beijo demorado sem ar, dando selinhos um no outro.



_Tenho certeza... Vamos terminar isso no meu apê – Anahí deu a volta e entrou no carro, abrindo a porta para Alfonso entrar.


 


Em meia hora os dois já entravam aos beijos no apartamento da loira. Ela já contara que ainda era virgem.



_Olha, se não quiser...


_Shhh – Anahí falou – Você está falando demais para quem nunca fala nada...


 


Alfonso franziu uma sobrancelha, sorrindo. Ela realmente andava tendo informações suas, como seu informante lhe informara. Sim! Alfonso também procurou saber da vida da Giovanna!


 


Anahí, ainda na sala, abaixou uma das alças do seu vestido, deixando seu ombro nu. Não que aquele ombro fosse novidade para o Herrera, mas, naquelas condições, o clima de sensualidade estava no ar e o fogo do moreno subiu consideravelmente, principalmente quando a garota deixou o vestido cair no chão, revelando uma lingerie de cor azul-marinho.


 


_Meu Deus... – Alfonso babava paralisado na sala enquanto ela se dirigia para o quarto. O azul, em qualquer tonalidade, combinava muito bem com os olhos dela.


_Deus não é seu – ela sorriu ao chegar à porta do quarto, elevando uma perna para deixar à mostra. Logo passou uma mão subindo do tornozelo até o joelho – E acho melhor você sair do lugar...
_Sim, madame!!!


 


Alfonso tirou a calça, o terno, gravata, tudo, mais rápido do que um flash! Estava apenas com a box preta e caminhou para o quarto, retirando as meias com as mãos, quase caindo. Parou e encostou as mãos nos marcos da porta, deslumbrando a cena: Anahí estava sentada, com as mãos apoiadas na cama de casal, por trás das costas, e as pernas cruzadas. Logo uma das mãos fez sinal com o indicador, chamando o rapaz que já a desejava com todo o seu corpo e toda sua alma também.


 


_Vem cá, gatinho...


 


Alfonso quis correr para a garota e beijá-la, mas decidiu entrar no jogo de sedução: iria deixá-la louca, como ela o deixava apenas ao vislumbrá-la.



_Madame vai sofrer nas garras desse gatinho...


 


O rapaz andou até a borda da cama com um sorriso malicioso e ergueu a perna esquerda da jovem. Começou beijando o tornozelo, pela parte de dentro da perna, e avançou. Ao chegar no joelho já podia sentir os suspiros da moça, que já se apoiava sobre os cotovelos, ainda vendo tudo o que ele fazia, apesar de revirar os olhos.


 


_Mais para cima...? – ele piscou o olho, com o mesmo sorriso malicioso estampado no rosto – Eu acho que sim...


_Safado... – Anahí sorriu, louca de tesão pelas carícias do rapaz. Já suspirava com pesar.


 


Alfonso aproximou seus beijos da região sexual da moça, que soltava o primeiro gemido, abafado por uma leve mordida nos próprios lábios. Aquilo fez o rapaz endurecer de vez. Já estava aproximando seus lábios da virilha da moça, que se contorcia quase involuntariamente, na cama.



_Ai, Alfonso... – Anahí gemia e revirava os olhos.


_Meu bem... A noite é uma criança e ainda nem começamos...


 


Alfonso apoiou a perna de Anahí sobre seu ombro e, com a mão direita, passou por dentro da calcinha dela e tocou-lhe a vagina.



_AH... – Anahí gritou com a sensação e seus músculos da região sexual se contraíram.


_Hum... – Alfonso sorriu e constatou – Está bem molhadinha...


 


Anahí o olhou e sorriu. Era virgem, mas nunca quis tanto um homem como o queria naquela hora e aquele sorriso malicioso dele a deixava completamente pervertida, sem pudor algum. Com vontade apenas de ter prazer. Muito prazer...


 


Alfonso abaixou a perna de Anahí e retirou sua calcinha, lentamente, fazendo festinha com seus dedos a deslizarem pelas coxas firmes da moça. Pegou o tecido azul-marinho e jogou para trás, para qualquer lugar daquele quarto. Logo voltou a levantar a perna esquerda de Anahí, que gemeu baixinho ao sentir um ‘friozinho’ na região.


