Fanfics Brasil - Capítulo 7 Cretino Irresistível - Vondy (Adaptada) [Terminada]

Fanfic: Cretino Irresistível - Vondy (Adaptada) [Terminada] | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 7

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Comenteeeem e eu volto!


Dulce


Como eu consegui descer aquelas escadas sem me matar é algo que nunca vou entender. Corri de lá como se estivesse pegando fogo, deixando o sr. Uckermann sozinho na escadaria com o queixo caído, as roupas desalinhadas e o cabelo para trás, como se ele tivesse sofrido um ataque.


Passando direto pela cafeteria do 14° andar e pulando o último pavimento com um só movimento – tarefa nada fácil com esses sapatos –, abri a porta de metal e me encostei na parede, arfando.


O que foi que acabou de acontecer? Eu transei com meu chefe na escada? Tomei fôlego e coloquei as mãos na frente da boca. Eu tinha mandado ele fazer isso? Oh, Deus. O que há de errado comigo?


Atordoada, arrastei meu corpo pela parede e subi alguns lances de escada até o banheiro mais próximo. Olhei rapidamente para ter certeza que não havia ninguém ali, então fechei o trinco na porta principal. Ao me aproximar do espelho, estremeci. Parecia que eu tinha passado por uma centrífuga e depois sido posta para secar.


Meu cabelo estava um pesadelo. Todas as minhas ondas, que penteei com tanto cuidado, estavam agora completamente embaraçadas. Aparentemente, o Sr. Uckermann gostava do meu cabelo solto. Eu precisava me lembrar disso.


Espere. O quê?! De onde eu tinha tirado isso? Eu certamente não precisava me lembrar disso. Soquei a pia e me aproximei para medir o estrago.


Meus lábios estavam inchados, minha maquiagem estava borrada. Meu vestido estava esticado, praticamente pendurado no meu corpo, e mais uma vez eu estava sem calcinha.


Filho. Da. Puta. Era a segunda calcinha. O que ele fazia com elas, afinal de contas?


– Oh, Deus – eu disse, entrando em pânico. Será que a primeira calcinha ficou jogada na sala de conferência? Será que ele lembrou de jogar fora? Eu deveria perguntar, só para ter certeza. Mas não. Eu não lhe daria a satisfação de sequer reconhecer essa... essa... o que era isso?


Balancei a cabeça, esfregando o rosto com as mãos. Deus, eu armara uma imensa confusão. Quando cheguei ao trabalho naquela manhã, eu tinha um plano. Iria entrar lá, jogar o recibo naquele rostinho bonito e mandar ele enfiar no cu. Mas acontece que ele estava tão sexy naquele terno Prada cinza, e o cabelo todo arrumado como se estivesse gritando “Transe comigo”, que eu simplesmente perdi qualquer pensamento coerente. Patético. O que esse cara tinha que transformava meu cérebro em geleia e molhava minha calcinha inteira?


Isso não era bom. Como eu conseguiria encará-lo sem ficar imaginando ele pelado? Certo, bom, não pelado em si. Tecnicamente, eu ainda não o vira completamente nu, mas o que vira já era o suficiente para causar um arrepio por todo o meu corpo.


Oh, não. Eu acabei de usar a palavra “ainda”?


Eu poderia pedir demissão. Pensei nisso por um instante, mas não gostei da maneira como me senti. Eu amava meu trabalho, e o sr. Uckermann podia ser o maior babaca do mundo, mas eu conseguira lidar com isso por nove meses e – com exceção das últimas 24 horas – sabia controlá-lo como ninguém. E, por mais que odiasse admitir, eu adorava assisti-lo trabalhando. Ele era um cretino porque era intensamente impaciente e ao mesmo tempo obcecado pela perfeição; ele esperava de todos o mesmo padrão que mantinha para si mesmo e não aceitava nada menos do que o melhor de cada um. Mesmo que nem sempre gostasse de seus métodos, eu tinha de admitir que sempre gostei de sua expectativa de que eu trabalharia mais duro, melhor e de que eu faria qualquer coisa para conseguir resultados. Ele realmente era um gênio do mundo do marketing, sua família inteira era.


E isso era a outra coisa a se considerar. Sua família. Meu pai morava em Dakota do Norte e, quando eu começara como recepcionista ainda na faculdade, Victor Uckermann fora muito bondoso comigo. Todos eles foram. O irmão de Christopher, Alfonso, era outro executivo sênior e o cara mais legal que eu já conhecera. Eu amava todos ali, então pedir demissão simplesmente não era uma opção.


