Fanfics Brasil - Cuidar de você No berço da Máfia - (1° temp ) adaptada MyW, DyC, AyA - FINALIZADA

Fanfic: No berço da Máfia - (1° temp ) adaptada MyW, DyC, AyA - FINALIZADA | Tema: Levyrroni


Capítulo: Cuidar de você

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Deitada na cama, eu olhava para o relógio constantemente, 1h17min. Quase 18 horas de agonia sem fim, desde que eu soube que meu marido poderia não voltar mais para casa. Nem mesmo a possibilidade de um bebê acalmou a tempestade dentro de mim. Pelo contrário, assustou-me mais ainda. Não só porque se realmente houvesse um bebê, eu morreria, e ele também.


Eu não tinha como dizer se aquilo era apenas uma ameaça ou era verdade, mas não queria arriscar. A fagulha de emoção, de esperança sobre realizar meu sonho de ser mãe, foi jogada de lado.


De certa forma, eu preferia assim.


Uma criança no meu mundo seria condenada a uma vida miserável.


Ou ele seria um menino, que ocuparia seu lugar na máfia; ou seria uma menina, criada para ser uma boa esposa e mãe. Sem direito a sonhos.


Meu celular começou a tocar do meu lado, e não perdi tempo em atender.


O nome de Christopher brilhou na tela.


— Ei! Alguma novidade?


— Não, bonita, nada — suspirou.


Deixei a cabeça cair sobre os travesseiros. A esperança diminuía a cada minuto.


— Eu vou te dizer, mas apenas porque você é a esposa dele.


— O que foi?


— Thom quer parar de procurá-lo. Quer apenas fazer uma reunião com os Capos e anunciar que meu irmão... — Christopher não terminou de falar, e não precisava. Eu odiava Thomas Herrera mais ainda agora.


— Christopher, por favor, não pare — sussurrei. — Você precisa trazê-lo de volta para mim.


— Acredite em mim, querida, não vou permitir de maneira alguma que Thom tome esse tipo de decisão. Está tudo uma bagunça por aqui, mas vou encontrar meu irmão, vivo ou morto. — Eu respirei aliviada.


— Você acha que tem alguma chance de...? — Ele ficou em silêncio antes de falar novamente.


— Eu não sei, a bomba estava no carro. E quando foi ligado, explodiu. Foi o carro, o armazén e o prédio ao lado.


— Isso é muito entulho.


— Mas não não significa que eu ou Alfonso vamos desistir.


— Obrigada, Christopher. Diga a Alfonso que agradeço. Sei que vocês fariam isso de qualquer forma, mas o fato de estarem me mantendo atualizada significa muito.


— Disponha, querida. Ouça, preciso desligar agora.


— Certo, hum, sua mãe está em casa?


— Ela está, ligue para ela, vou manter as duas informadas.


— Farei isso. Adeus, Christopher.


— Se precisar de algo, me ligue. Fique bem, bonita. — Ele desligou.


Respirando profundamente, disquei o número da minha sogra. Melissa não parecia muito diferente de mim. Eu não podia vê-la, mas podia sentir a tristeza em sua voz. Contudo, claro que ela manteve a postura, consolando-me e não dando espaço para ser consolada. Eu admirava sua força.


Depois de nos despedirmos, deixei o telefone de lado e fechei meus olhos.


Só queria paz. Provavelmente não a conseguiria, pois mal me acomodei, logo ouvi um barulho vindo do andar de baixo – vidro quebrando e passos pesados.


Levantei da cama num pulo. Concentrei-me em respirar fundo e tentar manter a calma. Não ouvindo mais nada, ponderei entre ficar no quarto e me esconder ou descer. A casa era cercada por guardas, e eu não tinha dúvidas de que pelos corredores também havia alguns. A adrenalina e o medo pulsavam na mesma batida.


Apertei o roupão em meu corpo e abri a porta; o chiado da madeira não ajudou em nada. Coloquei a cabeça para fora e olhei para os dois lados do corredor. Vendo que não tinha ninguém, corri na ponta dos pés até a escada e comecei a descer lentamente. Parei no meio por alguns segundos, apenas para tentar ouvir algo. Ainda em silêncio, continuei descendo.


Ao colocar o pé no último degrau, senti meu corpo ser puxado, batendo direto contra um peito rígido atrás de mim. Em pânico, preparei-me para me esgoelar por socorro até que a mão de quem quer que fosse se fechou sobre minha boca. Não pensei duas vezes quando comecei a me debater contra o homem que me segurava.


