Fanfics Brasil - Destino Incerto Death Note - The New World

Fanfic: Death Note - The New World | Tema: Death note


Capítulo: Destino Incerto

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2018 – University of London, 14h30


             Noah agora, estava no seu segundo ano de faculdade, por ter as melhores notas da sua escola, ele conseguiu entrar na faculdade com 16 anos, sem problemas nenhum, o plano de Noah era se tornar um homem bem sucedido para poder ajudar a mãe dele.


             Noah era realmente bom com computadores, estava cursando engenharia da computação, tendo a ideia de trabalhar em uma grande empresa, e assim poder levar o sustento de sua casa. Ele se encontrava tão atarefado que ele não pensava em muitas coisas, ele sempre estava estudando, resolvendo trabalhos, o nosso Noah finalmente estava se tornando um adulto.


             Tudo estava indo certo até que em um belo dia algo o fez lembrar de um tempo não tão distante, ele olha passando na porta da sua faculdade um jovem, que tinha os cabelos loiros seus olhos eram muito azuis e eram os olhos que pareciam carregar uma profundidade que ele não viu nos últimos 10 anos, diziam que era um aluno, que iria ficar ali apenas por 1 mês, ele era estranhamente familiar. Mas Noah não se importou muito, até que viu o garoto entrando na mesma sala que ele.


Pensamento de Noah: Como assim? Por que ele está nessa sala? Justo nessa sala?  Não posso ficar paranoico com isso. Ele é apenas mais um aluno normal. Além do mais, aquele que esse garoto aparenta ser, já não está mais nessa vida.


         O professor começou a aula normalmente, mas chamou o aluno novo que estava ali para lhe apresentar para turma.


Sr. Clarke: Alunos, hoje tenho a felicidade de apresentar para vocês um novo aluno, Julian Wright, ele veio dos Estados Unidos, e irá passar um tempo aqui conosco, ele apresentou em sua faculdade as melhores notas dos exames, tanto que ele ganhou um intercâmbio para estudar aqui em nossa faculdade, deseja falar alguma coisa Julian?


Julian: É um prazer estar aqui. Espero que possamos nos dar bem, acho que é isso.


Sr. Clarke: Muito bem, pode escolher uma mesa, e se alocar nela! Vamos começar a aula agora.


              A aula ia se desenrolando, perguntas eram feitas para turma, os alunos ficaram impressionados, Noah e Julian disputavam as respostas, a cada pergunta que o professor fazia os dois sabiam responder com perfeição.


Sr. Clarke: Impressionante, pelo visto Noah terá um pouco de competição agora!!


               Noah sentia aquele abismo entre a sua cadeira, e a cadeira desse novo aluno, um sentimento estranho. Ele passou a aula toda pensando nisso, aquela aura única que ele tinha visto apenas em duas pessoas antes, voltaria para assombrá-lo ou para motivá-lo, ele não tinha muita certeza.


               A aula termina, e os alunos aos poucos vão saindo, Julian é o primeiro a sair, e Noah vai saindo atrás de um monte de outras pessoas, Noah tenta se apressar mas quando passa pela porta e chega no corredor Julian não estava lá. E ele fica com o rosto aflito, ele vai andando e se questionando? “Para onde ele foi?”, “Como que ele fez isso”, “Ele saiu apenas uns 10 segundos na minha frente, então aonde ele está?”


              Noah por um breve momento congelou a ouvir essas palavras vindo de uma pessoa que estava atrás dele:


Julian: Está me procurando?


              Noah não sabia o que responder, ele parecia estar envergonhado e com raiva ao mesmo tempo, o que ele queria dizer com aquilo? Mas Noah segurou as emoções e respondeu calmamente:


Noah: Sim, pegue, você saiu tão rápido que esqueceu sua caneta em cima da mesa.


Julian: Obrigado, não sei o que faria sem ela.


Noah: Compraria outra, eu suponho!


Julian: Está certo, parece o mais lógico. A propósito eu me chamo Julian.


Noah: E eu sou Noah, muito prazer.


Julian: O prazer é meu Noah. Me falaram muito bem a respeito de você.