 


_Gosta, não é...? – Alfonso continuava sorrindo com malícia – E disso aqui... Você também gosta?


O rapaz foi descendo seu indicador da mão direita pela perna direita da moça, desde o dedão do pé até a virilha, até tocar o clitóris dela, que gemeu de excitação.



_G-gos... to... – Anahí gaguejou, revirando os olhos e deitando-se de vez na cama.


_Então – Alfonso desceu a perna esquerda da moça para a cama e afastou mais ainda uma perna da outra – Vamos experimentar algo mais excitante... Uma novidade...


 


O rapaz colocou sua cabeça entre as pernas de Anahí e, quando esta apenas sentia o calor da respiração dele, Alfonso passou a língua na genitália da garota, de baixo para cima, pressionando com força exatamente lá em cima, no clitóris.



_Ai meu Deus..! – Anahí se agarrou à colcha da sua cama. Estava quase delirando de tanto prazer.


 


Alfonso seguiu em frente: fez o mesmo movimento, mas, ao invés de ir até o fim, penetrou apenas um pouco o canal vaginal bem apertado da garota, que abafou um gemido de prazer imenso. Alfonso deixou sua língua fazer um leve movimento circular, que foi encarado por Anahí como um castigo muito prazeroso, pois ela se contorcia enquanto quase rasgava a colcha com suas unhas.


 


Alfonso então passou a língua pelos grandes lábios da moça, circulando-os enquanto ela erguia a barriga, com contrações loucas. Estava querendo gozar, mas Alfonso apenas a maltratava, brincando.



_Poncho... vo... cê... vai me matar assim...


 


Alfonso passou para os pequenos lábios, passeando pelos corredores ali existentes. Era um labirinto muito gostoso para o rapaz e ele queria dar prazer à moça, antes de tudo. Ou melhor, queria fazê-la perder o juízo de vez. Anahí se contraía, gemia, se agarrava à cama. Estava quase gozando.



_Hum, acho que vou me divertir também – Alfonso falou.


 


O garoto retirou sua box preta, que quase não agüentava o volume do seu pênis ereto, jogando-a em qualquer lugar do aposento.


 


_‘Meu Deus, isso vai caber em mim???’ – Anahí arregalou os olhos, pensando assustada mas imaginando o que aquilo seria capaz de lhe proporcionar em questão de prazer.


_Calma, tigresa... Eu vou devagar... – Alfonso subiu no corpo da moça e logo a ergueu para retirar o sutiã dela – Isso está incomodando – jogou a peça para o lado.


 


            Logo o rapaz começou a beijá-la, deixando que ela explorasse sua língua como quisesse, enquanto ele posicionava seu pênis. Quando sentiu que ela se ‘desligou’ de sua língua, soube que era onde seu órgão devia investir: a região de mais prazer daquela fêmea louca para ter um orgasmo e gozar com fúria.


 


Alfonso rebolou seu pênis na entrada de Anahí, que arranhava suas costas levemente. Queria, por enquanto, apenas molhá-lo com o líquido quente da moça, tão delicioso e já apreciado pelo policial.



_Poncho... pelo amor de Deus... – Anahí tentava falar, mas sua voz saía trêmula e seus olhos reviravam muito – Entra, lindo... estou... quase... quase... – a moça não conseguiu terminar a frase que queria dizer, ‘quase enlouquecendo com sua maldade’.


 


Alfonso a penetrou. Num movimento de subida e descida, o rapaz sentia a garota tremer o corpo de tanto prazer. A fina dor que ela sentia não fazia a mínima diferença diante daquele enorme órgão cilíndrico massageando prazerosamente seu canal apertado, virgem. Ambos sentiram o rompimento do hímen.



_Any... – Alfonso acelerou as estocadas. Estava com seu corpo pedindo por um orgasmo.


_Ah.. ah.. ah... – Anahí gemia a cada entrada do moreno.