— Pare! — aquela voz. Congelei no mesmo momento. Ele tirou a mão da minha boca e abaixou-se, erguendo-me em seus braços e praticamente voando escada acima. Quando entramos no quarto, ele me colocou no chão e fechou a porta, virando-se para mim logo depois.


Assim que pus meus olhos nele, lágrimas vieram aos meus olhos.


— William — sussurrei, ainda não tendo certeza se era realmente ele ali. Movi os olhos para seu corpo, lentamente analisando. Sua camiseta, antes branca, tinha um rasgo coberto de sangue no ombro, e suja por inteiro de do que parecia ser fumaça e poeira. Seu cabelo ficou completamente acinzentado. — Você realmente está aqui? — Ele franziu a testa enquanto me olhava.


— Por que está chorando?


— Fui ao inferno e voltei pensando que você estava morto! Agora você aparece cheio de sangue e completamente sujo. O quê aconteceu?


— Fale baixo! — rosnou. — Ninguem sabe que estou aqui. Tentaram me matar.


— Como ninguém sabe?


— Apenas você. E que merda de vestimenta é essa? Eu tenho homens vigiando essa casa, comece a se vestir de forma decente antes de sair deste quarto!


— Eu não planejava sair. Estava ao telefone com sua mãe e quando desliguei ouvi um barulho lá embaixo. Fiquei com medo.


— Você fica com medo e decide que é inteligente sair do quarto para ir ver o que é?


— Eu não podia ficar aqui parada. — Ele balançou a cabeça antes de suspirar.


— E eu achando que você era esperta, Maite. Um soldado me viu. Eu não podia arriscar que ele abrisse o bico.


— Você conversou com ele? Pediu que não dissesse nada a ninguém? — indaguei e depois acrescentei, indignada: — E eu sou esperta. —
William levantou uma sobrancelha.


— Me prove isso tentando não dar uma de heroína na próxima vez. Meu soldado não poderia falar.


— O que quer dizer? — William suspirou e se apoiou na porta, pressionando a mão contra o ombro. — Eu rasguei sua garganta com minha melhor garrafa de uísque antes que pudéssemos conversar. — Encarei-o horrorizada, sem saber o que falar.


— Era um homem que servia a você, como pôde ser tão cruel? Ele podia ter uma família!


— Então o quê? Alguém tentou me matar, quase tiveram sorte. Eu vou eliminar quem for preciso para proteger meus interesses. — Ele levantou meu queixo e olhou profundamente em meus olhos antes de sussurrar. — Quem for preciso.


Engolindo em seco, respirei profundamente, sentindo a ameaça em sua declaração.


Ele se afastou, indo para o banheiro, e eu lembrei que ele estava ferido, que tinha levado um tiro. E tomada por uma coragem, entrei no banheiro atrás dele.


William estava de costas, cabeça abaixada enquanto desabotoava a camisa. Eu fiquei em sua frente e coloquei as mãos sobre as dele.


— Deixe-me fazer isso — sussurrei tão baixo que até duvidei se ele tinha conseguido ouvir. Mas depois de alguns segundos, suas mãos
caíram nas laterais do corpo, e ele levantou a cabeça o suficiente para me olhar.


Minhas mãos tremiam tanto que eu temia que ele fosse afastá-las e terminar ele mesmo.


Mas William apenas continuou ali, com os olhos totalmente em mim.


Eu sentia sua respiração no meu rosto, meus dedos tocaram seu peito nu, e eu repeti o movimento novamente para não perder a sensação deles na sua pele quente. Demorando mais do que o necessário no último botão, empurrei a camiseta delicadamente para fora de seus ombros, tomando cuidado para não encostar na ferida. Além de sujo, seu corpo
estava machucado, com arranhões e contusões por toda a parte.


— Talvez eu devesse chamar o médico para olhar esse ferimento e passar algo para a dor.


William bufou.


— Lidarei com um arranhão, Maite, e ninguém pode saber que estou aqui até que amanheça.


— Mas sua mãe estava tão preocupada, podemos…


— Eu disse ninguém. Melissa vai superar.


Suspirei, sentindo-me culpada por ter que esconder de sua família que ele estava seguro e bem. Mas assenti, ele sabia o que era melhor.
Ajoelhei-me na sua frente e tirei seus sapatos. Subi as mãos por suas pernas até parar no cós da calça, olhei em seus olhos e soltei o cinto, para logo depois desfazer o botão e o zíper antes de puxá-la para baixo junto com a cueca. Fiquei quente e envergonhada na mesma hora, porque aparentemente tudo o que ele havia passado não impediu que seu amiguinho se animasse com minhas ações. Tentando ignorar o latejar que começou no meio das minhas pernas, levantei-me e fiz o possível para manter os olhos longe daquela parte dele.