Noah: Já falaram de mim para você?


Julian: Sim, o representante do intercâmbio disse que você é um dos melhores alunos dessa universidade, pelo visto é tudo verdade.


Noah: Não acredite muito no que essas pessoas falam, normalmente eles aumentam muito mais do que realmente é.


Pensamento de Julian: Hm, falsa modéstia, não esperava menos.


Julian: Bom, eles não falam isso de todo mundo então deve ter um fundo de verdade nisso.


            Eles chegaram na porta da universidade e um carro super luxuoso estava esperando alguém.


Noah: Quem será que esse carro está esperando? Deve ser algum duque, ou alguém que tem ligação com a rainha, esse carro é bem caro!!


Julian: Que bom que você gostou, este carro é o que veio me buscar.


Motorista: Mr. Julian, entre por favor, lembre-se que nós temos uma agenda cheia hoje.


Julian: Okay, T. A gente se vê por aí Noah.


Noah: Certo, até breve.


Pensamento de Noah: Quem é esse cara? Ele não me parecia ser uma pessoa que teria condições de ter um carro daquele tipo… pelo menos não se portava ou se vestia como alguém que teria aquela quantidade de dinheiro. Bom mas ele não podia pensar nisso. Tinha que ir para casa, sua mãe iria preparar o jantar para uma visita especial, que ele não fazia ideia de quem poderia ser, mas ela disse que gostaria que Noah estivesse lá.


             Chegando em casa, Noah vê sua mãe cantando e dançando, ele achou estranho, por normalmente sua mãe nunca está assim. As coisas não têm sido muito fáceis para os Kürten, Elizabeth sempre trabalhando, em um trabalho que não gosta, tudo para sustentar a casa aonde os dois vivem.


             De repente a campainha tocou, e Elizabeth correu para atender. Quando ela abriu, Noah viu um homem alto, branco de cabelos negros como a noite, usando um terno que parecia ser bem chique. Aquele homem entrou na casa dos Kürten e Noah não estava entendendo nada, foi quando sua mãe se aproximou e disse:


Elizabeth: Noah quero que conheça Mr. Baker… meu novo namorado.


Mr. Baker: Muito prazer Noah, pode me chamar de Paul.


Noah: Mãe, que brincadeira é essa? Você vai começar a trazer homens estranhos para dentro de casa?


              O sorriso de Elizabeth desapareceu, e ela ao ouvir isso deu um tapa no rosto de Noah.


Elizabeth: Você, não tem o direito de falar assim aqui nesta casa. Eu decido o que fazer com a minha vida. Não pense só no que você quer Noah, sua mãe também se sente sozinha aqui.


Noah: Espero que de onde o meu Pai esteja ele não possa ver a pessoa que você se tornou. Estou saindo. Não ficarei para o jantar.


               E Noah saiu pela porta da frente, e Elizabeth ficou ali chorando nos braços de Paul. Noah saiu andando, sem rumo, só precisava esfriar a cabeça, pensar um pouco, refletir sobre como ele estava. Ele chegou numa praça e sentou-se num banco que tinha lá. Fechou os olhos e começou a pensar.


Pensamento de Noah: Isso não podia vir em hora pior. Eu estava tendo uma melhora nos meus pensamentos, na minha mente, mas agora estou inteiramente confuso e triste. Minha mãe superou a morte do meu pai, uma coisa que até agora eu não consegui fazer, tirar a vida é algo realmente bem triste e…


              E ele foi interrompido por uma voz que ele sentia ser familiar.


Noah: Quem está… Julian?


Julian: Olá Noah, o que está fazendo aqui a uma hora dessa?


Noah: Estou pensando um pouco. Nada demais.


Julian: Sério? Nesses dois minutos que estou aqui você me parecia bem triste.


Noah: É mesmo? Estava tão obvio assim?


Julian: Sim. Bom seja lá o que for, um grande homem me disse uma vez que, para enfrentar situações que contrariam a ordem natural das coisas, devemos usar a razão, para que a emoção não tome conta de nós, lembre-se disso Noah!


Noah: Obrigado Julian. Certamente pensarei.


