Fanfic: Death Note - The New World | Tema: Death note

25/07/2009 – Londres

              Era de manhã cedo, Noah, um menino de cabelos negros como a noite, olhos cor de mel e a pele branca como a neve que caia das calhas da casa da Baker Street, voltava da escola, em um dia que ao ver tinha tudo para ser tranquilo. Nada parecia anormal naquele dia, na realidade, estava feliz de que hoje era a folga de seu Pai, e iria passar o dia com ele no parque. O Pai de Noah era um homem atencioso e honesto que presava a segurança e o bem estar de sua casa. Ele trabalhava numa empresa que fornecia chocolate para toda a Inglaterra, a Black Mountain Gold chocolate, ele parecia feliz com o que fazia, e sempre levava chocolates para seus filhos.

             Chegando em casa, a mãe de Noah estava preparando o almoço:

Noah: Mãe, mais uma vez tirei nota máxima nos exames, se continuar assim poderei estudar numa boa universidade não acha?

Elizabeth: Mais uma vez? Às vezes me pergunto de onde você tirou essa inteligência toda. Sinceramente acho que foi de mim (Não conta para o seu Pai)

Sempre tirava boas notas, mas nunca se sentia satisfeito, como se aquilo fosse fácil demais, as vezes ele só ficava chateado. Ele sonha acordado como vai ser quando ele fizer uma boa universidade e começar a trabalhar no que realmente gosta de fazer.

Noah:  Falando no meu Pai, aonde ele está?

Elizabeth:  Foi na mercearia comprar algumas coisas para mim, ele já deve estar voltando.

            Ele escuta o barulho da porta e logo se anima, seu pai havia chegado. Após os almoços, eles conversavam na sala de estar, nada poderia estragar aquele lindo momento em família…

(TOC TOC TOC TOC TOC)

Elizabeth: Estão batendo na porta meu amor, pode abrir e ver quem é?

Noah: Claro mãe.

             E abrindo a porta, havia 3 homens, todos usavam terno, dois deles eram altos e fortes, e o que estava no meio era um homem engraçado, com aquele bigode ridículo e aqueles óculos Ray-ban fora de moda.

Homem desconhecido:  O Senhor Timothy se encontra?

Noah:  Sim está.

Homem desconhecido: Poderia chamá-lo para mim?

Noah: Sim. Um momento

             E ele foi lá dentro e chamou o seu Pai, quando ele descreveu quem estava na porta, os olhos vivos e alegres de seu Pai se tornaram mortos como uma cova aberta para sepultar um morto.

Timothy: Eu tenho que ver esses homens, não deixe Noah ir para a sala.

E chegando na porta abriu e os três homens entraram na casa e começaram a questionar o Timothy…

Chefe da empresa: Você estava encarregado dos acordos para conseguir os recursos para ampliação das nossas vendas pela Europa, mas eles acabaram de cancelar dizendo que seu negociante não os convenceram e que ele demonstrava a fraqueza da nossa empresa, o que você tem a me dizer sobre isso?

Timothy:  Bem..

Antes que ele pudesse se explicar, um dos homens fortes que acompanhavam o chefe, golpeou muito forte na barriga do homem indefeso ali. Ele caiu de joelhos no chão.

Chefe da empresa: Você custou para mim 30 milhões de libras por que você é um imprestável que não sabe negociar, e agora o que eu deveria fazer? Eu estou parecendo um palhaço para você? Você é um lixo que eu contratei para fazer uma porra de um trabalho, e nem isso você consegue?

           Ele logo fez um sinal para os homens, e eles prontamente colocaram a cabeça do homem no chão e o chefe começou a pisar nele dizendo:

Chefe da empresa:  O que vai fazer agora?

Enquanto isso na cozinha:

Noah: Mãe o que esses homens vieram fazer aqui? Eles são do trabalho do meu pai?

Elizabeth: Sim, devem ter vindo resolver coisas do trabalho com o seu Pai.

          E de repente o silêncio toma conta da casa e só se ouve um grito que toma toda a alma dos que estavam na cozinha. Por um impulso, o garoto correu para a sala e olhou diretamente nos olhos do seu Pai. Jogado ali no chão como se fosse um saco de sucata sendo pisoteado por aquele homem, como se não fosse um humano.

Noah: O que? O que? O QUE ESTÁ FAZENDO?