Virei-me e fui até a banheira, ligando a água, e olhei para ele novamente.


— Eu já volto. — Quando fui passar por ele, segurou meu braço e falou contra meu ouvido.


— Você não pode começar esse tipo de merda e sair correndo.


Todo meu corpo se arrepiou, e suas mãos fortes e seu amigo encostando em minha perna pioravam ainda mais a situação. Pelo amor de Dio, o homem sofreu um atentado e eu aqui, me jogando em cima dele.


— Eu só vou pegar uma de suas calças.


— Oh, querida, eu não vou precisar de uma.


Eu o olhei, e de repente lágrimas vieram aos meus olhos. Fiquei na ponta dos pés, puxei sua cabeça delicadamente para baixo e selei nossos lábios.


Obrigada, Deus, por trazê-lo de volta para mim.


Ele não se moveu, apenas deixou que eu aproveitasse o momento.


— Por favor… — sussurrei. Ele respirou fundo e passou um braço pela minha cintura, puxando-me para perto. Eu abri a boca quando senti
seu membro roçar duro como pedra pela minha coxa, e ele aproveitou, enfiando a língua em minha boca.


O céu.


Passei meus dois braços pelo seu pescoço e me deixei ser levada, enquanto ele me puxava contra si cada vez mais. Só quando ele grunhiu
de dor eu percebi que tinha apertado seu ombro. Afastei-me, em pânico, como se aquilo fosse deixá-lo com raiva.


— William, eu…


— A torneira. — Olhei para trás e corri para desligar a água.


Quando ele entrasse, faria uma bagunça, porque a banheira estava muito cheia. Mas a água quente seria perfeita para aquecer seu corpo.


— Você pode entrar.


Ele entrou e vazou água para todo lado, mas só de ver como seus olhos se fecharam de alívio, eu sabia que a bagunça valeria a pena. Tirei meu roupão, ajoelhei-me ao lado da banheira e peguei o sabonete, prestes a começar a passar nele quando William segurou meu pulso.


— É o suficiente, Maite. Você pode sair.


— Eu só quero cuidar de você. — Ele abriu os olhos e rosnou.


— Esse é o problema.


— William, é apenas um banho! Só quero ajudá-lo a se sentir confortável.


Ele me fitou por algum tempo antes de finalmente fechar os olhos e assentir. Quase dei pulos de alegria pela minha pequena vitória. Agora eu tinha uma tarefa nas mãos, ensaboar o maravilhoso corpo do meu marido, embora eu quisesse fazer muito mais do que isso.


Comecei por seus braços, seu pescoço, peito e abdômen.


Era uma tortura tão grande que, quando cheguei na cintura, quis desistir.


Como eu lavaria... aquele ponto sem que parecesse outra coisa? Seria o mesmo que acariciá-lo!


— Nos filmes românticos geralmente é o homem quem faz isso. Deveria ser assim — ele comentou.


Eu sorri e dei de ombros, mesmo que ele não pudesse me ver.


— William Herrera não é um homem romântico, estou me acostumando a isso.


Ele abriu os olhos e focou em mim. Pegou o sabonete da minha mão e jogou-o de lado.


— Junte-se a mim.


Controlei-me para não pular na banheira com roupa e tudo. Calmamente fiquei de pé, puxei a camisola de seda sobre a minha cabeça e entrei.


Um pé depois o outro, sentando de frente para ele. Montada nele.


Não pude evitar soltar um gemido quando ele roçou minha área sensível.


— Eu gostaria de ter calma e ir devagar, mas você é a tentação em pessoa.


William segurou meus seios e mordeu um mamilo, só parando de sugá- lo quando estava duro, então, passou para o outro, dando atenção dobrada. Eu estava gemendo, agarrando seus cabelos e rebolando no seu
colo, causando um atrito delicioso. Ele segurou minha cintura e atacou meu pescoço com beijos molhados, deixando-me ainda mais louca.


— Você está ferido.



— Nada vai me parar agora.


Ele me levantou com facilidade e entrou em mim, causando uma pitada daquela dor gostosa que eu sempre sentia.