Julian: Certo. Agora vou indo que meu motorista está me esperando. Te vejo por aí Noah.


Noah: Até mais Julian.


                E Julian foi andando para seu destino e Noah voltou para casa. O jantar já havia acabado, e Noah ficou pensando sobre aquilo que Julian disse, ele deveria pensar na felicidade de sua mãe e de uma vez por todas vencer o fato de que o Pai dele não está mais ali. Razão nesse momento seria essencialmente necessária.


          


1 Semana depois.


              Ao amanhecer, Noah acordou, e viu sua mãe tomando café da manhã, e pediu desculpas pela maneira que agiu com ela. Ele não conseguia pensar naquela ideia de ver sua mãe trocando seu pai. E Elizabeth também pediu desculpas pelo tapa que ela havia dado em Noah.


Noah: Você gosta mesmo dele?


Elizabeth: Sim.


Noah: E ele é confiável?


Elizabeth: Sim. Dê tempo a ele, e você também gostará dele. Pode confiar em mim, você sabe que eu nunca escolheria qualquer um.


               Noah se preparou para ir para a universidade. Ele deu tchau para sua mãe e saiu. As coisas ainda estavam confusas e complicadas para Noah. Mas ele decidiu enfrentar isso racionalmente.


              Ele foi andando, olhando as ruas, as árvores, Noah conseguia ter momentos de paz quando estava sozinho, ele esquecia de seus problemas, suas lutas internas, nesse momento que ele saía de sua casa até o momento que ele chegava na sua universidade, Noah era livre. Era bom estar aonde ele estava, então ele se sentia bem.


              Chegando na universidade, Noah se depara com muitas pessoas, em volta do portão principal, policiais, e emissoras de TV estavam lá. O que será que estava acontecendo?


Pensamento de Noah: Quem é toda essa gente? Não vejo uma movimentação assim desde que a Rainha veio visitar nossa universidade.


Policial: Se afastem. Está proibida a entrada de estudantes por hoje. As aulas voltarão ao normal em dois dias. Não perguntem o porquê, só peço que obedeçam, ou teremos que usar a força para impedi-los de entrar.


                De repente um amigo de Noah, Thomas, veio falar com ele:


Thomas: Noah. Você está vendo isso. Estão dizendo que ocorreu o assassinato de duas meninas dentro da Universidade.


                Noah ficou atordoado com aquilo, as coisas estavam indo bem demais, o dia estava lindo. Quem diria que algo assim aconteceria naquele dia? A vida as vezes prega peças.


Noah: Bom, não temos muito o que fazer em relação a isso. O máximo que podemos fazer é voltar em dois dias. E ver o que essas pessoas decidiram. Espero que amanhã esteja tudo seguro.


Thomas: É verdade.


                Noah foi indo embora quando um carro luxuoso parou na frente dele, certamente era o mesmo carro que levou Julian no outro dia.


Julian: Você está indo embora, agora que as coisas estão ficando interessantes?


Noah: O que você quer dizer com isso, Julian? Dizem que foi um assassinato, não vejo nada de interessante nisso.


Julian: Todos os noticiários já disseram isso. Passaram a manhã toda falando. Você deveria mexer na internet as vezes. Mas eu não estava falando do assassinato, mas do mistério. Por favor entre, eu lhe explicarei melhor os detalhes.


Noah: Eu passo. Não quero me envolver em algo assim.


Julian: Você mente mal Noah. É claro que quer. Eu e você somos parecidos, precisamos de problemas lógicos para resolver. Esse vai ser um grande desafio para sua mente Noah. É uma oportunidade de ouro.


                Noah cativado por aquelas palavras que Julian dizia com tanta convicção, como se o conhecesse a anos, então ele decidiu entrar no carro de Julian, curioso, por que Julian estava falando sobre esses assuntos? As vezes coisas estranhas aconteciam com Noah, ele as vezes se assustava com isso. Mesmo que ele quisesse, ele não conseguia levar uma vida normal.


