Fanfic: The Last Movie | Tema: Lucas Jade Zumann, Anne with an E
LUCAS
Chegamos ao hotel um pouco mais das 7h da manhã. Holly e eu fomos para cada um de nossos respectivos quartos para tomar banho e nos arrumarmos para a gravação que começaria em breve.
Coloquei o cartão na porta do quarto e entrei. Vi uma Shannon um tanto quanto chateada parada na porta de vidro da sacada fechada observando o jardim abaixo.
- Bom dia, amor. – Disse tirando a camisa para entrar no banho. Mas ela não me respondeu – Shannon?
E então ela se virou para mim com os braços cruzados e com um olhar furioso.
- Como foi sua caminhada?
- Foi ótima. O dia está lindo lá fora.
- Você foi sozinho?
Algo no tom de voz dela me dizia que ela já sabia a resposta a sua pergunta. Ponderei se sua chateação seria pelo motivo de ter saído com Holly ou seria por outro motivo desconhecido. Se esse fosse o caso, mentir estava fora de cogitação. E afinal, eu não estava escondendo nada de ninguém e muito menos fazendo alguma coisa errada.
- Não, eu fui com a Holly.
- Quer dizer então que vocês agora são melhores amigos fitness?
Dei risada com a nomeação que Shannon deu a mim e a Holly, mas logo me calei ao ver que ela permanecia com o olhar chateado.
- Ei... Tem alguém com ciúme? – me aproximei de Shannon para abraçá-la pela cintura e tentar beijá-la, mas fui afastado por ela.
- Não estou achando graça nenhuma, Lucas.
Shannon se afastou para o lado oposto do quarto, sua respiração era ofegante e estressada. Nunca havia visto Shannon daquele jeito. E nunca a vi dando surtos de ciúme.
- Shannon... Eu só fui me exercitar, ok? Não fiz nada demais. Agora se você quiser ficar aí emburrada sem motivo, fique à vontade, porque eu tenho muito trabalho para hoje.
Sai tirando minha roupa e fui até o banheiro. Fechei a porta atrás de mim, finquei meus dedos na bancada da pia e me encarei no espelho. Meu rosto estava vermelho, ou por causa dos exercícios que havia feito, ou pela raiva que estava sentindo naquele momento. Qual é, não tenho tempo para ataques de ciúmes de uma namorada grudenta.
Liguei o chuveiro e tomei uma ducha gelada na tentativa de acalmar a raiva e literalmente esfriar a cabeça. Me vesti com minha calça jeans e uma camiseta branca, sacudi o cabelo com os dedos para tirar o excesso de água, enfiei o celular e o cartão do quarto no bolso e estava prestes a sair pela porta.
- Você não vai tomar café da manhã? – Shannon perguntou enquanto me observava me preparando para sair.
- Vou comer no set.
HOLLY
O set estava lotado. Grande parte do elenco principal estaria filmando hoje e eu contracenaria com a maioria deles. Com Lucas, minhas cenas seriam apenas na parte da tarde, mas na hora do almoço, todos ficaríamos juntos.
O observei de longe e algo parecia diferente do Lucas que eu havia encontrado hoje pela amanhã. Seu semblante era sério e seu maxilar não relaxava. Não que eu estivesse reclamando, afinal, aquilo era um charme. Mas o motivo me preocupava. Ele estava sério e concentrado. Lucas era um ótimo ator, mas algo no meu subconsciente me dizia que seu olhar fechado não tinha nada a ver com concentração. Quando fomos almoçar, ele ainda parecia chateado. Ao se sentar a mesa para almoçar, tomei a liberdade de sentar à sua frente.
- Ei.
- Oi, Holly.
- Tudo bem? – olhei sinceramente e busquei no seu olhar a resposta a minha pergunta.
- Tudo... É... Sim, está tudo bem.
Ele respondeu, mas de modo algum me convenceu. Pensei em dizer algo para tentar tirar a resposta dele, mas me sentiria intrometida se o fizesse. Talvez ele não quisesse falar sobre o assunto. Talvez ele não quisesse falar sobre o assunto comigo. O olhei por mais um instante e fingi acreditar. Comecei comendo minha salada e ficamos em silêncio por mais uns minutos.