Eu me movimentei a partir de seus comandos, amando como suas mãos agarravam meus quadris, mostrando seu controle sobre mim, sua necessidade de me sentir. Firmei meus braços ao redor do pescoço dele, nossos peitos colados enquanto o sentia investindo fundo em mim. Agarrei-o, tão dependente, sentindo um alívio tão grande de tê-lo ali que lágrimas brotaram em meus olhos.


Gemi em seu ouvido, fazendo questão que ele ouvisse o que fazia comigo. Quando gozei, ele me acompanhou minutos depois, experimentando o mesmo prazer. Abaixei-me novamente, procurando sua boca. Nós nos beijamos por um longo tempo, nossos corpos
escorregadios pressionados um contra o outro.


Eu não tinha certeza de quanto tempo ficamos assim, nos beijando, mas, eventualmente, eu me levantei, ainda atordoada, e peguei nossas
toalhas.


Não me preocupei de colocar uma roupa antes de cair na cama.


William veio até mim e me deu um rapido beijo antes de sentar-se de frente à janela com um cigarro. Ele continuava me olhando enquanto tragava.


Sustentei seu olhar enquanto pude, mas logo o sono me consumiu. Dormi com meu coração mais do que aquecido.



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Autor(a): naty_h

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • poly_ Postado em 21/07/2020 - 11:32:24

    Tenho certeza que William vai conseguir sair dessa, ele não se pode deixar abalar pelas coisas que esse homem fala. Continuaa

    • naty_h Postado em 21/07/2020 - 16:45:21

      Ele apenas está inseguro ainda sobre se tornar um bom pai, mas ele ama o filho e a Mai sabe disso

  • poly_ Postado em 16/07/2020 - 12:35:30

    Aí q fofura esse capítulo. Continuaa

    • naty_h Postado em 16/07/2020 - 18:18:41

      Momento mais lindo desses dois

  • poly_ Postado em 14/07/2020 - 11:32:34

    Pena que está acabando, eu amo essa fic. Comtinuaa

    • naty_h Postado em 14/07/2020 - 14:30:50

      Ainda falta alguns dias, mas se você gostar de vondy pode ler a segunda temporada e ainda acompanhar um pouco da vida de MyW

  • poly_ Postado em 11/07/2020 - 12:37:54

    Muito fofa a Melissa. Continuaaa

    • naty_h Postado em 11/07/2020 - 18:01:08

      Melissa entende ela melhor do que ninguém

  • poly_ Postado em 10/07/2020 - 12:04:17

    Aí gente q dó do Christopher, será que o William não aceita fazer um triângulo amoroso? Hahahahaha. Continuaa

    • naty_h Postado em 10/07/2020 - 15:35:18

      William é muito ciumento kkkkkkkk a última coisa que vai fazer na vida é dividir a Mai com outra pessoa

  • poly_ Postado em 09/07/2020 - 13:02:27

    Ai q fofo os dois juntos, e tenho certeza que Maite será uma mãe maravilhosa. Continuaa

    • naty_h Postado em 09/07/2020 - 17:37:11

      Ela já está sendo protegendo o bebê de todos, muito fofa

  • poly_ Postado em 08/07/2020 - 08:33:20

    Agora William acha ruim, mas quando nascer tenho certeza que ele irá ceder, ninguém resiste a um bebê hahaha. Continuaa

  • poly_ Postado em 07/07/2020 - 10:39:00

    Alfonso e Christopher merecem o mundo, amo eles hahahah. Continuaaaa

    • naty_h Postado em 07/07/2020 - 15:59:05

      Já já eles entram em apuros com a 2° e 3° temporada deles kkkkkkkk nenhum dos irmãos Herrera é fácil de lidar

  • poly_ Postado em 06/07/2020 - 11:52:26

    Imaginei que William havia sofrido, mas não tanto. Mas ele podia tentar encarar isso, e fazer diferente, para não se tornar um Thom também. Continua logoooo

    • naty_h Postado em 06/07/2020 - 12:04:51

      Por isso ele não que filho, ele n quer correr o risco de ser como o pai dele já que o William se considera um monstro, mas agora a criança ta feita né? Tem que assumir os pulos

  • poly_ Postado em 05/07/2020 - 17:49:33

    A Mai que se cuide, porque o William vai ficar ainda mais bravo quando descobrir que ela ajudou a garota a fugir. Continuaaaa

    • naty_h Postado em 05/07/2020 - 19:25:07

      Mai podia até parecer boba perto do William, mas agora tem alguém mais importante que ele na vida dela, tenho certeza q ela vai fazer de tudo pra defender o bebê


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