Fanfics Brasil - Irmãs Saviñón No berço da Máfia - (1° temp ) adaptada MyW, DyC, AyA - FINALIZADA

Fanfic: No berço da Máfia - (1° temp ) adaptada MyW, DyC, AyA - FINALIZADA | Tema: Levyrroni


Capítulo: Irmãs Saviñón

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O padre pregou sobre perdão. Perdão que devemos oferecer às pessoas, assim como Deus nos ofereceu. Eu ficava me perguntando se os homens da família que estavam na igreja, ouvindo o sermão, se sentiam sensibilizados. Será que se arrependiam? Sentiam culpa, remorso?


Provavelmente, não. Imaginava que a lista deles era tão extensa que já tinham até esquecido tais sentimentos.


— O bebê mais lindo de todo o mundo — disse Anahi depois de apertar Antony.


— Deixe-o ir no carro com a gente, por favorzinho! — Dulce pediu, juntando as duas mãos como se implorasse.


Abri a boca para responder, mas William veio antes.


— Não. — Ela lhe atirou um olhar raivoso.


— Com licença, ogro, mas eu estou falando com a minha irmã. — William nem se alterou.


— É o meu filho. E não há a menor possibilidade de eu deixá-lo entrar num carro com você.


— Você pensa o quê? Que vou deixá-lo cair da janela?


— Vindo de você não me surpreenderia.


— Vá se...


— Olha a boca perto do bebê, Dulce — declarou Anahi.


Ela lançou-lhe um olhar contrariado, mas ficou quieta.


Sorrindo, peguei Tony e voltei para o lado de William.


— Você terá o dia todo com ele.


— Estou ansiosa para a nossa tarde de meninas.


— Com um bônus — falei, apontando para o bebê.


— Esse bônus é mais do que bem-vindo. — Dei risada, beijando cada uma.


— Vejo vocês logo.


— Você ficará em casa hoje? — eu perguntei enquanto seguíamos dentro do carro.


— Na verdade... pensei em deixar você ter seu tempo com suas irmãs e sair com Antony.


— Ele não nos atrapalharia em nada.


— Sei disso, mas gostaria de fazer algo esta tarde.


— Quer me falar sobre isso?


— Não é grande coisa.


— A forma como você parece inquieto me levaa pensar o contrário.


— Fique tranquila e aproveite seu dia. Antony e eu vamos fazer isso.


— William... — Ele suspirou pelo meu tom suspeito.


— Você confia em mim?


— Sim — respondi, sem nem precisar pensar.


— Então acredite quando eu digo que está tudo bem.


Assentindo, voltei meu olhar para a estrada. Comecei a pedir com todas as forças que ele não estivesse escondendo algo grande.


 


/#/


Minhas irmãs chegaram quando eu estava cortando os últimos morangos da caixa.


— Ah, Dio Santo! Você vai fazer fondue? — Anahi perguntou, dando pulos.


— Vou. — Ri.


Dulce pegou um morango e enfiou na boca.


Eu senti falta disso. Quando Anahi faz fica uma merda.


— É só você não comer, ingrata! — Nossa irmã lhe acertou no braço. Ela riu, enfiando o dedo para pegar outro morango.


— Pare de comer antes de estar pronto — falei, dando um tapa na mão dela.


— Aí! É só um moranguinho de nada!


— Espere até ficar pronto — resmunguei de volta.


— Você parece Goretti quando está fazendo comida, não me deixa nem beliscar.


— Como ela está? — Eu sorri, pensando na minha velha amiga.


— Uma resmungona. Vive me dando broncas.


Anahi riu.


— Você só dá motivos para isso.


— Não! Ela é que é intrometida demais.


Revirei os olhos.


— Não importa. Só quero saber se ela está bem.


— Até demais — ela respondeu e saiu da cozinha quando seu telefone tocou.


Encarei Anahi.


— Ela está estranha ou é coisa da minha cabeça? — Minha irmã me deu um sorriso triste.


— Então é coisa da nossa cabeça, porque também reparei.


— Por que ela apenas não se abre?


— É da Dulce que estamos falando. — Respirei fundo.


— Seria tão mais fácil.


— Sim... mas não seria nossa irmã.


Continuamos conversando coisas aleatórias enquanto eu preparava a sobremesa. Eventualmente Dulce voltou. Estranha e calada. Anahi e eu trocamos olhares, mas não dissemos nada.


— Dio... Você se lembra de quando fomos no nosso primeiro evento da Famiglia? — Anahi perguntou enquanto revirava os álbuns de fotos.


Já tínhamos almoçado, e o fondue estava em mãos sendo devorado.


— Por Cristo, olha a roupa que usei! Parecia uma beata.


Eu revirei os olhos.