- Teremos algumas folgas essa semana né. – Lucas tentou puxar assunto.
- Uhum. – respondi mastigando discretamente.
- Vai visitar a família ou alguma coisa do tipo?
- Não, acho que vou ficar por aqui mesmo. – respondi bebericando um pouco de meu suco – Na verdade, nem pensei nisso. E você?
- Só sei que eu não vou para Chicago.
- Sua família mora lá?
- Sim.
- Seus pais devem estar com saudade de você. – dei uma risadinha.
- Talvez... Mas eles vão ter que esperar um pouco.
Ponderei mais uma vez sobre sua resposta. Algo me dizia que aquele semblante fechado tinha a ver com Chicago. Teria acontecido algo com sua família? Ele estava sem vontade de viajar? Teria algo a ver com Shannon? Lucas mastigava e permanecia com o olhar para a comida. Jane e as outras meninas gargalhavam na outra ponta da mesa. Os outros meninos as rodeavam, era o pessoal da produção e figurantes. Eles pareciam bem entrosados. Sorri ao ver que o clima no set era de parceria, sempre achei isso legal. Já vi e ouvi tantas histórias de filmes e séries que os atores e a produção não se davam bem ou que os protagonistas tinham "ataque de estrelismo" que sempre tive medo de presenciar ou passar por algo parecido. Mas não era o que acontecia em Sweet Creature. A parceria era visível com a maioria do pessoal e eu estava adorando isso.
Ao viajar em pensamentos, percebi que Lucas me olhava fixamente. Fiquei sem graça e me perguntei se tinha um pedaço de alface nos meus dentes. Limpei os lábios com o guardanapo e Lucas continuou comendo seu almoço rindo brevemente. Ele tem covinhas? Como nunca havia reparado nisso?
- O que foi, Lucas Zumann? Qual é a graça desta vez?
- Nada. – ele responde ainda sorrindo.
- Espero que não se engasgue rindo de mim, porque se isso acontecer, quem vai rir, sou eu!
Nós dois rimos e ficamos sem graça ao mesmo tempo. Percebo que há algo a mais no olhar de Lucas. Ele parece mais calmo e ter se esquecido do que o chateava mais cedo. De qualquer forma, é sempre bom ver Lucas sorrindo, definitivamente, ele ficava mais bonito assim.
A visão que eu tinha de Lucas, era de um jovem ator que tentava alcançar o sucesso desde bem cedo, talvez isso o fizesse parecido comigo. Porém, sem sombra de dúvidas, ele era 'mais sucedido' do que eu neste quesito. Mas ao mesmo tempo, via um Lucas que queria ter uma vida normal e tranquila. Posso estar errada, mas talvez o sucesso que fez no papel de Gilbert o subiu a cabeça. Claro que foi bom para sua carreira um personagem de sucesso, mas parecia que Lucas já estava cheio dele. As incansáveis fãs imploravam para que Netflix renovasse a série, mas acho que Joe era o que Lucas precisava neste momento. Um novo personagem, uma nova história para contar. E era exatamente isso que eu queria proporcionar a ele.
Quando já se aproximava das 16h, meu corpo já pedia descanso. Mesmo assim, eu ainda tinha mais 4 horas de gravação pela frente, e seriam todas com Lucas.
Antes de seguirmos para os próximos takes, senti minha cabeça girar e minhas pernas enfraquecerem. Aproveitei os breves minutos de intervalo e corri para o camarim para tomar uma água e tentar me refrescar um pouco. O dia em San Francisco estava ensolarado e mais calor que os dias anteriores.
- Holly? Você está bem?
Marianna estava no camarim e perguntou ao me ver chegar cambaleando para os lados. Me sentei na primeira cadeira e vi e senti meu corpo em calafrios. Marianna segurou minha mão e me ajudou a sentar.
- Holly, você está branca feita uma cera! Consegue me ouvir?
Minha vista estava embaçada e minha cabeça girava rapidamente. Eu ouvia Marianna, mas não conseguia pronunciar a resposta.
