Fanfics Brasil - Olhares na noite Bulma e Vegeta - O princípio, o meio e o amor

Fanfic: Bulma e Vegeta - O princípio, o meio e o amor | Tema: Dragon Ball Z


Capítulo: Olhares na noite

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“Onde eu estava com a cabeça para convidar esse grosso pra morar aqui? Sem dúvidas sou uma garota prodígio, um verdadeiro gênio, mas acho que isso foi a coisa mais idiota que já fiz. Já estou exausta desse cretino mal agradecido.”


Bulma estava perdida em pensamentos e projetos até que uma voz em tom extremamente imperativo a interrompeu.


Vegeta entrou em sua sala e jogou novamente todos os robôs em pedaços no chão em frente sua mesa:


_ Conserte isso agora, garota terráquea. Não tenho tempo a perder.


_ Não entre na minha sala desse jeito, Vegeta. Minha boa vontade com você já está no limite. _ Falou Bulma, irritada e cansada de trabalhar para o saiyajin. _ E além do mais, tenho mais o que fazer, não está vendo?_ Apontando para todos os projetos em sua mesa.


_ Pouco me importa o que você está fazendo, conserte agora, terráquea escandalosa ou prefere ser morta pelos androides?


_ Meu nome é Bulma! Mais respeito comigo, ta? Não sou sua empregada, sou o gênio brilhante e herdeira da corporação capsula.


_Você acha que os androides vão ligar pra quem você é, sua imbecil? Vamos, conserte logo.


Antes que mais faíscas se soltassem da discussão, Senhora Brief entra na sala sem saber o que estava acontecendo:


_ Bulminha, preparei um chá delicioso, você não quer... _Srª Brief percebe a presença de Vegeta e continua, agora empolgada com o saiyajin. _ Vegetazinho, querido, não vi que estava aí. Aposto que está convidando a Bulminha para um encontro, não é? Ela não é linda?


_ Cale-se, mulher louca. Como ousa se dirigir a mim dessa forma?


Bulma o interrompe:


_ Não fale assim com a minha mãe, Vegeta! E saia agora da minha sala. Conserto seus malditos robôs contanto que me deixe em paz e pare de grosserias com a minha mãe.


Vegeta rosnou e logo saiu da sala a passos firmes com seus braços cruzados.


_ Bulminha, você e o Vegeta formariam um lindo... _ Bulma interrompe a mãe.


_ Não diga besteiras mamãe. Sabe muito bem que já sou uma mulher comprometida.


_ Por falar nisso, não vi o Yamchazinho hoje. Onde ele está?


_ Ele saiu hoje cedo para treinar, mamãe. Não sei onde ele foi. Agora me deixe fazer isso aqui antes que o príncipe dos insuportáveis volte a me atormentar.


_ Ah, minha filha, você esta trabalhando demais. Por que não para um pouco e faz um lanchinho, hein?


Bulma estava visivelmente irritada com toda a situação, mas não queria dar mais abertura para sua mãe continuar a atrapalhando. Se respondesse que não ela continuaria insistindo então, revirando os grandes olhos azuis, se conteve a dizer:


_ Já vou, mamãe. Me deixe terminar essas anotações.


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Vegeta, estava saindo em direção a capsula de gravidade, mas não resistiu ao saboroso aroma que vinha da cozinha. Sentiu seu estomago dar sinais de que era uma boa hora para fazer um descanso até que a garota terráquea terminasse seus robôs.


“Aquela verme insolente. Preciso treinar para derrotar os androides e depois acabar com o Kakaroto.”


Sentou-se a mesa e começou a devorar os doces que via pela frente. Logo Srª Brief entrou e se juntou ao príncipe dos Saiyajins, que comia como se fosse sua última refeição.


_ Vegetazinho, quer um pouco de chá?


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“Pensando bem, mereço um descanso. Sou uma linda jovem cientista e não posso cansar minha beleza por causa de um lunático grosseiro. Vou fazer um lanchinho e depois conserto esses robôs.”


Bulma deu uma última olhada em seu projeto orgulhosa, se levantou da cadeira, se espreguiçou e saiu calmamente de sua sala, deixando seu macacão de trabalho pendurado ao lado da porta.


Era um dia quente na corporação capsula e por baixo do seu macacão ela usava uma roupa simples: uma regata branca, sem sutiã, (graças ao calor), e um short cinza curto que acentuava suas belas curvas.