O problema maior era minha bolsa de estágio. Eu precisava apresentar minha experiência no mundo real para a banca da JT Miller antes de completar meu MBA, e queria que minha tese fosse espetacular. Foi por isso que fiquei na UMG: Christopher Uckermann me ofereceu a conta da Papadakis – o plano de marketing da empreiteira multibilionária –, o que era maior do que o projeto de qualquer colega meu. Se eu saísse agora, quatro meses não seriam suficientes para começar em outro lugar e arrumar algo decente para apresentar... ou seriam?


Não. Definitivamente eu não poderia deixar a Uckermann Media.


Com isso decidido, eu sabia que precisava de um plano de ação. Precisava manter minha postura profissional e me certificar de que o sr. Uckermann e eu nunca, jamais, cairíamos em tentação, mesmo que fosse de longe a transa mais quente e intensa de toda a minha vida... eu teria de ser forte, mesmo com ele me impedindo de gozar.


Maldito.


Eu era uma mulher forte e independente. Tinha uma carreira para construir e trabalhara ridiculamente duro para chegar onde estava. Minha mente e meu corpo não se guiam pela luxúria. Eu precisava apenas lembrar do quão estúpido ele era. Ele era um sedutor barato, arrogante, chauvinista, que pensava que todo mundo ao seu redor era idiota.


Sorri para mim mesma no espelho e percorri minha coleção de memórias recentes de Christopher Uckermann.


“Eu agradeço que você tenha preparado café para mim ao fazer o seu próprio, srta. Saviñón, mas, se eu quisesse lama para beber, eu teria enterrado minha xícara no jardim hoje de manhã. ”


“Se você for insistir em castigar o teclado como se estivesse caçando ratos na sua cidadezinha, srta. Saviñón, eu peço que mantenha a porta entre as nossas salas fechada. ”


“Você tem alguma boa razão para demorar tanto com o rascunho dos contratos? Seu hábito de ficar sonhando acordada com os garotos da fazenda está tomando todo seu tempo? ”


Inferno, na verdade, isso seria mais fácil do que eu pensava.


Sentindo uma nova brisa de determinação, ajeitei meu vestido, arrumei o cabelo e marchei, sem calcinha e confiante, para fora do banheiro. Rapidamente peguei o café que tinha ido buscar e me dirigi para minha sala, evitando as escadas.


Abri a sala e entrei. A porta para o escritório do sr. Uckermann estava fechada e não havia barulho nenhum lá dentro. Talvez ele tivesse saído. Só se eu estivesse com sorte. Sentei em minha cadeira, peguei minha nécessaire na gaveta e arrumei a maquiagem antes de voltar a trabalhar. A última coisa que eu queria era dar de cara com ele, mas, como eu não pretendia me demitir, em algum momento teria de enfrentar a situação.


Quando olhei para o calendário, lembrei que na segunda-feira o sr. Uckermann teria uma apresentação para os outros executivos. Estremeci quando percebi que isso significava que eu teria de falar com ele ainda naquele dia para preparar o material. Ele também tinha uma convenção em San Diego no mês seguinte, o que significava que eu não só teria de ficar no mesmo hotel que ele, mas também no avião, no carro da empresa e em qualquer reunião que surgisse. Não, imagina, não haveria constrangimento algum.


Durante a hora seguinte, fiquei olhando de tempos em tempos para sua porta. E, cada vez que fazia isso, meu estômago começava a embrulhar. Isso era ridículo! O que havia de errado comigo? Fechei o arquivo que, sem sucesso, estava tentando ler e baixei a cabeça nas minhas mãos no mesmo instante em que ouvi a porta se abrindo.


O sr. Uckermann saiu de lá, sem olhar nos meus olhos. Ele tinha arrumado as roupas, estava com o casaco pendurado no braço e tinha uma maleta na mão, mas o cabelo ainda estava bagunçado.


– Estou encerrando por hoje – ele disse, estranhamente calmo. – Cancele meus compromissos e faça os ajustes necessários.


– Sr. Uckermann – eu disse, fazendo-o parar com a mão na maçaneta –, por favor, não se esqueça que o senhor tem uma apresentação para o comitê executivo na segunda-feira às dez – falei, com ele de costas para mim. Ele ficou parado como uma estátua, os músculos tensos. – Se o senhor preferir, eu posso preparar as planilhas, os portfólios e os slides na sala de conferência às nove e meia.