- Vou chamar a enfermeira!
Marianna saiu em disparada, mas eu queria mesmo era pedir para ela ficar. Eu tinha pavor de passar mal sozinha. Se ela estivesse ali ainda segurando minha mão, em alguns minutos eu estaria melhor e poderia voltar às gravações. Mas eu simplesmente não consegui. O camarim ao redor começou a escurecer e eu tentei me levantar. Antes que encontrasse o chão, ouvi Lucas me gritando e correndo ao meu encontro.
- Holly! - No outro segundo eu estava nos braços de Lucas. O senti me pegar com seu braço esquerdo em minhas contas e seu braço direito por baixo de meus joelhos. Lucas me levantou no mesmo segundo que eu caí – Preciso da ambulância!
E foi a última coisa que eu ouvi antes de apagar.
Meus olhos se abriram devagar e a claridade incomodou minha visão. Ao tentar colocar as mãos nos olhos, vi que tinha algo agarrado em minha mão. Ela um cateter venoso. Olhei em volta e aparentemente eu estava em um hospital. Uma bolsa de soro estava pendurada e os aparelhos me monitoravam.
- Olá, Holly. Seja bem vinda de volta.
A enfermeira simpática me deu as boas vindas e logo já veio checar minha pressão manualmente. Seus cabelos eram loiros cintilantes e seus olhos azuis como o mar. Sua bondade me deu conforto ao perceber que tinha tido mais um desmaio rotineiro. Sentir fraqueza e resultar num desmaio era roteiro na medíocre vida de Holly Evans, sinceramente viu? Aquilo me matava. Puxei na memória os últimos momentos e me lembrei que estava no set quando comecei a sentir a fraqueza.
- Você parece estar bem, Holly. Não se preocupe. Vou chamar o médico para ver você, está bem?
- Obrigada... Qual seu nome?
- Karen...
Sorri em agradecimento enquanto Karen se encaminhava para a porta do quarto.
- Ah! Você quer que eu peça para o jovem rapaz entrar?
Karen me deu um risinho daqueles intimidadores e pensei de quem ela estava falando. LUCAS! Ah, meu Deus! Lucas estava ali! Meu coração acelerou em desespero só de pensar que Lucas me veria com essa cara ridícula de quem desmaia à toa. Tentei me ajeitar na maca e passar os dedos nos cabelos na tentativa frustrada de penteá-los. Poucos segundos depois, Lucas entra no quarto e fecha a porta atrás de si. Com pressa, ele caminha rapidamente até a mim e se joga num abraço apertado.
- Graças a Deus você está bem!
Me assustei com seu desespero e me perguntei se meu desmaio foi tão feio assim.
- O que você está fazendo aqui?
- Como assim, 'O que eu estou fazendo aqui?' Você desmaiou, Holly! No set!
Lucas tinha os olhos arregalados e a testa franzida. Seu semblante estava tenso novamente. Tentei enxergar o sol lá fora pela janela, mas percebi que já havia anoitecido. Há quantas horas eu estava ali? O que de fato havia acontecido comigo? Lucas tinha ficado ali comigo todo esse tempo?
- Você me deu um baita susto! Estava quase na hora da nossa primeira cena do dia e eu não encontrava você. Ai resolvi te procurar no camarim, foi quando te encontrei tentando parar em pé. Você ia se estabacar no chão. Você apagou, Holly!
Lucas ia contando e aos poucos eu ia me lembrando dos últimos eventos antes do desmaio. Fiquei envergonhada por ter passado isso na frente de Lucas. Me perguntei em qual hospital eu estava e quem iria pagar a conta. Nem sabia se meu plano de saúde cobriria esse tipo de coisa aqui em San Francisco. Me perguntei se alguém ligou para meu pai ou se tinha mais alguém além de Lucas ali no hospital.
- Eu nem sei o que dizer... Obrigado?
Lucas sorriu triste e me abraçou de novo. Seu perfume adentrou minhas narinas e fui entorpecida. Fechei meus olhos e me permiti ser hipnotizada por seu cheiro fresco. Tentei retribuir ao abraço mesmo estanho presa por cateteres e monitores. Ficamos ali por breves segundos mesmo parecendo ter durado uma eternidade. O abraço de Lucas era aconchegante e revitalizador.