Julian: Noah, eu não vim para sua universidade só para estudar e ter uma vida acadêmica comum. Eu escolhi vir para cá. Veja, eu fui contratado pela força tarefa da Inglesa, para capturar um Serial Killer que alguns meses, em um site da dark web, selecionou a universidade de vocês para fazer suas vítimas. O perfil dele é de um assassino que mata as suas vítimas de madrugada, em todas as vezes são mulheres. Mas nada o impede de mudar esses requisitos, veja por exemplo, dia 17/04/2017, ele matou duas garotas a tarde, em um galpão em Toronto e postou em seu site na dark web.


Noah: Tá legal, mas o que isso tem a ver comigo?


Julian: Você não é um estudante comum Noah. Eu sei disso. Posso ver em seus olhos. Determinado, focado, perfeccionista. Por algum motivo sei que você pode ser muito útil nessa investigação. E se você for o assassino, vou tê-lo em minhas mãos e qualquer passo em falso, eu te prendo.


Noah: Você acha que eu poderia ser o assassino? Muito engraçado hahahaha.


Julian: Eu não estou rindo Noah. Eu realmente vou pegar esse assassino. Custe o que custar. E ele pode estar na sua universidade. Desculpe dizer isso, mas até que eu ache o assassino, todos para mim naquele lugar são suspeitos.


Noah: Tá legal, mas o que isso tem a ver comigo?


Julian: Você não é um estudante comum Noah. Eu sei disso. Posso ver em seus olhos. Determinado, focado, perfeccionista. Por algum motivo sei que você pode ser muito útil nessa investigação. E se você for o assassino, vou tê-lo em minhas mãos e qualquer passo em falso, eu te prendo.


Noah: Você acha que eu poderia ser o assassino? - Disse Noah como se estivesse caçoando do que Julian falou.


Julian: Eu não estou rindo Noah. Eu realmente vou pegar esse assassino. Custe o que custar. E ele pode estar na sua universidade. Desculpe dizer isso, mas até que eu ache o assassino, todos para mim naquele lugar são suspeitos.


Noah: Entendo. Eu faria o mesmo. Fique à vontade. Mas se você suspeita dos alunos da universidade, por que não infiltra agentes da força tarefa?


Julian: Essa era a ideia da força tarefa mesmo. Mas eu fui totalmente contra. Se eu usasse agentes da força tarefa nessa investigação, iria levantar suspeitas para nosso assassino. Então preciso de alguém que seja da universidade para me ajudar a prender esse Assassino. Além do que, suas amigas de universidade podem estar em perigo, quanto mais souber sobre os casos, mais poderá proteger as pessoas que você gosta.


Noah: Entendo. Então eu estou dentro Julian. Só me diga o que eu devo fazer, e eu farei.


Julian: T, por favor pare o carro aqui, e entregue para ele. Esses é o seu novo celular. Ele tem um chip rastreador, você pode ligar para mim se encontrar alguma coisa suspeita. E eu enviarei informações para você constantemente, e marcarei encontros com você para revisarmos o que a gente for descobrindo ao longo da investigação. Essa é uma missão secreta. Não importa o que digam para você, nada que conversarmos aqui poderá ser dito em algum outro lugar.


Noah: Entendi. E quando começaremos as investigações.


Julian: Amanhã mesmo.


Noah: Mas amanhã? Amanhã a universidade estará fechada.


Julian: Sim, esse é o momento perfeito para começar as investigações. Não teremos nenhum aluno para nos atrapalhar. E podemos encontrar evidências antes que tirem. A policial local não sabe que a Força tarefa está investigando esse caso. Bom, eu te passarei os detalhes do que iremos fazer amanhã. Manteremos contato.


Ah e mais uma coisa. Tome cuidado. As vezes as paredes têm ouvidos.


                 Noah não sabia o porquê dessas coisas acontecerem sempre com ele. Um assassinato acontece na universidade e agora um investigador da força tarefa diz querer a ajuda dele para achar o culpado disso. As vezes Noah se perguntava se ele tinha alguma coisa escrita no rosto dele, algo como “me chame para encrencas”, ou , “não tenho problemas suficientes, me dê o seu”. Normalmente essas coisas não afetavam ele, mas elas têm estado muito frequentes, ele se pergunta quando ele teria um dia de paz em sua vida.


