Fanfics Brasil - Eternamente minha No berço da Máfia - (1° temp ) adaptada MyW, DyC, AyA - FINALIZADA

Fanfic: No berço da Máfia - (1° temp ) adaptada MyW, DyC, AyA - FINALIZADA | Tema: Levyrroni


Capítulo: Eternamente minha

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Capítulo hot*


William Herrera


Quando estacionei dentro da propriedade dos Saviñón eles já estavam lá fora, praticamente cercando o veículo.


— Eles não dão um tempo.


— Não seja ciumento. Eles amam Antony.


— Até demais — resmunguei enquanto saía do carro e dei a volta para abrir a porta de Maite. A essa altura Dulce já tinha tirado o bebê da sua cadeirinha e o amassava com beijos e abraços.


Ele era um pequeno sacana, só o sorriso em seu rosto já deixava claro o quanto a atenção era bem-vinda.


Depois dos cumprimentos nós fomos claramente ignorados. Antony era a atração, e nós, apenas o transporte.


— Ele está tão lindo! Dulce e eu fizemos compras — Anahi falou enquanto dançava com ele. — A titia tem presentes pra você, meu gorduchinho.


— Ursinho, monstrinho e agora gorduchinho. Ótimo.


— Não seja assim. — Maite riu, agarrando Antony e o enchendo de beijos, fazendo-o rir. — Nós voltamos mais tarde para pegá-lo. — Anahi agora segurava-o e virando de costas para nós. — Não tenham pressa.


Eu bufei. Esperava sinceramente que elas não resolvessem fazer uma festa do chá com meu filho.


 


Estávamos de volta à estrada. Maite tinha o olhar fixo à frente e mexia os dedos nervosamente. Eu era bom em observar pessoas, principalmente as que estavam próximas de mim. Não era difícil saber que algo a estava deixando inquieta.


Parei num acostamento e desliguei o carro olhando pelo retrovisor,  vi que os dois carros da Famiglia também haviam parado.


— Você vai dizer o que está acontecendo? — Ela engoliu em seco.


— Por que acha que tem algo acontecendo?


— Primeiro você me pede para deixarmos Antony com a sua família, sem razões aparentes. E agora está agindo como se algo a estivesse incomodando.


Ela soltou uma respiração trêmula e virou-se no banco, ficando de frente para mim.


— Quero te pedir algo, mas... tenho medo da sua reação.


— Medo?


— Sim — ela sussurrou, evitando meus olhos.


Aquilo me incomodou. E a culpa não era de ninguém além de mim mesmo. Afinal, eu tinha sido um fodido com ela no começo de tudo.


Segurando seu rosto, falei olhando diretamente em seus olhos.


— Sei que te dei motivos para me temer, mas preciso que acredite que não voltarei a machucá-la. Se fizer isso, não será intencional — suspirei, vendo lágrimas encherem seus olhos. — Tenho sido cruel há muito tempo, mas vou tentar o meu melhor por você. Por você e por Antony. — Ela sorriu e se jogou em meus braços.


— Sei que não vai nos machucar. E é justamente por isso que quero que me leve onde seu pai o manteve preso. — Eu fiquei rígido. Minha primeira reação foi afastá-la.


— O quê?


— Entendo seu choque, mas só quero que supere isso, que passe por cima.


— Tenho certeza de que voltar àquele lugar não é a solução.


— William, você precisa deixar para trás, e a única forma é enfrentando.


Eu fiquei quieto por alguns segundos, até que falei:


— Foi o que você fez.


Sua testa franziu.


— O quê?


— Você tinha medo de mim. Mas também queria que desse certo, então, ficou e bateu de frente comigo. — Voltei meu olhar para a estrada e liguei o carro. Senti sua mão apertando meu braço.


— Eu não quero que isso seja uma troca. Quero que me leve até lá por si mesmo, não porque eu fiquei e insisti em você.


— O casamento é uma via de mão dupla. Ambas as partes têm que cooperar — recitei o que eu tanto ouvia casais dizendo. — Você foi forte por nós dois, então, serei por você agora.


Quando coloquei o carro em movimento, senti sua pequena mão pousar sobre minha perna. O simples toque me encorajou a dirigir para o endereço que não visitava há mais de vinte anos.


O armazém abandonado ficava a quase uma hora de distância. Todo o caminho foi feito em silêncio. Maite não tentou puxar assunto, e eu também não. Duvidava que fosse conseguir manter uma conversa naquele momento. Quando finalmente paramos na ruela deserta, eu apertei o volante, ponderando se deveria sair e dar de cara com todas as lembranças, ou simplesmente ir embora.


