Fanfic: Em um só coração ( Adaptada ) Aya | Tema: Aya

Camila: — Você não existe. — Riu e levantou-se. — Preciso ir trabalhar, vejo vocês à noite.

Depois que Camila saiu, anahi conversou por mais algum tempo com Vicente, em seguida foi para o seu quarto se deitar. Ficou deitada pensando em Alfonso, sabia que era loucura os pensamentos que lhe ocorriam mas ela não ia ignorar a paixão que sentiu quando o viu. Achava que esse sentimento só ocorria uma vez na vida e ela não ia deixar passar. Nunca sentiu nada parecido antes. Como podia sentir seu estômago e coração entrarem em colapso por alguém que conheceu a poucas horas? Não importava. Ela sabia que não podia ter Alfonso Herrera, mas não ia fazer mal tentar ficar por perto dele.

A estava em seu escritório na empresa do seu pai, onde ele fazia estágio. O lugar onde ele ficava preso por cinco horas todas as tardes. Apesar de implicar com Luan, fazia mesmo só por implicância porque no fundo se sentia como ele, infeliz por ter que viver para agradar o pai. A diferença era que Luan era revoltado com isso e ele não. Ele se prendia nessa teia com a intenção de ser bom para agradar seu pai e ser exemplo em sua família. Vivia sozinho desde que fez vinte e um anos, no seu segundo ano de faculdade. Estava perto de fazer dois anos.

Atendeu um telefonema de sua secretária avisando que Luan estava lá e permitiu que ele fosse até seu escritório.

Luan: — E aí, mano? Saiu fugido da faculdade hoje. Nem te vi. — Sentou-se na cadeira em frente a mesa. Alfonso tirou o terno e afrouxou a gravata.

Alfonso — Aquela morena maluca esbarrou em mim e ainda ficou falando comigo, saí de lá sem olhar para trás para não lidar com aquilo.

Luan: — O nome dela é anahi. Ela está caidinha por você, se não tivesse dado isso a entender, te garanto que eu ia pegar. Você só pode ter batido com a cabeça em algum lugar para não ver como ela é bonita.

Alfonso — É linda... eu não sou cego. — Confessou antes de perceber que estava pensando em voz alta. Luan arregalou os olhos. — Mas, e daí? Ela é vulgar, não faz o meu tipo e ponto final. Além de eu já ter percebido que ela fala demais e eu gosto de mulheres que sejam mudas. — Afirmou com toda sua arrogância e Luan revirou os olhos.

Luan: — Você é um grande idiota, já te falei isso hoje?

Alfonso— Obrigado pela atenção, brother. — Seu tom era sarcástico. — E você, por que está aqui e não na empresa?

Luan: — Discuti com meu pai. Eu não vou mais trabalhar lá. Já chega de ser um capacho, Alfonso.Eu vou terminar a faculdade porque seria perder muito tempo agora que já fiquei três anos aturando aquela chatice, mas escritório nunca mais. — Afirmou decidido. Teve uma briga feia com seu pai. Uma de muitas, mas dessa vez resolveu que ia seguir o seu próprio caminho e ser feliz. Estava saindo de baixo das asas do seu pai.

Alfonso— Você enlouqueceu? Está brincando, certo? — Preocupava-se muito com ele.

Luan: — Vê se eu tenho cara de quem está brincando? Eu tenho cara de livre e feliz. Se você deixasse de ser um capacho ia se sentir da mesma forma. — Usou as palavras duras pois sabia o quanto seu amigo precisava se libertar da obsessão de agradar Ricardo Herrera

Alfonso — Capacho é a sua avó! Não sou um capacho! — Exclamou irritado. No fundo sabendo que Luan tinha razão.

Luan: — Ah, foda-se! Vim aqui chamar você para ir beber umas no meu apartamento quando sair daqui. Vamos comemorar que pelo menos um de nós deixou de ser capacho. — Disse para provocar enquanto caminhava até a porta e sair da sala antes que Alfonso o respondesse.

Arthur: — Por*r*a! O que eu estou fazendo da minha vida? — Se questionou, respirando fundo.

Camila trabalhava como garçonete perto da empresa de Alfonso, mesmo não sabendo disso. Luan enquanto saía para pegar seu carro que havia deixado na calçada a reconheceu dentro do restaurante. Ajeitou meu terno e colocou seu sorriso caloroso nos lábios, decidido a irritar a loira bravinha.

Luan: — Oi Ana. — Disse e colocou a mão no ombro dela. Ela deu um pulo com o susto mas reconheceu a voz e sabia bem quem era o único idiota que a chamava de Ana.

Camila: — Eu estou trabalhando. Coisa que você não deve saber bem como faz né? — Disse entredentes. Tombou com o ombro no ombro dele e saiu pisando duro para a cozinha. Ele riu. Essa garota o intrigava.

Então ela achava que porque ele era rico, não trabalhava? Estava enganada. Apesar de sua mente forçá-lo a se lembrar de que agora não tinha mais um emprego. Viu o gerente do restaurante, um conhecido do seu pai e teve uma ideia. Essa Camila metida ia ver que ele era um playboy capaz.