                  


             3 semanas antes


 


             Em uma casa luxuosa em algum lugar da Europa, Julian conversava com seu motorista e fiel cuidador sobre o caso do Serial Killer da dark web, o qual ele se propôs a resolver:


T: Descobrimos o próximo local que ele escolheu, uma universidade em Londres na Inglaterra. Os hackers tentaram mais uma vez invadir o site dele para descobrir qual das universidades seria, mas ele disse que revelaria apenas 1 hora antes do assassinato. Peguei algumas informações das universidades mais famosas de Londres assim como plantas, telefones, nomes de alunos, nome de professores, diretores.


Julian: Excelente trabalho. Irei conferir isso.


T: Não que eu esteja duvidando disso, mas como você vai descobrir a universidade que ele vai?


Julian: Esse Serial Killer é o idiota mais inteligente que  eu conheço. Tudo que ele faz tem um “porquê”, se você pegar os últimos locais que ele usou para seus assassinatos, sempre foram lugares conhecidos pela mídia. Além do mais, se você pegar um mapa, veja, as últimas cidades desses assassinatos, e os locais específicos que ele escolheu, era um problema de matemática. A cada vídeo que ele colocava no site dele, havia uma série de 2 IP’s, escondidos no site, criptografados de uma forma relativamente simples, com um software chamado  ASCII. Se dividirmos esses 2 IP’s pela quantidade de vítimas que ele fez nessa cidade, daria uma coordenada. Analisando isso, mais o desenho que ele quer fazer no mapa. Todas as cidades da Europa que ele passou, se você ligar os pontos. formam uma seta. Para Inglaterra, e a ponta direciona perfeitamente para Londres. E o que eu ainda não te contei, eu pedi para que nossos Matemáticos da Central fizessem as contas para mim, e as coordenadas são: 51.522994, -0.130884. Colocando isso no mapa, nós temos University of London, uma das mais famosas do país. Bingo.


T: Como sempre, tendo soluções inesperadas! Bom irei te passar as informações dessa universidade em minutos.


Julian: Obrigado, você tem sido de grande ajuda nesses tempos para mim. Sinto que finalmente eu irei pegar esse bastardo. Estou vendo esses alunos. E olhe esse aqui, Noah Kürten, é o mesmo daquela vez não é? Ele trabalhou com o Near. Sinto que ele será de grande ajuda, o que você acha, Terry?


Terry: Acho uma ideia fantástica. Mas você irá revelar quem você é?


Julian: Não, não há necessidade. Além do mais, aquele “eu” não está mais entre os vivos, não é mesmo.


Terry: Certamente, A. Faça como achar melhor.


 


        No presente - Universidade de Londres, um dia depois que Noah e Julian tiveram a conversa dentro do carro - 10h30


         


 


          Noah recebe uma mensagem no celular que dizia “Iremos estar na frente da sua casa em 10 minutos, uma vã irá chegar aí.” Ele se arrumou e chegou na frente da sua casa e uma vã preta chegou lá.


Julian: Noah! Pegue. pode se vestir na parte de trás da vã. Irei te explicar no caminho.


Noah: Certo.


Julian: Bom para começar a conversa. Nosso serial Killer postou o vídeo cometendo assassinato na universidade. No final ele escreve com sangue. “Eu irei voltar” , não tinha Ip’s nem nada na página, posso confirmar. Ele planeja fazer outros assassinatos na sua faculdade. Hoje nós iremos na escola, disfarçados de agentes do governo, os policiais certamente irão deixar a gente entrar. Pegue seu distintivo falso.


Noah: Mas precisamos mesmo disso? Porque você só não fala que está investigando o caso desse assassinato.


Julian: Noah, estamos lidando com alguém que pode calar a polícia, que pode hackear todos os dados de toda a polícia da Inglaterra, com pessoas assim, você não pode confiar em ninguém. Nesse momento, ele pode ter homens mandados por ele, que trabalham na polícia.


Noah: Entendo. Por isso que você veio para nossa universidade. Por isso que você vai investigar bem de perto, como um simples aluno. Mas e hoje, o que iremos fazer lá? Não podíamos só esperar amanhã chegar.