Ao chegar na cozinha, sua mãe e Vegeta pararam para olha-la:


_ Sente-se aqui, minha filha. Veja que doces deliciosos eu comprei!


Bulma andou até a geladeira para pegar um copo de água enquanto Vegeta olhava incrédulo para a jovem garota com uma admiração mascarada por seu semblante sério.


Quando Bulma se aproximou da mesa para sentar-se e fazer seu lanche, ele bradou irritado:


_ Mas o que pensa que está fazendo? _ Batendo as mãos fechadas na mesa.


Ela olhou para ele confusa:


_ Ahn?


_ Não diga que já consertou meus robôs? Seria a primeira vez que eu veria um pouco de eficiência da sua parte.


_ Ainda não, Vegeta. Estou cansada e quero tomar um chá antes de continuar meu trabalho.


_Você é louca? Preciso voltar a treinar e você fica arrumando desculpas para não fazer nada? _ Vegeta estava irado por ver que sua ordem não foi atendida.


_ Seu lunático. Já disse que não sou sua empregada. E além do mais, uma garota linda como eu precisa descansar para não ficar com rugas precocemente. _ Bulma virou o rosto, empinando seu nariz enquanto segurava seu copo de água, em pé ao lado da mesa.


Vegeta não queria saber de desculpas, já estava enfurecido:


_ Por isso vocês humanos são tão fracos. Não tem foco. Eu deveria eliminar todos voc...


Bulma também se irritou com o saiyajin. Largou seu copo e com as mãos na cintura começou seu discurso:


_ Ah é? E onde você vai morar? E onde vai treinar? Você não tem nada e nem pra onde ir. Poderia já ter nos matado, mas sabe que precisa de nós. Seja mais grato por tudo que estamos fazendo por você, seu malcriado.


_ Garota atrevida _ Tomado por raiva Vegeta virou a mesa de quitutes da Srª Brief que se manifestou em meio ao tumulto:


_ Garotos, não briguem! _ Disse com seu jeito bobo e gentil, porém preocupada.


Em meio a confusão e bagunça que Vegeta causou virando a mesa, o copo de água que a terráquea bebia entornou em seu busto deixando-a com a regata molhada e revelando seu belo colo farto. Vegeta voltou a si e ficou rubro quando Bulma lhe chamou atenção, percebendo que estava hipnotizado olhando para ela:


_ Olha o que você fez. Molhou toda a minha roupa com esse seu acesso de raiva. Pare de ficar me encarando, seu louco.


_ Que mulher mais vulgar. _ Deus as costas e saiu voando pela varanda da cozinha.


Bulma, visivelmente irritada, pegou um cigarro e foi para a varanda também, a fim de que o sol quente secasse sua roupa. Enquanto isso, Srª Brief acionava os robôs de limpeza chorosa vendo seus doces todos no chão e seu conjunto de chá quebrado em vários pedaços.


“Esse louco. Olha o que fez e ainda por cima ficou me olhando daquele jeito. Tarado. Parecia até o Mestre Kame.” Pensou Bulma.


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Mais tarde naquele mesmo dia, quando o sol dava seu adeus para deixar a noite começar, Yamcha chegou na corporação capsula. Entrou na cozinha a procura de algo para matar a fome depois de um dia movimentado.


Preparou seu lanche e sentou-se a mesa de jantar. Percebeu que algo tinha acontecido pois a casa estava bastante calma o que, de fato, não era normal, mas o silencio logo teve fim.


Quando ele estava terminando, Srª Brief entrou na cozinha, ainda com seu semblante chateado, como uma criança que quebrou seu brinquedo favorito. A tristeza durou pouco tempo quando viu Yamcha a mesa:


_ Yamchazinho, querido, onde você estava?


_ Olá Srª Brief. Eu... Eu estava treinando longe daqui. Queria ficar mais, ahn, concentrado. _ E deu-lhe um sorriso quase sem graça.


_ Bulminha está ainda trabalhando, acredita?


_ Sua filha é realmente um gênio. Deve estar afundada em seus projetos. Vou ver se consigo fazer ela descansar um pouco.


_Sim, querido. Faça isso, mas já aviso que ela não está de bom humor.


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Depois da confusão da tarde, Bulma voltou ao seu laboratório e começou o conserto dos robôs que Vegeta destruiu.