Ela tocou meu braço, deixando-me saber que estaria comigo, então, resolvi sair. Maite não esperou que eu abrisse a porta e já estava ao meu lado.


Juliano saiu de um dos carros e se aproximou.


— Chefe?


— Fique fora, ninguém entra. Me incomode apenas se alguém ligar sobre Antony.


Ele assentiu, caminhando até os outros quatro homens para dar ordens.


— Você veio aqui muitas vezes? — ela perguntou quando girei uma chave na porta, abrindo-a.


— Nunca desde os meus oito anos. Mas comprei o lugar quando fiz dezoito.


Nós caminhamos por um longo corredor e descemos uma escada. Assim que as portas entraram no meu campo de visão, eu parei. Tinha pensado em vir aqui muitas vezes ao longo dos anos, mas nunca imaginei que fosse como reviver tudo outra vez.


Haviam cinco ou seis portas, mas eu sabia exatamente qual era.


Automaticamente comecei a caminhar até lá e a abri. Não tinha o porquê agir com lentidão. Dizem que quando você precisa fazer algo que não quer fazer, tem que ser rápido. Como tirar um band-aid.


— Santo Dio... — Maite sussurrou atrás de mim. Sim. Era terrível.


Eu odiava meu pai pelo que tinha feito, mas o odiei ainda mais por ela estar sofrendo diante do que ele fez.


Maite me abraçou por trás e beijou minhas costas.


— Eu sinto tanto, William... este lugar... Jesus! Sinto como se houvesse apenas escuridão aqui, é tão pesado.


— Este lugar me moldou. Esta mesma escuridão, este peso. — Afastando-me dela, cheguei perto da cadeira que ainda continuava lá e me sentei. — Se eu fechar os olhos posso ouvir os gritos, as risadas dos soldados e a voz de Thom. — Olhei para ela e sorri torto. — Não há como superar este lugar e seguir em frente.


Ela olhou para baixo e, depois de alguns segundos, tirou seus sapatos.


— Eu compreendo. — Assisti quando seu vestido foi tirado, assim como a pequena calcinha preta e o sutiã combinando.


Seu pequeno corpo curvilíneo em nada combinava com aquele lugar. Os seios grandes e pesados se arrepiaram; eu podia ver os bicos ficando duros, mostrando o quão frio era lá dentro.


Parecia errado que ela estivesse ali.


Minha esposa se aproximou de mim e ficou de pé na minha frente.


— Tire sua roupa, por favor. — Franzi a testa.


— O quê?


— Você estava sem roupas aqui, sentado nesta mesma cadeira, há vinte e sete anos. Então, por favor, tire sua roupa.


Eu a encarei por alguns segundos antes de começar a tirar peça por peça. Depois me sentei novamente.


Por mais que eu odiasse aquele lugar, não pude evitar ficar excitado
com a bela visão diante de mim.


Assisti com fascínio quando ela se deitou no chão diante de mim e abriu as pernas. Apoiada num cotovelo, começou a deslizar a mão pelo próprio corpo, passando desde seu pescoço até o meio das pernas. Meu pau pulsou de desejo. Que merda ela estava planejando?


Suas bochechas ficaram vermelhas, e eu sabia que estava envergonhada. Aquilo não era algo que Maite faria, a menos que eu pedisse.


— Você se lembra quando aquelas mulheres começaram a gritar que você as matasse, William?


Sim, porra. Como poderia esquecer?


— Eu quero que você olhe em volta e escute a minha voz. Porque eu desejo você, amo você e quero que você me foda agora. E todas as vezes que pensar neste lugar, vai se lembrar de como nós nos perdemos um no outro bem aqui. Faremos isso uma e outra vez, até que não aja espaço para mais nenhuma lembrança ruim. Use-me, William.


Eu olhei para ela sem ter o que falar. De onde ela tinha saído? Em que mundo eu poderia imaginar algo assim? Eu poderia dizer que quando me aproximei e me ajoelhei no meio das suas pernas foi porque estava pensando com meu pau. Mas, não.


A verdade era que a possibilidade de esquecer aquelas coisas e permitir que Maite se tornasse a única memória daquele lugar parecia perfeita. Por isso eu me afundei nela. Mas não a fodi como ela pediu – porque sabia que era o que eu gostava –, não a usei como já tinha feito tantas vezes.


Eu fiz, porque seu cheiro era irresistível, o gosto era o mais doce e eu nunca tinha visto um corpo mais perfeito. Fiz amor com ela, porque cuidou do meu filho como se fosse dela e me amou quando eu fui o pior de todos os homens.


Porque perto dela eu era a escória da terra.


— Isso é o que eu deveria ter feito na sua primeira vez, Bella mia. Era o que você merecia.


