Fanfic: Meu primeiro amor - Vondy | Tema: Rebelde, Vondy

   Sentiam tanta energia e algo inexplicavel que, suas mãos passeavam pelo corpo um do outro, as linguas em sintonia. Dulce nunca tinha dado um beijo tão demorado, intercalavam entre selinhos para recuperar o fôlego, não se largavam. Ucker envolveu a cintura dela os colando mais, Dul puxava os cabelos da nuca dele, sentiu arrepios com a mão dele firme em sua cintura. Quando já não conseguiam recuperar o fôlego, se separaram, ficaram se encarando, não acreditavam no que tinha acontecido, não conseguiam parar de sorrir. 

Ucker: Nossa! -a encara todo bobo. -Que beijo! -Dul fica vermelha com vergonha. 

Dul: Não esperava por isso. -ele a puxa pra si. 

Ucker: Esperava por esse momento desde o dia que pus os olhos em você. -da um selinho nela.

Dul: Sério? Achei que você não gostasse de mim. -ele comessa a arrastar ela pela mão até a borda da piscina. 

Ucker: Eu que achava que você não gostava de mim. Pra mim, você me odiava. -ela da risada.

Dul: Te odiava porque comecei a gostar de você, e não era pra acontecer isso. -ele não entende nada. -Pra mim você era do tipo que só brincava com as garotas. 

Ucker: Bom, eu era assim. -ela fecha a cara. -Mas aí eu conheci você. -coloca uma mexa de cabelo atrás da orelha dela. -Você não tem noção do quanto é linda, por dentro e por fora. -sem pensar Dulce o puxa pra outro beijo. 

     Ela se sentia diferente, desconhecia tudo isso, esse sentimento, esse desejo de estar com ele, como ele fazia bem a ela. O beijo a arrepiou inteira, ele a encostou na parede da piscina, ela se agarrou no pescoço dele e envolveu a cintura com suas pernas, sentiam uma necessidade imensa de estar cada vez mais próximos, o beijo foi aprofundando, Dul começou a sentir um calor diferente, não conseguia parar de beija-lo. Ucker também começou a sentir esse calor, ele ja sabia o porque, puro desejo. Achou melhor interromper o beijo antes que ele se animasse demais, não era hora ainda. 

Ucker: Melhor pararmos por aqui. -desce ela de seu colo. 

Dul: Acho melhor mesmo. Nunca senti nada disso.

Ucker: Com o tempo você vai entender melhor. -da outro selinho. -Vamos entrar, você deve estar com fome.

     Depois de tomarem o café da manhã, passaram a manhã inteira conversando, em como estavam gostando um do outro e o que sentiam. Dulce estava tão feliz, não conseguia explicar, era a primeira vez que se apaixonava e era recíproco, além de todo o cuidado e preucupação que ele teve com ela, tem como isso ser melhor? Parecia um sonho de tão perfeito. Ela nunca mais viria nessa chácara sem se lembrar desse dia, ainda tinham muitas coisas a serem resolvidas, mas ela queria aproveitar ao máximo esse momento. 

Ucker: Dul, você não desconfia de nada do que pode ter te embebedado daquela maneira? -a questiona enquanto fazia carinho no braço dela, eles estavam sentados juntinhos no sofá. -Isso que aconteceu foi muito estranho você não acha? 

Dul: Extremamente estranho. -suspira. -Como eu não percebi? Só tomei limonada a noite inteira, como pôde? 

Ucker: Ja falei o que acho. -ela o encara. -Pra mim o Pablo colocou algo na sua bebida pra se aproveitar de você. -ela cruza os braços.

Dul: Não acho!! -ele não seria capaz de fazer mal a mim. -Ucker faz uma cara: será que não faria? -Ele não estava preucupado com o que eu tomava, porque ele sim estava bebendo. 

Ucker: E se... -Dul fica curiosa. -Alguém deve ter te enganado. -ela fica mais confusa. -Claro, alguém com más intenções pode ter mentido pra você que era apenas uma limonada. Antes eu tomava corote de limão, super parecia limonada. E como você nunca bebeu álcool, não percebeu, e pelo corote ser bem doce e agradável. 

Dul: Realmente era docinho, por isso tomei muito. E quando eu tomei pela primeira vez logo senti um calor por dentro, exquisito, mas nem me toquei. 

Ucker: Ta vendo? Certeza que foi isso. -abraça ela de lado.

Dul: Mas porque fariam isso comigo? -apoia a cabeça no peito dele. 

Ucker: Alguém que queira seu mal. -ela suspira. 

Dul: Ucker? Você vai contar pra alguém que a gente tá ficando? 

Ucker: Não sei, tem problema pra você? 

Dul: Bom, eu não sei, porque eu nunca me relacionei com ninguém e eu tenho medo. 

Ucker: Como? Medo do que? 

Dul: De como meu pai e minha família reagiria. Você não conhece meu pai, ele é muito conservador, não sei se ele deixaria eu namorar ou algo do tipo. Acho melhor não contarmos a ninguém por enquanto, aos poucos vou falando sobre relacionamentos com meu pai e vejo como ele reage, pra ja ir preparando ele, com certeza se eu chegar do nada falando que to ficando com alguém ele iria se opor. 

Ucker: Também acho melhor guardar segredo por enquanto. Mas, e o Christian? Vamos contar? 

Dul: Acho que sim, mas não agora, se não ele vai pensar que a gente fez de TUDO, sabe TUDO mesmo, aqui sozinhos nessa chácara e vai perder a confiança em você, porque ele te deixou aqui pra você cuidar de mim e não pra gente se agarrar. -eles dão risada. -Acho que vou falar pra ele que depois do que você fez, eu comecei a gostar de você e que quero ficar com você, acho que assim seria o melhor a se fazer.

Ucker: Como você é inteligente. -brinca e da um beijo nela. -E os nossos amigos?

Dul: Então, o primeiro que tem que saber é o Christian, ja decidimos como, depois os outros, mas e se a Anahi contar pra alguém? Ela solta as coisas sem pensar as vezes, a Mai é mais dificil contar, ela sempre pensa antes de falar alguma coisa, mas se eu contar pra ela eu teria que contar pra Anny. 

Ucker: Pois é, e o Poncho do jeito que ele ta com a Sabrina, se ela perguntasse certeza ele falaria. Acho melhor não contarmos ainda, vamos ver como vai sendo as coisas, quando acharmos que da pra falar, a gente conta. -ela da um selinho nele. 

    Depois de quase tudo conversado, ficaram dando uns amassos no sofá, não conseguiam não ficar juntos. Depois de um tempo o celular do Ucker tocou, ele foi até o balcão onde estava carregando e atendeu. 

Ucker: Alô? 

...

Oii leitores, o que estão achando? Só vou postar o próximo se comentarem. Até mais