Certo, eu até que estava gostando disso. Não havia nada na postura dele que dissesse “estou confortável”. Ele assentiu brevemente e começou a sair, quando eu o impedi novamente.


– E, sr. Uckermann? – Acrescentei suavemente. – Preciso da sua assinatura nesses relatórios de despesas antes que o senhor vá embora.


Seus ombros caíram e ele expirou com força. Girou nos calcanhares para se dirigir até minha mesa e, ainda sem encontrar meus olhos, se abaixou e percorreu os papéis com o olhar, procurando o lugar das assinaturas.


Coloquei uma caneta na mesa.


– Por favor, assine na linha indicada, senhor.


Ele odiava ouvir uma ordem para fazer algo que já estava fazendo, e eu tive de conter uma risada. Pegando a caneta com raiva, ele vagarosamente levantou o queixo, trazendo seus olhos castanhos ao mesmo nível dos meus. Nós nos encaramos por uma eternidade, sem que nenhum dos dois desviasse o olhar. Por um breve momento, eu senti uma vontade irresistível de me inclinar, chupar seu lábio inferior e implorar que ele me tocasse.


– Não repasse minhas ligações – ele disse, ríspido, assinando rapidamente a última página e jogando a caneta na minha mesa. – Se acontecer uma emergência, ligue para o Alfonso.


– Cretino – murmurei para mim mesma enquanto ele desaparecia.



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Autor(a): Primasvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 587



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  • aucker Postado em 24/11/2020 - 21:45:31

    Ameei a história

  • vondyvick Postado em 29/06/2020 - 03:27:49

    Essa fic é perfeita! Espero que fiqie bem e volte logo❤

    • Primasvondy Postado em 29/06/2020 - 06:49:46

      Muito obrigada por acompanhar... Fica tranquila que já já eu volto!

  • anne_mx Postado em 28/06/2020 - 11:33:44

    Foi a minha história preferida de outras tantas que eu leio sem dúvidas nenhuma, queria um epílogooooo, ms história foi surreal de engraçada e gostosa de se ler, a gente se envolve super fácil, amei, amei a história, obrigadaaaa <3

    • Primasvondy Postado em 29/06/2020 - 06:49:19

      Ahhh... Que linda Vc!!! Obrigada

  • juliaf Postado em 26/06/2020 - 21:25:36

    aaaaaaa amei muito, triste que acabou, mas amei muito mesmo, espero que seja la o que você esteja passando você supere logo <3 amei amei e volte logo mulher

    • Primasvondy Postado em 27/06/2020 - 15:08:25

      Ain... Eu vou voltar sim, espero que logo também!

  • ana_vondy03 Postado em 26/06/2020 - 18:47:38

    Aaaaaaaa amigaa, fiquei triste que acabou! Mas eu realmente amei a história, todinha por completo kkkk! Vou sentir falta dessa história!!

    • Primasvondy Postado em 27/06/2020 - 15:08:05

      Divertiu muito né?

  • thailavondy Postado em 26/06/2020 - 18:21:43

    Eles são MARAVILHOSOS! Que casal explosivo, já imagino os dois na casa dele incendiando e quebrando mesinhas, uma caixa de calcinhas rasgadas de recordação e muitas idas a Lá Perla

    • Primasvondy Postado em 27/06/2020 - 15:07:46

      Muitas e muitas hahaha

  • thailavondy Postado em 26/06/2020 - 18:20:50

    Ahhhhhh amiga mesmo já conversando sobre essa pausa meu coração fica apertadinho! Vc é uma das melhores pessoas que 2020 colocou na minha vida e não quero que você suma daqui e obviamente eu te encherei ainda mais o saco no whatsapp

    • Primasvondy Postado em 27/06/2020 - 15:07:31

      Ounnnn... A recíproca é verdadeira.

  • thailavondy Postado em 26/06/2020 - 18:17:36

    Se o homem diz que me ama nessas circunstâncias antes de eu apresentar alguma coisa eu já esqueço tudo

    • Primasvondy Postado em 27/06/2020 - 15:07:04

      Né verdade? Não somos de ferro

  • thailavondy Postado em 26/06/2020 - 18:17:08

    preciso que me aceite de volta..... Aceita pelo amor de Deus, só aceita

    • Primasvondy Postado em 27/06/2020 - 15:06:49

      Oq Vc acha? Kkkk

  • gabyv Postado em 26/06/2020 - 17:39:03

    mdsss N acredito que já tá acabando :/ continuaaaa

    • Primasvondy Postado em 26/06/2020 - 18:10:23

      Ahh, nem me fala... :(


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