Um dos homens segurando o garoto, o homem veio em direção na direção dele com um sorriso no rosto e disse:

Chefe da empresa: _Garoto, eu estou dando uma lição no seu Pai, para que ele aprenda a não sabotar a minha empresa, você está vendo esse trapo imundo que ele é? É assim que eu o vejo, um trapo aonde eu posso o tempo todo pisar, e não há ninguém que possa me impedir de fazer isso… Bom, acho que vou ter que começar a descontar esses 30 milhões de libras do seu salário né meu amiguinho negociador. Está de acordo? Eu sabia que sim. Espero não ter que voltar aqui.

         E saindo os três homens da casa, a família estava na sala, aterrorizada, confusa sem entender por que tamanha crueldade existia nesse mundo. Noah jurou que mataria aqueles que abusam do poder, e que faria um dia justiça por seu pai. Ele sabia que o Pai não podia abandonar aquele emprego pois se não eles ficariam na rua.

         O garoto tentou ir à delegacia de polícia, mas nada adiantou. Eles fingiram não ouvir por se tratar do dono dessa empresa que é tão famosa na Inglaterra.

Ao sair, transtornado, o garoto volta para casa e se tranca no quarto.

Noah: Vou me vingar. Por tudo que é mais sagrado eu vou acabar com esses imbecis que ferram a vida dos outros como se fossem lixo. Na verdade essas pessoas que são o verdadeiro lixo do mundo...

-MUNDO DOS SHINIGIMAIS-

Shinigami 1: O ódio se espalha pelo mundo mais uma vez. A ida de Ryuk ao mundo dos humanos não gerou paz, na realidade, esse tal de Kira é uma piada. Não passou de um moleque que quis se tornar um Deus…

Shinigami 2: Não é como se nós nos importássemos com isso, mas as vezes vejo esses humanos imbecis, usando o Death Note para o seu próprio prazer.

Shinigami 3: É verdade, todos os humanos com esse poder foram corrompidos, todos nós já levamos o Death note uma vez para esse mundo, menos o…

Todos os Shinigamis: Saitori!!!

Saitori: O que? Eu fazer uma idiotice dessas? Não obrigado…

Shinigami 4: É só questão de tempo meu pequeno Saitori, você vai ver como o mundo humano é interessante.

- Wammy’s House -

Terry Spencer, o novo dono da Wammy’s House, sucessor de Watari para cuidar das crianças do orfanato estava em sua sala conversando com o Agente da polícia, Willian Spencer:

Willian: Já faz 2 anos da morte do L. Near começou sua investigação no caso Kira junto a SPK. Espero que ele tenha sucesso.

Terry: Ele terá. Near é um perfeito sucessor do L, sei que não deixará o legado dele morrer.

De repente a campainha toca. Era um estranho homem usando um chapéu, ao lado de uma criança com cabelos loiros e olhos tão azuis que lembravam o céu. O pequeno órfão presenciou a morte de seus pais, e teve uma trágica mudança de comportamento, sua expressão mostrava que sua vida não tinha sido nenhum pouco fácil.

Terry: Bem vindo, meu nome é Terry, sou o dono deste orfanato. Como posso lhe ser útil meu bom senhor?

O homem ao lado da criança respondeu:

Homem desconhecido: Este pequeno garoto não tem um lugar para ficar, ele agora tem 9 anos, ele esteve vivendo sozinho na casa dos pais, após eles serem brutamente assassinados, como sou o vizinho da família percebi que ele estava passando necessidades, eu decidi trazê-lo para cá.

Terry: Entendo. Amiguinho venha cá, tenho uma coisa para te dar.

          Ele tirou um brinquedo de sua bolsa, era um boneco de astronauta.

Terry: Pegue! Considere isto um presente de boas-vindas, cuidaremos bem de você aqui… olhe, se você apertar a mão desse pequeno astronauta ele abre um compartimento nas costas dele, você pode guardar coisas importantes aqui… sei que em algum momento isso será útil.

              O sorriso daquele Senhor e a forma carinhosa que tratou o pequeno órfão, fizeram o semblante daquele garotinho mudar. Não foi um sorriso, mas foi uma sensação que ele não sentia a muito tempo, de que havia alguém que se preocupava com ele. Terry viraria o porto seguro desse jovem que acaba de chegar no orfanato.

              Terry não demorou a notar que aquele garotinho de apenas 9 anos tinha habilidades diferenciadas dos demais órfãos. Ele tinha uma habilidade inigualável em resolver quebra cabeças e era um exímio jogador de xadrez. Não demorou muito para que ele ganhasse o codinome A, por causa do astronauta que ele sempre carregava para todo lado, para ele, aquele brinquedo simbolizava que ele foi aceito em um lugar e que ali seria sua casa de agora em diante.