Fanfic: Louca por Você adaptada levyrroni | Tema: levyrroni
MAITE
Está vendo aquela moça deitada na cama? Sim, aquela morena magra, de óculos e pijama do Bob Esponja, enrolada no edredom, ouvindo assustada os gemidos da casa ao lado?
Prazer, essa sou eu e vou te contar minha história.
Todas as noites eu me assusto com os gemidos da casa vizinha. E sofro de inveja ao ouvir os gemidos
de garotas aleatórias que, na verdade, deveriam ser meus...
Meu nome é Maite Perroni, mas todos sempre me chamaram de Maite. Tenho 28 anos e desde criança sou perdidamente apaixonada por um cara que não me enxerga. Ou melhor, enxerga sim, mas como se eu fosse sua irmã mais nova. E o tal cara é o provocador de gemidos alheios...
Eu convivi com William basicamente a minha vida inteira. Ele é três anos mais velho do que eu e sua
irmã, a de verdade, é a minha melhor amiga. Éramos vizinhos. Nossos pais eram muito amigos e quando, aos quatorze anos, eu perdi os meus em um acidente de carro, a mãe deles passou a ser como minha.
Sou filha única, meus pais também eram e meus avós já haviam falecido. Os Levy foram a única
família que me restou.
Minha mãe era uma mulher linda, com cabelos pretos longos e brilhantes, e expressivos olhos
castanhos. Herdei essas características físicas, mas não sou, nem de longe, tão bonita. Ela era uma dessas pessoas absurdamente apaixonadas – pelo meu pai, é claro. Perder toda a minha família de uma vez foi um grande sofrimento mas, pensando por outro lado, foi melhor assim... Meus pais eram um casal irritantemente feliz; eu não acho que um dos dois sobreviveria à perda do outro.
Foi deles que herdei minha crença de que o amor deve mover nossas vidas e que um dia eu também
encontrarei um príncipe encantado que me resgatará dos meus problemas, me levará para cavalgar ao pôr do sol e com quem serei feliz para sempre...
E eu o encontrei, primeiro, na figura de um menino levado, que puxava minhas tranças e fazia eu e sua irmã Angelique corrermos atrás dele.
Depois, durante a adolescência, vi aquele menino levado virar um rapaz charmoso, que com um
estalar de dedos conseguia conquistar o coração de todas as meninas da escola. Inclusive o meu.
Após a perda dos meus pais, fui morar na casa dos Levy e William passou a cuidar ainda mais de
mim. Ele não me deixava namorar nem sair com seus amigos, porque dizia que eu não tinha idade para brincadeiras de gente grande. Ele também tratava Angelique mais ou menos assim.
Até que ele foi para a faculdade cursar Administração e eu consegui ter uns namoradinhos. Nada
sério. Eles, na verdade, serviam para me dar experiência para quando William voltasse definitivamente para casa e, é claro, para os meus braços.
Mas não foi isso que aconteceu. Após a formatura, ele voltou mais bonito, sedutor e charmoso, e
ainda me tratando como irmã, como se eu fosse uma garotinha de catorze anos e não uma mulher de 21, o que me fazia quicar de tanta raiva.
William voltou da faculdade com um projeto de vida que casava perfeitamente com o meu: ele decidiu
abrir um negócio, em sociedade com seus dois melhores amigos, Daniel e Sebastian. Um grande bar, com música ao vivo todos os dias e um grupo de barmen mega simpático. Dezoito meses depois, o After Dark abriu as portas com um sucesso estrondoso, virando o point dos jovens.
Autor(a): tehh
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Você deve estar se perguntando como é que o meu projeto de vida casava com o dele. Simples: o queeu faço de melhor nesta vida é cantar. É a única coisa que eu sei fazer, que eu sonhei fazer, que eu mepreparei para fazer... mas que o William não me deixa fazer. É mole? Quando eles começaram a entrevistar as bandas ...
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