 


O ritmo era frenético e os gemidos de ambos eram cada vez mais altos. Os dois jovens policiais suavam bastante e foi aí que Anahí teve seu orgasmo, no qual ela cravou as unhas nas costas do rapaz, quase lhe arrancando sangue. O moreno, apesar da leve dor, continuou as estocadas, e a loira se deliciava com o movimento, que aumentava seu prazer. Logo ele expeliu o jato de sêmen dentro daquela mulher, que vibrou com a sensação deliciosa do líquido. Alfonso também estava gozando, tendo atingido o orgasmo. Anahí sustentava lânguida e cansada todo o peso daquele rapaz encantador que gozava por ela, que salvara a pele dela. Que estava tendo prazer com ela.


 


O moreno caiu exausto ao lado de Anahí, na cama. Ambos respiravam com dificuldade. Após algum tempo, mais ainda não pronto para outra, Alfonso decidiu se ‘esquentar’ um pouco ao provocar a loira.


 


O jovem subiu na moça e a beijou, sensualmente. Tinha que admitir: a língua quente dela fora a única língua que lhe provocou tanto desejo, tanta vontade de ter uma garota, tanto poder de sedução, tanto carinho, tanto... amor.



_Para que seios tão grandes, senhorita Giovanna...? – Alfonso perguntou sorrindo após um longo e excitante beijo.


_É para me comerem melhor – Anahí gargalhou com a resposta estilo Chapeuzinho Vermelho, mas logo se recompôs.


_Hum... Deixe-me experimentar então...


 


Alfonso sugou o bico do peito de Anahí, fazendo cócegas na garota, que já começava a se excitar mais uma vez. ‘Preliminares’, ela pensou, ‘tantas com problemas e eu encontro logo de cara o cara perfeito!’


 


Enquanto Alfonso abocanhava o seio de Anahí, como se fosse algum picolé diferente do usual, a mão do rapaz descia lentamente até a v*gina da jovem, que já se molhava novamente. Anahí brincava de puxar os cabelos de Alfonso, fazendo com que ele delirasse com as unhas dela a passearem pela sua nuca, região que o deixava muito... vulnerável...



_Ah... – Anahí gemeu quando dois dedos do rapaz penetraram em seu canal, sendo mexidos pelo jovem como se soubessem exatamente o lugar que a garota sentia mais prazer. Alfonso agora mudava o seio, abocanhando o outro, enquanto um terceiro dedo levava Anahí ao delírio.


_Ahhhh... – Anahí dava sinais de um próximo orgasmo, quando Alfonso retirou sua mão e olhou para a moça.


_Não sem mim, baby...


 


Alfonso, já com seu órgão ereto, penetrou novamente a garota. Começou lentamente, mas com movimentos fortes, mas logo não agüentou. Começou a dar estocadas fortes na garota, que gritava, gemia, trincava os dentes. Foi quando ela, não agüentando de tesão, colocou-se sobre ele e começou a cavalgar em cima do rapaz, enquanto ele forçava os movimentos dela ao segurar o bumbum firme de Anahí e trazê-lo a cada ida. Alfonso gozou e, com a saída do seu sêmen, explodindo dentro da garota, ela gozou. Anahí ainda se movimentava descontrolada sobre o jovem, que imaginava se conseguiria sobreviver a tanto prazer. Ela foi diminuindo os movimentos, fazendo alguma força aqui e acolá, até que saiu de cima do moreno.


 


Anahí se deitou na cama. Estava muito cansada e precisava respirar. Alfonso deu o tempo da moça, que se recuperou em alguns segundos.


 


_Pronta para outra...? – o jovem perguntou sorrindo. Ele mesmo estava exausto, mas, não a deixaria na mão.


_Ainda não – Anahí respondeu sôfrega.


_Hum... – Alfonso se movimentou sobre a garota e desceu uma trilha de beijos por entre seus seios, barriga, umbigo, clitóris...


           


Anahí começava novamente a pulsar seu pequeno órgão que Alfonso achava tão atraente. O rapaz a segurava firmemente as coxas enquanto sua língua iniciava um movimento como o do início da noite: lambeu a v*gina da garota de baixo para cima, parando justamente no clitóris e pressionando o órgão. Anahí pediu que seu juízo a ajudasse, mas a única resposta que ele deu foi um grito e a moça se agarrou mais uma vez à colcha da cama. Como aquele rapaz podia ter uma língua tão aprazível, tão inevitável, tão quente, que deixasse Anahí tão louca de tesão e doida para gozar como se fosse o mais gostoso de todos os orgasmos?


