Fanfic: Charme Texano *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Ela sentiu um leve aperto nos seios e um formigamento entre as pernas.

— Não vai me dar nem uma provinha? — ela sussurrou, maravilhada com a própria voz que saía naturalmente sensual.

— Agora, só precisa se preocupar com seus sentidos. Deixe o paladar comigo.

Ele passou uma fatia de abacaxi sobre os lábios dela outra vez, antes de descer pelo pescoço.

Os seios dela ficaram dormentes e rijos com a espera do que viria em seguida.

Ele circulou cada mamilo com a fruta suculenta, antes de continuar o movimento descendente.

Anahí sentiu algo frio descendo pela barriga, depois por uma das coxas, o lado interno do joelho e subindo novamente pela parte de dentro da coxa.

A fruta passou brevemente pelo sexo de Anahí e seguiu para a outra coxa, recomeçando o mesmo percurso.

Anahí se preparava para sentir a frescura e a umidade da fruta no contorno de seu ponto mais íntimo, mas, quando chegava a hora, não acontecia.

Alfonso ficou provocando o sexo de Anahí por longos segundos e só então abriu as pernas dela e enfiou superficialmente o pedaço do abacaxi por entre os lábios vaginais de Anahí.

Uma carga elétrica inimaginável atiçou seus nervos e o corpo de Anahí se contorceu todo com a súbita, porém bem-vinda, pressão entre as pernas.

Ele enfiou o pedaço um pouco mais.

— Mas você é linda demais... — ele murmurou, as palavras saíram com uma voz rouca e aveludada. — Tão linda!

Um calor estranho tomou seu peito e ela sentiu um súbito impulso de abraçá-lo, beijá-lo, amá-lo.

Bastou que aquele pensamento perturbador passasse pela cabeça para que Alfonso o apagasse na mesma hora, com um beijo molhado e selvagem na boca de Anahí.

A língua era atrevida e provocante e aguçava ainda mais a ansiedade de Anahí que não via a hora de ver Alfonso levar a boca para onde tinha introduzido o pedaço do abacaxi.

Ele lambeu e chupou o pescoço, depois a garganta, descendo até entre os seios.

A língua entrava e saía, atiçando um dos bicos. Após alguns segundos, Alfonso colocou todo o mamilo na boca, chupando e lambendo.

Trocou de lado torturando-a de volúpia.

Apesar da venda, Anahí era capaz de ver pequenas luzes brilhando a sua frente.

A respiração estava entrecortada e hesitante. Os joelhos tremiam e o resto do corpo se contorcia, apertando ainda mais o pedaço de abacaxi que ele voltava a empurrar para dentro dela.

Ela levou as mãos até o cabelo de Alfonso, enquanto ele se encaminhava, com a boca, para a parte de baixo do corpo dela.

Lambeu seu umbigo e seguiu o mesmo percurso que o pedaço de abacaxi. De uma coxa a outra, passando pela linha divisória das pernas, onde Anahí fervia de desejo. Mais uma vez, para outra coxa e... Sim!

Os lábios de Alfonso roçaram pelo clitóris e o desejo explodiu dentro de Anahí.

As costas se arquearam e ela teria caído da mesa se ele não a houvesse puxado pelas coxas até a beirada do tampo, para bem junto dele.

Com a língua, ele explorou sua feminilidade, lambendo tudo como se fosse uma fruta apetitosa com muitas camadas e que o melhor estava no centro. Saboreou-a com vontade.

Ao mesmo tempo em que sentia a umidade da boca e da língua de Alfonso, também podia sentir o pedaço do abacaxi que permanecia ali. Ele lambia o sexo de Anahí e a fruta ao mesmo tempo.

As luzes agora brilhavam e dançavam freneticamente até que, enfim, pareciam colidir em uma única e brilhante explosão de luz.

O clímax a atingiu em cheio.

O corpo teve uma reação tão impetuosa e descontrolada que chegou a assustá-la. A sensação era de extremo deleite.

Enquanto tremia e se sacudia devido à intensidade do melhor orgasmo como nunca já havia tido nada vida, a fome nua e crua se refletia no olhar de Alfonso, juntamente com uma luz dura e possessiva que ela nunca havia visto antes.

Como se ele houvesse se dado conta de que ela era dele e que nunca a deixaria.

Durante todo o tempo que conviveram, crescendo juntos, ele nunca havia considerado que ela poderia ser sua mulher.

Certamente, não iria começar a considerar tal possibilidade em algumas horas.

Anahí sabia que a atração que Alfonso estava sentindo por ela não tinha nada a ver com a súbita descoberta de novos sentimentos, e sim com o fato de que ela havia passado por uma transformação e se tornado uma mulher mais atraente e interessante.

Ele a desejava, sim, mas não do jeito que ela gostaria, a longo prazo.

De qualquer forma, o que quer que ele sentisse era pela nova Anahí, uma versão sexy e ultra feminina que ela tentava manter a todo custo. Ele não desejava a Anahí original.

Ela tentou conter sua frustração.

Sexo, mentalizou para si mesma. Apenas teria que esperar mais dezesseis horas, pensou. Aproveitaria as tentações da carne e não se apaixonaria novamente.

O problema era que Anahí estava começando a se dar conta de que nunca havia deixado de estar apaixonada por Alfonso.

E, quanto mais tempo passava com ele, era mais difícil controlar seus impulsos. Ficava mais difícil não tirar a roupa e se oferecer para ele.

Cometer o mesmo erro novamente...

Difícil, mas não impossível.