— Dulce, só porque não tem um decote gritante não significa que você parecia uma.


Ela deu de ombros.


— Meus seios são tão lindos. Eles nunca aparecem o suficiente.


— Eu não vejo a hora de você se casar e seu marido dar um jeito nisso. — Ela franziu o nariz.


— Não vai acontecer, irmãzinha.


— Você pensa que não, mas quando tiver o homem certo ao seu lado e ele... — Ela me cortou.


— Não vou me casar, Maite.


— Sim, você vai. — Ela riu desgostosa.


— Continue nessa ilusão.


— Qualquer mulher honrada da Famiglia vai se casar um dia. Você não quer, mas vai. E vai aprender a amar seu marido.


— Uma mulher honrada, sim, mas como não sou uma... — Ela deixou a frase no ar enquanto olhava foto por foto.


Eu parei. Sentia-me incerta do que tinha acabado de ouvir.


— Dulce?


— Hum? — resmungou sem me olhar. Anahi tirou as fotos da mão dela e a encarou.


— Que merda você está falando? — Ela passou seus olhos de mim para Anahi


— O quê?


— O que quer dizer com não ser honrada?


Temia a sua resposta. Eu sabia que minha irmã tinha suas crises de revolta e rebeldia, e odiava tudo a ver com a Famiglia, mas isso era... demais. Papai a mataria!


Ela arregalou os olhos e os desviou logo depois, ficando de pé.


— Vocês entendem tudo literalmente! Foi só uma figura de linguagem. — Anahi e eu ficamos de pé também.


— Dulce, não brinque com isso. Olhe nos meus olhos e diga que não entregou sua honra, nosso pai vai matar você — Anahi suplicou, segurando os braços dela.


— Por que vocês fazem disso uma grande coisa?


— Dulce, por Dio! Diga-me que ainda é virgem! — Ela se soltou do aperto e deu alguns passos para trás.


— Eu não veria problema se não fosse. — Seus olhos se encheram de lágrimas, e ela se sentou no sofá. — Droga! — sussurrou.


Sentei-me ao seu lado, passando os braços em volta dela.


— Irmã... sabemos que tem algo acontecendo, por que não nos conta?


Ela soluçou.


— Não há nada de errado... — sua voz falhou com mais um soluço.


— Dulce, confie em nós. — Ela ficou em silêncio por alguns segundos.


— Não perdi a droga minha honra. — Eu suspirei aliviada e a abracei mais forte. Anahi sentou-se do outro lado e segurou o rosto dela.


— Mas isso não significa que nada está acontecendo. — Ela tentou se soltar, mas a seguramos mais forte.


— Eu não quero falar sobre isso... se eu falar vai se tornar mais real ainda! Por favor... parem! — a voz dela era só um sussurro fraco. Partia meu coração vê-la daquela forma.


— Minha irmã... nós estamos aqui para ajudá-la! — Ela chorou mais forte, seu corpo todo tremendo contra nós.


— Tem um cara...


— Já sei que é um idiota — Anahi resmungou, e por um momento


Dulce riu.


— Ele nunca me fez promessas ou me deu esperanças. — Ela balançou a cabeça. — Eu nem sei se sinto algo por ele, é só que... ele me faz bem e mal, tudo ao mesmo tempo.


Ficamos em silêncio, e ela se afastou, enxugando as lágrimas. De repente algo estranho tomou seus olhos castanhos, e ela ficou de pé.


— Eu nem sei por que estou chorando. Ele é apaixonado por outra pessoa. E eu realmente não nasci pra ser a segunda opção de ninguém.


— Ele te disse isso? — Ela bufou.


— Você quer prova maior do que estar com em sua casa, depois de o cretino encher a cara, cuidando dele, e ele chamar pelo nome dela? —
Eu não tinha argumentos contra aquilo.


Ela suspirou.


— Olha, apenas esqueçam o que houve aqui. Desabafar não ajudou, então... não vamos mais falar sobre isso. — Anahi abriu a boca, mas Dulce levantou a mão, parando-a. — Chega. Agora... que tal assistirmos maratona 10? — perguntou sorrindo.


Eu a admirava tanto. Conseguir colocar um sorriso acima dos problemas e seguir em frente era algo que poucas pessoas poderiam fazer.


Sorrindo, concordei.


— Eu estava sentindo falta da maratona 10.


Então nos acomodamos na sala, para assistirmos juntas.


Eram os nossos 10 filmes favoritos sem pausa; sempre fazíamos aquilo quando morávamos juntas. Eu sabia que Dulce estava com problemas, mas sentia-me mais do que feliz em ajudá-la a esquecer pelo menos por um tempo daquilo que a estava entristecendo.


Nós continuamos assistindo, e eu consegui acompanhá-las até metade do terceiro, então, dormi.