Julian: Bom tudo que eu aprendi nesses tempos, é que não podemos perder tempo. E, seria fascinante se encontrássemos nosso Serial Killer lá hoje, não? Ele se considera um artista, e ele não deixaria de apreciar sua arte quantas vezes forem necessárias. Como só estamos indo lá para limpar, as suspeitas serão mínimas.


Noah: Tá bom, e o que eu faço?


Julian: Descubra quem é o assassino. Mantenha seus olhos abertos. Todos os detalhes contam. Não só olhe. Observe. veja além do que está sendo mostrado. E assim evitaremos as mortes.


             E eles chegaram no local, desceram da van, Julian, Terry e Noah. Disfarçados, usando peruca, bigodes e carregavam um equipamento de limpeza. Chegando na porta encontraram um policial que estava de guarda.


Policial: Vocês não podem passar por aqui. Tenho ordem restritas para não deixar ninguém passar. Se insistirem serei obrigado a usar forçar física.


Julian: Meu nome é Gregory, estou à ordem do capitão George Wood. Ele ordenou para que eu e o cabo Jack, e o tenente Willian viéssemos cuidar da “limpeza” do lugar, já que somos os mais experientes nesse tipo de trabalho. Aqui está o meu distintivo. Caso queira que eu ligue para o Capitão para confirmar eu lig..


Policial: De maneira alguma. Por favor fiquem à vontade. Ordens do Capitão Wood serão sempre bem vindas.


Julian: Afirmativo. Lembrarei disso no relatório.


               Eles estavam dentro. Julian atuou majestosamente. Ele estaria naquele lugar procurando pistas que amanhã já não estariam ali. Ele precisava se apressar. Estava ficando sem tempo. E ele não sabia quando aconteceria o próximo assassinato.


Pensamento de Noah: Tá legal. isso não é só um jogo. Existem vidas em risco aqui. Eu tenho muito a perder se eu falhar... preciso esvaziar a minha mente. Respire... agora com calma. Análise tudo.


               E eles chegaram no local do crime, uma biblioteca.  Como tinha sido ontem, ainda tinha muitas coisas que não foram mexidas. E eles começaram a procurar pistas. Sangue por toda a parte. Tudo ali lembrava um tipo de ritual macabro que você só veria em um filme de terror.


               Eles estavam procurando pistas até que chegou mais um Policial e cumprimentou eles:


Policial: Olá Senhores. Sou o Sargento Walter Witchell, fui avisado por um dos meus policiais que os senhores tinham chegado, e vim eu mesmo cumprimentá-los. Estou à disposição dos senhores. Qualquer coisa que precisar.


Julian: Poderia trazer um pouco de café? Só estou brincando....


Sargento Walter: Senso de humor, a vida militar faz a gente perder isso as vezes. Mas que bom que você, Senhor Gregory, não o perdeu. Bom, senhores, tenho muitos afazeres esta tarde. Por favor, não hesitem em me chamar se precisarem de algo.


Pensamento de Noah: Esse policial... Eu já o vi em algum lugar... mas não me lembro aonde. Não posso me focar nisso agora. Preciso procurar pistas aqui.


Terry: O equipamento está pronto, Sr. Julian.


Noah: Equipamento?


Julian: Sim, eu irei colocar escutas aqui nessa sala. Meu motorista é mais do que um simples motorista, não é mesmo? As câmeras de segurança da universidade eu irei ter acesso a elas, hackeando esse sistema. Então só precisamos colocar as escutas.


Pensamento de Julian: Esse maldito, faz crimes perfeitos. Pra resolver esse caso eu terei que ser o mais perfeccionista. Preciso organizar isso na minha mente. Vítimas femininas. Madrugada. Dark web. Será que temos algumas mensagens dele, além dessa que está escrito na parede? Uma não tão óbvia assim.