“Dessa vez ele foi longe demais. Vou projetar esses robôs pra quebrarem a cara daquele estupido.”


E seguiu trabalhando com toda a força do ódio de quem quer uma pequena vingancinha até perceber que alguém abriu a porta de sua sala e sem tirar os olhos de sua mesa gritou:


_ Sai daqui seu saiyajin maluco! Quando eles estiverem prontos eu deixo na capsula de gravidade...


_ Bulma?


Ela ergue sua cabeça e se depara com Yamcha olhando confuso para ela:


_ Ah, é você._ E voltou a se concentrar.


_ Isso é jeito de receber seu namorado?_ Disse Yamcha chateado.


_ Desculpe, mas tenho muito o que fazer, Yamcha. Não posso perder tempo porque quero me livrar daquele louco.


_ Não esqueça que foi você que convidou ele para ficar aqui.


_ Isso, joga na cara mesmo. Quem sabe assim eu deixo de fazer essas besteiras e ter pena de quem não merece.


Yamcha, chegou ao seu lado e passou a mão por sua cintura carinhosamente. Tentou acaricia-la, mas Bulma não estava no melhor de seus dias.


“Aquele lunático... Ele vai ver só!”


Depois de algumas investidas sem sucesso de Yamcha, ele decidiu se afastar:


_ Olha pra você. Faz tudo que aquele assassino manda. Parece que desde que ele chegou só tem tempo pra ele. _ Bulma ergueu seu rosto novamente e fitou-o nos olhos_ É Vegeta pra cá, Vegeta pra lá...


_ Você quer continuar vivo depois que os androides chegarem ou quer morrer? _ Disse ela de forma áspera, sem perceber que estava se comportando como o saiyajin birrento.


_Olha só, já está até agindo como ele. Isso é ridículo, vou descansar porque pelo visto hoje você esta impossível.


_ Yamcha, desculpe. É que... _ Yamcha saiu, magoado com a atitude de sua amada sem nem esperar que ela terminasse a frase.


“Será que ele esta certo? Não... Não esta, só estou fazendo a minha parte para ajudar a vencer esses androides. Eles são os músculos, mas eu sou o cérebro. Só posso ajudar dessa forma, não estou fazendo isso pelo Vegeta. Claro que não...”


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Já era tarde quando Bulma, exausta, terminou o concerto dos malditos robôs e como prometido, levou-os até a capsula de gravidade. Curiosa, já que estava ali, se deu ao direito de espionar como estava sendo o treinamento do saiyajin analisando o histórico de uso do equipamento. Ficou bastante admirada com o quanto ele estava evoluindo rápido, mas preocupada pois isso estava levando a capsula quase ao limite. Largou os robôs e saiu de lá pensativa.


“Vou avisar ele de que, se continuar assim, vai causar um estrago.”


Andou pela imensa casa até o corredor que dava para os quartos. Por um momento pensou em só entrar em seu quarto, tomar um banho e descansar, mas sua consciência não iria deixar. Por fim, foi até o final do corredor e bateu na porta do quarto de Vegeta. Não obteve resposta. Bateu mais uma vez, agora com mais força e escutou de dentro do quarto:


_ O que é?


_ Vegeta, abre a porta, preciso falar com você.


Quando a porta finalmente abriu e a luz do quarto inundou o corredor, Bulma teve uma surpresa: O príncipe dos saiyajins estava alí, em pé na frente dela, com um braço apoiado na porta e cara de poucos amigos, usando só uma toalha de banho mal enrolada em sua cintura. Ficou paralisada e boquiaberta olhando para o corpo de Vegeta ainda molhado. As cicatrizes sobre todos os músculos lhe davam um ar viril, sensual. Bulma já havia notado o quanto ele era bonito, mas nunca o tinha visto daquela forma. Sentiu algo dentro dela queimar e voltou a si com a voz do saiyajin a chamando:


_ O que quer, mulher escandalosa? Nunca viu?


“Não desse jeito”, pensou ela e logo falou:


_ Vegeta, os robôs estão na capsula de gravidade. Fiz eles mais resistentes e mais fortes...


_ É só isso ou vai continuar me enchendo a paciência?


_ Não seja grosso. Isso não é maneira de tratar uma dama.