 


/#/


Lentamente fui acordando, enquanto sentia beijos sendo depositados em meu rosto e pescoço.


Automaticamente enganchei meus braços no corpo duro de William


— Humm... — gemi quando ele mordeu minha orelha.


— Eu senti sua falta. — Sorrindo feliz e com o coração aquecido, beijei seu peito.


— Eu senti a sua também. Onde estão minhas irmãs?


— Juliano foi levá-las.


— Tony? — fiz um esforço para falar, pois os beijos molhados me deixavam sem raciocínio algum.


— Dormindo — sussurrou. — Agora somos eu e você. — Olhando suas brilhantes íris azuis incríveis eu respondi:


— Então me faça sua.


— Você já é minha.


— Me mostre.


E ele mostrou, uma e outra vez.


 


/#/


Quando nos recuperamos, ele me puxou com mais firmeza, aninhando-me contra si, e pegou minha mão, beijando os nós dos dedos.


Olhava-me fixamente, cheio de intensidade.


— William... está tudo bem?


Ele não respondeu, apenas me encarou. Seu corpo todo ficou tenso. Eu me apoiei sobre o cotovelo, olhando-o mais de perto.


— William?


Ele ficou quieto, então, finalmente falou.


— Não — ele respondeu rouco. Engolindo em seco. — Não está nada bem.



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Autor(a): naty_h

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • poly_ Postado em 21/07/2020 - 11:32:24

    Tenho certeza que William vai conseguir sair dessa, ele não se pode deixar abalar pelas coisas que esse homem fala. Continuaa

    • naty_h Postado em 21/07/2020 - 16:45:21

      Ele apenas está inseguro ainda sobre se tornar um bom pai, mas ele ama o filho e a Mai sabe disso

  • poly_ Postado em 16/07/2020 - 12:35:30

    Aí q fofura esse capítulo. Continuaa

    • naty_h Postado em 16/07/2020 - 18:18:41

      Momento mais lindo desses dois

  • poly_ Postado em 14/07/2020 - 11:32:34

    Pena que está acabando, eu amo essa fic. Comtinuaa

    • naty_h Postado em 14/07/2020 - 14:30:50

      Ainda falta alguns dias, mas se você gostar de vondy pode ler a segunda temporada e ainda acompanhar um pouco da vida de MyW

  • poly_ Postado em 11/07/2020 - 12:37:54

    Muito fofa a Melissa. Continuaaa

    • naty_h Postado em 11/07/2020 - 18:01:08

      Melissa entende ela melhor do que ninguém

  • poly_ Postado em 10/07/2020 - 12:04:17

    Aí gente q dó do Christopher, será que o William não aceita fazer um triângulo amoroso? Hahahahaha. Continuaa

    • naty_h Postado em 10/07/2020 - 15:35:18

      William é muito ciumento kkkkkkkk a última coisa que vai fazer na vida é dividir a Mai com outra pessoa

  • poly_ Postado em 09/07/2020 - 13:02:27

    Ai q fofo os dois juntos, e tenho certeza que Maite será uma mãe maravilhosa. Continuaa

    • naty_h Postado em 09/07/2020 - 17:37:11

      Ela já está sendo protegendo o bebê de todos, muito fofa

  • poly_ Postado em 08/07/2020 - 08:33:20

    Agora William acha ruim, mas quando nascer tenho certeza que ele irá ceder, ninguém resiste a um bebê hahaha. Continuaa

  • poly_ Postado em 07/07/2020 - 10:39:00

    Alfonso e Christopher merecem o mundo, amo eles hahahah. Continuaaaa

    • naty_h Postado em 07/07/2020 - 15:59:05

      Já já eles entram em apuros com a 2° e 3° temporada deles kkkkkkkk nenhum dos irmãos Herrera é fácil de lidar

  • poly_ Postado em 06/07/2020 - 11:52:26

    Imaginei que William havia sofrido, mas não tanto. Mas ele podia tentar encarar isso, e fazer diferente, para não se tornar um Thom também. Continua logoooo

    • naty_h Postado em 06/07/2020 - 12:04:51

      Por isso ele não que filho, ele n quer correr o risco de ser como o pai dele já que o William se considera um monstro, mas agora a criança ta feita né? Tem que assumir os pulos

  • poly_ Postado em 05/07/2020 - 17:49:33

    A Mai que se cuide, porque o William vai ficar ainda mais bravo quando descobrir que ela ajudou a garota a fugir. Continuaaaa

    • naty_h Postado em 05/07/2020 - 19:25:07

      Mai podia até parecer boba perto do William, mas agora tem alguém mais importante que ele na vida dela, tenho certeza q ela vai fazer de tudo pra defender o bebê


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