Pensamento de Noah: Estou lidando com um assassinato real. Aqui não teremos a força tarefa, nem alguém que nos dê respostas ou informações, precisamos começar do zero. Pelo que vi esse assassino é metódico. Talvez se ele estiver na universidade. Nós possamos encontrar indícios no comportamento dele? E se for alguém que eu conheço? Ethan? Joseph? ou será então algum professor? Lewis? Não... todos eles não me parecem suspeitos de um assassinato. Então, observar  né? Além do que se pode ver...


                Terry ia montando os equipamentos. E aquele silêncio que incomodava. Nenhum dos dois dava um pio....  andavam e analisavam cada metro cúbico, para que não escapasse uma areia de cor diferente da visão deles. Até que surpreendentemente, os dois falaram, como se tivessem ensaiado mais de 100 vezes.


Julian: Já sei.


Noah: Já sei.


            Eles se olharam, surpresos por eles terem pensado ao mesmo tempo.


Julian: Por favor, pode falar primeiro.


Noah: Bom, nós temos a mensagem que ele colocou na parede.. “Eu irei voltar”.. mas temos uma mensagem escondida aqui nessa sala. Ele não escolheu a biblioteca porque seria  mais fácil, na realidade, ele queria deixar uma mensagem para nós. Como se brincasse conosco. Cada letra dessa frase, é um ala da biblioteca. Por exemplo, na Letra “e” , temos todos os livros que começam em com E, respeitando a ordem alfabética. Só que, nessa ala, existe um livro que foge do padrão, eu abri o livro, e uma das páginas está marcada com sangue. A palavra sublinhada nessa página era, “Procurem”...


Pensamento de Julian: Impressionante, ele também conseguiu resolver esse quebra cabeça. Sabia que seria proveitoso termos você conosco Noah. Vamos ver o que você consegue fazer com isso.


Noah: Tudo que temos que fazer é pegar todos esses livros, descobrir a mensagem.


                  Eles juntaram os livros, e conseguiram a frase “Procurem o símbolo das estrelas, elas estão mais perto do que parecem”.


Noah: O que ele quer dizer com “estão mais perto do que parecem?” Ele está falando da biblioteca? Algum livro sobre estrelas?


Julian: Não. Ele não seria tão óbvio assim. E ele nunca ficaria brincando nesse joguinho de livros o tempo todo. Ele quer caçoar da nossa cara. Ele sabia que viríamos caçá-lo. Ele estará na faculdade até o próximo assassinato. E nós teremos que impedi-lo. Essa é um dos caminhos para achá-lo.


Noah: Mas por que ele faria algo assim? Ele daria pistas do seu próprio paradeiro?


Julian: Porque ele mesmo se considera um ser humano que não pode ser pego. Ele se garante a ponto de fazer esse tipo de coisa. debochando da cara de todos que tentam. Mas ele não contava, com a minha aparição. Por isso essa será a última das atrocidades dele.


Pensamento de Julian: Símbolos de estrelas... perto? O que será que ele está querendo dizer com isso?


Terry: Finalmente terminei Julian. Deseja mais alguma coisa aqui?


Julian: Não T. Já podemos ir embora. Conseguimos o suficiente por hoje. E você Noah, precisa de mais tempo aqui?


                  Noah estava literalmente confuso agora. Ele pensou que ao achar aquela mensagem, as coisas seriam mais claras para ele. mas na realidade, só o confundiram mais.


Noah: Já podemos ir. Acho que não podemos ficar aqui, se as conclusões vão continuar as mesmas.


Julian: Concordo. Vamos.


                   Ao saírem. Sargento Walter veio ao encontro deles.


Sargento Walter: Olá Senhores. Como foram com a limpeza? Sinto que fizeram um ótimo trabalho.


Terry: Trabalhamos muito bem Sargento. Obrigado pela preocupação.


Sargento Walter: Excelente. Capitão Wood sabe mesmo escolher seus homens.


Julian: E o Senhor? Como está a ronda por aqui? Já acharam o assassino?


Sargento Walter: Estamos perto de achar. Iremos pegar ele assim que nossos investigadores confirmarem a suspeita deles sobre o paradeiro do assassino.