_ Não tenho tempo para as suas besteiras. _ Falou o saiyajin já fechando a porta do quarto.


Bulma, segurou a porta e continuou:


_ Vi o histórico de seus treinos e se você continuar forçando a capsula até o limite ela não vai suportar.


_ Pouco me importa o que você pensa. Faça-a mais forte da próxima vez. _ Falou Vegeta com seu ar superior.


_ Seu estupido.


_ Já acabou?


_ Já!


_ Então suma daqui e pare de me olhar como uma garota vulgar e malcriada. _ E fechou a porta na cara de Bulma.


“Grosso!” Pensou ela. “Grosso, mas admito que é muito atraente.” Falou a si mesma ainda parada na frente da porta do quarto. “Eu só posso estar ficando louca. Culpa desse saiyajin maluco que não me da descanso nunca. Eu deveria manda-lo embora daqui. Uma garota como eu não merece...”.


Então, Bulma leva um susto quando vê a porta do quarto se abrindo abruptamente:


_ Vai ficar aí parada? Você não tem aquele verme do seu namorado pra encher o saco não? Tire esse seu ki minúsculo daqui, está me atrapalhando ou quer ficar espiando pelo buraco da fechadura enquanto me troco?


_ Você esta louco se acha que eu perderia meu tempo com um lunático como você.


BAM!


A porta foi fechada de novo.


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“Mulher vulgar. Ficar olhando com aquela cara de idiota para mim. Quem ela pensa que é para se dirigir desse jeito ao príncipe da raça guerreira? Odeio este lugar, odeio este planeta cheio de seres insignificante como ela. Pelo menos ela presta pra alguma coisa. Está ajudando consideravelmente na minha evolução. Não posso me livrar dela e da família dela até não conseguir ultrapassar o poder de luta do Kakaroto. Como pode um saiyajin de classe baixa ser mais forte que o príncipe da raça? Eu vou te derrotar, Kakaroto. Acabarei com aqueles malditos androides, com você e com todos esses seres inúteis que vivem aqui.”


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Bulma foi em direção ao seu quarto, estressada com o saiyajin sem educação e ao mesmo tempo ainda pensando no corpo forte e molhado que viu a poucos segundos. Era realmente bonito aquele homem. Se distraiu tanto pensando no que acabara de ver que mal percebeu que já estava abrindo a porta do quarto.


Yamcha já estava deitado. Dormia calmo, espichado na cama toda.


Bulma revirou os olhos e foi tomar um banho. Merecia sim um momento relaxante depois daquele dia quente e turbulento. Pensou que era melhor que Yamcha estivesse dormindo porque não queria mais papo com ninguém. Nem se quer estranhou o fato de novamente o namorado ir treinar fora de casa sem nem avisar pra onde ia.


Dentro da banheira, coberta com espumas, lembrou novamente do saiyajin. Da forma como ele a olhou a tarde depois da confusão e do como ele estava quando abriu a porta do quarto.


“Eu só posso estar enlouquecendo. Essa é a única explicação. Logo eu, tão inteligente ficar fazendo as vontades daquele grosso... Será que tem algo nele tão grosso quanto seu jeito?” E riu sozinha na banheira enquanto se cobria com espumas até ser surpreendida por Yamcha, que a olhava na porta com cara de sono:


_ Vejo que esta mais bem humorada agora.


_ Ai Yamcha. Não me assusta assim, parece até o... _Bulma se conteve e fechou os olhos com força ao perceber seu pequeno deslize e a discussão que essa frase ia gerar.


Yamcha fechou o semblante, antes calmo, na mesma hora e soltou:


_ Viu! Era disso que eu estava falando. Você esta sempre atrás desse assassino.


_ Por favor, Yamcha_ Suplicou Bulma_ Estou cansada, não quero brigar agora. Me desculpa. Sei que você deve estar se sentindo chateado com a minha ausência.


Bulma usou seu charme a favor da situação e continuou:


_ Vem aqui. Entra aqui comigo. _ Era difícil resistir aqueles olhos azuis enormes e brilhantes e ela sabia usar isso muito bem.


Ainda um pouco carrancudo, Yamcha acabou cedendo aquela mulher maravilhosa e mergulhou na banheira junto dela. Encostou sua cabeça contra os seios fartos e macios cobertos de espuma. Sentia um pouco de culpa por algumas atitudes que havia tomado nos últimos meses.