 


Ela não sabia, e seu juízo menos ainda, pois Alfonso agora a penetrava com a língua, fazendo o juízo de Anahí dar um passeio sem hora de chegada. O rapaz a comia com a boca, penetrando fundo sua língua quente, e Anahí já não agüentava. Iria gozar novamente. Alfonso percebeu e retirou sua língua, enfiando três dedos na garota.


 


_Ahhh... – Anahí gemeu – Safado...


 


Alfonso circulou seus três dedos com fervor, tocando os pontos que mais enlouqueciam a jovem. Anahí gozou em sua mão e Alfonso se excitou no mesmo momento que viu os olhos da garota revirarem. Pegou o gozo de Anahí e passou no ânus da garota, que ainda gozava.


 


_Hum... Isso está ficando mais divertido ainda... – Alfonso falou – Any, poderia... – o rapaz não precisou terminar a frase, pois a garota já se punha de quatro, ainda rebolando o quadril pelo orgasmo que acabara de ter e que ainda a dominava.


_Vem, gostoso... – Anahí falou sensual. Alfonso àquela altura já latejava, quando penetrou a moça por trás.


_AHH... – o policial gemeu.


 


Era uma sensação de excesso de prazer aquela entrada apertada e aquela b*unda grande e macia de Anahí só para ele. Anahí, por sua vez, rebolava, entrando no ritmo do rapaz. Jamais pensou que pudesse sentir tanta vontade de gozar ao fazer sexo anal. Alfonso agora agilizava o movimento, num vai-e-vem frenético, penetrando a moça e quase atingindo o orgasmo, quando Anahí fez um movimento para frente e para trás, descompassado, que preencheu o prazer do policial, que gozou, deixando jorrar seu jato na entrada da garota.


 


Alfonso saiu de Anahí e se deitou na cama, ofegante.



_Eu ainda quero gozar hoje... – Anahí falou enquanto se posicionava.


 


A moça sentou-se sobre a barriga de Alfonso e logo se inclinou para trás, deitando-se. Começou a se masturbar, o que Alfonso percebeu. O garoto estava exausto, mas inclinou-se para lamber a garota por inteiro e receber mais uma vez aquele mel, penetrando sua língua e seus dedos no canal vaginal de Anahí e fazendo-a gozar mais uma vez, loucamente, cheia de excitação. A noite fora longa o bastante e logo eles dormiram. Abraçados.


 


Alguns anos após seria complicado contar aos netos como eles se conheceram. Mas para Anahí e Alfonso, os primeiros encontros serviriam de base para muitas noites como aquela...


 


 


Comentários, por favor! *-*


Ou não haverá outro conto. u.ú


E sugestões de casais (trios, quartetos...). A situação eu invento (sim, todos os textos são de minha autoria u.ú)!



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Comentários da Fanfic 136



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  • ponchi7o Postado em 07/02/2014 - 21:02:52

    Posta mais! Trendy por favor! Obrigado

  • carine Postado em 27/10/2010 - 17:41:50

    portinon *

  • carine Postado em 27/10/2010 - 17:41:40

    porninon por favor!

  • ponnei4ever Postado em 03/05/2010 - 23:49:35

    posta um portinon

  • ponnei4ever Postado em 03/05/2010 - 23:49:35

    posta um portinon

  • ponnei4ever Postado em 03/05/2010 - 23:49:35

    posta um portinon

  • ponnei4ever Postado em 03/05/2010 - 23:49:34

    posta um portinon

  • ponnei4ever Postado em 03/05/2010 - 23:49:34

    posta um portinon

  • ciitah Postado em 29/04/2010 - 12:57:33

    Kdd? POSTA +++++++++++++++++++++

  • jujucalcvu Postado em 27/04/2010 - 14:30:14

    Poxtaquero mais contos p=


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