- Estou atrapalhando?
Uma voz masculina nos interrompeu e Lucas se afastou rapidamente.
- Não, doutor.
O médico simpático veio me verificar mais uma vez, passou algumas instruções e disse que me daria alta em breve. Carinhosamente me orientou para que isso não acontecesse novamente. Sorri em agradecimento e verifiquei a lista de remédios e vitaminas que ele havia passado.
- Prontinho, Lucas. Agora você vai poder levar sua garota pra casa.
Queria corrigi-lo e dizer que eu não era 'a garota de Lucas', mas Lucas não o fez. Apenas pegou um envelope com meus exames realizados e agradeceu ao médico mais uma vez. Me senti como se alguém realmente se importasse comigo. Passar grande parte da minha vida sem minha mãe, foi bem difícil. Sempre odiei hospitais e quando era necessário visita-lo de vez em quando, sempre me sentia sozinha. Meu pai não leva jeito para essas coisas e quando Danielle estava junto, sempre estava mais preocupada em perder sua fonte de renda, no caso eu, do que qualquer outra coisa. Ao ver Lucas ali cuidando de mim, fez meu coração se aquecer.
- Vamos pra casa?
Roger, o motorista do elenco, estava na recepção a nossa espera. Perguntei se mais alguém estava ali, Lucas disse que Marianna também veio, mas agora éramos só nós três. Roger foi ao estacionamento buscar o carro e me ajudou a entrar no banco de trás. Lucas me acompanhou e não soltava minha mão por nada. A todo tempo verificava minha temperatura com as mãos na testa e perguntava se eu estava sentindo alguma coisa. Chegamos ao hotel em minutos. Ao passarmos pela recepção, vi que o relógio já marcava 22h34min. Confesso que pegar o elevador me deu um pouco de vertigem, mas subir quatro andares de escada seria bem pior. Lucas tinha minha bolsa pendurada em seu ombro e a sacudiu procurando o cartão-chave do meu quarto.
- No bolso de fora.
Apontei para facilitar que ele encontrasse. Com habilidade, ele equilibrava a bolsa, me segurava pela cintura e tentava abrir a porta ao mesmo tempo. Carinhosamente me ajudou a caminhar até a cama, jogou minha bolsa na poltrona e correu para fechar as cortinas. Ligou o Ar condicionado e colocou em 20°.
- Você está com fome?
- Na verdade, acho que preciso de um banho.
- Você precisa de ajuda? Posso chamar uma das meninas.
- Lucas... Não se preocupe, tá bom? Acho que já sei tomar banho sozinha...
Eu ria de sua preocupação em excesso enquanto ele procurava em meu guarda roupa uma roupa mais confortável. Pedi que ele pegasse meu baby doll amarelo, pois era fresco e confortável. Peguei uma toalha de banho nova e fui para o banheiro.
Deixei a água morna cair em meus ombros e tentei relaxar. Um banho de chuveiro demorado é bem apropriado para quem quer meditar e pensar em coisas aleatórias. Meus dias haviam sido puxados e corridos, confesso que minha alimentação não está tão saudável quanto deveria e tenho dormido relativamente pouco. Isso era um prato cheio para minha pressão baixa.
Pensei na época que Danielle me obrigou a ir numa nutricionista e que me ajudou muito na época e se eu tivesse um pouco mais de capricho, poderia estar me ajudando até hoje. Emily sempre puxava minha orelha quando comia fast food demais, me lembrar disso fez com que a saudade apertasse um pouco mais. Permiti que algumas lágrimas de cansaço caísse e se misturasse com as gotas do chuveiro.
Pensar que Lucas estava ali fora me esperando me fez querer ficar no chuveiro pra sempre. Eu havia passado uma vergonha que dificilmente seria esquecida. Mas ao mesmo tempo, pensei um pouco mais em que como Lucas está sendo um anjo em minha vida. Graças a ele tive um socorro rápido e eficiente. Sua preocupação o fez ficar horas no hospital a minha espera e ainda estava ali ao meu lado para segurar a minha mão (literalmente).