“Ela não pode saber o que eu fiz. Vai ficar muito magoada. Me desculpe, Bulma”


Depois de mergulhar nesses pensamentos, ergueu sua face para beija-la.


Bulma retribuiu os carinhos, mas naquele momento, não havia espaço para Yamcha em seus pensamentos. Estava dispersa dentro de sua mente.


As coisas esquentaram para Yamcha e ele deu algumas investidas mais vorazes. Adorava o corpo daquela mulher, mas isso era o suficiente? Bulma cedeu as caricias e entrou no jogo dele.


O sexo entre eles já não era mais como antes. Não havia novidades, surpresas e nessa ocasião, da parte de Bulma, não havia mais tanta paixão também. Por um instante, novamente a cena do saiyajin na porta do quarto invadiu sua mente. Algo dentro dela queimou.


“Vegeta?” Pensou por um instante, mas logo voltou a se concentrar em seu namorado. Ela queria estar presente, dar prazer a Yamcha, mas mentalmente ela não estava lá.


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O orgulhoso príncipe não conseguia dormir. Estava inquieto, pensativo.


Decidiu ir até a sacada de seu quarto e pegar um ar, a noite quente não ajudava a pegar no sono.


Saiu e apoiou-se nas barras de ferro vestindo apenas um calção de tecido fino que usava como pijama e seu peito largo, completamente nu, rebatia a brisa fresca. Era uma noite estrelada e no meio daquele universo todo de luzes ele ficou admirando a escuridão da noite.


“Eu deveria sair daqui. Esse lugar é uma perda de tempo com suas distrações e aquela mulher escandalosa.” Por um momento, os olhos de Bulma invadiram sua mente. Aquele corpo, aquela cena que viu a tarde... Por que estava pensando naquela terráquea? Lembrou de Bulma com sua regata branca molhada, furiosa. “Como pode um ser tão fraco fisicamente ao mesmo tempo esbanjar tanta força? Ela é sem dúvidas uma mulher impressionante, apesar de ser dessa raça medíocre.”


Sem perceber, o saiyajin deu um leve sorriso no canto da boca e se repreendeu quando se deu por conta.


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Após o banho e o sexo ‘meia-boca’ com Yamcha, Bulma resolveu fumar um cigarro antes de dormir. Estava cansada, mas ainda assim elétrica.


Colocou seu robe de seda, deixando o colo a mostra e parte dos seios e um calção bem curtinho do mesmo conjunto.


Antes de sair com seu cigarro, deu uma olhada em Yamcha que já dormia profundamente em sua cama. Não entendia porque já não sentia mais o mesmo amor por ele e se culpava por isso.


Suspirou fundo e saiu em direção a sacada.


Acendeu seu cigarro calmamente e olhou para o céu enquanto apoiava os cotovelos nas barras da sacada. Dando sua segunda tragada, teve uma sensação estranha. Olhou para o lado e seus olhos cruzaram com os olhos negros e profundos de Vegeta.


Um admirava o outro discretamente.


“Como pode um assassino lunático ser tão atraente?”


“Como pode uma terráquea ser tão intrigante, tão...?” Vegeta não hesitou em analisar cada curva daquela mulher enquanto Bulma fazia o mesmo.


Ela apagou seu cigarro, olhou novamente nos olhos do saiyajin, deu-lhe um aceno com a cabeça e entrou. Ele por sua vez ficou parado vendo aquela mulher sumir entre as cortinas como se fosse uma visão.


“O que esta havendo comigo?” Pensou ele enquanto entrava confuso de volta para o quarto. 



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Autor(a): agatha_1092

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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2 dias se passaram, sem grandes novidades na corporação capsula: Vegeta treinava sem parar, Yamcha ficava entre seus treinos e comportamentos estranhos acompanhado de Pual, Bulma trabalhava ferozmente junto com seu pai tentando melhorar os robôs de treino do saiyajin e Srª Brief buscava por novas confeitarias e um novo conjunto de chá. Pela m ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • gaarainoforever Postado em 01/11/2021 - 07:36:10

    Eu tive que fazer login pra poder comentar o quanto tá sensacional essa fic! A escrita excelente, o desenvolvimento crescente.... E tava doida pra já ter um próximo capítulo.... Não sei mexer na plataforma, mas vou aprender só pra poder acompanhar essa fic! Amei


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