Julian: Entendo. Bom saber desse detalhe. Um bandido como ele tem que ir para trás das grades mesmo. Ele faz essas mortes, sem capricho achando que alguém irá gostar disso. Mas ele não passa de um assassino de meia tigela, certamente os policiais de Londres irão prendê-lo em breve.


Sargento Walter: Sem dúvida. Mas e você? Por que sempre fica tão quieto? Sr. Jack.


Noah: Estou me adequando ao grupo Senhor. Os meus superiores estão respondendo. Então não irei interromper.


Sargento Walter: Muito bom. Assim que se formam soldados qualificados para a guerra. Que sabem ter ordem e disciplina, e que toda ordem dada, deve ser cumprida. Se continuar assim, vai longe. Gostaria de ficar batendo papo, mas tenho muitos afazeres agora. Espero vê-los mais uma vez.


                 Noah, Julian, e Terry saíram da universidade. entraram na van e se dirigiram para a casa de Julian. Tinham que conversar sobre as conclusões que chegaram lá naquele lugar.


                  Enquanto isso, na universidade:


Policial: Não podem passar. Espera, o esquadrão de vocês já não veio fazer a limpeza?


Soldado: Não Senhor. Nós íamos vir mais cedo. Mas por algum motivo uma das vans do nosso setor não estava no estacionamento. Nós tivemos que esperar um outro grupo voltar, para aí então poder vir. Por que a pergunta?


Policial: Droga... Droga... Droga...


                O guarda correu para falar com o Sargento. E ele contou tudo o que aqueles homens acabaram de contar para ele, o Sargento não pareceu se importar muito com essa notícia, ele simplesmente disse:


Sargento Walter: Obrigado por me deixar informado. Cuidarei eu mesmo desse incidente. Pode voltar para o seu posto.


Policial: Sim Senhor.


                 Logo Noah, Julian e Terry  chegaram na casa em que Julian havia alugado para realizar as reuniões sobre caso. Ao chegar, havia uma sala, com muitas anotações, nas mesas, nas paredes, Julian passava a maior parte do seu dia ali. Estudando e analisando todas as possibilidades de resolver o caso. Ele deveria ser milimétrico em todas as suas decisões, qualquer erro, poderia custar a vida de alguém.


Julian: Hoje fizemos um progresso e tanto. E eu preciso falar para vocês, finalmente tenho um suspeito.


Pensamento de Noah: Um suspeito? Como? Quando? Quem é esse suspeito que ele diz? E porque seria, tudo que conseguimos hoje foi uma mensagem.


Julian: Eu não posso provar ainda. Mas eu tenho suspeitas que o Sargento Walter seja o nosso assassino.


Noah: Aquele Sargento que veio nos cumprimentar? Mas por que você acha que era ele?


Julian: Primeiro de tudo, vamos aos fatos. Temos a frase “Eu irei voltar”, ou seja o nosso Serial Killer está em Londres e permanecerá aqui até o seu próximo assassinato. Depois, temos a frase que conseguimos... “Procurem o símbolo das estrelas”, agora tentem lembrar do uniforme do Sargento, havia estrelas no ombro direito dele, como pude reparar nos outros policiais, esse não é um padrão de uniforme. Ou seja, ele tem um uniforme diferenciado. A segunda parte diz “elas estão mais perto do que parecem.”... isso só comprova a minha teoria, o nosso guarda tem estado perto o suficiente para conseguir informações acerca dessa universidade.


Noah: Incrível Julian. Então por que você não prende ele como suspeito por ser o Serial Killer?


Julian: Sem provas eu não posso prendê-lo, as palavras nesse momento não adiantariam de nada. Precisaremos investigar mais a fundo esse homem. Se ele é realmente o assassino, estará mais perto da escola. Não acha?


Noah: Sim, nós certamente o levaremos a justiça.


Julian: Sim. A justiça.



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Autor(a): liwoth

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

No dia seguinte, as aulas na universidade chegaram. E para surpresa de Noah e Julian, o Sargento Walter estava lá, conversando com o diretor acerca das coisas que aconteceram nesses dias. Ao invés de ir para a aula direto, os alunos foram chamados pelo diretor para o Salão Nobre. Normalmente esse salão era usado para palestras. Mas acerca da situa ...


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