Como um soco no estômago, Shannon veio a minha mente. Era inegável que eu e Lucas estávamos nos aproximando cada vez mais e talvez isso estivesse confundindo minha mente. Sua atenção estava de fato me fazendo sentir especial. Mas ele tinha uma namorada. Ele tinha um amor! Pelo que eu sei, eles já namoravam há um bom tempo, e a última coisa que eu queria era atrapalhar isso. Mas de novo a confusão estava em minha mente. O que tudo isso significava? Eu estava me apaixonando por Lucas?
- Holly?
Ouvi Lucas chamar meu nome pela porta e me fez despertar. Desliguei rapidamente o chuveiro e puxei a toalha do suporte.
- Já estou saindo.
- Está tudo bem?
Não respondi, pois estava ocupada demais me equilibrando tentando enfiar as pernas dentro do short. Ao abrir a porta, trombei com um Lucas escorado como se tivesse com o ouvido colado nela.
- Desculpa... Eu só estava preocupado.
- Lucas, eu estou bem, ok? Eu agradeço a preocupação, mas não precisa tanto.
Caminhei até a cama e me joguei debaixo do edredom. Lucas deu uma risadinha não levando fé do que acabara de dizer e me deu aquele olhar que me fazia derreter por inteira. Aquele que se forma uma covinha em sua bochecha e que faz seus olhos fecharem.
- Tudo bem então, senhora 'Eu não preciso de ninguém', dá próxima vez que eu ver você caída em algum lugar, eu te deixo por lá mesmo.
Lucas disse fingindo estar bravo, mas ambos sabíamos que isso não era verdade. Ele se juntou a minha puxando a outra ponta do edredom cruzando suas pernas e me olhando fixamente.
- Então, o que vamos fazer hoje?
- Como assim?
- Você ficou apagada por algumas horas, não vai dormir tão cedo. O que vamos fazer para te distrair?
- Lucas, eu estou bem. Você pode ir para o seu quarto descansar, amanhã temos um dia inteiro de gravações.
- Você acha mesmo que vamos trabalhar amanhã? Não sei se você sabe, mas você foi para o hospital hoje. Ou seja: amanhã você está de atestado, o que acaba me envolvendo também porque todas minhas cenas seriam com você. Sem Holly, sem Lucas. O elenco que lute.
Ri da sua tese idiota de um atestado duplo e da sua insistência de não sair de perto de mim nem por um decreto! Confesso que eu estava sem sono e também que não estava nem um pouco incomodada com sua companhia. Sendo assim, eu faria o que Lucas dissera.
- Já sei por onde começar.
Lucas se esticou para alcançar o telefone na cabeceira e solicitou serviço de quarto. Em poucos minutos, o peixe com batatas estava chegando em meu quarto. Ele correu para pegar a bandeja e voltou para a cama. Separou o arroz e salada e me deixou servir o restante. Me obrigou a beber meio litro de suco natural e ficava vigiando se eu estava me alimentando mesmo. O jantar estava uma delícia e a nossa conversa fez a hora passar mais rápido. Algum tempo depois, percebi que os olhos de Lucas estavam vermelhos suplicando por uma noite de sono. O relógio já marcava quase uma da manhã e lá estávamos nós comendo e conversando madrugada a fora.
- Lucas, é melhor a gente dormir.
- Tudo bem.
Lucas levantou e tirou a bandeja com as louças. Fui ao banheiro fazer minha higiene e quando voltei para o quarto, ele estava esticado na poltrona pronto para dormir.
- O que você está fazendo?
- Vou esperar você dormir.
- Você é muito possessivo, Lucas Zumann.
Me joguei na cama e fiquei espiando por entre o edredom Lucas pegar no sono.
Autor(a): S. Writer
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HOLLY Senti meu braço formigar e começar a arder. Me virei rapidamente ao perceber que a posição que eu estava dormindo não estava nada confortável. Me assustei ao ver Lucas mais desconfortável ainda dormindo na poltrona do meu quarto. Ele havia passado a noite ali? Olhei para o relógio ...
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