Ela me olhou profundamente e sorriu, balançando a cabeça.


— William, a vida fez com que você fosse assim, e eu não quero mudar nada. Lento e delicado não é quem você é. Eu me apaixonei pelo meu bruto e grosseiro William Herrera, e é ele quem eu quero comigo todo o tempo.


Lancei minha boca sobre a dela, mergulhando a língua dentro. Então segurei seus quadris, investindo rápido e duro, fazendo seus gemidos se transformarem em gritos. Os únicos gritos que eu escutaria quando pensasse na minha infância, quando pensasse naquele lugar.


Não mais nas mulheres que fui obrigado a matar, nos soldados brutais ou no meu pai. Só nela.


Ainda dentro dela, observei seus perfeitos olhos castanhos e uma infinidade de sentimentos me atacou. Eu não tinha sentido nada como aquilo. Jamais.


E naquele momento, enquanto a linda mulher embaixo de mim gemia meu nome, tive a certeza de que era mesmo um filho da puta. Porque mesmo sabendo o quão pura, inocente e doce ela era, e o quanto merecia uma vida muito melhor, fui egoísta e não me impedi de me apaixonar.


Colando meus lábios em seu ouvido, sussurrei.


— Você é minha para sempre.


Sim. Eu pensei, enquanto admirava minha bela esposa.



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Autor(a): naty_h

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • poly_ Postado em 21/07/2020 - 11:32:24

    Tenho certeza que William vai conseguir sair dessa, ele não se pode deixar abalar pelas coisas que esse homem fala. Continuaa

    • naty_h Postado em 21/07/2020 - 16:45:21

      Ele apenas está inseguro ainda sobre se tornar um bom pai, mas ele ama o filho e a Mai sabe disso

  • poly_ Postado em 16/07/2020 - 12:35:30

    Aí q fofura esse capítulo. Continuaa

    • naty_h Postado em 16/07/2020 - 18:18:41

      Momento mais lindo desses dois

  • poly_ Postado em 14/07/2020 - 11:32:34

    Pena que está acabando, eu amo essa fic. Comtinuaa

    • naty_h Postado em 14/07/2020 - 14:30:50

      Ainda falta alguns dias, mas se você gostar de vondy pode ler a segunda temporada e ainda acompanhar um pouco da vida de MyW

  • poly_ Postado em 11/07/2020 - 12:37:54

    Muito fofa a Melissa. Continuaaa

    • naty_h Postado em 11/07/2020 - 18:01:08

      Melissa entende ela melhor do que ninguém

  • poly_ Postado em 10/07/2020 - 12:04:17

    Aí gente q dó do Christopher, será que o William não aceita fazer um triângulo amoroso? Hahahahaha. Continuaa

    • naty_h Postado em 10/07/2020 - 15:35:18

      William é muito ciumento kkkkkkkk a última coisa que vai fazer na vida é dividir a Mai com outra pessoa

  • poly_ Postado em 09/07/2020 - 13:02:27

    Ai q fofo os dois juntos, e tenho certeza que Maite será uma mãe maravilhosa. Continuaa

    • naty_h Postado em 09/07/2020 - 17:37:11

      Ela já está sendo protegendo o bebê de todos, muito fofa

  • poly_ Postado em 08/07/2020 - 08:33:20

    Agora William acha ruim, mas quando nascer tenho certeza que ele irá ceder, ninguém resiste a um bebê hahaha. Continuaa

  • poly_ Postado em 07/07/2020 - 10:39:00

    Alfonso e Christopher merecem o mundo, amo eles hahahah. Continuaaaa

    • naty_h Postado em 07/07/2020 - 15:59:05

      Já já eles entram em apuros com a 2° e 3° temporada deles kkkkkkkk nenhum dos irmãos Herrera é fácil de lidar

  • poly_ Postado em 06/07/2020 - 11:52:26

    Imaginei que William havia sofrido, mas não tanto. Mas ele podia tentar encarar isso, e fazer diferente, para não se tornar um Thom também. Continua logoooo

    • naty_h Postado em 06/07/2020 - 12:04:51

      Por isso ele não que filho, ele n quer correr o risco de ser como o pai dele já que o William se considera um monstro, mas agora a criança ta feita né? Tem que assumir os pulos

  • poly_ Postado em 05/07/2020 - 17:49:33

    A Mai que se cuide, porque o William vai ficar ainda mais bravo quando descobrir que ela ajudou a garota a fugir. Continuaaaa

    • naty_h Postado em 05/07/2020 - 19:25:07

      Mai podia até parecer boba perto do William, mas agora tem alguém mais importante que ele na vida dela, tenho certeza q ela vai fazer de tudo pra defender o bebê


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